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PublishNews, Henrique Rodrigues, 12/08/2025
Escrevo aqui ainda sob o impacto de duas festas literárias importantes no calendário cultural do país. Emendei os dois eventos e estou zonzo de tanta informação, mas com a memória recente ainda crítica, sobrevivendo ao embalo da vertigem inevitável. Já adianto: o título aqui traz rima, não solução. Definitivamente, não é possível fazer um balanço geral da Flip. Qualquer tentativa de abordagem vai deixar de fora facetas, notícias, encontros rápidos do tipo “te vi de longe” e, claro, os mais diferentes formatos de programação. Desse modo, o que digo aqui é meramente um recorte, parcial e impreciso, meramente um balanço que, como diz o nome, tem a perspectiva tão pendular quanto a gente tentando andar sobre as pedras da cidade. Para quem é do setor, a Flip é uma momento único de literatura, cachaça e fofoca: uma delícia. (...) Como quem acende um cigarro no outro, chegamos a Salvador, na Festa Literária do Pelourinho. Assim como na Flip, estive em todas as edições, mas aqui com o privilégio de ter contribuído para a sua concepção, há nove anos, ajudando a estabelecer o formato de correalização entre o Sesc (onde trabalhava na época) e a Fundação Casa de Jorge Amado. Uma vantagem é que ambas as instituições não têm fins lucrativos, de modo que tivemos certa liberdade criativa que ia desde a formação do modelo de curadoria coletiva (que considero o melhor) até o pagamento de cachê aos escritores e demais artistas presentes – o que deveria ser padrão em festa literária, mas não é, vale lembrar. Ainda que o Pelourinho seja um ponto turístico, o fato de se localizar num centro urbano facilita na construção de uma programação para a cidade e as classes populares. Desde a primeira edição, fico bem feliz de ver na plateia um mix de estudantes, professores, artistas, turistas (até uns que mal compreendem português), catadores de latas e até pessoas em situação de rua. Não me lembro de um evento com público tão democraticamente acolhido. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta coluna.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
Entre os dias 7 de agosto e 26 de setembro, o Conselho Regional de Biblioteconomia do Estado de São Paulo (CRB-8) promove o III Fórum de Bibliotecas Escolares, que traz como tema "Bibliotecários antirracistas constroem bibliotecas escolares decoloniais". Com uma programação composta por sete encontros presenciais e virtuais, o fórum pretende criar um ambiente para reflexões críticas sobre o papel desses equipamentos na promoção de uma educação mais justa, plural e comprometida com a equidade racial. “O evento reafirma o compromisso do CRB-8 com a formação crítica de bibliotecários e com o fortalecimento das bibliotecas escolares como espaços de acolhimento e promoção da diversidade”, disse a presidente do CRB-8, Ana Cláudia Martins. Clique no Leia mais para saber a programação do evento.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
Nesta terça (12) e quarta-feira (13), a escritora, editora, pesquisadora e crítica literária Laura Erber lança no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente, o novo livro Pequenos fogos: Leituras (Relicário). O lançamento com sessão de autógrafos no Rio será realizado na Janela Livraria (R. Maria Angélica, 171, loja B, Jardim Botânico – Rio de Janeiro / RJ), às 19h, com bate-papo com Ítalo Moriconi e Luciana di Leone. Em São Paulo, na quarta-feira (13), o evento será na Livraria da Tarde (R. Cônego Eugênio Leite, 956, Pinheiros, – São Paulo / SP), com bate-papo com Samuel Titan Jr. Como explica a autora, os textos críticos reunidos em Pequenos fogos são “exercícios de aproximação da literatura em suas diversas formas, gêneros e propostas. O que os une talvez seja o desejo de escutar e acolher esse objeto inquieto que não para de se transformar enquanto é lido, por isso de difícil captação, mesmo quando estudado com método e diligência”. Laura Erber (Rio de Janeiro, 1979) coordena o programa de pós-doutorado do International Institute for Asian Studies (IIAS), na Holanda, e é cofundadora da Zazie Edições. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 11/08/2025
A 7ª edição do curso de pós-graduação e especialização em Literatura Infantil e Juvenil: da Composição à Educação Literária, modalidade EaD, da Universidade de Caxias do Sul (UCS) em parceria com o Instituto de Leitura Quindim, está com inscrições abertas até o dia 13 de agosto. Pessoas interessadas devem garantir a vaga diretamente no site da UCS, no link. As aulas iniciam em 28 de agosto de 2025. O curso tem o objetivo de qualificar profissionais quanto às ações didático-pedagógicas relacionadas à literatura infantil e juvenil, em especial ligadas à análise e à seleção de obras, bem como à realização de mediação de leitura literária em diferentes espaços. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
Paulo Leminski será homenageado em duas atividades do Sesc Pinheiros (R. Pais Leme, 195, Pinheiros – São Paulo / SP) em agosto. Nesta quarta, dia 13, o projeto Chá e Prosa discutirá o tema "Nas Palavras de Paulo Leminski", com a presença da crítica literária Viviana Bosi e do poeta Tarso de Melo, que conversam com Rafael Fava Belúzio. No encontro gratuito, haverá o lançamento do livro Quatro clics em Paulo Leminski (Editora UFPR), escrito por Belúzio e com prefácio de Viviana, uma leitura aguda e sensível da escrita leminskiana, explorando os seus múltiplos gestos poéticos. Na mesma semana, Belúzio retorna ao Sesc Pinheiros, desta vez para ministrar um curso nos dias 16 e 17 de agosto, sábado e domingo, das 10h30 às 15h. "Leminski 80 – Um Mapa Afetivo" propõe um mergulho na produção literária do autor curitibano. A partir de leituras, análises e debates, os participantes explorarão os temas, estilos e experimentações que marcam sua escrita sortida e inventiva – da poesia à prosa, dos ensaios às biografias e cartas. Clique no Leia Mais para acessar a matéria na íntegra.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
A Petrobras renovou por mais um ano o patrocínio máster do Museu da Língua Portuguesa, localizado no histórico edifício da Estação da Luz, no centro de São Paulo. Com a injeção de R$ 4 milhões, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet, os recursos serão integralmente revertidos para a ampliação das ações culturais e educativas, incluindo mostras temporárias, como a atual Fala Falar Falares, e as próximas a serem anunciadas. Com curadoria da cenógrafa e cineasta Daniela Thomas e do linguista e escritor Caetano W. Galindo, a exposição Fala Falar Falares fica em cartaz até o dia 14 de setembro. Versa sobre a capacidade do ser humano de falar e celebra a diversidade de sotaques no Brasil por meio de experiências interativas, lúdicas e audiovisuais. Segundo o Museu, a renovação do patrocínio da Petrobras possibilitará a dinamização de todas as atividades do espaço, incluindo atividades educativas, cursos para professores, e a mobilização de escolas públicas e instituições sociais para visitas ao Museu, entre outras ações integrantes da temporada. Além disso, oferecerá seis datas de visitação gratuitas ao público até julho de 2026, a serem divulgadas nas redes sociais. Clique em Leia Mais para acessar a notícia completa.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
Destinada especialmente a estudantes de graduação em ciência política, ciências sociais e história, que estão sendo apresentados aos grandes pensadores do país, a obra Interpretações do Brasil: uma nova história do pensamento político brasileiro (FGV Editora, 728 pp, R$ 149) pretende expor uma visão o mais completa e abrangente possível do pensamento político brasileiro, ressaltando o horizonte do Brasil como comunidade imaginada. Os autores elencados como objetos de estudo compõem uma lista ilustrativa de figuras que pertencem a essa categoria. Esses autores não apenas analisaram a realidade brasileira, mas também moldaram a maneira como o país se compreende. Suas interpretações do Brasil transcenderam os limites da academia, influenciando debates políticos, movimentos sociais e a própria identidade nacional.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
Publicado originalmente em 1880, Do socialismo utópico ao socialismo científico (Boitempo, 128 pp, R$ 49 – Trad.: Nélio Schneider) é obra fundamental do marxismo e um dos textos mais acessíveis de Friedrich Engels. Escrito a partir de trechos de sua obra Anti-Dühring, o livro apresenta a transição do pensamento socialista do século XIX das concepções idealistas e utópicas para uma abordagem materialista e científica da transformação social. Esta edição traz a primeira tradução direta do alemão para o português brasileiro, preservando a precisão conceitual e o vigor do texto original. Além disso, inclui o prefácio de Karl Marx à edição francesa, também inédito no país – um documento crucial que reforça a importância deste ensaio na difusão das ideias socialistas. Desde sua primeira publicação, Do socialismo utópico ao socialismo científico teve uma ampla circulação internacional, sendo rapidamente traduzido para diversas línguas. Engels o viu ser publicado em francês, inglês, italiano, espanhol, russo e outras línguas, tornando-se uma das introduções mais populares ao pensamento marxista, superando, nesse quesito, o Manifesto comunista e O capital. Suas edições sucessivas acompanharam o crescimento dos movimentos operários ao longo dos séculos XIX e XX.
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“Você só deveria ler o que é realmente bom e o que é francamente ruim.”
Escritora norte-americana
(1874 – 1946)
1.
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Do dia para a noite (Day to night)
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2.
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Elo Monsters Books: Flow Pack
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3.
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Dias frios (Fall Winter)
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4.
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Dias quentes (Spring Summer)
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5.
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Isso e aquilo (This & That)
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6.
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Prepara... vai!
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7.
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Desbloqueie o poder da sua mente
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8.
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Mais esperto que o diabo
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9.
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O homem que comprou o tempo
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10.
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Café com Deus Pai 2025
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PublishNews, Redação, 12/08/2025
O livro Apagando a história (L&PM, 224 pp, R$ 69,90 – Trad.: Denise Bottmann), de Jason Stanley, tenta explicar por que o passado é uma linha de frente na luta por um futuro livre do fascismo. Ao mesmo tempo, mostra os esforços da extrema direita para reescrever a história e desfazer um século de progresso em questões de raça, gênero, sexualidade e classe. Nos Estados Unidos, a democracia está sob o ataque de um movimento autoritário que encontrou terreno fértil entre políticos e eleitores conservadores do país, mas movimentos semelhantes conquistaram lugar nos corações e nas mentes de pessoas em todo o mundo. Para compreender as formas, os formatos e os riscos desse ataque, precisamos voltar e extrair lições do nosso passado. Em países autoritários, o exame crítico da história e das tradições dessas nações é desencorajado, muitas vezes representando um perigo real para aqueles que ousam fazê-lo. Jason Stanley expõe o perigo dos ataques da direita autoritária à educação, identifica suas principais táticas e financiadores e traça suas raízes intelectuais. Ele ilustra como os medos de um futuro fascista deixaram de ser apenas uma ameaça hipotética para se transformar na realidade presente. Com sua percepção urgente, penetrante e totalmente brilhante, ele mostra que corações e mentes são disputados em escolas e universidades ― instituições que as sociedades democráticas em todo o mundo estão com dificuldade de defender contra o ataque fascista atualmente em andamento.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
Nos textos reunidos em Tomara que você seja deportado: Uma viagem pela distopia americana (Nós, 256 pp, R$ 79), Jamil Chade descreve um cenário devastador sob qualquer ponto de vista, evidenciando a magnitude da decadência da sociedade estadunidense. Compreendendo o período entre a campanha eleitoral de Donald Trump e o início dos esforços eugenistas de sua política de imigração, a tragédia norte-americana ganha aqui rosto e materialidade. Chade percorre os locais por onde se espraia o ódio e o rancor, a pobreza e a ilusão, de Manhattan ao México, do Madison Square Garden aos abrigos para deportados nas cidades mexicanas na fronteira. O que o leitor entrevê é um desastre humanitário, ético, político, espiritual. A atmosfera inequívoca de perseguição, o medo do imigrante de ser caçado. Mas também a perversidade da ofensiva trumpista no que diz respeito a outros temas, como a educação e os direitos de pessoas LGBTQIAPN+, outrora relevantes para a composição de um cenário, uma ordem mundial, que glorificava a nação que tomou para si o termo “América”.
PublishNews, Redação, 12/08/2025
Para refrescar a memória, vale a pena lembrar o cotidiano vivido pelos brasileiros durante o governo de Jair Bolsonaro. Seria cômico se não fosse desastroso. Da catastrófica condução da saúde pública durante a pandemia, passando pelas agressões ininterruptas à cultura e aos jornalistas e chegando à tentativa de golpe de estado pela qual o mandatário está por responder nos tribunais. Nada desse dia a dia desgovernado passa incólume no livro Que não se repita (Seja Breve, 192 pp, R$ 64,90), que tem como objetivo fazer com que o leitor não se esqueça dos perigos que continuam assolando a democracia brasileira. O autor, Eugênio Bucci, é professor titular da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e Superintendente de Comunicação Social da mesma Universidade. Foi Secretário Editorial da Editora Abril e, durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da Radiobrás. É membro da Academia Paulista de Letras.
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