Naquele ano, a cidade contava com 210 livrarias, número reduzido agora para 146. O guia ainda mostra que no mesmo período foram inauguradas 20 lojas e que esses tradicionais pontos de cultura do Rio lutam para se readequar a um novo papel comercial e social.
O maior número de lojas fechadas foi da Saraiva, que perdeu dez unidades, enquanto a Leitura, nesse período, fechou uma loja e abriu outras cinco no Rio. Novas lojas independentes de bairro também surgiram com foco na segmentação do acervo.
Dentre as livrarias inauguradas desde 2017 estão nomes como a Casa da Árvore; Janela; Jacaré; Pioneira; Insight; Beco das Letras; Leitura do Ouvidor, do Aeroporto e do Shopping Rio Sul e Sebosa.
A nova edição do guia traz, além das cariocas, as livrarias do interior do estado e mostra espaço para o comércio livreiro em várias cidades fluminenses. Em número de livrarias, Niterói está em segundo lugar, atrás do Rio, com 15 lojas, e Petrópolis aparece em terceiro, com seis. O livro também apresenta o serviço de cada loja, com redes sociais, características do acervo, ano de fundação e se há o envolvimento com a comunidade através de eventos.
“Que desfrutemos desse guia como fonte cuidadosamente elaborada para promover visitas aos diversos espaços que foram idealizados, para respirar e atualizar passados, dialogar sobre o presente e inspirar futuros", escreve Danielle Paul, presidente da AEL RJ, na apresentação da obra.
O Guia de Livrarias do Estado do Rio de Janeiro tem distribuição gratuita e está disponível na sede da AEL RJ, no Centro, mediante agendamento pelo WhatsApp (21) 2220 8182 ou pelo e-mail aelrj@aelrj.org.br.