Maior evento literário da América Latina, a Bienal Internacional do Livro de São Paulo, realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e organizada pela RX, apresentou na manhã desta quinta (8) a programação completa da sua 27ª edição. Em contagem regressiva, o evento ocorre entre os dias 6 e 15 de setembro, no reformado Distrito Anhembi (Rua Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo / SP), e espera receber mais de 600 mil visitantes. O conceito criativo deste ano destaca o poder transformador do livro. Com a assinatura “Quem lê faz grandes amigos”, a campanha ratifica que os livros não apenas fazem companhia, mas também aproximam os leitores de outras pessoas, conectando gerações, experiências, fortalecendo laços e promovendo enriquecimento cultural. Entre as novidades desta edição, está o retorno ao Distrito Anhembi, o Espaço Educação e o Espaço Entrevistas By Skeelo, um podcast que será apresentado por influenciadores. No total, serão 75 mil m2 (aumento de 15% em relação a 2022) e 17.267 mil m2 ocupados comercialmente, o que representa um aumento de 45,20% em relação a última edição. O investimento da Bienal do Livro de São Paulo nesta edição é de R$ 36,5 milhões. Segundo a CBL e RX, a volta para o Distrito Anhembi – agora reformado – trará para o evento uma melhor infraestrutura, facilidade de acesso, aumento da quantidade de catracas e acomodações de filas. “Tentamos minimizar ao máximo todos os pontos críticos da última edição”, assegurou Mayra Nardy, diretora de portfólio da RX – parceira da CBL há mais de 15 anos, realizando as últimas seis edições da Bienal. Além disso, a maior ocupação do espaço (75 mil m2) deu a possibilidade de rever a planta e disponibilizar mais áreas de locomoção. “Teremos ruas mais largas, pensando na fluidez do público”, disse. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A 32ª Convenção Nacional de Livrarias ocorrerá nos dias 4 e 5 de setembro, no Distrito Anhembi (Av. Olavo Fontoura, 1209 – São Paulo / SP) e promete movimentar as discussões sobre as relações entre livreiros e editores, a percepção sobre o valor do livro e exemplos de mercados internacionais. A programação completa foi divulgada nesta quinta-feira (8), veja abaixo. Entre os nomes confirmados, estão os convidados internacionais Guido Cervetti (gerente comercial da Big Sur, na Argentina) e Marion Loire (biblioteconomista, embaixada da França no Brasil / Bureau du Livre), além de nomes importantes do mercado editorial brasileiro, como Marcus Teles (Livraria Leitura), Samuel Seibel (Livraria da Vila), Marcos Pereira da Veiga (Sextante), Roberta Machado (Record), além do presidente da Associação Nacional de Livrarias, Alexandre Martins Fontes, entre outros. Fernanda Takai e Nando Reis também vão participar de bate-papos. Realizada pela Associação Nacional de Livrarias (ANL), a edição de 2024 traz o tema “O valor do livro”, e convida livreiros, editores, distribuidores e parceiros para debaterem pontos importantes para a existência e resiliência do setor, sempre impulsionando a mensagem da importância do livro e seu papel transformador na sociedade. Os ingressos estão à venda no site da ANL. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Editorial Alta Books anunciou nesta quarta-feira (7) os vencedores do 1º Prêmio Alta Literatura: Astério Moreira de Santana Neto, com A morte da finada (realismo mágico), e Marcelo Henrique Silva, com Sangue neon (romance histórico). Os dois autores foram os selecionados por um corpo de seis jurados nas categorias não-estreante e estreante, respectivamente. O concurso literário premiou os ganhadores com valor total de R$ 80 mil, sendo R$ 60 mil ao não-estreante e R$ 20 mil para o autor estreante, além da publicação dos romances. Dez outros selecionados ganharam uma oficina de escrita criativa. Em sua primeira edição, o concurso literário recebeu 850 inscrições, 60% homens e 40% mulheres. "O prêmio confirma o momento plural e vivaz da literatura contemporânea e abre espaço para novas vozes no mercado brasileiro”, percebe a jurada, crítica literária e psiquiatra Natalia Timerman, em nota. Ela, ao lado de Socorro Acioli e Jeferson Tenório, avaliou os originais dos autores não-estreantes, enquanto Eliane Robert Moraes, Luiz Antonio de Assis Brasil e Luiz Ruffato julgaram a categoria estreante. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Amazon Brasil anunciou sua participação inédita na edição 2024 da Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho, principal evento literário da região nordeste do Brasil, com entrada gratuita até o dia 11 de agosto, nos espaços do Pelourinho e na Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador (BA). Na edição deste ano, a Amazon busca reforçar seu compromisso com o incentivo à leitura, ofertando mesas de debates literários com a participação de autores do KDP. A ferramenta de autopublicação da Amazon permite escritoras, escritores e editoras a publicarem seus livros por conta própria, e a disponibilizá-los para leitores ao redor do mundo de forma gratuita. De acordo com a empresa, o KDP também facilita a publicação de livros, e promove a acessibilidade da leitura no país, tornando-a mais democrática e ampla. “Estamos muito animados para participar da 8ª edição da Flipelô, um evento tão importante para literatura e cultura nacional, e que possui muita sinergia com a Amazon. Acreditamos na leitura como pilar essencial de uma sociedade saudável e, por isso, queremos incentivar o hábito de ler, inspirando leitores, disseminando conhecimento e promovendo o engajamento social e cultural”, ressalta Ricardo Perez, líder do negócio de livros da Amazon no Brasil. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A editora Carochinha abriu uma vaga para coordenador comercial. Os requisitos incluem ter domínio do pacote Office; bom português; e facilidade para lidar com o público e trabalhar em equipe. É desejável grau avançado de conhecimento de Excel; experiência no segmento educacional (materiais didáticos) e em negociações com escolas e prefeituras.; experiência com cadastro e manutenção de marketplaces; experiência em programas de governo (PNLD e outros) e editais em geral (pregões, licitações etc.); e disponibilidade para viagens. Coordenar equipes administrativa e de prospecção; prospectar novos clientes; coordenar divulgadores e distribuidores escolares; atuar na análise de relatórios e planilhas de resultados; atuar na supervisão dos canais de marketplaces e do site da editora; e junto ao departamento de marketing na criação de campanhas institucionais e promocionais estão entre as funções do cargo. Interessados devem encaminhar currículos para vagas@carochinhaeditora.com.br.

A Editora 34 está à procura de um divulgador(a) para atuação em São Paulo, capital. A pessoa ficará responsável por visitas e relacionamentos com instituição de ensino particulares e públicas; participará de mostras e eventos/feiras; guarnecerá a plataforma da editora com informações sobre instituições de ensino e seus docentes; identificará tendências e conteúdos trabalhados pelas escolas e reportará internamente; acompanhará autores em visitas a escolas e instituições de ensino. O candidato deve residir na cidade de São Paulo e ter veículo próprio para fácil locomoção. Também é preciso ter Graduação em Letras ou Pedagogia, com experiência anterior em divulgação educacional. O modelo de contratação é PJ e interessados devem enviar currículos para eliete@editora34.com.br até 20 de agosto.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 23 e 29 de setembro. Uma nova edição do estudo clássico Humildade, paixão e morte (Companhia das Letras), de Davi Arrigucci Jr., é uma delas. Uma nova aventura de Percy Jackson chega também pela Intrínseca, A fúria da deusa tríplice. O romance A reputação (Âyiné), de Ilaria Gaspari, também chega – a tempo de ser lançado na Flip, para a qual a autora é uma das convidadas internacionais. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) lança na sexta-feira (9), a partir das 11h, o Catálogo José Olympio: Inventário analítico da série Projetos Gráficos. O evento é gratuito e será realizado no Auditório Machado de Assis, na sede da FBN, no Centro do Rio. Haverá transmissão ao vivo pelo YouTube. A série Projetos Gráficos consiste em uma parte do acervo proveniente da editora José Olympio, doada para a Biblioteca Nacional em 2006. Nela, encontram-se cerca de 1.500 pastas contendo esboços, projetos, artes-finais, provas de capas, originais e provas de textos de orelha e de quarta capa, projetos para o miolo dos livros, originais e provas de ilustrações, layouts de anúncios, orçamentos de produção e ordens de impressão de obras. A apresentação do catálogo é assinada por Carla Fontana, que analisou aspectos visuais e materiais dos livros publicados pela José Olympio em seus primeiros 30 anos de atividade editoriais, entre 1932 e 1962. Entre os artistas gráficos mais assíduos no catálogo da editora nesse período constam: Tomás Santa Rosa, Luis Jardim, Raul Brito, G. Bloow e Poty. Participarão da mesa do lançamento o presidente da FBN, Marco Lucchesi, por vídeo; o editor de não ficção da editora Rocco, Pedro Vasquez; os técnicos da Seção de Manuscritos da FBN, Priscila Duarte e Frederico Ragazzi – organizadores do catálogo; e a designer e editora do projeto, Carolina Balo. A editora assistente da Editora da Universidade de São Paulo (EDUSP), Carla Fontana, responsável pela pesquisa do material para sua tese de doutorado, participará por meio de vídeo gravado. A mediação ficará a cargo da chefe da Seção de Manuscritos, Luciane Medeiros. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nesta quinta-feira (8), a escritora Manoella Valadares lança seu primeiro livro, Ninguém morreu naquele outono (Telaranha), na Livraria da Praça (Praça de Casa Forte, 454, Casa Forte – Recife / PE). O evento será às 18h e conta com a participação da autora recifense e dos convidados Bernardo Bryner e Renata Pimentel. A obra traz poemas de caráter irresoluto. Marli, Alba e Gilda são personagens que aparecem e desaparecem, por vezes conversando entre si ou com um desconhecido. Uma das características essenciais do livro é justamente a incompletude. “O livro é um quebra-cabeça com peças perdidas. E se há uma peça que caberia naquele espaço, ela nunca vai se encaixar, porque está carcomida, pendente, fragmentada”, diz Valadares. O escritor e professor Rafael Zacca, que assina o prefácio do livro, também comenta sobre esta característica da obra. “Como se não pertencessem a uma vida nem a outra, esses poemas se situam na passagem ela mesma”. Ao mesmo tempo, os poemas inconclusos conversam com temáticas como pertencimento, processos imigratórios, feminismo e questões de gênero, sendo a obra completa, inclusive, considerada pela autora como um livro queer. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Publicado originalmente em 1971, Design como arte (Cobogó, 272 pp, R$ 88 – Trad.: Feiga Fiszon), do italiano Bruno Munari (1907-1998), um dos designers mais inovadores e proeminentes do século XX, é um clássico que trata das possibilidades artísticas do design moderno, da relação entre arte e design, entre o belo e o funcional, entre artistas e sociedade, e por que tantos deles foram se tornando designers. O livro está sendo lançado pela primeira vez em português. Munari acreditava que o design precisa ser belo, funcional e acessível, e escreve este livro com uma linguagem simples e bem-humorada para expor suas ideias. Para o autor, viveríamos em uma época em que não há mais distinção entre arte pura e arte aplicada. Nesse contexto, o designer restabelece, com seu método de trabalho e conhecimento técnico, o contato que havia sido perdido entre a arte e o público, e se dedica a pensar soluções para as necessidades da sociedade sem desprezar a estética ou a funcionalidade no processo de criação. Dividida em 5 partes — Designers e estilistas, Design visual, Design gráfico, Design industrial e Pesquisa de design —, a publicação conta ainda com um prefácio e uma apresentação, As máquinas inúteis, escritos pelo autor.

Se poucos livros merecem a qualificação de clássicos, O design do dia a dia (Rocco, 368 pp, R$ 94,90 – Trad.: Isabella Pacheco) faz parte destas obras raras que mudaram conceitos e descortinaram novos caminhos. Don Norman conseguiu a façanha de se tornar um best-seller escrevendo sobre um tema técnico e, mais que isso, de forçar a indústria a repensar o design para submetê-lo ao poder do consumidor. Uma obra de referência do design que pode ser lida com prazer, agora em edição revista e ampliada, contando com dois capítulos inéditos e inúmeros exemplos atualizados, para guiar e influenciar toda uma nova geração de leitores. Mesmo os mais geniais entre nós podem se sentir ineptos ao tentar compreender um chuveiro estranho em um hotel ou os controles de uma televisão diferente. Quando a primeira edição de O design do dia a dia foi publicada, em 1988, o cientista cognitivo Don Norman propôs, de maneira provocativa, que a culpa não estava nos usuários, e sim no design desses objetos comuns que ignoram as necessidades e a psiquê das pessoas. Tomando como ponto de partida exemplos prosaicos da interferência nefasta do mau design na vida cotidiana, Norman revisou e ampliou sua obra revolucionária para acompanhar as mudanças na tecnologia, mantendo sempre em vista os imutáveis princípios da psicologia sobre os quais discorreu originalmente e que transformaram por completo a indústria do design de produto.

Para quem trabalha e se interessa por moda, nada melhor do que saber a história por trás das grandes marcas que ditam tendência de comportamento há tantos anos. Em Prada (Senac São Paulo, 160 pp, R$ 91 – Trad.: Eloise De Vylder), da jornalista Laia Farran Graves, é possível descobrir como se deu o início da marca e a construção de seu DNA tão marcante até hoje. Com uma linguagem fácil e gostosa de ler, a obra faz um mergulho pela história da marca, que começou em 1913 em Milão, na Itália, pelos irmãos Mario e Martino Prada, quando abriram uma loja destinada a artigos de couro na famosa Galleria Vittorio Emanuele II. Na época, o local era conhecido como Frattelli Prada (irmãos Prada) e pela excelência no serviço e artigos que produziam, como malas e baús, todos em couro. Ao longo do livro, é possível entender todo o processo de evolução da marca tendo à frente, Miuccia Prada, neta de Mario, que com maestria levou a Prada para outro patamar, estando presente em mais de 70 países e com mais de 600 lojas pelo mundo. Sendo assim, o título é um convite para relembrar itens icônicos e de muito sucesso da marca, como a bolsa tote de nylon Pocone preta, lançada em 1985 e que se tornou um grande sucesso, despontando entre as favoritas do mundo da moda. Junto com Prada, a editora Senac São Paulo também lança Hermès (160 pp, R$ 91 – Trad.: Eloise De Vylder), da historiadora Karen Homer, e que conta a trajetória da grife francesa, criada em 1837 por Thierry Hermès. Com essas novas obras, visa apresentar em um formato acessível a trajetória de sucesso dessas duas grandes marcas, que são referência no mercado de luxo, proporcionando conhecimento sobre a história da moda para estudantes, profissionais da área e entusiastas pelo tema.

A cor tem um impacto enorme nas emoções humanas. Sentimos alegria, agressividade, nostalgia ou afeto, e esses humores específicos podem ter sido desencadeados por uma cor em especial. Paleta perfeita (Olhares, 304 pp, R$ 170 – Trad.: Jorge Henrique Cordeiro) é um guia de cores único, uma ferramenta prática para artistas e designers que trabalham nas áreas de moda, design gráfico, design de interiores e têxtil, ou para qualquer pessoa que busque uma melhor compreensão da relação entre cores e emoções. Além de uma introdução com os princípios da teoria das cores e suas experiências sensoriais e culturais, o livro escrito por Lauren Wager conta com 15 capítulos que remetem a diferentes atmosferas – natural, curiosa, misteriosa, sonhadora, mágica, refrescante, retrô, exuberante – e mais de 900 combinações de cores divididas pelos temas de cada capítulo, com valores RGB e CMYK. Inspiradas pela arte, pela moda e pelo design, essas paletas são um apoio precioso à inspiração de profissionais criativos, que podem experimentar as múltiplas possibilidades apresentadas em seus projetos ou ambientes. De maneira fácil, ainda que sofisticada, este livro mostra que uma simples imagem pode oferecer uma imensa versatilidade cromática quando nos dedicamos a essa construção e que as cores que ela contém expressam uma variada gama de emoções.