Alta de juros gera polêmica no governo
Gazeta Mercantil, Luciana Otoni e André Barrocal, 07/02/2003
O juro básico teria que subir três pontos, a 28,5%, em caso de uma guerra, além de três meses, entre Estados Unidos e Iraque. A análise, feita ontem pelo recém-empossado assessor econômico do Ministério do Planejamento, o economista José Carlos Rocha Miranda, provocou reação imediata do ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, que desautorizou a projeção. "Para seguir uma política econômica restritiva será necessário colocar mais três pontos percentuais se a guerra durar entre três e quatro meses", disse Rocha Miranda. Assim que soube das declarações, o ministro Palocci rebateu: "Não é um assessor do Ministério do Planejamento quem define a taxa de juros. É o Copom".
[07/02/2003 01:00:00]