Neste final de semana, o Estadão fez uma série de matérias sobre os audiolivros. Uma delas fala sobre os novos players que estão chegando no Brasil e que profissionais do mercado editorial acreditam que o audiolivro pode conquistar pessoas que buscam entretenimento durante o deslocamento. Ainda na Feira de Frankfurt de 2017, os audiolivros começaram a ser mencionados em apresentações de empresas de tecnologia e institutos de pesquisa, e começaram a chamar a atenção de editoras.

Aqui, desde 2014, a Ubook e a Tocalivros investem na formação de catálogo e na criação de um mercado. O Google Play Livros chegou em julho do ano passado, depois de uma parceria de conteúdo com a Ubook. O mesmo aconteceu com a canadense Kobo que, desde julho, vende audiolivro com o apoio da Tocalivros, que segue "alugando" seu conteúdo e da distribuidora Bookwire. Na semana passada, a sueca Storytel desembarcou no Brasil e a Auti Books, das editoras Sextante, Record e Intrínseca, já soma 37 mil unidades comercializadas em três meses de vida.

Seguindo no mesmo tema, o jornal também fez uma matéria apresentando as seis empresas que vendem ou “alugam” audiolivros no Brasil: Google, Ubook, Kobo, Storytel, Auti Books e Tocalivros. O texto ainda explica os modelos de negócios do mercado de audiolivros e como adquiri-los.

Além disso, cinco autores brasileiros foram chamados para darem suas opiniões sobre os audiolivros. Ignácio de Loyola Brandão, Marina Colasanti, Glauco Mattoso, Marcelino Freire e Nathalia Arcuri foram os que deram suas opiniões sobre a “nova-velha” forma de leitura.

Mesmo com o crescimento dos audiolivros, o mercado editorial ainda enfrenta dificuldades. Quadrinistas brasileiros, por exemplo, tentam encontrar nichos de publicação em Portugal. Segundo a Folha, com o mercado editorial em baixa e a perda do incentivo público fazem com que autores busquem alternativas de financiamento e para alguns artistas, a publicação em Portugal começa a virar a primeira opção.

Quem merece destaque também é a Livraria do Comendador. Prestes a completar seu primeiro ano de vida, a livraria preparou uma ação e distribuirá pela Avenida Paulista minilivros com trechos de obras conhecidas. Caracterizado como comendador, o ator Edson Vitoir será o encarregado da função e além disso, a livraria realizará saraus pela Avenida aos domingos até novembro. Segundo a Veja, em 2020, José Lauro Megale, empresário que alugou e reformou o casarão tombado do Instituto de Física Teórica, pretende abrir mais uma unidade do seu “combo café com livros” nos Jardins.

Na coluna da Babel, destaque para a coleção de não ficção juvenil que a Sextante lança em outubro em parceria com o canal Manual do Mundo. O primeiro título será O grande livro de ciências que sairá por aqui com 12 mil exemplares. Os próximos dois lançamentos vão abordar a história mundial e a matemática.

Ainda na coluna, São José do Rio Preto vai sediar a primeira edição do Fal – Festival Ações Literárias em outubro e o autor homenageado será o educador Paulo Freire. O evento será realizado de 26 a 28 de outubro.

O Painel das Letras lembrou que o Sarau da Cooperifa completa 18 anos. Um dos principais encontros paulistanos de poesia, o evento tem edições todas as terças, às 20h30. A maioridade da Cooperifa será comemorada com um festival gratuito. A 12ª Mostra Cultural ocorre entre os dias 19 e 27 de outubro, com 45 eventos que vão de música a cinema, de dança a literatura. A abertura tem Maria Gadú no Sesc Campo Limpo, espaço que também recebe Djamila Ribeiro para falar sobre feminismo negro.

A editora Malê prepara para 2020 uma antologia com contos inspirados em orixás do candomblé. Conceição Evaristo escreve sobre Oxum, Marcelino Freire sobre Logunedé e Fabiana Cozza sobre Xangô, por exemplo. A organização é de Marcelo Moutinho.