Na luta contra a corrente
PublishNews, Redação, 04/02/2020
No thriller escrito por Adrian McKinty, os personagens se veem parte de um esquema que transforma os pais das vítimas em criminosos

O dia começa como qualquer outro: Rachel Klein deixa a filha Kylie, de 13 anos, no ponto de ônibus e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate e sequestrar outra criança. Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da "Corrente", um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico. Em A Corrente (Record, 387 pp, R$ 42,90 - Trad.: Clóvis Marques), livro de Adrian McKinty, as regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas 24 horas antes, você se julgaria incapaz. Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis. Os cérebros por trás da "Corrente" sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura.

[04/02/2020 07:00:00]