O Rodovias Literárias – projeto do Clube de Autores que é finalista do Prêmio PublishNews 2023 na categoria Inovação do Ano – pretende encurtar distâncias entre mercados internacionais e levar livros de autores brasileiros para a Europa, e vice-versa, com mais facilidade. Aproveitando a experiência de autopublicação e de impressão sob demanda da empresa de Ricardo Almeida, criada há 14 anos e com a marca de mais de 50 mil autores publicados, o novo projeto quer expandir as fronteiras da iniciativa. Os outros finalistas do Prêmio Inovação – uma parceria do PN com o Skeelo – são o projeto Livro de Rua (Brasília / DF), do artista e escritor Hugo Barros, e o BibliON, da SP Leituras (Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura). A votação é aberta ao público. Os leitores podem acessar todos os projetos e votar por meio deste formulário até o fim do dia 28 de março de 2023. O projeto mais votado será o vencedor e será anunciado na cerimônia do Prêmio PN, no dia 4 de abril de 2023, no Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974), a partir das 18h30. Para participar da cerimônia, que tem entrada gratuita, basta se inscrever aqui. O Prêmio PublishNews 2023 é uma realização do PublishNews, com patrocínio de Amazon, Catavento, CBL, MVB e Skeelo e apoio do Goethe-Institut e NESPE. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O Livro de Rua – iniciativa do escritor Hugo Barros, de Brasília, e agora finalista da categoria Inovação do Ano no Prêmio PublishNews 2023 – é um projeto que desenvolve livros ilustrados, com capa, ficha catalográfica e textos, em muros e calçadas da capital do país. As histórias são transferidas para o concreto pelas mãos de artistas do grafite e, mesmo com um formato inusitado, contam com produção gráfica, revisão, escolha do grafiteiro, entre outros processos editoriais. Os livros ilustrados do projeto Livro de Rua são inéditos e a iniciativa visa a democratização do conteúdo e o incentivo à leitura, segundo o autor. O grafite aqui é usado também para contar histórias em livros gigantescos, com comprimentos que chegam de 60 a 100 metros. A viabilidade econômica do projeto é apoiada em editais públicos de cultura. Os outros finalistas do Prêmio Inovação – uma parceria do PN com o Skeelo – são o projeto Rodovias Literárias, do Clube de Autores, e o BibliON, da SP Leituras (Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura). A votação é aberta ao público. Os leitores podem acessar todos os projetos e votar por meio deste formulário. Clique no Leia mais para conhecer mais sobre o projeto.

A BibliON – finalista da categoria Inovação do Ano no Prêmio PublishNews 2023 – é a biblioteca digital gratuita de São Paulo, uma iniciativa da Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado. O projeto visa reunir e conectar, em uma plataforma multicultural, o usuário com o mundo do livro e do conhecimento. Desta forma, a iniciativa quer ampliar o acesso e estimular o hábito de leitura da população. A iniciativa surgiu a partir da ideia de biblioteca pública como um espaço de acolhimento, e acesso e debate sobre a criação literária, de conhecimento e de cidadania, segundo o diretor executivo da SP Leituras, Pierre André Ruprecht. O projeto tem o desafio de expandir esses conceitos para o terreno digital, adaptar-se às telas e inovar no modelo de negócio. Os outros finalistas do Prêmio Inovação – uma parceria do PN com o Skeelo – são o projeto Livro de Rua (Brasília / DF), do artista e escritor Hugo Barros, e o Rodovias Literárias, do Clube de Autores. A votação é aberta ao público. Os leitores podem acessar todos os projetos e votar por meio deste formulário. Clique no Leia mais e confira mais informações sobre o projeto.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 7 e 13 de maio de 2023. A Autêntica coloca nas livrarias uma nova edição de O médico e o monstro, de Robert Louis Stevenson, com tradução de Luis Reyes Gil. Já a Companhia das Letras prepara os lançamentos de Elizabeth Bishop: uma biografia, de Thomas Travisano, Encruzilhadas, novo romance de Jonathan Franzen, e uma reedição de Matias na cidade, livro de Alexandre Vidal Porto. A Sextante lança O método, de Phil Stutz, livro que inspirou o documentário da Netflix dirigido por Jonah Hill, e a Vestígio coloca no mercado uma nova edição de Ignorância: Uma história global, do historiador Peter Burke. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A Feira do Livro de Londres – que ocorre este ano entre os dias 18 e 20 de abril, no Olympia – anunciou nesta quarta-feira (22) que a Ucrânia será o país em destaque da edição 2023. O prefeito de Londres, Sadiq Khan – que também é autor best-seller – e a fundadora do Women's Prize, Kate Mosse, também foram confirmados na programação do evento. Na Feira, uma programação incluindo autores ucranianos vai explorar como a literatura e o mercado editorial do país vêm respondendo à guerra e debater o papel que os livros podem ter na luta contra a desinformação e pela democracia. A agenda inclui ainda debates que vão da sustentabilidade à inteligência artifical, passam por representatividade e inclusão, e discutem as tendências globais, do ChatGPT ao Tik Tok. "Estou encantado de participar da Feira do Livro de Londres este ano e me engajar com uma indústria tão importante para a vibração cultural da cidade e para a economia criativa do Reino Unido", disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, em um comunicado. "Cidades como Londres estão lidando diretamente com a emergência climática, e estou ansioso para discutir como podemos todos fazer parte da construção de um futuro mais verde". Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

O Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais, traz esta semana mais dois editais. Um deles busca a contratação de serviços gráficos, impressão, diagramação e criação de materiais editoriais. O valor chega a R$ 244 mil. Outro edital – no valor de R$ 4 milhões – busca o registro de preços para fornecimento de livros infantis de uma cidade do interior de São Paulo. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

Dois lançamentos ocupam a agenda de livrarias centrais de São Paulo nesta quinta-feira (23): a executiva Nathalie Trutmann lança Reflexões para sonhadoras corajosas (Editacuja Editora), na Drummond Livraria, às 18h30, e o médico e escritor Jacyr Pasternak faz a noite de autógrafos de Tio Zulmiro não se chamava assim (editora Reformatório) na Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis. A Primavera dos Livros também abre hoje ao público, a partir das 18h, no Galpão do Armazém do Campo. Clique no Leia Mais para mais informações sobre os eventos.

Em uma nova edição revisada e com nova diagramação, O último homem (Landmark, 640 pp, R$ 88 – Trad.: Marcella Furtado) conta a história de Lionel Verney, filho de uma família nobre lançada à pobreza, pelo orgulho e pela insensibilidade. Ela ocorre num futuro distante, quando uma terrível guerra assola o mundo e leva a humanidade à destruição devido a uma praga que gradualmente mata todos os seres humanos. Na introdução do livro, um narrador desconhecido afirma ter encontrado na caverna da sibila Cumana, sacerdotisa de Apolo, um manuscrito escrito por ela, salvo da destruição dos livros proféticos dessa sibila ocorrido, em 83 a.C. num incêndio do Senado Romano. O manuscrito antevê os acontecimentos que ocorrerão dois séculos mais tarde que destruirão a Humanidade. Lionel Verney é o único humano imune à praga e testemunha a gradual destruição de todos à sua volta o que lhe produz uma profunda mudança psicológica e emocional, nas relações com amigos e familiares bem como com os horrores que a guerra e a praga provocam. Escrito por Mary Shelley em 1826 e publicado na Inglaterra em três volumes, constrói uma visão do futuro, a partir de um manuscrito profético que anuncia o fim da humanidade.

Após o percurso de sua nave pelo espaço, um explorador de outro planeta chega à Terra, para onde vem em busca de dados e de contato com a humanidade. Porém só encontra restos, pó, detritos, ruínas. Árvores isoladas, estruturas enferrujadas, escadas quebradas, objetos e fragmentos de uma civilização misteriosamente extinta compõem o cenário melancólico de solidão ao redor dele, que caminha à deriva ao mesmo tempo em que mergulha na prospecção de sua própria existência, rememorando seus valores, sua vida e seus próprios desejos. A cada um dos 134 registros que faz em 552 dias de permanência terrestre, o viajante vindo do espaço vai metamorfoseando a si mesmo, em consonância com o que agora experiencia. Ele olha para seu sistema solar perdido na lonjura do cosmos, à distância, enquanto pouco a pouco seu relato se transforma em memórias. E assim, os leitores são convocados para entrar em um estranho universo confessional que parece anular o tempo e o espaço, à medida que a leitura de Olhando para as estrelas só vejo o passado (Patuá, 176 pp, R$ 50) comprova a força da criatividade e o eterno poder da imaginação.

No livro Pense em Phlebas (Morro Branco, 576 pp, R$ 89,90 – Trad.: Edmundo Barreiros), um conflito inevitável entre fé e ciência deixa um rastro incalculável de morte e miséria, devorando luas, planetas e as próprias estrelas em sua onda de destruição. De um lado, os idiranos lutam por sua fé. De outro, a Cultura, uma sociedade utópica em que impera a simbiose entre humanos e máquinas, luta pela legitimidade de sua própria existência. Em meio ao conflito cósmico, nas entranhas de um labirinto no Planeta dos Mortos, encontra-se uma Mente, uma sofisticada unidade de inteligência artificial pertencente à Cultura e que pode mudar os rumos do conflito. Bora Horza Gobuchul, um Transmutador com a habilidade de metamorfosear seu corpo à semelhança de outros indivíduos, e parte de uma equipe improvável de mercenários são empregados pelos idiranos para recuperá-la. Preso entre as frentes opostas, as linhas entre sua identidade e a das pessoas que ele assume se tornam cada vez mais tênues. Em uma luta por princípios, se render não é uma opção.

Você já imaginou um sistema monetário destituído de influência política? Seria isso possível? Para um sultão do Oriente Médio a resposta a essa última pergunta é afirmativa. Com esse projeto em mente, o grande magnata, portanto, vai criar o virtualismo, mas a fim de que esse cumpra seu papel sem qualquer tipo de contaminação pelo atual e decadente governo vigente, ele funda Fajar, um país no deserto de Omã, local escolhido como hospedeiro do inovador sistema. Todavia, como se isso já não fosse demais, o sultão construiu um prédio high-tech que proporciona as experiências mais luxuosas e extraordinárias do mundo: a Torre Global! No livro Torre global (Pandorga, 424 pp, R$ 39,90), esse novo prédio se torna um dos mais visitados pontos turísticos dos milionários, que gastam descontroladamente suas riquezas no novo país, fazendo com que o sistema do virtualismo se fortaleça, seu fluxo desconcentre a renda e mude a ordem e a lógica econômica mundial. Mas com o que o mundo não contava é que a inteligência artificial da Torre pudesse penetrar tão profundamente na vida das pessoas, tornando-se o mais perfeito modo de controle social. Mas será realmente tão perfeito assim?