O PublishNews e o Skeelo anunciam nesta segunda-feira (14) os finalistas da terceira edição do Prêmio Skeelo – Inovação do Ano, uma categoria do Prêmio PublishNews: Associação Toma Aí Um Poema, Treinamento para Livreiros – Bookinfo e Faculdade LabPub. A partir de agora, a votação é aberta ao público. Os leitores podem acessar os projetos e/ou ler as descrições abaixo e votar no seu favorito por meio deste formulário até 28 de abril. O vencedor ou vencedora será anunciado(a) na cerimônia de premiação da 9ª edição do Prêmio PublishNews: dia 7 de maio de 2025, no Goethe-Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974). Nesta edição, a cerimônia será restrita a convidados – os convites já estão sendo feitos. A mudança decorre do aumento significativo de público nos últimos anos e da limitação de espaço no local, e busca contribuir para maior segurança e conforto de todos. Criada em 2023, a categoria Prêmio Skeelo – Inovação do Ano, categoria do Prêmio PublishNews, reconhece iniciativas inovadoras do mercado editorial. A Associação Toma Aí Um Poema se define como uma ONG-Editora, que nasceu com o propósito de democratizar o acesso ao mercado editorial e promover a inclusão literária por meio de um modelo único, que une o formato editorial ao terceiro setor. Já a Bookinfo é uma startup o propósito de auxiliar livrarias, editoras e distribuidoras na gestão de seus negócios com informações rápidas e relevantes para tomada de decisões, proporcionando maior transparência entre os players – e concorre com seu projeto de treinamento para livreiros. A LabPub nasceu em 2018 com objetivos bem definidos voltados para o ramo editorial, e, em conjunto com seu corpo acadêmico, tem como compromisso estar sempre atenta às demandas da sociedade. Em 2024, a escola se tornou uma Instituição de Ensino Superior, a única faculdade no Brasil com foco exclusivo no setor de livros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Morreu neste domingo (13) o escritor peruano Mario Vargas Llosa, aos 89 anos. A notícia foi dada pelos seus filhos em um comunicado nas redes sociais. "A sua partida entristecerá seus familiares, amigos e leitores, mas esperamos que encontrem consolo, como nós, no fato de que gozou de uma vida longa, múltipla e frutífera, e deixa uma obra que sobreviverá a ele", diz a nota. "Não haverá nenhuma cerimônia pública. Nossa mãe, nossos filhos e nós mesmos confiamos que teremos espaço e privacidade para dizer adeus em família e na companhia de amigos próximos. Seu corpo, como era sua vontade, será cremado". No Brasil, as obras de Mario Vargas Llosa eram publicadas pelos selos Alfaguara e Objetiva, do Grupo Companhia das Letras. Nas redes sociais, a editora lamentou profundamente a morte do escritor. Seu livro mais recente foi Dedico a você meu silêncio, de 2023, traduzido por Paulina Wacht e Ari Roitman. O romance, já anunciado à época como seu último trabalho de ficção, conta a história de um homem que enlouqueceu na tentativa de escrever o livro perfeito. Também em 2023, o escritor se despediu do colunismo político, atividade que exercia no jornal El País desde 1990 – suas colunas também eram publicadas em O Estado de S. Paulo. Os artigos revelavam um afã de intervir no debate público e uma ampla curiosidade intelectual, de orientação conservadora no campo econômico e político. Em 2010, quando as casas de apostas já não acreditavam na sua vitória, a Academia Sueca lhe atribuiu o Prêmio Nobel de Literatura, "por sua cartografia das estruturas do poder e suas afiadas imagens da resistência, da revolta e da derrota do indivíduo". Nascido em 1936, o escritor peruano foi um dos grandes nomes do chamado boom latino-americano, movimento literário que alcançou sucesso global na segunda metade do século XX. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Podcast do PublishNews desta semana conversou com Guilherme Borba, diretor à frente da Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94 – São Paulo / SP) desde janeiro de 2025. Neste ano, a biblioteca comemora seu centenário. Na conversa, Guilherme detalha a programação da efeméride, os desafios de conservação do patrimônio da biblioteca, além de comentar curiosidades e estatísticas. Geógrafo de formação, Guilherme atua no cenário cultural da cidade desde 2017, quando ingressou na Secretaria Municipal de Cultura. Ele também atuou como diretor do Arquivo Histórico Municipal, chefe da Assessoria Técnica e como supervisor de Recursos Humanos. Na conversa, compartilha sua conexão pessoal com a Biblioteca e destaca sua importância como um espaço cultural e educacional, que deve se mostrar capaz de atrair pessoas de diferentes origens em torno do interesse pela leitura e acesso à informação. Este podcast é um oferecimento de Câmara Brasileira do Livro (CBL), MVB América Latina e UmLivro. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Editor de HQs e mangás como Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Sandman, Spawn e Corto Maltese, Cassius Medauar assume nesta semana a posição de Publisher da editora JBC, hoje parte do Grupo Companhia das Letras. No mercado há mais de 20 anos, o editor e jornalista já teve uma passagem pela JBC por sete anos e era Gerente Editorial na Conrad desde 2020. Cassius também foi colunista do PublishNews por oito anos. A Companhia das Letras finaliza em maio a integração da JBC ao grupo. Marina Shoji, sócia e atual diretora executiva da JBC, passa a dirigir a área de Inteligência de Negócios. Luzia Shoji, também atual sócia e diretora executiva da JBC, permanece como responsável por Direitos Autorais da JBC e relacionamento com o Japão.

A International Publishers Association (IPA) divulgou os nomes finalistas da sua edição de 2025 do Prix Voltaire, que homenageia uma pessoa ou organização que tenha contribuído significativamente para a defesa da liberdade de publicação. Metade dos finalistas deste ano – vindos da Argélia, Bielorrússia, Líbano, Rússia e EUA – está vivendo fora de seus países por segurança. São eles: Mohamad Hadi, fundador da Dar Al Rafidain, Líbano; Amar Ingrachen, Frantz Fanon, Argélia; Nadja Kandrusevich, Koska, Bielorrússia — residente na Suécia; Michel Moushabeck, Interlink Publishing, EUA; Dmitri Strotsev, Hochroth Minsk, Bielorrússia — residente na Alemanha; e Georgy Urushadze, Freedom Letters, Rússia — residente no Reino Unido. “A liberdade de publicar é vital para que a liberdade de expressão exista na prática e para que a liberdade de ler seja plenamente desfrutada”, disse Kristenn Einarsson, presidente do comitê de Liberdade de Publicação da IPA e CEO fundador da WEXFO, sobre a importância do prêmio. “Como vemos no mundo ao nosso redor, a liberdade de expressão pode se deteriorar muito rapidamente, com evidente influência sobre a Liberdade de Publicação. Esses são direitos pelos quais devemos lutar constantemente e, como sugerem vários editores em nossa lista de finalistas deste ano, até com o exílio, se necessário.” Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Grupo Editorial Record abriu uma vaga para analista de marketing II. Os requisitos incluem ensino superior completo em Jornalismo, Marketing, Publicidade e propaganda e afins; inglês fluente; e Excel intermediário. A pessoa contratada será responsável pelo planejamento de campanhas para livros em todos os suportes de mídias; desenvolvimento de briefings para criação de peças de comunicação; planejamento e acompanhamento do recebimento de materiais físicos para brindes e divulgação em livrarias; criação de apresentações criativas para aquisição de novos títulos; criação de relatórios de prestação de contas de campanhas produzidas; e relacionamento com os autores. Interessados devem se inscrever clicando aqui, até 16 de abril.

A Alta Books está à procura de um auxiliar de marketing e de um designer gráfico júnior. Para a primeira vaga é preciso ter formação em Marketing, Comunicação, Publicidade, Jornalismo ou cursos afins. É importante ter uma boa organização, proatividade e comprometimento. Ter conhecimento em plataformas de ADS, será um diferencial. As atribuições do dia a dia envolvem o planejamento e desenvolvimento de briefings para ações online e offline; ajudar com os orçamentos do setor; auxiliar na organização de eventos e na criação de conteúdo para as redes sociais. Para a vaga de designer gráfico júnior a editora pede formação em Publicidade, Design e afins; e conhecimento avançado em softwares gráficos (Photoshop, Illustrator, InDesign). A pessoa contratada será responsável pela criação de peças para eventos e desenvolvimento de campanhas online e offline. Interessados devem mandar currículos para pessoal@altabooks.com.br colocando no assunto o nome do cargo desejado.

Diversos veículos repercutiram aspectos do legado de Mario Vargas Llosa na literatura e também na imprensa brasileira. O Estado de São Paulo, por exemplo, compilou as colunas que o escritor peruano produziu para o jornal e comentou a repercussão da notícia no Peru. No jornal O Globo, um texto relata que o autor continuou escrevendo até o último dia de sua vida, mesmo depois da aposentadoria dos livros. A Folha de S. Paulo destacou cinco obras essenciais para entender a obra do escritor Mario Vargas Llosa. O veículo fez também uma resenha em vídeo de Contagem dos sonhos (Companhia das Letras). A coluna de Alice Ferraz no Estadão traz matéria sobre novo livro sobre Lina Bo Bardi, Ao lado de Lina (WMF Martins Fontes), que conta com entrevista inédita com a arquiteta. O Estado de Minas deu uma notícia sobre o lançamento do novo livro da atual vencedora do Nobel de Literatura, Han Kang. O título Sem despedidas (Todavia) chega em maio nas estantes brasileiras. O Globo reproduziu uma reportagem sobre o novo documentário que retrata a vida de Quino, cartunista de Mafalda. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nesta quarta (16), a partir das 19h, a Livraria da Alma (Rua Simão Álvares, 923 – Pinheiros – São Paulo / SP) recebe o lançamento da obra Ser feliz: É possível? Um diálogo entre ciência e espiritualidade (Papirus 7 Mares) com participação dos autores Monja Coen e Gustavo Arns. Além da sessão de autógrafos, os autores realizarão uma conversa especial – partr do projeto Alma Talks – para compartilhar experiências e reflexões que conectam ciência e espiritualidade de forma prática e inspiradora. Monja Coen, missionária da tradição zen-budista, e Gustavo Arns, idealizador do Congresso Internacional de Felicidade, prometem uma imersão ousada e renovadora em busca da plenitude. O ingresso de entrada é a compra do livro. A compra pode ser feita clicando aqui. É possível ser feliz? é um convite ao autoconhecimento e à reflexão sobre como a felicidade pode ser construída a partir de escolhas conscientes, equilíbrio emocional e propósito de vida. Monja Coen explora a transitoriedade da felicidade, enquanto Gustavo Arns destaca como ela pode ser desenvolvida como uma habilidade. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Em A menina e a pipa (Intrínseca, 192 pp, R$ 59,90 - Trad.: Sofia Soter), Laetitia Colombani – autora de A trança – apresenta uma protagonista que, tentando fugir de si mesma, encontra uma realidade até então desconhecida e cria novas conexões em um vilarejo indiano por meio da mais universal das linguagens: a solidariedade. Sentindo-se perdida após a morte trágica do marido, a professora Léna se exila na Costa do Coromandel, no extremo oriente da Índia. Todos os dias, ela se banha no mar antes do amanhecer e observa uma menina brincando com uma pipa. Um dia, Léna se afoga e tem a vida salva pela criança, que aciona a Brigada Vermelha, um grupo de mulheres que praticam autodefesa ali perto — há um severo problema de violência de gênero no país. Buscando uma forma de recompensá-las, Léna se aproxima de Preeti, a sisuda líder do movimento, que a ajuda a se comunicar com a família da calada menina, Lalita. Valendo-se de sua experiência com o magistério e determinada a desvendar o que há por trás do silêncio absoluto da pequena, Léna decide ensinar Preeti e Lalita a ler e escrever. Para isso, ela terá que enfrentar o tutor da menina, que depende do trabalho dela no restaurante da família, e os costumes engessados da tradição indiana, que não vê com bons olhos a educação feminina. No entanto, quanto mais conhece as histórias das duas e aprende sobre as dificuldades sofridas pelas mulheres da região, mais Léna se sente determinada a superar os próprios traumas e utilizar seus privilégios em prol da mudança.

Thea Fox tem a vida que sempre desejou. Ela se tornou uma renomada designer de videogames, profissão que lhe permitiu voltar para o lugar onde morou durante grande parte da vida. Agora tem a própria casa, na mesma rua de sua amada avó, Lucy, e da casa onde cresceu. E, quando ela descobre que o novo vizinho é a sua antiga paixão da adolescência ― o lindo vocalista da banda Code Red, Tyler Brennan ―, parece que a vida não pode ficar melhor. Mas não foi fácil chegar até ali. Thea carrega o fardo de uma habilidade especial, que compartilha com a avó. Ambas conseguem ver a mente e a alma das pessoas. E, por vezes, podem até prever o futuro. Lucy chama isso de dom, mas, desde o dia em que Thea viu seus pais serem assassinados em um terrível pesadelo, parece mais uma maldição. Graças à sua visão, a polícia capturou o criminoso e o colocou atrás das grades. Mas não importa quão longe o assassino esteja, Thea ainda ouve os pensamentos sombrios e testemunha os atos malignos do homem. Consciente desta conexão psíquica, pois possui a mesma habilidade sobrenatural, ele encontra nisso uma oportunidade de tentar se vingar da mulher. Em Jogos mentais (Bertrand, 462 pp, R$ 69,90 - Trad.: Juliana Romeiro), Nora Roberts retrata com maestria a complexidade da vida e como um trauma pode afetar uma família para sempre.

Um livro esquecido sobre uma civilização desaparecida no tempo é o ponto de partida de uma investigação em busca da verdade que se esconde em uma improvável fábula amazônica. Esta jornada acaba revelando assassinatos em série, planos nazistas e uma farsa de proporções internacionais na maior floresta tropical do mundo. Por mais estranho que pareça, esta trama não é ficção. O enigma de Akakor (Alta Books, 160 pp, R$ 69,90) remonta à história por trás da morte do repórter alemão Karl Brugger, assassinado no calçadão da praia de Ipanema em 1984. O mistério do assassinato do jornalista levanta suspeitas sobre a existência de Akakor, uma suposta sociedade antiga que teria existido na floresta. Brugger é autor de A crônica de Akakor, livro que, nos anos 1970, chamou a atenção do mundo para a floresta amazônica. Teria ele criado uma grande fábula ou sido vítima de uma bizarra armação?

As possibilidades de reparação pela injustiça sofrida por pessoas negras escravizadas e os desafios desse processo são o ponto de partida do livro Céu azul é tempestade (Caravana, 76 pp, R$ 60), da escritora e jornalista Patricia Xavier. Por meio de uma narrativa ficcional, são abordadas as consequências da escravidão e do racismo vividas pela população negra brasileira nos dias atuais. Na trama, Tereza e seus filhos Cido e Juninho serão os primeiros contemplados por uma decisão histórica: a retratação financeira pelo trabalho dos antepassados escravizados. Bisneta do fundador de um dos maiores quilombos da região, a protagonista e sua família são escolhidos para dar início ao recebimento da indenização pela prefeitura da cidade. A conquista, porém, não é aceita pelos donos das terras da pequena Águas Correntes, descendentes daqueles que escravizaram os antepassados de Tereza e de outros habitantes locais. Em uma madrugada, ela recebe uma ameaça: se aceitar a quantia, seus filhos morrem. Oprimida pela escolha entre sua família e a comunidade, Tereza contará com uma rede de apoio formada pelos filhos, amigos, a população quilombola local e a presença invisível de seu bisavô Bô, que acompanha seus passos e com quem se encontra nas rodas de jongo. Porém, a busca por justiça pode apresentar obstáculos inesperados.

A cidade das aves (Lamparina, 440 pp, R$ 85) é um livro pensado ao longo dos anos por Tereza Andrade. A ocupação violenta e predatória de uma região do Oeste de São Paulo define-se do ponto de vista do livro – ao mesmo tempo geográfico, pessoal e familiar, histórico e social, cultural e humano. É o Médio Vale do Paranapanema desde a reocupação nos anos finais do século XIX, anos iniciais do século XX até o presente, mostrando as mudanças pelos quais passou o meio ambiente e sua gente. A cidade das aves conta a história da etnia Kaingang, dos mineiros, portugueses, italianos, espanhóis e árabes que reocuparam o lugar. A devastação ambiental, o comércio de madeira, animais, pedras, argila e a Estrada de Ferro Sorocabana. As usinas hidrelétricas, os canaviais. A história de Nefa e Bento, no sitiozinho do Taquaruçu, se desenrola dentro deste contexto. Seus sonhos, seus desejos, seus filhos, parentes e amigos e sua realidade contrastam em meio a tanta riqueza produzida pela terra vermelha.