A pedagoga e educadora parental Maya Eigenmann é o grande destaque da mais recente Lista Nielsen PublishNews, na categoria Não ficção. Seu novo livro, A raiva não educa. A calma educa. (Astral Cultural) faz sua estreia na apuração ocupando o topo da lista nesse levantamento dos autores brasileiros mais vendidos em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento no país. Os números divulgados agora são referentes ao período de 12 de setembro a 09 de outubro. Os títulos que seguem abaixo do livro da pedagoga são já veteranos da lista. Em segundo lugar está O poder da cura (Petra), do padre Reginaldo Manzotti; em terceiro, O poder da autorresponsabilidade (Gente), de Paulo Vieira; em quarto lugar, Do mil ao milhão (HarperCollins), de Thiago Nigro. Todos eles já alcançaram a primeira colocação da categoria da Lista Nielsen mais de uma vez nos últimos três anos. Já na lista de Ficção, As aventuras de Mike 3: mudando de casa – Edição com brinde, publicado pelo selo Outro Planeta, mantém a liderança pelo segundo período consecutivo. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra e/ou confecção de livros, traz esta semana dois editais. Um deles para registro de preços visando futura e eventual aquisição de livros literários e paradidáticos para atendimento das turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. A data do pregão é 26 de outubro, e o valor total chega a R$ 1.188.120,00. O segundo edital tem como objeto o registro de preços para fornecimento, sob demanda, de acervo bibliográfico, nacionais e estrangeiros, constituído de livros, mapas, materiais audiovisuais, publicações oficiais brasileiras, normas técnicas, obras gerais e de referência, com valor estimado que chega a R$ 1.701.000,00. O pregão está marcado também para 26 de outubro. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

[Nota do editor: Depois de colaborar com o PublishNews escrevendo os diários de primeira viagem de Sharjah e Londres, Leonardo Garzaro completa o "tour" pelas principais feiras do mercado editorial e livreiro com a Feira do Livro de Frankfurt. Nos próximos dias, vocês acompanham as impressões do nosso marinheiro de primeira viagem em Frankfurt de 2022] A vida toda escutei comentários sobre a eficiência e organização alemãs. A máquina alemã, como disse um professor de Geografia do Ensino Médio. No meu primeiro emprego, um colega afirmou que, na Alemanha, quem chegava cedo no emprego estacionava longe da entrada para ajudar os atrasados. Um amigo fez intercâmbio em Frankfurt e me enviava cartas nas quais contava, encantado, como as filas de banco eram rápidas e o transporte público eficiente. Foi com estas imagens mentais que pousei no aeroporto de Frankfurt Hahn, para três dias de reuniões na Feira do Livro de Frankfurt. Não é a mesma cidade: a feira fica em Frankfurt am Main, mas eu não me preocupei. O Google me mostrou que a distância entre as cidades era de 125 km, e eu tinha certeza que haveria um trem ultrarrápido de levitação magnética ligando as cidades, ou metrô, ou uma esteira rolante, ou ônibus gratuitos a cada cinco minutos, no pior dos casos. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

Não é novidade que as cerimônias de abertura de Frankfurt adotam um tom político e reafirma sua posição quanto à liberdade de expressão e a democracia. Nesta 74ª edição não foi diferente. Além desses dois temas, a posição da Alemanha e da feira em relação à guerra entre Ucrânia e Rússia foi citada em diversos discursos durante a cerimônia. Vale lembrar também que em suas cerimônias, a Feira do Livro de Frankfurt sempre contou com a presença e apoio de políticos e nomes importantes. Na noite desta terça (18), Frank-Walter Steinmeier, presidente da Alemanha; Nargess Eskandari-Grünberg, prefeita de Frankfurt; Boris Rhein, Primeiro-Ministro do Estado; e o Rei Felipe VI e a Rainha Letizia da Espanha estavam presentes no evento para discursarem e reforçarem o papel do livro, além dos autores Irene Vallejo e Antonio Muñoz Molina. Em um formato de bate-papo, os primeiros a subirem ao palco foram Karin Schmdt-Friderichs, presidente da Associação Alemã de Editores e Livreiros, e Juergen Boos, presidente da feira. Na rápida conversa, eles explicaram a importância de trazer a tradução para o centro da discussão este ano e Boos fez questão de lembrar que a edição deste ano é de retomada, com a participação de quatro mil expositores. “Essa feira é sobre diversidade, é sobre dar voz às pessoas marginalizadas. É isso que os livros fazem, é isso que queremos continuar fazendo com esse evento”, afirmou Boos. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

No primeiro dia de Feira, a Bookwire fez uma breve apresentação para o público sobre o seu serviço de produção de audiolivros WAY. Ele permite que editores busquem uma estratégia multiformato com mais facilidade. É possível aprender como iniciar uma produção de audiolivro com apenas alguns cliques e distribuir efetivamente em todo o mundo posteriormente com o Bookwire OS. O audiolivro também fez parte do primeiro painel do Publishing Perspectives Forum, que contou com uma conversa entre Porter Anderson, editor-chefe do PP e Charlie Redmayne, CEO da HarperCollins UK. No bate-papo, ele falou sobre como os audiolivros têm se popularizado em sua companhia. Em outro momento da conversa, elencou os esforços da HarperCollins para garantir as melhores condições de trabalho para seus funcionários. Jesús Badenes, CEO da Planeta, também participou de outro bate-papo comandado por Anderson e compartilhou números de sua editora. “Nós vimos um claro crescimento nos últimos anos. Os números do fechamento de 2021 mostram um crescimento de 16% nas receitas em relação os registrados em 2019”. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Entre os dias 19 e 22 de outubro, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e o Sesc SP, por meio do Centro de Pesquisa e Formação, promovem uma série de debates que tem como foco a discussão da obra de Maria Firmina dos Reis. A autora é a homenageada da 20ª Flip para literatura brasileira, buscando cada vez mais pluralidade e representatividade no evento. Ao longo de quatro painéis, professores, pesquisadores e artistas discutem a importância da obra de Maria Firmina dos Reis. O evento acontecerá em formato híbrido, na sede do CPF Sesc (Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - São Paulo / SP), e é necessária a inscrição prévia, através do site do evento. Nos dias 19, 20 e 21 (quarta, quinta e sexta-feira, respectivamente), os debates começam às 19h30, e no dia 22 o painel que encerra o Ciclo está marcado para às 11h. Em 2022, a Flip celebra seus 20 anos, em edição presencial que acontece de 23 a 27 de novembro, em Paraty. Além de diversos autores nacionais e internacionais, escolhidos para trazer para o centro dos debates a pluralidade de visões e sensibilidades que estão em jogo na contemporaneidade, a programação principal contará ainda com duas mesas em homenagem à obra de Maria Firmina dos Reis. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Na tarde desta terça-feira (18), a Associação Brasileiras das Editoras Universitárias (Abeu) anunciou os finalistas do Prêmio Abeu 2022. As obras selecionadas concorrem pelos pódios de primeiro, segundo e terceiro lugares nas oito categorias: Ciências Humanas; Ciências Naturais e Matemáticas; Ciências Sociais; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências da Vida; Linguística, Letras e Artes; Projeto Gráfico; e Tradução. A premiação busca eleger, anualmente, as melhores edições universitárias no âmbito científico, acadêmico e de projeto gráfico. Para Rita Virginia Argollo, presidente da Abeu, o prêmio “é o momento do ano em que as editoras universitárias podem mostrar a alta qualidade dos seus produtos editoriais, além de apresentarem as pesquisas e estudos mais relevantes realizados no âmbito das instituições de ensino superior brasileiras”. Nesta 8ª edição, a cerimônia de entrega dos prêmios será no dia 18 de novembro, às 18h, no teatro da Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2500 - São Paulo / SP). Para conferir a lista completa dos livros selecionados, clique aqui.

A escritora e jornalista Eliane Brum venceu o 44º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos na categoria Livro-reportagem, com a obra Banzeiro òkòtó: Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo. O livro é publicado pela Companhia das Letras. Com quase 35 anos de experiência como repórter, ela adotou a floresta como casa ao se mudar de São Paulo para Altamira, no Pará, epicentro de destruição e uma das mais violentas cidades do Brasil desde que a hidrelétrica de Belo Monte foi implantada. Na obra, Brum denuncia a escalada de devastação que leva a floresta aceleradamente ao ponto de não retorno. Clique no Leia mais parla acessar a íntegra desta nota.

Um dos maiores nomes da dramaturgia brasileira, Dias Gomes, autor de grandes clássicos do teatro, do cinema e da televisão, será homenageado por diversas instituições nesta semana, já que esta quarta, 19 de outubr, é a data que marca a comemoração do centenário do autor. Entre as instituições que irão homenagear Gomes estão o Itaú Cultural, o Canal Brasil e o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. O Itaú Cultural (Av. Paulista, 149 – São Paulo / SP) promove uma exposição chamada Ocupação Dias Gomes. O Canal Brasil exibirá, em memória à obra de Gomes, o clássico de sua autoria O pagador de promessas na quarta-feira (19), às 20h. Já o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo terá uma semana de homenagens ao artista. A Academia Brasileira de Letras (ABL) receberá a Camerata Dias Gomes na quarta-feira, dia 19, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr (Av. Presidente Wilson, 203 - Rio de Janeiro / RJ). Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O cientista político Luiz Felipe D’Avila lança, na próxima quarta-feira (19), na Livraria da Vila da Alameda Lorena (Alameda Lorena, 1501 – São Paulo / SP). a partir das 18h, a versão em português da obra Por que as democracias triunfam: Como as democracias transformam crises em oportunidades para se reinventar. O autor acaba de encerrar um ciclo de viagens pelo país como candidato do Partido Novo à presidência da República nas eleições. Agora, retoma sua atividade acadêmica. Inicialmente publicado em inglês, o livro foi traduzido para o português por Gabriela Colicigno e está sendo lançado pela Editora Almedina. Este é o décimo livro escrito pelo autor, que já tratava do tema em 1990, no livro “Uma democracia em perigo”. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A série ‘Encontro com autores do Jabuti’ tem mais um evento nesta quarta (19). A Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Theatro Municipal (Praça Ramos de Azevedo, s/n - São Paulo / SP) reúnem as escritoras Amara Moira, Monique Malcher e Eliane Potiguara, no Salão Nobre do Theatro, às 19h, com entrada gratuita. A mediação será de Bel Santos-Mayer, educadora social e integrante do Conselho Curador da 64ª edição do Prêmio Jabuti. Com o título Ouça minha voz, leia minha letra, as quatro mulheres levarão para o debate os caminhos da criação literária e o ativismo. A palestra tem a disponibilidade de 200 lugares e tem duração estimada de 90 minutos. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria por ordem de chegada. Para mais informações e detalhes da programação, acesse o site do Theatro Municipal e da CBL. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Chegiou a continuação de Manual de assassinato para boas garotas, best-seller de Holly Jackson. Um ano após a investigação obsessiva que reescreveu a história da pacata Little Kilton, Pippa Fitz-Amobi acredita que seus dias de detetive amadora terminaram. Prometendo nunca mais se envolver no emaranhado de segredos da cidade, a garota planeja finalizar seu podcast de true crime e voltar a ter uma vida normal. Até que Jamie Reynolds, irmão de um de seus melhores amigos, é declarado desaparecido, e ela precisa quebrar sua promessa. Ele foi visto pela última vez no memorial dedicado a Andie Bell e Sal Singh, seis anos após o crime. do primeiro livro. Seria mera coincidência? Quando a polícia se recusa a agir, Pip decide voltar à ativa. Com a ajuda dos amigos, dos ouvintes do podcast e de Ravi, ela se lança em uma busca frenética para encontrar Jamie antes que seja tarde demais. Cada segundo conta, e só resta uma certeza: ninguém em Little Kilton é quem diz ser. Boa garota, segredo mortal (Intrínseca, 432 pp, R$ 59,90 - Trad.: Karoline Melo) é o livro perfeito para fãs de true crime e mistério.

Depois do assassinato brutal de seus filhos Isiah e Derek, um casal de rapazes com uma filha de dois anos, Ike Randolph e Buddy Lee se unem para fazer justiça à moda antiga: com as próprias mãos. É assim que começa a narrativa de Lágrimas de aço (Trama, 320 pp, R$ 64,90 - Trad.: João Pedroso), obra do autor americano S.A. Cosby, best-seller do New York Times. Além de nunca terem aceitado por completo a sexualidade dos filhos, esses homens – um homem negro que conseguiu reconstruir a vida e se manter longe do crime e um homem branco não tão recuperado assim – só têm em comum o fato de serem ex-presidiários. Longe do crime há mais de 15 anos, Ike vive uma vida confortável com a esposa e tem um trabalho estável. Já Buddy Lee é um alcóolatra solitário que ainda sofre para dar conta das despesas sem recorrer a meios ilegais. Movidos pelo luto, os dois vão ter de aprender a lidar com suas diferenças e com os fantasmas de seu passado, que parecem estar cada vez mais próximos à medida que sua busca aponta possíveis autores para o crime. Os dois entendem que a vingança é a única alternativa. E não vão desistir até consegui-la. Ambientado no sul dos EUA, região historicamente mais conservadora do país, o thriller costura a investigação criminal com a discussão de temas sociais urgentes, como o racismo e a LGBTfobia.

Escondido em uma mansão gótica no interior de uma floresta, o Centro Dezoito é um hospital psiquiátrico secreto a serviço militar que abriga algumas dezenas de pacientes, a maioria veteranos da Guerra do Vietnã que acabaram sucumbindo à insanidade. Porém, o Pentágono desconfia de que eles estejam mentindo para fugirem do combate, e enviam um psiquiatra da Marinha Americana para avaliar os casos pessoalmente: o coronel Kane. Homem de fé e compaixão, ele espera investigar as obsessões incomuns de cada um dos doentes. Mas, quando o lugar sucumbe ao caos, até Kane terá a sanidade desafiada. Escrito por William Peter Blatty, autor best-seller de O exorcista — que lhe rendeu o Oscar de Melhor roteiro pela memorável adaptação para o cinema do clássico —, A nona configuração (HarperCollins, 160 pp, R$ 69,90 - Trad.: Alyne Azuma) – em edição revisada de luxo – é um desconcertante e tenso suspense psicológico, que foi a base para o filme de 1980, ganhador do Globo de Ouro e querido pelos fãs de cinema.

Os irmãos Jack e Matty só têm um ao outro. Jack é o mais velho e é capaz de qualquer coisa para garantir que seu irmão fique a salvo, mesmo que isso coloque a própria vida em risco. Depois de a mãe deixá-los, Jack precisa escolher o destino de ambos: permitir que seu irmão seja enviado a um orfanato ou ir atrás do dinheiro que levou o pai deles à prisão ― e isso inclui envolver-se com gente perigosa, como o pai de Ava, Victor. A menina cresceu isolada de tudo e de todos e está presa a uma vida de silêncio, à sombra de seu pai. Ele, um mafioso violento, sempre controlou seu destino e a ensinou a não amar ninguém. Mas então ela conhece Jack. Quando as vidas dos dois se cruzam definitivamente, Jack e Ava precisam tomar decisões difíceis, que poderão ter consequências irreversíveis. O romance Quão bela e brutal é a vida (Astral Cultural, 320 pp, R$ 59,90 - Trad.: Débora Isidoro) é a estreia de Cory Anderson.