A segunda edição do Prêmio Jabuti Acadêmico terá o neurocientista, médico e comunicador Dr. Fernando Gomes como mestre de cerimônias. Ele será o responsável por conduzir a entrega das estatuetas, marcada para o dia 5 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso (Rua Rui Barbosa, 153 — São Paulo / SP). O evento é promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). A premiação contempla categorias distribuídas entre os eixos Ciência e Cultura e Prêmios Especiais. Fernando Gomes é professor Livre-Docente em Neurocirurgia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), atua como neurocientista e coordena a Unidade de Hidrodinâmica Cerebral no Hospital das Clínicas. Criado em 2024, o Prêmio Jabuti Acadêmico reconhece a excelência da produção científica, técnica e profissional publicada no Brasil, valorizando autores e editoras desses segmentos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Audible participa da 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) com mesas sobre conteúdos de investigação jornalística, relacionamentos, etarismo, e até um sci-fy lésbico inédito, em três casas: Casa PublishNews, Casa Caixa de Histórias e Casa Poéticas Negras. Durante o evento, além de receber talentos, como Bianca Comparato, Elayne Baeta, Maria Ribeiro, Valentina Bandeira, e as jornalistas Natalia Viana e Sofia Amaral, a Casa Caixa de Histórias, com curadoria da MapaLab e Livraria Janela, abrigará uma ativação de marca que oferecerá aos visitantes a oportunidade de experimentar a literatura no formato do áudio. Já a Casa Poéticas Negras receberá o pesquisador Thiago André, criador e narrador do Audible Original “Apartheid Tropical”, para um painel no dia 2/8, das 21h às 22h30. “A participação da Audible na Flip 2025 reforça o compromisso da empresa com a valorização da literatura e o acesso a histórias de alta qualidade, promovendo conexões significativas entre autores, narradores e o público”, diz Adriana Alcântara, diretora-geral da Audible no Brasil. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Instituto de Leitura Quindim marca presença na 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). O presidente do Instituto, o escritor Volnei Canônica, e o vice-presidente, o ilustrador Roger Mello, integram a programação oficial a convite de importantes instituições e curadores do cenário literário nacional. A convite da curadora Verônica Lessa, os representantes do Instituto participam nesta quinta-feira (31) das atividades realizadas no tradicional Colégio Cembra. Às 13h30, Volnei Canônica participa da mesa "Literatura e Inclusão", ao lado da escritora e ativista Andrea Viviana Taubman, com mediação de Verônica Lessa. Em seguida, às 15h, Roger Mello conduz o encontro "O universo da ilustração de Roger Mello", também com mediação de Verônica Lessa, oferecendo ao público uma imersão em seu trabalho premiado e reconhecido internacionalmente. Outras mesas ocorrem nos dias 1º e 2 de agosto. “A participação do Instituto de Leitura Quindim na Flip reforça o compromisso com a democratização da leitura, a valorização da literatura infantil e juvenil e o papel das bibliotecas como espaços transformadores”, afirma Volnei Canônica. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Sebrae Rio promoverá ações com pequenas editoras na 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Serão lançados 16 livros de participantes do projeto Mercado Editorial e Literatura Criativa, 24 autores e editores estarão nos painéis Vozes Literárias Sebrae e mais de 40 livros ficarão expostos para divulgação e venda. As atividades ocorrem na Casa de Leitura e Conhecimento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, no Centro Histórico de Paraty (RJ), até o dia 3 de agosto. “Estaremos na Flip, um dos mais importantes eventos literários da América do Sul, para ampliar a visibilidade das pequenas editoras e estimular conexões que impulsionem a economia criativa. Estamos juntos com a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa em várias ações para fortalecer o setor, pois acreditamos que o livro é um motor econômico poderoso, capaz de gerar renda, emprego e inovação”, afirma o diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio, Sergio Malta. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Baderna, grupo que reúne artistas e coletivos da periferia de São Paulo, terá programação própria na Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), integrada aos espaços oficiais do evento. Esse ano a Baderna leva à Paraty ações que tem como objetivo representar a diversidade e a potência da literatura periférica contemporânea. “Não será a falta de um espaço físico que nos impedirá de fazer barulho na festa, vamos cheios de livros novos na mochila, armar nossa banca e mostrar a força e a beleza da poesia produzida na periferia de São Paulo”, destaca Eliana de Freitas, sócia da Baderna e mediadora do clube de Leituras Sou Palavras, que estará na programação da festa. A agenda contempla atividades voltadas ao público adulto e infantil, destacando nomes da cena independente de São Paulo. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Entre os livros previstos para a semana entre 15 e 21 de setembro, está o novo livro da autora best-seller de A empregada e Nunca minta, Freida McFadden, O namorado (Record) é uma história sobre obsessão que nos faz refletir sobre até onde se é capaz de ir por amor. Outra novidade no mercado é a edição de Diário de Anne Frank (Edipro), em capa dura e com fotografias. E também o primeiro livro lançado por Lima Barreto chamado Recordações do escrivão Isaías Caminha (Clássicos Zahar) apresenta o drama de um jovem negro que vive “entre o sonho e a merda da sobrevivência” — como décadas mais tarde cantariam os Racionais MCs — no pós-abolição da cidade do Rio de Janeiro. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

O Prêmio Vivaleitura registrou o maior número de inscritos dos últimos dez anos. Foram 1.848 projetos vindos de 782 cidades, com participação de todas as regiões do país. A premiação acontece a partir da parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e o Ministério da Educação (MEC) e visa estimular, fomentar e reconhecer as melhores práticas e iniciativas que promovam e valorizem o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas como ferramentas de transformação social e educacional no país. Serão destinados R$ 550 mil aos vencedores. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, no Sudeste, e Bahia e Pernambuco, no Nordeste, aparecem com maior número de inscritos Cinco iniciativas serão selecionadas em cada uma das temáticas. Aquelas escolhidas em primeiro lugar vão receber R$ 50 mil cada, enquanto os outros quatro finalistas receberão R$ 15 mil cada. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Em O livro azul (Fósforo, 240 pp, R$ 89,90 – Trad.: Giovane Rodrigues e Tiago Tranjan) o leitor conhece o Wittgenstein professor, que tratava os encontros com seus alunos como ocasiões para a produção de filosofia. É desses encontros que se originou o presente texto. Tendo sido ditado para um pequeno grupo de estudantes em Cambridge e, mais tarde, cuidadosamente revisado e reescrito, o texto circulou, com a permissão de Wittgenstein, em cópias mimeografadas, para um público mais amplo. Até a publicação póstuma das Investigações, tais cópias seriam a principal porta de acesso à nova filosofia wittgensteiniana. No Livro azul, Wittgenstein introduz ideias novas: a concepção de significado como uso, em substituição às teorias referencialistas típicas das filosofias da linguagem a partir de Platão; o conceito de “jogo de linguagem”; o prenúncio de suas “semelhanças de família” e de sua crítica à linguagem privada; a crítica, aliás definitiva, a qualquer possibilidade de articulação do solipsismo.

O psiquiatra e revolucionário martinicano Frantz Fanon (1925-1961) é o objeto desta coletânea de Deivison Faustino e Muryatan Barbosa. Desde Fanon (Boitempo, 176 pp, R$ 59) reúne seis capítulos sobre o revolucionário e busca analisar e atualizar questões colocadas por ele e ainda latentes em nosso tempo, como a relação entre capitalismo, racismo e colonialismo. Apesar da possibilidade de leitura dos textos em separado, a organização feita pelos autores ganha lógica e continuidade. “Acontecimentos recentes como o genocídio e a limpeza étnica na Palestina, as ameaças de anexação do Canadá e da Groenlândia e, sobretudo, a intensificação dos conflitos armados em torno do cobalto na República Democrática do Congo, entre outros, explicitam a atualidade da teoria fanoniana e a necessidade de retomar alguns trabalhos que sistematizam sua teoria”, escrevem os autores Deivison Mendes Faustino e Muryatan Santana Barbosa na apresentação.

Em Hannah Arendt: O mundo em jogo (Amarilys, 232 pp, R$ 98 - Trad.: Luis Reyes Gil), Fina Birulés conduz o leitor por uma reflexão sobre o pensamento de uma das mais influentes filósofas do século XX. Ao longo das páginas, a autora examina a atualidade e a relevância das ideias de Arendt, explorando dois conceitos centrais em sua obra: mundo e natalidade. A partir desses eixos, Birulés revisita temas fundamentais da filosofia política arendtiana, como a liberdade, a tradição, comunidade, memória, educação, o totalitarismo, a responsabilidade e o papel da memória na construção do espaço público. O livro apresenta uma análise cuidadosa das reflexões de Arendt sobre o totalitarismo, sua abordagem do pensamento político e sua concepção da crise como uma oportunidade para novas formas de compreensão. Com uma abordagem acessível, Hannah Arendt: O mundo em jogo é um convite para repensar a política, a ação coletiva e o significado da existência em um mundo em constante transformação.

Em Por que odiamos: entendendo as raízes dos conflitos humanos (Editora Unesp, 325 pp, R$ 74 – Trad.: Miguel Yoshida), o filósofo da ciência Michael Ruse lança um olhar sobre a origem do ódio. Combinando história, biologia, literatura e filosofia, Ruse examina as causas da violência e do preconceito, explorando a dualidade intrínseca ao ser humano – a capacidade de atos de nobreza e altruísmo, mas também de crueldade e destruição. Desde as teorias do “bom selvagem” de Rousseau até o estado de guerra permanente de Hobbes, Ruse mapeia um panorama das ideias que tentam explicar a natureza humana. Ele propõe que a violência não é um traço evolutivo, mas sim um subproduto indesejado de nossa história social. “Acredito que sim. A história humana pesa sobre nós, mas não precisa ser o único determinante do nosso futuro.” A obra concentra-se em duas das manifestações mais perniciosas do ódio: a guerra e o preconceito. Sob a ótica biológica, Ruse recorre à arqueologia, psicologia e antropologia para investigar suas raízes, seguindo uma abordagem darwinista. No âmbito cultural, ele analisa marcos históricos – como o Holocausto e o movimento Black Lives Matter – e obras literárias clássicas, traçando um panorama das causas e consequências da violência ao longo da história.

Baseado em um ciclo de palestras dado por Leonard Peikoff em 1972, o livro Os fundadores da filosofia ocidental (Faro Editorial, 608 pp, R$ 124,90 – Trad.: Mariane Schilling Saraiva) fornece conhecimento essencial para todos cujas buscas de vida são ameaçadas pela irracionalidade generalizada de nossa cultura. Na visão do autor, o fenômeno da educação progressista pode ser explicado apenas por referência a John Dewey: “Mas Dewey simplesmente aplicou à educação os princípios de William James, e James fez uma dedução óbvia de Hegel, e Hegel é uma variante menor de Kant, e Kant estava tentando responder a Hume, que foi a última consequência consistente da tendência inaugurada por Descartes e Locke, que estavam simplesmente reformulando, de uma forma um pouco mais secular, os princípios de Agostinho, que estava reformulando de uma forma um pouco mais religiosa os princípios de Platão, que estava tentando responder ao dilema colocado por Heráclito e Parmênides, que partiram de quatro frases de Tales com quem estamos começando esta noite.”