O Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais, traz dois editais. O primeiro busca a contratação de empresa especializada em editoração, e seu valor chega próximo a R$500 mil. O segundo edital da semana busca a aquisição de livros didáticos afro/indígenas para alunos de ensino fundamental. O valor ultrapassa os R$900 mil. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, na segunda edição de maio, são três destaques. Psicanalista e psicóloga, cientista religiosa e ampla divulgadora dos princípios sistêmicos da filosofia de Bert Hellinger e da chamada constelação familiar, Isabela Couto se especializou no atendimento online e criou seu próprio método, no qual já tem cerca de 7,3 mil clientes na metodologia. Seu livro Ah! Agora Entendi! tem linguagem amigável que apresenta a filosofia da Constelação Familiar. O segundo destaque da semana vai para o livro Elena Ferrante, Tati Bernardi – A maternidade desnuda, a construção das vozes narrativas, a alteridade, escrito por Myriam Scotti e publicado pela editora Giostri. A obra propõe a análise e a comparação dos romances A filha perdida e Você nunca mais vai ficar sozinha, a fim de refletir sobre a articulação entre a construção das vozes narrativas e a alteridade, no que diz respeito às escritas centradas na temática materno-afetiva. Outro destaque é o livro recém editado pela editora Inverso: Paulistana — Crônicas de um minuto, de Regina Dias. A obra é o resultado da observação do cotidiano, algo que se intensificou ao longo da pandemia, impulsionada pelas relações virtuais. Clique no Leia Mais e confira a nota na íntegra.

O autor Marçal Aquino tem uma sessão de autógrafos de todas as suas obras marcada para esta quarta-feira (10) às 18h, na Livraria da Travessa (R. dos Pinheiros, 513 – São Paulo / SP). A sua obra Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios (Companhia das Letras) foi recentemente retirada da lista de leituras para o vestibular da Universidade de Rio Verde (UniRV), de Goiás. A editora classificou a ação como censura e mobilizou uma campanha #censuranão, que resultou neste evento. “Não me surpreende esta tentativa de censura partindo de um deputado de perfil conservador, que muito certamente não leu o livro e, de resto, é mais conhecido por seu envolvimento com fake news do que pelo exercício da crítica literária. O que me choca é a universidade aceitar essa tutela, sem nenhum tipo de debate ou contestação. De que vale então ter uma comissão que seleciona os livros que serão indicados ao vestibular?”, questiona o escritor em declaração oficial. Clique no Leia Mais e confira a nota na íntegra.

A Editora Manole está com uma vaga aberta para jornalista em sua equipe. Entre os requisitos da vaga, os interessados devem ter graduação em Jornalismo, experiência em produção de conteúdo para internet, conhecimento de técnicas de SEO e otimização de conteúdo para motores de busca, contato com revistas e jornais e boa habilidade escrita e oral. Entre as funções do cargo, produzir conteúdo para a internet, estabelecer contatos com revistas e jornais para publicação de matérias, identificar pautas relevantes na área da saúde e transformá-las em textos atraentes para o público, atuar como ponte de comunicação entre a editora e professores da área médica, ajudar a cobrir eventos da editora e monitorar tendências na mídia. O emprego é no modelo híbrido e PJ com reembolso para despesas de alimentação e transporte. Os interessados devem enviar seus currículos para o e-mail rh@manole.com.br até 19/05.

Projetos relacionados a leitura e literatura no âmbito estadual foram discutidos e aprovados na reunião da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo realizada na terça-feira (9). Os Projetos de Leis 1.170/2019 (Marcio Nakashima – PDT), que institui o "Prêmio Jovens Escritores" nas escolas públicas estaduais; o 1.231/2019 (Carlos Giannazi – PSOL), que institui o "Dia da Literatura Periférica"; e o 348/2020 (Professora Bebel – PT), que cria o Projeto de Estímulo à Leitura para os estudantes de escolas públicas paulistas, foram aprovados e seguem seu trâmite na Alesp. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Nesta quarta-feira (10), às 20h, o Itaú Cultural (Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo / SP) recebe o poeta Sérgio Vaz para um sarau de apresentação do seu livro Flores da batalha, publicado em abril de 2023 pela Global Editora. Ao lado de Vaz, participam do sarau o músico Cacão Avoz, o escritor Marcelino Freire, a autora e jornalista Elizandra Souza, o músico e poeta Akins Kintê, a poetisa e escritora Dinha, a escritora Raquel Almeida, a jornalista Esmeralda Ribeiro, a escritora Laura Conceição, a poetisa Dona Edite e a professora e escritora Samanta Biotti. A entrada é de graça, mas é necessário reservar ingressos neste link. A obra, que teve o prefácio assinado pelo músico Emicida, traz relatos profundos das dores e da alegria de viver na periferia de São Paulo. O sarau no Itaú Cultural da sequência à itinerância do poeta com o seu livro desde o lançamento em abril no teatro Cemur, em Taboão da Serra. Depois seguiu para outras localidades, como a livraria Martins Fontes, na Paulista, e o Boteco da Dona Tati, na Barra Funda. Clique no Leia Mais e confira mais informações sobre o evento.

O escritor, professor e pesquisador Hugo Monteiro Ferreira participa, presencialmente, do Sempre Um Papo, em Belo Horizonte, para discutir o tema “As violências na escola e a ‘geração do quarto’: o que vamos fazer?”. A conversa, mediada pelo jornalista Afonso Borges, ocorre nesta quarta-feira, 10 de maio, às 19h30, no Auditório da Cemig (Avenida Barbacena, 1200, bairro Santo Agostinho – BH), com entrada gratuita. Pesquisador de questões relacionadas aos sofrimentos psíquicos de crianças, adolescentes e jovens, Hugo Ferreira é autor do livro A geração do quarto: quando crianças e adolescentes nos ensinam a amar, publicado em 2022 pela Editora Record. A obra é fruto de uma pesquisa que ele realizou com mais de 3 mil meninos e meninas entre 11 e 18 anos. Deste grupo, 238 se enquadram na “geração do quarto”. Clique no Leia Mais para saber mais sobre o encontro.

Nos nove contos de O inconsciente corporativo e outros contos (DBA Literatura, 216 pp, R$ 59,90), Vinícius Portella expõe as consequências de uma geração que se vê cada vez mais capturada pelas supostas benesses da conexão digital. Tinder, Reddit, Bitcoin e inteligência artificial aparecem lado a lado com as dinâmicas cada vez mais impessoais de escritório, conversas entre herdeiros desconectados da realidade e, por que não, longas investigações sobre a possibilidade de redes neurais produzirem contos inéditos de Jorge Luis Borges. O mosaico montado por Portella, vertiginoso na diversidade, porém conciso em sua forma, é um documento em que cada conto funciona como peça de uma imensa engrenagem tecnológica – com sua precisão e seus absurdos.

Amor e perda, vida e morte, aventura e mistério: esses Lampejos de dor e de fuga (7Letras, 132 pp, R$ 58) trazem uma série de histórias surpreendentes sobre a natureza humana e as motivações de cada um. Conduzindo as narrativas, o autor nos enreda nas experiências e emoções mais profundas, desafiando-nos a encarar as sombras e os limites da existência. Em “Missão de São Lourenço Mártir”, uma mulher insatisfeita com o casamento busca um momento de escape do marido que despreza. “Estátua de São Jorge” mostra que uma vida perfeita não é sinônimo de felicidade. Em “Tocata e fuga”, um homem de meia-idade encontra uma chance de fugir da sua monótona rotina ao ajudar um antigo colega e reviver o passado. “O Cerro do Diabo” apresenta um caminho sem volta para um grupo de jovens dispostos a enfrentar uma perigosa jornada. Nos mais diversos cenários e situações, os personagens desses contos compartilham uma mesma certeza: às vezes é preciso escapar da realidade cotidiana para encontrar a esperança e a redenção. Com uma escrita direta, imaginativa e envolvente, Diogo Ongaratto se apresenta neste livro de estreia.

"Pressentimentos obscuros de uma terrível sina iminente pairavam sobre mim como nuvens negras, impenetráveis a qualquer raio de sol benfazejo. Agora devo contar o que me aconteceu.” O conto O homem da areia (Ubu Editora, 112 pp, R$ 79,90 – Trad.: José Feres Sabino, Marcella Marino M. Silva) é um clássico do romantismo alemão que transcendeu seu contexto de criação e entrou para a história da literatura. A narrativa fantástica tensiona os limites entre a loucura e a razão e inspirou artistas, teóricos e cientistas, como Freud, Dumas e Tchaikovsky. O livro é uma edição especial em colaboração com o artista plástico Eduardo Berliner. Para o livro, o artista estudou o texto e produziu um conjunto de obras que traduzem o fantástico e o horror da obra de Hoffmann.

Os surpreendentes contos de Amin Stepple no livro As linhas tortas dos imprestáveis (Cepe, 144 pp, R$ 60) revelam a força narrativa poderosa que foi a marca registrada do jornalista e roteirista de cinema. O texto cortante e a descrição dos personagens conduzem o leitor a navegar por águas que prenunciam profundas turbulências, em direção à paisagens insuspeitadas que se formam em estreita simbiose entre linguagem e imagem. Amin José Stepple Hiluey nasceu em Campina Grande-PB em 1950 e faleceu no Recife-PE em 2019. Foi jornalista e cineasta, um dos pioneiros do cinema Super-8 em Pernambuco. Trabalhou no Diario de Pernambuco e atuou na TV Globo de 1982 a 1996, onde foi editor-chefe de vários telejornais. No cinema, foi contemporâneo de Geneton Moraes e Fernando Spencer, a tríade do Super-8, tendo realizado, entre outras obras, Creuzinha não é Mais Tua e Tempo Nublado. Dirigiu também o documentário Cinema Pernambucano – 70 anos e o curta metragem That’s a Lero Lero.