Para os usuários do alfabeto latino, os ideogramas utilizados no Japão são verdadeiros quebra-cabeças. Com formatos diversos e traços em abundância, os kanjis - como são chamados esses ideogramas - parecem, antes de tudo, desenhos. E na verdade são, ou melhor, foram. Eles se desenvolveram a partir de desenhos usados pelos chineses milhares de anos atrás para representar o mundo ao redor deles. Através dos tempos, essa linguagem se desenvolveu em formas abstratas que são difíceis de memorizar. O livro Kanji Pictográfico - Dicionário Ilustrado Mnemônico Japonês-Português (Conrad, 216 pp., R$ 25), de Michael Rowley apresenta um método de auxílio de memória visual e textual para aqueles que desejam conhecer os ideogramas. "Como você estuda os caracteres japoneses conhecidos como kanji? Se você é uma criança que estuda em uma escola japonesa, deve escrever cada kanji por centenas de vezes no caderno. Se você não é um estudante japonês, provavelmente faz o que eu fiz. Você se depara com cada kanji e cria uma história na sua cabeça que pode ser mentalmente 'associada' ao kanji para ajudá-lo a se lembrar do significado quando encontrá-lo mais uma vez no futuro", declara o autor.