Para apreciar com moderação
PublishNews, 04/06/2004
As novas regiões que têm produzido vinhos de qualidade e despontado no mercado internacional são objetos de análise do enófilo Aguinaldo Záckia Albert no livro O admirável novo mundo do vinho e as regiões emergentes (Senac São Paulo, 264 pp., R$ 40). A obra será lançada no dia 21 de junho, a partir das 19 horas, no restaurante Rosmarino, em São Paulo. Entende-se por Novo Mundo as colônias estabelecidas pelos europeus nas longas viagens a partir do século XV, que vieram a produzir o vinho, em contraposição ao Velho Mundo, que se refere à Europa e à região mediterrânea que já o produziam desde a Antiguidade. O autor investiga as regiões produtoras de países americanos, africanos e da Oceania, como Califórnia, Chile, Argentina, Uruguai, Brasil, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, e algumas regiões emergentes da Europa, como Languedoc-Roussillon (França) e Sicília (Itália), antes sem grande prestígio e tradição no Velho Mundo, mas que, ao adotar critérios afinados com as técnicas do Novo Mundo vêm ganhando merecida apreciação, segundo o autor. Na primeira parte do livro, Záckia analisa a história, o clima, a geografia, as uvas e demais características das recentes regiões produtoras do Novo Mundo, com direito até a listas de produtores e vinhos. Na segunda parte do livro estão as regiões emergentes da Europa com sucesso na feitura de vinhos. O autor apresenta ainda o bê-á-bá do vinho, desde o plantio à degustação, explica os tipos existentes de uvas e dedica um capítulo ao serviço do vinho, respondendo as dúvidas freqüentes do apreciador.
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