A Caixa Cultural São Paulo recebe pela primeira vez a exposição Amados – Zélia & Jorge, uma homenagem afetiva a Zélia Gattai e Jorge Amado, um casal que marcou a literatura e a cultura brasileira. Com curadoria de Paloma Amado, direção geral de Elaine Hazin, projeto expográfico de Rose Lima e cenografia de Renata Mota, a mostra ficará aberta à visitação até o dia 22 de fevereiro de 2026, com entrada franca. A exposição mostra os 56 anos de vida e amor compartilhados entre Zélia e Jorge, em uma jornada que mistura literatura, memória e emoção. O visitante encontrará um acervo de fotografias, cartas, vídeos, ilustrações e depoimentos, que revelam desde o primeiro encontro do casal, em 1945, até os últimos anos na Bahia. Clique no Leia mais para ler a nota sobre a exposição.

As Edições Sesc promovem um encontro especial para celebrar o livro O devorador: Zé Celso, vida e arte, obra que homenageia a trajetória de um dos maiores nomes do teatro brasileiro. O evento acontece no dia 4 de dezembro, quinta-feira, às 19h, no Teatro Oficina, reunindo Claudio Leal (organizador da obra) e o viúvo Marcelo Drummond para apresentação da performance Devorar o devorador | jam zéssion para a tragycomediaorgya — uma apresentação coral de artistas do Teat(r)o Oficina como prólogo do relançamento do livro — e sessão de autógrafos, com entrada gratuita. Leia a nota completa para saber quando será essa festa!

A Pallas Editora amplia a sua conhecida Coleção Orixás com o lançamento de mais dois volumes. Ossaim — O senhor das folhas (296 páginas, R$ 52), escrito por Rogério Athayde, e Oxóssi — o caçador divino (176 páginas, R$ 45), obra de Vagner Gonçalves da Silva e José Pedro da Silva Neto. O primeiro representa um acontecimento editorial raro: é o primeiro título inteiramente dedicado a Ossaim enquanto divindade — e não apenas às folhas associadas a ele, preenchendo uma lacuna histórica na literatura sobre as religiões de matriz africana no Brasil. Já o segundo reconstrói, com rigor acadêmico e sensibilidade ritual, a trajetória de Oxóssi caçador desde as suas raízes na África Ocidental até a sua centralidade nos terreiros brasileiros. Acesse a nota para saber tudo sobre os lançamentos.

A Academia Mineira de Letras (AML) sediará, essa semana, o colóquio Elias Farhat: o príncipe dos poetas árabes entre nós, evento que celebra os cem anos de trajetória literária do poeta libanês radicado no Brasil, que viveu entre 1893 e 1976, e foi grande em seu tempo. Aberta ao público, a programação inclui conferências, mesas-redondas, exposições e lançamentos. E para estar lá, basta se inscrever gratuitamente por este formulário online. Coordenador do colóquio, Miguel Mahfoud destaca o papel de Farhat na aproximação entre Oriente e Ocidente. “A sua obra, ao mesmo tempo lírica e libertária, segue inspirando por sua criatividade diante da vida ameaçada e por sua ânsia de liberdade inegociável”. Leia a nota completa para saber mais da programação.

O Governo do Estado de São Paulo vai participar da CCXP com uma experiência de ficção científica que mistura teatro, tecnologia e narrativa imersiva. Desenvolvido pela Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, em parceria com a Associação Paulista dos Amigos da Arte, o estande quer levar o público a uma viagem pelos possíveis futuros de São Paulo por meio de uma “cápsula do tempo”. Inspirado em cafés antigos e na atmosfera dos clássicos da ficção científica, o espaço esconde o elemento central da intervenção: uma cápsula que conduz os visitantes por uma jornada sensorial. A intenção é provocar reflexões sobre o futuro das cidades e da cultura paulista, conectando inovação, imaginação e criatividade. Acesse a nota completa para saber mais.

A editora Gente está com processo seletivo aberto para os cargos de assistente editorial e assistente editorial júnior. A primeira envolve a criação de briefings de capa e projeto gráfico, manter contato com gráficas e fornecedores e ficar responsável por encaminhar revisão de provas digitais e físicas. Enquanto que a segunda vaga tem como escopo receber originais e encaminhar para as editoras o que for pertinente ao catálogo da empresa, solicitar ISBN, criar apresentações editoriais e acompanhar a adaptação dos títulos para a versão digital. Para enviar candidaturas, é necessário informar pretensão salarial junto ao currículo.

Melchor Marín está de volta. Chamado a Barcelona para investigar um caso explosivo — uma chantagem com um vídeo íntimo da prefeita da cidade —, o ex-policial carrega o peso de nunca ter encontrado os assassinos de sua mãe. Ainda assim, sua integridade moral e seu senso inflexível de justiça o impulsionam a mergulhar nos círculos mais sombrios do poder político e econômico. O que parece ser uma extorsão por dinheiro pode esconder algo muito mais perigoso: uma tentativa de desestabilização institucional. Nesse cenário marcado por cinismo, ambição sem escrúpulos e brutalidade corrupta, Melchor enfrentará seus fantasmas e os verdadeiros donos do sistema. Independência (Tusquets, 304 pp, R$ 86,90, com tradução de Mariana Di Marcantonio), de Javier Cercas, é um romance devastador sobre vingança, poder e resistência — e um grito furioso contra a tirania dos que se julgam acima de tudo e de todos.

Uma década após o lançamento de seu sucesso mundial Eu sou o Peregrino, o autor britânico Terry Hayes volta com um épico de espionagem muito aguardado pelos leitores. O ano do gafanhoto (Intrínseca, 704 pp, R$ 109,90, traduzido por Gabriela Araújo, Luciana Pádua Dias, Mariana Moura e Natalia Sahlit) é uma história de aventura que explora as particularidades dos agentes secretos em um enredo arrebatador. Na história, Kane é um agente da CIA especializado em áreas de acesso proibido. Para ele, fronteiras e limites são meros detalhes que, na maioria das vezes, devem ser ignorados. Com experiência em entrar e sair dos territórios sem ser identificado, o profissional consegue realizar missões com precisão impressionante, o que o coloca como o mais indicado para ações perigosas e quase impossíveis. É nesse cenário que Kane é convocado para participar de uma missão que ditará os rumos da vida no Ocidente.

Em A maldição do Sol poente (Artêra Editorial, 301 pp, R$ 78), Paulo Torres, um comissário de polícia desiludido e às vésperas da aposentadoria, se vê envolvido em uma série de mortes que desafiam a lógica. As vítimas, encontradas com expressões de terror e a presença de uma estranha boneca nos locais dos crimes, levam o comissário a investigar mais a fundo. Ao descobrir que ele próprio é o próximo alvo de um demônio evocado há décadas, embarca em uma jornada para desvendar as origens da maldição de Sol Poente e salvar a própria vida, iniciando uma corrida contra o tempo, onde cada segundo é decisivo e cada sombra representa uma ameaça.

Em O último voo (Faro Editorial, 288 pp, R$ 69,90), de Julie Clark, Claire Cook aparentemente tem uma vida perfeita. Casada com o herdeiro de uma influente família de políticos, mora em uma luxuosa casa em Manhattan, servida por uma equipe dedicada de funcionários. Tudo ao seu redor é sofisticado, seus dias parecem perfeitamente orquestrados, e o futuro, repleto de promessas. Porém, quando as portas se fecham, nada é o que parece. O marido, além de seu temperamento explosivo, é um manipulador implacável, usando sua equipe para vigiar cada passo de Claire, que luta para conquistar um mínimo de liberdade. O que ele não sabe é que Claire planeja há meses sua fuga. Um plano que a leva ao aeroporto, pronta para abandonar tudo. Por acaso, ela encontra uma mulher no bar do aeroporto cuja situação parece igualmente desesperadora. É um encontro que que soa predestinado. Em pouco tempo, elas tomam uma decisão capaz de mudar para sempre suas vidas.