Em mais um episódio extra, o Podcast do PublishNews dá continuidade aos destaques da sexta edição do InterLivro - Encontro Internacional de Profissionais do Livro, realizada pelo PublishNews dentro da programação do Papo de Mercado na Bienal do Livro de São Paulo. Dessa vez, trazemos a conversa do painel O futuro da indústria do livro, por Juergen Boos, presidente da Feira do Livro de Frankfurt, e Margot Atwell, editora da Feminist Press. Em um bate-papo com a repórter Talita Facchini, Boos e Atwell falaram sobre os desafios, tendências e oportunidades do mercado editorial global. Eles comentaram também sobre o retorno presencial do maior evento literário do mundo – a Feira de Frankfurt –, da importância de dar voz aos grupos e indivíduos marginalizados, sobre os novos caminhos que as empresas podem percorrer para aumentar sua receita, dentre outros temas. A ideia da mesa surgiu do painel apresentado por Margot em 2019, na Feira do Livro de Londres, quando ela apresentou cinco previsões para a indústria do livro em 2025. Margot não previu a pandemia de covid-19, mas acertou em todos os outros pontos. “Acho que a pandemia forçou a indústria editorial a inovar rapidamente, e acho também que os editores foram muito criativos e realmente se concentraram em se conectar com os leitores durante esse período”, disse na conversa. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota e ouvir o podcast.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nesta semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 28 de agosto e 03 de setembro. Entre elas estão os dois volumes de Amigas que se encontraram na história (Seguinte), união divertida de textos de Angélica Kalil e ilustrações de Amma para falar de mulheres célebres que eram amigas; O livro que mudou a minha vida (Nova Fronteira), em que José Roberto de Castro Neves entrevista artistas e intelectuais sobre as obras marcantes em suas vidas; Histórias clínicas (Autêntica), com cinco casos relatados por Sigmund Freud que estabeleceram paradigmas na psicanálise; e dois volumes de Stranger Things adaptados para os quadrinhos, em lançamentos da Panini. Clique aqui para conferir todas elas. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

Dentro da programação da Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que encerrou sua 26ª edição no último domingo (10), aconteceu mais uma vez o Papo de Mercado Metabooks, espaço dedicado às reflexões sobre temas de interesse dos profissionais da cadeia do livro e focadas na troca de experiências. Este ano, com curadoria do jornalista Leonardo Neto, o espaço reuniu importantes nomes do setor editorial e livreiro e discutiu temas como a internacionalização da literatura brasileira, oportunidades para o setor editorial no Metaverso, metadados, o papel do livro didático, o impacto da transformação digital no ecossistema do livro, a internacionalização da literatura brasileira, e ainda abrigou a apresentação da Série Histórica da Pesquisa Produção e Vendas do Setor Editorial Brasileiro. Ao todo, foram 56 horas de programação, com 52 mesas e um público estimado de 2 mil pessoas. O Papo de Mercado contou ainda com 128 convidados – com nomes internacionais vindos da Alemanha, Emirados Árabes Unidos, México, Holanda, Argentina, Suíça, Colômbia, Portugal, França, EUA e UK – sendo 68 homens, 60 mulheres, 22 LGBT e nove pretos. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Salman Rushdie, autor britânico de origem muçulmana indiana, é conhecido mundialmente por dois motivos. Sua maior popularidade vem da cruzada estabelecida por radicais islâmicos nos anos 1980, revoltados com supostas heresias de seu romance Os versos satânicos (Companhia das Letras), que arregimentou uma infinidade de haters xiitas que obrigaram Rushdie a se esconder por anos. Mas um grande número de pessoas considera Rushdie como um dos maiores escritores vivos em língua inglesa. Provavelmente, interessados pertencentes a esses dois grupos, de detratores e admiradores, devem estar entre as milhares de pessoas que já realizaram a compra antecipada de Victory City, novo livro do autor que só chega às livrarias daqui a oito meses. A mais ambiciosa pré-venda que se tem notícia, em se tratando de antecipação na compra, já incita discussões nas redes. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Criada para ajudar as pessoas a se sentirem seguras em suas zonas de conforto caseiras, uma guarita de vigilância agora assumiu o papel de abrir novos caminhos para quem busca coisas diferentes no seu dia a dia. Trata-se da Guariteca, uma cabine que estava sem uso na Rua Areado, no Jardim Robru, zona leste de São Paulo. O pequeno ambiente foi transformado em biblioteca comunitária. A iniciativa de democratizar as condições de leitura veio do Marista Escola Social Robru, que atende cerca de 250 crianças de zero a cinco anos em situação de vulnerabilidade social na região. O horário de atendimento é de segunda à sexta, das 7h às 17h. Por enquanto não está estabelecido um prazo máximo para a devolução dos livros emprestados. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Em 1872, praticamente duas décadas antes do seu conterrâneo Bram Stoker fascinar os leitores com Drácula, o autor irlandês Sheridan Le Fanu, muitas vezes comparado a Edgar Allan Poe, publicou uma intrigante história vampírica com toques de ocultismo. Potente em sua concisão e com duas protagonistas femininas, a novela Carmilla (DarkSide, 292 pp, R$ 69,90 – Trad.: Eneias Tavares) viria a se tornar umas das contribuições mais marcantes da literatura vitoriana de horror. Ambientada em um remoto castelo na Estíria e inspirada no folclore do Leste Europeu, a trama é narrada em retrospecto pela jovem Laura, o que empresta à narrativa um tom confessional e íntimo. Enquanto recorda os misteriosos acontecimentos que ainda a assombram, ela guia os leitores rumo ao passado, quando a bela e sedutora Carmilla entrou em sua vida. Assim, é possível acompanhar a sombria jornada com a mesma inocência que permeia os sentimentos de Laura. Vale ressaltar a aparição de um poderoso personagem para a trama. O barão Vordenburg é um estudioso das lendas vampíricas e considerado por muitos um dos precursores literários de Van Helsing. A edição da DarkSide conta com ilustrações da italiana Isabella Mazzanti.

Narrado pelo tripulante Ismael, Moby Dick (Antofágica, 736 pp, R$ 179,90) conta a história do capitão Ahab, um misterioso e vingativo marujo que tem uma missão pessoal para a qual está disposto a arrastar toda a população de seu navio: capturar Moby Dick. Tomado por esta ideia fixa, Ahab vai à caça da lendária baleia que devorou sua perna e que, embora cravejada de arpões, segue nadando em liberdade e intimidando até os marinheiros mais bravos. Este romance é um marco da literatura, com sua ousada mistura de estilos, como o teatro, o ensaio e a aventura. Publicado pela primeira vez em 1851, a obra-prima de Herman Melville tornou-se uma das mais importantes de seu país e do mundo, reverenciada e reverberando na cultura pop até os dias de hoje. A edição da Antofágica conta com tradução inédita de Rogerio Galindo e mais de 160 ilustrações da artista plástica Letícia Lopes. O livro traz ainda posfácios de Vinicius Duarte Figueira, especialista em Moby Dick com doutorado pela UFRGS, além do escritor Luiz Ruffato, da psicanalista e doutora em Letras Rita Isadora Pessoa, e do tradutor e professor Caetano Galindo.

Não é fácil para Carrie ser a principal herdeira da família e carregar todas as expectativas que vêm junto com seu sobrenome. Para ser uma Sinclair perfeita, ela não deveria demonstrar emoções — nem mesmo o sofrimento profundo pela morte recente de sua irmã caçula. Para ser uma Sinclair perfeita, deveria se submeter à cirurgia na mandíbula que seus pais insistem que ela faça, mesmo que isso lhe renda dolorosas semanas de recuperação — e um vício em analgésicos. No verão de seus 17 anos, a família vai para Beechwood, a ilha particular onde sempre passa as férias. Mas, dessa vez, há algo de diferente: entre os visitantes da ilha está Pfeff, um garoto que mexe com os sentimentos de Carrie. Mas esse relacionamento está longe de ser um conto de fadas — e essa história dificilmente vai acabar em um “felizes para sempre”. Em Família de mentirosos (Seguinte, 336 pp, R$ 49,90 - Trad.: Flávia Souto Maior), E. Lockhart mostra aos leitores o que aconteceu 27 anos antes dos eventos narrados em Mentirosos, com uma narrativa igualmente viciante, trágica e envolta em mistérios.

O circo chega sem aviso… Simplesmente está lá, quando ontem não estava. Contra o céu cinza pairam tendas colossais listradas de preto e branco. Um aviso pendurado acima dos portões diz: “Abre ao cair da noite. Fecha ao amanhecer”. Quando os últimos raios de sol desaparecem do céu, pequenas luzes começam a tremular em meio às tendas, como se todo o circo estivesse coberto de vaga-lumes. Quando as tendas estão todas iluminadas, brilhando contra o céu noturno, a placa se revela: “Le Cirque des Rêves. O Circo dos Sonhos”. Os portões de ferro estremecem e se abrem, como se por vontade própria. Abrindo-se para fora, convidam a multidão para dentro. Mas nos bastidores, uma competição feroz está em andamento: um duelo entre dois jovens magos, Celia e Marco, que foram treinados desde a infância expressamente para esse fim por seus instrutores. Sem o conhecimento de ambos, este é um jogo em que apenas um pode ficar de pé. Apesar dos altos riscos, Celia e Marco logo caem de cabeça no amor, desencadeando um efeito dominó de consequências perigosas e deixando a vida de todos, dos artistas aos clientes, em risco. Escrito por Erin Morgenstern, O circo da noite (Morro Branco, 448 pp, R$ 69,90 – Trad.: Isadora Prospero) é uma fantasia cheia de espetáculos mágicos e um duelo de vida ou morte. A obra foi considerada pela revista Time como um dos cem melhores livros de fantasia de todos os tempos.

Com Extraordinário, R. J. Palacio encantou leitores em todo o mundo com a história de Auggie, um menino com uma deformidade facial que transforma a vida de seus amigos e colegas de escola. Agora, a escritora se aventura por outros territórios ao narrar a busca do jovem Silas pelo pai em Uma jornada sem fim (Intrínseca, 336 pp, R$ 64,90 - Trad.: Giu Alonso e Ulisses Teixeira). Em 1860, Silas Bird, aos 12 anos, sabe bem que o mundo está cheio de mistérios: um raio lhe deixou com uma cicatriz de árvore nas costas, e seu melhor amigo, Mittenwool, é um fantasma. Órfão de mãe, o garoto passa os dias fascinado com os projetos e as histórias do pai, um sapateiro e pioneiro da fotografia, com quem mora nos arredores de uma pacata cidadezinha. Até que, certa madrugada, três forasteiros fazem uma estranha proposta a seu pai, que se vê intimado a seguir com os criminosos e manda o filho esperá-lo em casa. Assustado e impotente, Silas é deixado para trás e se desespera com a ideia de estar sozinho no mundo. Porém, ao encontrar um misterioso pônei preto de rosto branco, o garoto sente em seu coração o que precisa fazer. O animal parece saber para onde ir, e assim eles dão início a uma perigosa jornada pelas florestas, ravinas e pântanos do Oeste americano — repletos de fantasmas e caubóis — que vai conectar Silas ao próprio passado e futuro, e ensiná-lo que, na verdade, nunca estamos sós. A edição brasileira do livro conta com fotografias de época que serviram de inspiração para os personagens criados por Palacio, além de projeto gráfico e ilustrações exclusivos.