A Bienal do Livro Rio 2023 começa nesta sexta-feira (1º) cercada de expectativas: as duas últimas edições tiveram contingências e incidentes agitados (tentativa de censura em 2019, pandemia em 2021) e o mercado editorial não passa exatamente pela sua melhor fase em questão de números. Este ano, porém, o subsetor de Obras Gerais viu pela primeira vez o canal de vendas “Feiras do Livro/Bienal” aparecer entre os principais fatores de composição do faturamento das editoras. A expectativa é repetir o feito e receber pelo menos 600 mil pessoas nos dez dias do evento, que termina no domingo (10). De quebra, na cerimônia de abertura desta sexta-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, assinou um decreto que promove a Bienal como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial pela Prefeitura. A realização é da GL events Exhibitions e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). A Bienal vai reunir 380 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra e conhecer os maiores estandes do evento.

Passamos do tempo em que as editoras precisam das livrarias? A pergunta – feita por Leandro Teles, da Livraria Leitura – esteve presente logo na primeira mesa do segundo dia da 31ª Convenção Nacional de Livrarias, nesta quinta-feira (31), cujos painéis abordaram os problemas enfrentados por esse elo do setor e sua relação com as editoras. O painel que iniciou a programação se propôs a discutir as boas práticas e soluções para o mercado do livro. Em uma conversa franca e direta, Julio Cruz (Catavento), Leandro Teles (Leitura), Marcus Gasparian (Argumento) e Samuel Seibel (Vila) falaram sobre a prática da consignação – que segundo eles deve ser repensada – e sobre as feiras universitárias e os grandes descontos aplicados; e sobre o problema da venda direta de livros pelas editoras por um preço diferente do preço estabelecido por elas mesmas sobre a capa do livro. Um preço que as livrarias não podem acompanhar. A questão da venda direta não é nova, mas se intensificou durante a pandemia. “Era um momento diferente”, recordou Teles. “A pandemia acabou, esse momento passou, e o que a gente percebeu é que essa prática foi mantida e o pior: foi progressivamente aumentada”. Na segunda mesa do dia, foi a vez das editoras. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta matéria.

Com Mira na independência financeira, do professor e integrante do canal Me Poupe! Eduardo Mira, o selo Agir garantiu o primeiro topo da Lista dos Mais Vendidos do PublishNews do Grupo Ediouro em 2023. O novo livro surgiu da demanda digital do educador financeiro, ambiente no qual ele já atingiu cerca de 100 mil alunos. Segundo a editora, o livro apresenta conceitos e dicas, permeando os ensinamentos com "exemplos adquiridos em sua desafiadora história de vida" – ou ainda, uma obra de leitura obrigatória para quem deseja poupar e nem imagina por onde começar. O livro divide o pódio da semana com Onde estão as flores (Buzz), de Ilko Minev, e Café com Deus pai (Vida), de Junior Rostirola. A Lista divulgada nesta sexta-feira (1º) abrange as vendas nas livrarias selecionadas no período de 21/08/2023 a 27/08. Uma edição em capa dura de um clássico da Autoajuda – Como fazer amigos e influenciar pessoas – ajudou a colocar a Sextante em primeiro lugar no ranking de editoras, com 12 livros entre as diferentes categorias. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

A Bienal do Livro do Rio começa nesta sexta-feira (1), às 10h. A edição de aniversário de 40 anos da Bienal do Livro Rio tem se colocado com o objetivo de trazer novos formatos e discussões ao público leitor. De acordo com o site oficial, serão mais de 300 convidados e mais de 200 horas de conteúdo. Na coluna Painel das Letras, da Folha de S. Paulo, Walter Porto comenta sobre como a Bienal do Livro do Rio 2023 se descola dos livros, ao trazer artistas e profissionais de áreas mais diversas, mas que "engrossa" seu caldo de literatura. O Diário do Rio falou sobre a acessibilidade na Bienal. A Prefeitura do Rio informa que durante o período do evento haverá um esquema especial de trânsito montado. Cerca de 50 funcionários estão responsáveis pela operação voltada para minimizar os eventuais impactos do tráfego. O Globo também listou as melhores formas de chegar na Bienal do Livro: a recomendação da prefeitura é que o público do evento dê preferência ao transporte público, e que motoristas optem pela Avenida das Américas para chegar na Linha Amarela. Na terça-feira (29), a Agência Brasil noticiou a distribuição de 2 mil livros nas estações de metrô do Rio. As publicações foram disponibilizadas por diversas editoras a pedido do Snel, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros. E os temas estão alinhados à programação diversificada do festival, voltada para todas as idades, com histórias de aventura, ficção, romance e clássicos literários para públicos infantil, juvenil e adulto. Em um vídeo no G1, os autores de destaque da Bienal Itamar Vieira Júnior, Jeferson Tenório, Maurício de Sousa, Paula Pimenta, Pedro Pacífico e Pequena Lo falaram dos livros que marcaram suas vidas e os incentivaram sua prática de leitura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nesta sexta-feira (1º), começa a 21ª edição da Bienal do Livro Rio. Nesta edição, em que o evento comemora 40 anos, o Grupo Companhia das Letras estará com um espaço recorde de 600 metros quadrados, dividido entre os selos infantis, adultos, Seguinte e JBC. A artista Ing Lee assina a ilustração que é o painel de destaque no estande e estará em todos os materiais do Grupo na Bienal. A Seguinte, o selo jovem da Companhia das Letras, traz o autor americano Neal Shusterman, que vem pela primeira vez ao Brasil para lançar As foices, coletânea complementar à bem-sucedida trilogia Scythe, e vai dividir uma mesa com Lázaro Ramos no dia 2 de setembro. O estande terá ainda alguns esperados lançamentos, antecipados com exclusividade na Bienal. Pensando na sustentabilidade, o estande terá as emissões de carbono neutralizadas, pelo segundo ano consecutivo. Na programação, são mais de 60 autores presentes ao longo dos nove dias de evento – de fenômenos de popularidade entre os jovens, como Pedro Rhuas, Raphael Montes e Ilustralu, até grandes nomes da literatura como Andréa Del Fuego, Jeferson Tenório, João Silvério Trevisan, Micheliny Verunschk, Eliana Alves Cruz, Geovani Martins e outros. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Bienal do Livro Rio 2023 começa nesta sexta-feira (1º) e o lema usado pela editora Record será: "A casa de todos os livros". O lema, adotado pela Record desde a sua fundação em 1942, fará mais do que nunca sentido no estande do Grupo Editorial Record na Bienal. O grupo traz diversos elementos da literatura na estrutura de seu estande, do realismo mágico de Gabriel García Márquez aos seres fantásticos de Holly Black e Cassandra Clare. “O Grupo Editorial Record busca através de todos os seus selos levar para o leitor a maior diversidade de temas e gêneros literários. Por esse motivo somos conhecidos como A Casa de Todos os Livros. Foi este o conceito que inspirou o nosso estande nesta Bienal. Estamos com a nossa Casa de portas abertas para receber todos os leitores”, convida a presidente do Grupo Editorial Record, Sonia Jardim. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Os 40 anos da Bienal do Livro Rio fizeram a Globo Livros – com os selos Alt, Biblioteca Azul e demais projetos – produzir o maior estande da história da editora, com 350 m². Com esse espaço, a ideia é acomodar a todos da melhor maneira possível e dividir com os leitores os lançamentos. O estande está localizado no Pavilhão Azul L15 / M14. Rachael Lippincott e Alyson Derrick, autoras de Ela fica com a garota, aterrissam na Bienal para conversar com seus fãs sobre seus mais novos lançamentos, Orgulho e preconceito e nós duas e Lembre-se de nós, respectivamente. Valter Hugo Mãe é presença confirmada para falar sobre seus sucessos que misturam a cultura luso-brasileira, principalmente de seu livro, As doenças do Brasil. Oito vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura, Laurentino Gomes vai lançar a versão juvenil da sua trilogia de sucesso Escravidão, oferecendo aos jovens leitores a oportunidade de conhecerem mais sobre a história brasileira a partir de uma linguagem mais didática e acessível. Para encerrar esta edição especial de 40 anos da Bienal do Livro, o dia 10/9 contará com uma homenagem à Rita Lee, a eterna Rainha do Rock. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Ediouro terá em seu estande nesta aguardada edição da Bienal do Livro do Rio, com sessões de autógrafos, bate-papos com autores e contação de histórias. O espaço da editora ainda será palco para que criadores de conteúdo realizem encontros com fãs e discutam pautas pertinentes à promoção da leitura no ambiente digital. A grande novidade do grupo editorial guardou para esta edição do evento é o lançamento de um novo selo voltado para os jovens adultos: Livros da Alice, que passa a figurar ao lado dos selos Nova Fronteira, Coquetel, Pixel, Agir, Petra, Ediouro Educação, Trama e Novo Céu. As obras pretendem abordar temas relevantes ao cotidiano desse público. O estande da Ediouro tem 204m² e está situado no pavilhão Azul. Entre clássicos, lançamentos dos mais diversos gêneros e os passatempos Coquetel, o visitante encontrará oportunidades imperdíveis para ampliar sua biblioteca, com descontos e brindes. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Para celebrar a comunidade engajada do BookTok Brasil – hashtag de livros que já tem mais de 15 bilhões de visualizações na plataforma de vídeo – o TikTok estará presente na Bienal do Livro Rio 2023 com um espaço de destaque, com ênfase na interseção entre a literatura, a criatividade e a saúde mental, de acordo com a empresa. A plataforma é um dos patrocinadores oficiais do evento e terá um estande próprio. Nele, haverá uma área para painéis e bate-papos, além de um estúdio para gravação de conteúdo e entrevistas. Um dos pontos altos será uma discussão sobre como o hábito da leitura pode contribuir com a promoção do bem-estar emocional. Como parte das iniciativas para a saúde mental do Setembro Amarelo, a plataforma também fará o lançamento da campanha #LivrosQueSalvam, na qual as pessoas podem compartilhar vídeos contando como a leitura os ajudou emocionalmente. A cada vídeo publicado com a hashtag, o TikTok doará R$ 1 para o IBEAC (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário) e para a Rede Nacional de Bibliotecas Comunitárias.

O Grupo Editorial Autêntica estará presente na Bienal do Livro Rio 2023 com a presença de autores e autoras na programação oficial, uma série de lançamentos, sessões de autógrafos, descontos e ações como “compre e ganhe” para quem visitar o seu estande – localizado no Pavilhão Verde, na Rua R15 S14. A aposta do Grupo está no selo Gutenberg, voltado para os segmentos juvenil, Young Adult e New Adult. “Além de descontos atrativos em todos os livros, destaco um brinde em especial: o minilivro com os primeiros capítulos de A maldição do verdadeiro amor, de Stephanie Garber, uma das best-sellers do catálogo. O livro será lançado em breve e achamos que a Bienal é o momento perfeito para oferecer ao nosso público um gostinho do tão aguardado terceiro volume, que encerra a saga dos personagens Evangeline e Jacks”, afirma a gerente comercial Judith Almeida, no material de comunicação da editora. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O primeiro lançamento de livro da Relicário, em outubro de 2013, bem como muitos outros eventos realizados em Belo Horizonte, cidade de origem da editora e da livraria, foram realizados na Quixote. Nada mais apropriado do que uma comemoração conjunta de seus aniversários que, fruto de uma feliz coincidência, marcam duas décadas da livraria (fundada em 2003) e uma década da editora (criada em 2013). Será neste sábado (2) a comemoração de décadas entre livros das parceiras Relicário e Quixote – das 11h às 15h. O evento, como não poderia deixar de ser, ocorre entre livros, na loja da Quixote da Rua Fernandes Tourinho, 274 – conhecida pelos habitantes de BH como a “Rua das Livrarias”. Na ocasião haverá apresentação do DJ Pedro Kalil, surpresas musicais e poéticas, venda de chopp artesanal, livros da Relicário e da Quixote-Do com desconto e brindes. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O governo federal incluiu os conselhos de educação e escolares na nova regulamentação do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), política pública que avalia e disponibiliza obras literárias, pedagógicas e material de apoio às escolas públicas. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (30). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Enquanto está com seus amigos, numa divertida comemoração, João se envolve em um faz de conta muito diferente: ele se imagina um fungo. Já pensou como seria? Nesta brincadeira, Se eu fosse um fungo (Peirópolis, 48 pp, R$ 64 – Trad.: Ana Carolina Carvalho), obra escrita e ilustrada por Gaia Stella, apresenta aos leitores muitas coisas sobre esses organismos: seus variados formatos, onde vivem, como se alimentam e até como contribuem para que possamos viver em um mundo menos poluído! Com o João, também aprendemos que, onde quer que estejamos, os fungos estão por perto.

Fé na educação, fé na escola, fé em termos criança na escola, fé nas professoras e professores de todo o país que conseguem ficar ainda mais perto de suas alunas e alunos, mesmo quando precisam ficar longe. Fé no conhecimento dos livros e dos avós. Num tempo em que muita gente ainda teima que fé e ciência estão em lados opostos, descobrimos que o que pode nos salvar é justamente a fé na ciência. A fé está viva e sã. Ela é assim: teimosa, persistente, resistente. Bem lá no fundo, a fé é uma criança cantando. Andar com fé (WMF Martins Fontes, 44 pp, R$ 64,90 - Ilustração: Daniel Kondo), escrito pelo músico e imortal da ABL, Gilberto Gil, é o primeiro livro da coleção Letrailustre, que traz letras de canções emblemáticas do repertório brasileiro interpretadas por grandes artistas.

Sentir falta de quem se gosta. Ter medo do que não se compreende, do desconhecido. Esses sentimentos, tão humanos, são elementos centrais no livro Lá fora, os fantasmas (Solisluna / Selo Emília, 40 pp, R$ 65 - Trad.: Valéria Pergentino), da escritora chilena Sara Bertrand e da ilustradora mexicana Amanda Mijangos. Ao longo das páginas, o leitor vê uma criança em seu cotidiano. Observamos que sente a ausência da mãe, que é tomada por pensamentos, que busca um refúgio. Nessa dinâmica, percebemos que ela tem companhia. A história é inspirada em uma experiência de infância do filho da autora. O diálogo entre texto e ilustrações se deu a partir da troca entre Sara e Amanda sobre seus próprios medos na infância. Passaram a refletir sobre como o ambiente pode determinar a profundidade de nossos medos. O que se ouve na rua, o que se vê na praça, o que aconteceu na escola: esses pequenos medos vão se tornando "personagens". E decidiram que não seria um livro triste.

Minha sombra é rosa (Aletria, 36 pp, R$ 70 – Trad.: Anna Lirah) é uma história encantadora, inspirada na experiência do autor americano, Scott Stuart, com seu filho que tem uma paixão por princesas, fadas e interesses que, muitas vezes, não são considerados adequados para meninos. A narrativa celebra a individualidade e a coragem de ser verdadeiro consigo mesmo. Enquanto a sombra do pai é azul, a do personagem principal é rosa, simbolizando a diversidade e desafiando estereótipos de gênero. Uma obra rica em detalhes, debates, representatividade, educação e, acima de tudo, amor. Para a editora da Aletria, Rosana de Mont’Alverne, Minha sombra é rosa é uma história que merece ser contada. "O livro fala sobre a aceitação do diferente, do seu lugar no mundo, do amor incondicional que salva uma vida. Sabemos que existem várias gradações de cor das 'sombras' de cada um nesse mundo. Mas o autor optou por contar a própria experiência com seu filho e já lançou o segundo livro: My shadow is purple, que também devemos publicar pela Aletria", adiantou.