Grupo Editorial Nacional contrata especialista de e-commerce e analista de mídias pagas. Entre as atribuições do cargo de especialista está atuar como guardião da experiência do usuário (UX), garantindo que todas as iniciativas de CRO resultem em uma navegação mais intuitiva, acessível e eficiente e atuar no suporte técnico e operacional de promoções, cupons e campanhas comerciais. A vaga é para trabalhar em São Paulo e no Rio Janeiro. Já o posto de analista de mídias pagas tem como responsabilidades diárias de gerenciar e controlar o investimento publicitário, garantindo eficiência e retorno sobre o investimento (ROI).

O amor pelos livros acaba de ganhar um novo capítulo. A Livraria Megafauna, em São Paulo, firmou uma parceria inédita com o aplicativo de relacionamentos happn com o propósito de lançar uma campanha especial que celebra as conexões literárias fora das telas. Cinquenta usuários do app serão selecionados para gastar R$ 200 em livros na unidade do Copan, em uma ação que une leitura, afeto e vida real. A iniciativa nasceu a partir de uma pesquisa do happn, que revelou o que muitos leitores já intuíram: ler é atraente. Segundo o levantamento, 76% dos usuários afirmam admirar — e se sentir mais atraídos por — um crush que cultiva o hábito da leitura. Para 78%, ter gosto literário em comum aumenta a química entre duas pessoas. E 35% dos entrevistados já leram um livro indicado por alguém especial. Leia a notícia completa.

A voz de Antonio Cicero voltará a ecoar em dois audiolivros inéditos lançados pelo Selo Luz da Cidade, com distribuição da Nikita Music. Poeta, ensaísta, imortal pela Academia Brasileira de Letras (ABL) e compositor de clássicos como À Francesa e Inverno, com a irmã Marina Lima, Cicero declama os seus próprios textos nos títulos Antonio Cicero por Antonio Cicero e A Cidade e os Livros, em registros que unem delicadeza, rigor poético e uma rara intimidade com o ouvinte. A curadoria é de Paulinho Lima, amigo e parceiro do autor. “Antonio Cicero nos deixou recentemente e foi um poeta de renome internacional. Poder mantê-lo vivo com seus poemas declamados por ele mesmo, assim como preservar a obra de outros grandes nomes da literatura e dramaturgia brasileiras, é um presente para o público”, afirma Felipe Llerena, diretor-executivo da Nikita Music. Leia a notícia completa para descobrir onde escutar a novidade.

A edição 165 do jornal Cândido publica uma reportagem de capa sobre a literatura de terror curitibana, gênero menos comentado no meio editorial, porém muito popular entre leitores(as) e crucial para a cultura urbana. Na matéria, Bianca Weiss seleciona livros sobre o tema para o público aprofundar-se e conhecer autores e autoras desta categoria. Neste link é possível acessar a edição completa. Isa Honório entrevista o escritor maringaense Oscar Nakasato, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria Romance por seu livro de estreia Nihonjin (Fósforo), que reflete sobre as contradições entre história e memória, as experiências diaspóricas dos nikkeis no Brasil, literatura japonesa e sobre a recepção de sua obra pelo público e mercado editorial. Na seção de literatura, o Cândido publica poema de Paulo Eduardo Gonçalves, vencedor do VII Concurso Literário Luci Collin, na categoria Poesia, de 2025. Saiu também um trecho inédito do recém-lançado livro Vítimas perfeitas e a política do apelo (Tabla), de Mohammed El-Kurd, traduzido por Rogerio W. Galindo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Publicado em 1965, Trens rigorosamente vigiados (Editora 34, 128 pp, R$ 57 — Trad.: Luís Carlos Cabral) é o livro mais conhecido de Bohumil Hrabal, em boa parte devido ao filme homônimo de 1966, uma colaboração do autor com o diretor Jiří Menzel que recebeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1968. Nesta novela, o leitor acompanha as angústias sexuais do jovem narrador Miloš Hrma em sua conturbada passagem para a vida adulta. O pano de fundo é o cotidiano pacato de uma pequena estação ferroviária, em cuja morosidade se imiscuem a resistência à ocupação nazista da Tchecoslováquia e a brutalidade dos eventos finais da Segunda Guerra Mundial. Através de uma prosa excêntrica, calcada no registro coloquial e capaz de saltar, numa mesma frase, do mais baixo calão ao lirismo mais elevado, Hrabal compõe uma narrativa que se equilibra o tempo todo entre o grave e o absurdo, o trágico e o burlesco. Este é o primeiro livro de Bohumil Hrabal publicado no Brasil em tradução direta, a cargo de Luís Carlos Cabral. A edição traz ainda um ensaio biográfico de Šárka Grauová, professora da Universidade Palacký, da República Tcheca, escrito especialmente para esta edição.

João Batista Tezza, pouco letrado, começou a fazer anotações num caderno de capa dura em fevereiro de 1931, quando entrou no exército como soldado em Florianópolis, aos vinte anos. E manteve o hábito até a semana em que morreu. O escritor Cristovão Tezza sempre soube da existência dos cadernos de seu pai, mas nunca havia se interessado por eles até que, em 2021, durante a pandemia, o autor decidiu lê-los. Naquela espécie de buraco negro da memória familiar onde havia caído, Cristovão notou que o pai transcrevia obsessiva e sistematicamente cartas, telegramas, bilhetes, o conteúdo de documentos como certidões e atestados, dedicatórias de livros e fotografias, e basicamente tudo o que lhe acontecia. Entremeando narrativa factual a reflexões sobre a formação do pai e sua própria trajetória, e colocando em cena dois momentos cruciais da vida social brasileira, Visita ao pai (Companhia das Letras, 448 pp, R$ 89,90) é uma das experiências mais surpreendentes da nova literatura do país. Uma obra formalmente ousada de um dos mais importantes e premiados autores em atividade.

Movido pelos ecos de sua história, um podcast investigativo sai em busca de respostas e encontra uma intrincada e contraditória teia de personagens, imersa em subcultura e fantasmas, e, no meio disso, o vilarejo de Cococi, um local abandonado que esconde horrores de um passado colonial e fantástico. Em Aranha movediça (Moinhos, 232 pp, R$ 75), Moacir Fio cria um romance vertiginoso que se desdobra, se sobrepõe e se entrelaça, submergindo o leitor em uma narrativa febril e arqueológica. Transitando ora pela oralidade, ora por uma rebuscada prosa poética com inclinação para o gótico e o grotesco, Moacir é um dos novos escritores da leva de horror latino-americano, mas com um romance brasileiro, que mergulha na lama de sua origem e nos aprisiona em um torvelinho de violência, desejo, transgressão e magia.

Publicado pela primeira vez em 1986, Forrest Gump (Aleph, 392 pp, R$ 129,90 — Trad.: Aline Storto Pereira) não só está entre os clássicos da literatura e do cinema mundial, como representa um marco na cultura pop do século 20. Trinta anos depois de seu lançamento, a encantadora trajetória do jovem que só queria fazer as coisas certas – e acabou sendo um dos homens mais notáveis da história – continua fascinando e comovendo leitores em todo o mundo. O romance chega ao leitor com acabamento em capa dura, 13 ilustrações de Rafael Coutinho – ilustrador, quadrinista e fã da obra – e um ensaio comparando o livro à sua adaptação cinematográfica, feito pela francesa Isabelle Roblin – professora da Université du Littoral-Côte d’Opale. A edição apresenta também um capa dupla-face, feita por Pedro Inoue: uma sobrecapa de papel com impressão em ambos os lados, que permite ao leitor escolher o seu design favorito.

Escrita em 1978, A serpente (Nova Fronteira, 80 pp, R$ 54,90) é uma peça curta, de apenas um ato, e a última criada por Nelson Rodrigues. Depois de quase um ano de casada, a ainda virgem Lígia quer desfazer o casamento e pensa em se matar. Para ajudar, sua irmã, Guida, oferece-lhe o próprio marido por uma noite. A partir daí, a relação das duas, até então cúmplice, desmorona, revelando um clima constante de ciúme e remorso. O ódio entre as duas atinge o limite, o que mascara o fato de que, na realidade, ambas são vítimas. Nelson Rodrigues (1912-1980) nasceu no Recife e se consagrou por ter revelado o homem moderno e urbano brasileiro, num diálogo que transcende as nossas fronteiras. Ainda adolescente começou a exercer o jornalismo, área em que se destacou como cronista e comentarista esportivo.