Disputa por Laurentino Gomes
PublishNews, Roberta Campassi, 02/03/2012
Leya nega oferta de R$ 3,5 milhões por novo livro do autor

“Não existe a menor possibilidade de termos feito essa oferta ao Laurentino Gomes”, afirma Pascoal Soto, diretor da Leya, sobre informação divulgada no jornal O Globo de hoje que diz que a editora portuguesa teria oferecido R$ 3,5 milhões apenas em luva – ou seja, uma espécie de prêmio, não adiantamento de direitos autorais – por 1889, o último livro da trilogia histórica que Laurentino pretende lançar em 2013. Os dois livros anteriores do autor, 1808 (Planeta) e 1822 (Nova Fronteira), estão entre os maiores sucessos editoriais brasileiros dos últimos anos. O primeiro deles foi publicado por Soto quando ele estava à frente da Planeta. “Fui o editor que descobriu o livro do Laurentino, mas não fiz proposta para publicar o 1889 e também não entraria num leilão desse nível, se ele existisse”, diz Soto. Depois do sucesso do título de estreia, Laurentino trocou a Planeta pela Nova Fronteira.

De acordo com nota publicada no dia 25 por Raquel Cozer, na Folha de S. Paulo, Laurentino Gomes vem sendo bastante assediado por diferentes editoras que tentam publicar seu novo livro.

Leila Name, diretora editorial do grupo Ediouro, dono da Nova Fronteira, conta que a casa enviou uma proposta “muito agressiva” para continuar publicando o autor. Segundo ela, 1822 completou, no mês de fevereiro, 600 mil exemplares vendidos em todos os canais e formatos. A editora espera uma resposta de Laurentino no fim deste mês. E retribui os elogios que o autor já fez à Nova Fronteira. “É um privilégio trabalhar com o Laurentino, não apenas pela relevância de sua obra, mas também pela postura e comprometimento que tem relação ao trabalho. Ele é uma pessoa rara”, diz.
[02/03/2012 00:00:00]