Barracuda mergulha no mercado
PublishNews, 30/06/2004
A Girafa, Capivara, Bem-te-vi, Panda, Papagaio, Salamandra. A fauna editorial é bastante rica no mercado brasileiro. Aliás, não é só na Terra Brasilis - as inglesas Penguin e Lion estão aí para comprovar a zoologia editorial no mundo. E, agora, esta fauna literária está ganhando novos integrantes. Um deles é a Editora Barracuda (telefone 11-3237-3269), que mergulha de cabeça no mercado editorial na próxima semana. Fundada por Alfred Bilyk, a nova editora pretende nadar pelos mares da biografia, do ensaio e da ficção. "A Barracuda quer fazer livros que façam levantar a sombrancelha do leitor", explica o publisher. Oriundo do mercado de revistas e tendo trabalhado por 3 anos na Editora D'Ávila, Bilyk sentiu-se estimulado pelo desejo de publicar aquilo que acredita ter valor e por seu gosto pelos livros na hora de montar a editora. "Sempre gostei da boa leitura e o que é bem-feito sempre vinga", afirmou. Para ajudá-lo a nadar nas correntes editoriais e lançar 13 títulos ainda em 2004, Bilyk chamou a editora Isabella Marcatti (ex-34). Os primeiros filhotes gerados pela dupla da Barracuda mostram as barbatanas na próxima segunda-feira, dia 5 de julho, em lançamento duplo marcado para as 19h na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos, em São Paulo. Na ocasião, deixam o aquário os livros Wunderblogs.com (300 pp., R$ 37), uma seleção dos melhores posts de onze blogueiros hospedados no portal que dá nome ao livro, e Coração envenenado: minha vida com os Ramones, a autobiografia de Dee Dee Ramone, ex-baixista dos Ramones que faleceu em 2002. Cruzar oceanos para obter direitos de livros, aliás, será algo rotineiro para a Barracuda, pois metade dos títulos lançados neste ano serão de literatura estrangeira. Mas, afinal, por que Barracuda? Bilyk explica que o nome písceo foi escolhido devido às características de agilidade e persistência do animal. "Acima de tudo, a persistência é fundamental", explica o publisher. "O desafio será o equilíbrio dinâmico entre a verve editorial e a viabilidade comercial", continua, confiante que o mar editorial está prá peixe.
[30/06/2004 00:00:00]