Deu o esperado: Rita Lee – Outra biografia (Globo Livros) assumiu a ponta da Lista de Mais Vendidos do PublishNews divulgada nesta sexta-feira (2). A Lista diz respeito ao período de 22 a 28/05, justamente a semana de lançamento do livro da cantora – o volume já havia aparecido na relação da semana passada, antes do seu lançamento oficial no dia 22. A Rainha do Rock segue contando suas histórias entre nós, com a presença constante de seus livros nas Listas há cerca de um mês. "Um relato forte, honesto e com pitadas de humor sobre os últimos três anos da vida de Rita Lee. Ela nos conta sobre a rotina fora dos palcos, como enfrentou a pandemia, o diagnóstico de câncer e todos os detalhes de sua grande batalha contra a doença" – é assim que a editora resume a nova obra. A Globo Livros também lançou um podcast sobre o novo livro, em parceria com a Trovão Mídia, e pretende colocar nas lojas um box especial com outros livros de Rita. Entre as novidades da semana, quem se destaca é o Grupo Editorial Alta Books, com três dos seis novos livros nas listas. O Ranking das editoras ficou assim: Sextante: 12 livros; Grupo Companhia das Letras, Grupo Editorial Alta Books e Grupo Editorial Record: 8 livros; Intrínseca: 7 livros. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

O livro Gênero Queer – a obra mais censurada nos EUA pela atual patrulha do Partido Republicano contra livros que discutam identidade de gênero e sexualidades –, de Maia Kobabe, acaba de chegar ao Brasil pela Tinta-da-China Brasil, com tradução de Clara Rellstab. A Folha fez uma entrevista com Maia, que se identifica como pessoa não-binária. O jornal também reproduziu novo material da BBC que contabiliza em cerca de 2,5 mil os títulos que sofreram censura ou foram questionados no país norte-americano. O Valor repercutiu um estudo divulgado pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, sobre o conhecimento do ChatGPT sobre determinados livros. Durante a semana, O Globo também falou com jovens autores, com obras lançadas recentemente pelo mercado editorial brasileiro, que exploram relações humanas em contato com novas ferramentas digitais. Já o Estadão revelou que o jornalista Renato Vieira encontrou, por acaso, três letras inéditas de Rita Lee nos arquivos da censura da ditadura militar brasileira. O portal Popline entrevistou a escritora Thalita Rebouças sobre a série de filmes Um ano inesquecível, da qual ela faz parte. Já o Correio Braziliense listou cinco livros de sucesso no TikTok que também serão adaptados para o streaming. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O VII Congresso Internacional de Literatura Infantil e Juvenil – Educação literária: mudanças em movimento será realizado na Universidade Federal de Ouro Preto (MG), entre os dias 6 e 8 de dezembro de 2023, com mudanças de produção e organização. O evento tem o intuito de contribuir para as discussões do ensino da literatura e a manifestação do texto literário a partir do diálogo com o meio virtual, o surgimento de novos gêneros, o perfil dos leitores, as temáticas e as materialidades do texto. O congresso terá a presença de João Anzanello Carrascoza (escritor); Teresa Mendes (pesquisadora, Portugal); Aline Abreu (escritora), Daniela Padilha (editora), Andréia de Oliveira Alencar Iguma (pesquisadora), José Roberto Torero (escritor), Irene Vasco (escritora, Colômbia). As inscrições estão abertas pelo site do evento e custam a partir de R$ 100. O Congresso (re)nasce em solo mineiro. Desde o ano 2000, ele integrava atividades coordenadas pelo Centro de Estudos em Leitura e Literatura Infantil e Juvenil (CELLIJ), da UNESP/Presidente Prudente. Agora, o CELLIJ deixa de ser o órgão organizador do Congresso, que passa a ser uma atividade coordenada pelo Grupo de Pesquisa “Formação de professores e as práticas educativas em leitura, literatura e avaliação do texto literário" (PROLELI). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Seis jornalistas em diferentes estágios das suas carreiras recebem na próxima terça-feira, dia 6 de junho, às 19h, o Troféu Audálio Dantas – Indignação, Coragem e Esperança, no Auditório Prestes Maia, da Câmara Municipal de São Paulo. A 4ª edição do prêmio homenageia Rene Silva, Juliana Dal Piva, Bruno Paes Manso, Leonardo Sakamoto, Gregório Duvivier e Valmir Salaro, profissionais reconhecidos agora pela contribuição em defesa da democracia em meio às ameaças às instituições e violações de direitos. O prêmio é promovido pela Família Kunc Dantas e a OBORÉ, e conta com o apoio do vereador Eliseu Gabriel (PSB), Instituto Vladimir Herzog e de outras entidades. O troféu (São Jorge enfrentando o dragão) é uma escultura de Roger Matua a partir de um desenho de Laerte. O evento ainda celebrará o Dia Nacional da Liberdade de Imprensa (7 de junho). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Carochinha, editora de livros infantis, está à procura de um produtor de arte e de um produtor editorial. Para a primeira vaga é necessário domínio do pacote Adobe, ferramentas de design gráfico, conhecimento sobre fechamento de arquivos e experiência mínima de três anos no mercado editorial. É desejável também experiência nos programas do governo, como o PNLD. A pessoa contratada atuará no desenvolvimento e na adaptação de projetos gráficos, na diagramação dos livros, irá solicitar orçamentos gráficos e coordenar os estúdios de arte e ilustradores. Para o cargo de produtor editorial é preciso ter domínio do pacote Office, também experiência mínima de três anos no mercado editorial e conhecimentos dos programas de governo, inglês fluente e disponibilidade de horários. As funções do cargo incluem atuar na produção editorial de todos os selos da editora, na definição das especificações técnicas do livro, nos processos de importação e certificação de livros-brinquedo, e atuar diretamente em todos os processos editoriais, diretrizes e prazos para atendimento a editais de governo. Interessados devem encaminhar currículos para vagas@carochinhaeditora.com.br sinalizando no assunto o nome do cargo desejado.

A editora Manole, que publica conteúdos técnicos, científicos e profissionais, abriu duas vagas no seu time. A primeira delas é para o cargo de analista de atendimento ao cliente e a editora pede que os candidatos tenham graduação completa em Marketing, Administração ou áreas relacionadas; experiência prévia em atendimento e suporte ao cliente; familiaridade com sistemas da área, como Zendesk e Movidesk. A pessoa contratada será responsável por realizar o atendimento ao cliente, responder perguntas e fornecer informações sobre os produtos da editora. Já os requisitos para a vaga de estágio em mídias sociais inclui graduação em andamento em Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Marketing ou áreas correlatas (do terceiro ao sexto semestre); disponibilidade para trabalhar presencialmente; experiência prévia em produção de conteúdo para internet; conhecimento de técnicas de SEO e otimização de conteúdo para motores de busca; e experiência em contato com revistas e jornais. As atividades incluem acompanhar o dia a dia das redes sociais da empresa; cuidar o fluxo de informações das redes; prospectar e construir parcerias para ações semanais; auxiliar na construção e o gerenciamento do calendário de posts; apoiar na construção de briefings e nos fluxos de aprovação. Interessados devem encaminhar currículos para rh@manole.com.br especificando no assunto o nome do cargo desejado. Mais informações sobre as vagas estão nos links correspondentes.

Tradutores decodificando o significado das palavras. Essa é a proposta do novo livro da Livraria Gráfica – projeto da editora Lote 42 e Casa Rex –, A guerra contra os otomanos, uma "tradução instintiva" do poema húngaro Szigeti Veszedelem, do século XVII, em forma de texto e ilustração. O tradutor e jornalista Rogerio W. Galindo, fundador do jornal Plural, verteu a obra em texto. Para compor essa versão, Galindo identificou alguns vocábulos e a estrutura geral do poema, tendo como inspiração o épico Os Lusíadas, de Luís de Camões. "Em termos de vocabulário, clima, gramática, foi o que eu tentei imitar, mas sem parecer pateticamente desesperado por um molde", conta, em nota da editora. O livro conta com ilustrações da artista visual Tais Koshino, também com conhecimento nulo do idioma original. Koshino compara a tradução intuitiva a "voar sem saber as coordenadas de navegação, sem bússola, um voo errante". A guerra contra os otomanos traz a íntegra da Pars Prima, a primeira parte do poema épico húngaro escrito por Nikola VII Zrinski em 1647, que narra o momento em que Deus decide castigar os húngaros pelo abandono da fé. Está lá também a versão de Galindo, as pinturas de Koshino, uma tradução do Google Tradutor e posfácios dos dois tradutores-instintivos. A Livraria Gráfica aceitará encomendas do livro até 15 de junho por meio do seu site. A edição terá a impressão da tiragem exata solicitada.

Neste sábado (3), o escritor, produtor cultural e editor Jorge Ialanji Filholini lança às 17h, na Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, 58, Sumarezinho – São Paulo / SP), o seu novo livro de contos. Inaugurando o selo independente EditoRia – da Ria Livraria –, o livro Muqueta aborda as situações em que o mundo passou devido a pandemia de Covid-19. Escrito entre os anos de 2020 e 2022, no auge da crise sanitária do vírus, os contos trazem histórias de protagonistas que refletem, em primeira pessoa, sobre a solidão, o pessimismo em torno de um futuro, a perda fatal de pessoas próximas, o conflito de amizade, questões sociais, memórias perturbadoras e o panorama político dos anos anteriores. “Foram temas pesados em que tive que escrever, um livro mais introspectivo, onde a experimentação dos estilos literários me ajudou no processo”, explicou Filholini. “Diferente dos meus dois livros anteriores, em que o cotidiano e as questões urbanas eram personagens essenciais nas condutas das personagens, este novo livro não pude ter a cidade de São Paulo como enredo primordial, pois fiquei isolado por dois anos, mas tive como desenvolvimento personagens que questionam o seu lugar nesse período em que o mundo mudou para sempre”, concluiu. No evento, o livro estará à venda pelo preço promocional de R$ 15.

Contando as histórias de vida de 35 mulheres visionárias, entre elas inventoras, artistas e cientistas, Pequenas grandes sonhadoras (HarperKids, 98 pp, R$ 69,90 – Trad.: Carolina Candido), de Vashi Harrison, inspira e ensina ao mesmo tempo. Os pequenos leitores irão conhecer as extraordinárias vidas de figuras como a ativista política Wangari Maathai, a escritora e professora Toni Morrison, a bailarina e ativista Katherine Dunham, a pintora brasileira Tarsila do Amaral e muitas outras mulheres que revolucionaram suas áreas e deixaram sua marca. Da mesma autora de Pequenas Grandes Líderes: Mulheres importantes da história negra, essa é uma encantadora e ricamente ilustrada obra que mostra às crianças que elas também podem fazer coisas incríveis que mudarão o mundo.

Com esse nome tão grande que lhe rendeu um apelido ainda maior, Mar ainda não tinha feito aquela pergunta que sua mãe e seu pai tanto esperavam: porque meu nome é Marielle? A curiosidade pela escolha e origem do nome que recebemos quando nascemos aparece cedo ou tarde em todas as famílias. Às vezes a escolha do nome é pelo significado, outras por herança. Mas seja como for, sempre rende uma história. É com a história da escolha do nome da protagonista que a autora Luana Rodrigues apresenta Marielle Franco às leitoras e aos leitores no livro Mar de Marielle (Malê Mirim, 28 pp, R$ 48). No encontro do texto amoroso de Luana com a delicada aquarela de Faw Carvalho esse livro se tornou um presente para crianças de todas as idades. Para a autora, o livro pode contribuir na manutenção do legado e da inspiração que é Marielle Franco, colaborando para manter viva sua memória e sua história. “Amo falar de Marielle pelo olhar de outra criança, porque é assim que a vejo, como parte de nós, em especial mulheres negras. Minha vontade, o meu desejo e a minha expectativa é que esse livro ganhe as casas, as escolas, as bibliotecas, os festivais de livros”, afirma, em nota.

A jovem Keka foi convidada para uma festa à fantasia e precisa escolher uma roupa de alguma época específica para marcar presença no evento. Animada com a ideia, ela decide finalmente conhecer aquele pequenino brechó que fica perto da sua casa. Afinal, em meio a tantas caixas e baús, com certeza encontrará algo especial. Esperta, curiosa e apaixonada pelo mundo fashion, Keka é a protagonista de uma série de livros infantis criada pela jornalista e terapeuta Helen Pomposelli. A personagem já viajou ao passado experimentando chapéus mágicos e já flutuou pelos ares com saias voadoras. Agora, em O brechó chique da Keka (Rocquinho, 36 pp, R$ 54,90), ela vai entender o significado da palavra “vintage” e se familiarizar com os estilos de diferentes tribos urbanas. Divertidos, os livros de Helen Pomposelli mostram às crianças que a moda tem um ingrediente mágico e pode contar muitas histórias. O brechó chique da Keka é ilustrado por Roberta Lewis.

“Haverá dias nos quais vou desejar que você seja como um urso. Grande e forte. Tão forte, que poderá ajudar outros a carregar seus fardos. Sem rugir nem resmungar. Pois você, meu filho, será um urso querido, com um coração de mel.” Estes e outros conselhos repletos de amor e sabedoria são ditos pela mãe do pequeno texugo, enquanto ela o pega pela mão e lhe mostra o mundo no livro Quando você crescer (Elementar, 28 pp, R$ 69,90). O livro, escrito pela autora Milla Shan e com ilustrações de Kerstin Schoene, foi traduzido para o português por Hedi Gnädinger. Quando você crescer é uma ótima opção para pais e professores falarem, com os pequenos leitores, sobre temas como amor materno, suporte emocional, preparação para a vida e superação.