A Ria Livraria e o Selo EditoRia anunciam nesta segunda-feira (25) os 30 finalistas do 1º Concurso Literário. Nesta fase, os trabalhos serão avaliados pela comissão julgadora composta pelos autores Ademir Assunção, Cidinha da Silva e Monique Malcher. A previsão de anúncio dos vencedores é entre junho ou julho. Os seis primeiros colocados vão ganhar uma premiação em dinheiro, além da publicação pelo selo EditoRia. Todas as obras em disputa são inéditas, e foram aceitas inscrições nos seguintes gêneros: poesia, contos, romance, biografia e literatura infantil. 2.520 projetos foram inscritos – número considerado um sucesso absoluto por Marcos Benuthe, o Marquinhos, fundador da Ria Livraria e um dos editores do selo, ao lado do escritor e jornalista Jorge Ialanji Filholini. "Há uns meses, eu e o Jorge conversando, tivemos a ideia de instituir o Prêmio", explica Marquinhos numa ligação ao PublishNews. "A gente montou um selinho editorial, cujo único livro até agora era o Muqueta. Que caminhos iríamos tomar? Temos muitos escritores amigos, que poderíamos convidar, mas conversando tivemos a ideia de editar já uma batelada de livros, vários. O Jorge preparou um edital e tivemos 2.520 mil projetos inscritos. Na nossa humilde opinião, é um grande sucesso. Ficamos um tempo avaliando os projetos e agora estamos divulgando", explica. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

A Livraria da Vila anunciou nesta segunda-feira (25) a nova CEO da rede, Eliana Menegucci. Formada em Administração de Empresas, com MBA Executivo em Finanças pelo Ibmec Business School e MBA em Administração de Varejo pela FIA, Eliana possui mais de 20 anos de história na Livraria da Vila, além de ter atuado em outros negócios do grupo desde 1997. A executiva iniciou o seu trabalho na Livraria na função de Gerente Geral, quando a empresa tinha apenas uma loja. Com participação ativa na gestão e expansão da marca, desde 2011 ocupava a posição de Diretora de Finanças e Planejamento. Com vasta experiência e forte espírito de liderança, sempre atuou ao lado de Flavio Seibel. Com a mudança, Flavio passa a atuar no Conselho de Administração, junto com Samuel Seibel. "Com a liderança da Eliana, a Livraria da Vila terá um futuro ainda mais promissor," afirma Flavio. Este ano, a Livraria da Vila completa 39 anos de mercado e se prepara para inaugurar novas unidades. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

No episódio desta semana do Podcast do PublishNews, conversamos com Gilmar Lopes, fundador do site pioneiro de checagem de fatos da internet, o E-farsas. Desde 2002, Gilmar busca desmentir histórias falsas, boatos e fake-news, antes mesmo desse termo ter um nome próprio. Ele acaba de lançar o livro Caçador de Mentiras (Matrix Editora), que reúne histórias de algumas de suas checagens, principalmente relacionadas a histórias criadas e utilizadas como motivacional em estratégias de coaching. Gilmar contou como surgiu o livro, e como foram selecionadas as histórias contadas ali de tantas vividas em sua longa carreira. Ele também deu dicas de como identificar uma fake news e os cuidados para não cair nestas armadilhas da internet. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

O delegado Giniton Lages foi alvo de busca e apreensão no fim de semana na investigação do caso do assassinato de Marielle Franco. Lages é o autor do livro Quem mandou matar Marielle? (Matrix) e foi acusado pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República de travar a investigação do assassinato da vereadora do Psol. Segundo o Metrópoles, na obra, Lages "se refere a si mesmo como um policial preocupado e obstinado em solucionar o caso". A PF afirma que a presença do autor na coordenação da investigação "operacionalizou a garantia da impunidade do crime". O g1 registrou a determinação do ministro Alexandre de Moraes sobre o afastamento de Giniton de suas funções na Polícia Civil. O caderno Pensar, do Estado de Minas, falou sobre a coletânea organizada por Nádia Battela Gotlib, que reúne depoimentos de personalidades como Caetano Veloso, Chico Buarque, Ana Maria Machado na obra Clarice na memória de outros (Autêntica). O jornal Metro 1 falou sobre o fechamento do Sebo Brandão, em Salvador. Estabelecimento conta com impressionante acervo, com cerca de 1 milhão de volumes. O ponto tradicional anunciou seu fechamento após o falecimento de dona Vera, sócia e gestora do empreendimento. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 29ª edição do festival de cinema É Tudo Verdade ocorre entre 3 e 14 de abril, simultaneamente em São Paulo e no Rio de Janeiro, com entrada franca, com filmes também voltados a escritores e livros, como Verissimo, dirigido por Angelo Defanti (e que participa da Competição Brasileira), e Antonio Candido – Anotações Finais, de Eduardo Escorel, no Programa Especial. Clique aqui para ver a programação completa. O É Tudo Verdade 2024 exibirá um total de 77 produções entre longas, médias e curtas-metragens de 34 países. “Há muito que celebrar numa safra tão vigorosa de documentários como a que temos o privilégio de lançar no país nesta 29ª edição”, comemora o diretor-fundador do É Tudo Verdade, Amir Labaki, em nota. “É uma reafirmação do poder do cinema com rara intensidade”. Entre outros filmes que dizem respeito a escritores e livros, estão Sem TÍtulo #9: Nem Todas as Flores da Falta, curta de Carlos Adriano, Fernanda Young - Foge-me ao Controle, de Susanna Lira, e Mixtape La Pampa, de Andrés di Tella. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

A Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) tem se manifestado de forma contrária à proposta da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) de eliminar as bulas impressas dos medicamentos. A agência reguladora, ligada ao Governo Federal e ao Ministério da Saúde, está realizando uma Consulta Pública para avaliar a questão, porém, segundo Julião Flaves Gaúna, presidente da Abigraf Nacional, a associação que representa as empresas e profissionais do segmento de impressão ainda não enviou sua proposta à Anvisa informando oficialmente sua posição, mas adianta ser contra o projeto inicial de eliminação das bulas impressas. “A Abigraf certamente participará de forma ativa neste processo, mas ainda não enviou sua contribuição para esta Consulta Pública, pois está avaliando de forma criteriosa as propostas de alterações na redação e os questionamentos a serem realizados à Anvisa”, disse Julião. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O tema da 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda é "Gentileza gera gentileza". O evento ocorre entre os dias 4 e 7 de abril na cidade fluminense, na Ilha de São João. O evento é uma realização do Instituto Dagaz, associação civil sem fins lucrativos, fundada em 2009. Durante o evento, haverá 40 expositores vendendo livros a preços populares; mais de 45 contadores de histórias, além de 80 escritores e poetas que participarão de atividades variadas. “Também teremos apresentações musicais de estilos variados, a apresentação de grupos infantis, além de um espaço gourmet para a comodidade de todos”, acrescenta Marinez Fernandes, coordenadora da Bienal do Livro de Volta Redonda. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Rockstar. Seja lá o que esse termo signifique, é provável que ele tenha uma dívida com o Led Zeppelin. Ninguém antes ou depois viveu o sonho como Jimmy Page, Robert Plant, John Paul Jones e John Bonham. Em Led Zeppelin: A biografia (Belas Letras, 720 pp, R$ 79,90 – Trad.: Paulo Alves), Bob Spitz avalia tudo, separando o mito da realidade com seu conhecimento e talento para contar histórias que são sua marca registrada. Desde as notas de abertura do seu primeiro álbum, a banda anunciou-se como algo diferente, uma colisão de grande ambição artística e força bruta primal, de música folclórica inglesa e blues afro-americano. Seu relato da fusão de Page e Jones, os virtuosos sofisticados de Londres, com Plant e Bonham, os homens selvagens de Midlands, em uma cena dominada pelos Beatles e pelos Stones, mas em rápida mudança, é em si uma revelação. Bob Spitz leva a música a sério e dá vida plena e vívida à jornada artística da banda. A música, no entanto, é apenas parte da lenda. O livro é também a história de como os anos 60 se tornaram os anos 70, de como os clubes se tornaram estádios, de como a inocência se tornou decadência. Led Zeppelin não foi a primeira banda de rock a se soltar na estrada, mas, como tudo o mais, eles levaram isso a um nível totalmente novo. Nem todas as lendas são verdadeiras, mas no relato cuidadoso de Bob Spitz, o que é verdade é surpreendente e às vezes perturbador.

Nos últimos anos, a figura de Karima Abbud surgiu como exemplo de uma mulher muito talentosa e bem sucedida profissionalmente. Personagem real, Karima foi a primeira mulher fotógrafa do mundo árabe. Nasceu em 1893, numa família cristã de Belém, na Palestina, e morreu em 1940, oito anos antes da Nakba. A narrativa se desenrola no período entre os últimos anos do Império Otomano e a ocupação inglesa, chamada de Mandato Britânico na Palestina, e apresenta uma sociedade funcional, moderna e diversa. Enquanto acompanhamos Karima na sua trajetória até se consolidar como fotógrafa profissional e ganhar amplo reconhecimento dentro e fora de seu país — chegando a ter seis estúdios fotográficos na Palestina — conhecemos o contexto histórico que ambientou e forjou o que viria a acontecer em 1948. Duas camadas se sobrepõem no romance: a casa, um ambiente familiar regado a cultura, afeto, harmonia; e a rua, um território em ebulição, mergulhado em jogadas políticas, resistência e traições. O trabalho de Karima retratava locais históricos e cidades palestinas contemporâneas e movimentadas como Haifa, Nazaré e Belém. Suas fotos serviam como prova documental de que a terra não era estéril nem desabitada, refutando a propaganda. Em Biografia de um olho (Tabla, 164 pp, R$ 67 – Trad.: Safa Jubran), Ibrahim Nasrallah presta uma homenagem a Karima Abbud, a seu trabalho como fotógrafa e nos entrega uma Palestina viva, cheia de gente, de belas casas, plena de história e cultura.

Leïla Slimani tem enorme apreço pela solidão, pelo silêncio e por passar tempo em sua casa, mas contrariando a própria natureza, aceita um convite para atravessar uma madrugada no museu Punta della Dogana para explorar as obras de arte sob o aroma das damas-da-noite e partir pela manhã. No espaço do novo e do antigo, ela confronta seu passado e seu presente, e vaga entre as memórias que a definiram como mulher, escritora e filha. Rodeada de arte, em O perfume das flores à noite (HarperCollins, 128 pp, R$ 54,90 – Trad.: Francesca Angiolillo) Slimani explora em uma prosa delicada, o significado da beleza, da escrita, do eu e do outro, e, envolta pela noite, ela confronta, ainda, o papel da literatura. Leïla Slimani é a autora best-seller do New York Times de Canção de ninar, obra responsável por torná-la a primeira mulher marroquina a vencer o prêmio literário mais importante da França, o Goncourt. Ela é a representante pessoal do presidente francês Emmanuel Macron na Organização Internacional da Francofonia. Leïla nasceu em 1981 em Rabat, no Marrocos, e divide seu tempo entre França e Portugal.

Ícone da cultura pop e criador de uma das maiores franquias de reality shows do mundo, o multiartista RuPaul brinda o público com seu livro mais revelador. Em A casa dos significados ocultos (Intrínseca, 288 pp, R$ 59,90 – Trad.: Helen Pandolfi), a drag fenômeno revisita momentos desafiadores de sua infância, reconhecendo como esse período turbulento foi crucial para a formação do artista, do produtor e da potência do entretenimento que é hoje. Desde seus primeiros anos como um garoto negro queer em San Diego, seus relacionamentos complexos com o pai ausente e a mãe temperamental, passando pela construção de uma identidade nas cenas punk e drag de Atlanta e Nova York, até encontrar um amor duradouro com o marido, Georges LeBar, e a autoaceitação na sobriedade, RuPaul escava a própria história de vida, descobrindo novas verdades e insights. De ícone drag a megaprodutor de um dos reality shows da atualidade, RuPaul foi o primeiro artista negro a ganhar 12 prêmios Emmy e elevou seu programa RuPaul’s Drag Race a uma franquia mundial extremamente bem-sucedida, já presente em mais de 15 países e cuja edição brasileira estreou recentemente na Paramount+. O artista reconhece que a capacidade de se adaptar foi central para seu sucesso, porém sua natureza camaleônica acabou por torná-lo uma figura enigmática. Em seu livro de memórias mais íntimo e detalhado, RuPaul se revela pela primeira vez sem artifícios.