Industrializados, hortifruti e remédios seguraram uma queda maior. O IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou de 2,28% em fevereiro para 1,53% em março, caindo 0,75 ponto percentual. A despeito da queda, houve uma inércia na inflação nos últimos 30 dias, apesar da desaceleração do dólar e da manutenção da taxa básica de juros. O coordenador de análise econômicas da FGV, Salomão Quadros, ressaltou que em um período mais curto de comparação pode-se perceber que os reajustes não estão cedendo. Em alguns casos, estão até mais acelerados. A principal resistência parte da indústria. O óleo combustível ficou 10,78% mais caro entre fevereiro e março. Chapas de aço (4,64%) e ferro gusa (5,20%) são outros exemplos de altas cada vez maiores.