A Câmara Brasileira do Livro (CBL) tem um novo portal institucional. A atualização – que já está no ar – trouxe um layout moderno e intuitivo, com o objetivo de melhorar a navegabilidade e aprimorar ainda mais a experiência de seus associados e parceiros nacionais e internacionais. O novo site da CBL é trilíngue e garante a compreensão das iniciativas da entidade para pessoas que falam a língua espanhola e inglesa. Já pensando em seus associados, a Câmara Brasileira do Livro desenvolveu uma área especial, com a relação das leis e editais, e uma agenda com todos os eventos do mercado editorial. A ideia é facilitar o acesso às informações essenciais para as editoras. Clique no Leia mais para saber outros detalhes sobre o novo portal.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 09 e 15 de outubro. Entre elas estão Poesia completa de Ricardo Reis (Companhia das Letras), com a produção de estilo clássico e rigor formal deste heterônimo do autor português; História da felicidade (Contexto), no qual Peter N. Stearns passeia por vários séculos acompanhando os conceitos do que é ser feliz a cada época; Além da magia (Buzz), a biografia dom ator Tom Felton, que interpretou Draco Malfoy na saga Harry Potter; e As melhores tiras da Turma da Mônica Vol. 1 (Panini), primeira de várias coletâneas com as historinhas dos personagens de Mauricio de Sousa publicadas em jornais. Clique aqui para conferir todas elas. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

Em sua 21ª edição, a primeira em formato híbrido, a Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto – FIL contabilizou 193 mil visitantes em dez dias de evento, sendo 178 mil conferindo pessoalmente as atrações e mais 15 mil pessoas em acessos on-line. A feira teve uma cerimônia de abertura em 19 de agosto, seguida de nove dias de funcionamento da manhã até a noite, com encerramento no último domingo (28). Junto com um balanço da performance bem-sucedida do evento, foram anunciadas as datas da próxima edição: de 19 a 27 de agosto de 2023. A feira ocupou nove espaços da cidade, notadamente no chamado Quarteirão Paulista, utilizando a Praça 15 de Novembro, Theatro Pedro II (Auditório Meira Júnior e a área da Esplanada), Centro Cultural Palace e Biblioteca Sinhá Junqueira, além de eventos em colaboração que se realizaram no Sesc Ribeirão, no Instituto Seb – A Fábrica, nos teatros Municipal e do Sesi, e no RibeirãoShopping. Nomes conhecidos do grande púbico ajudaram a intensificar o fluxo de visitantes. Participaram de debates e apresentações na feira, entre muitos, Milton Hatoum, Arnaldo Antunes, Ignácio de Loyola Brandão, Ferréz e Mary del Priore. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Dois profissionais de destaque no mercado editorial decidiram se unir para avaliar oportunidades, desafios e estratégias para livrarias no cenário atual dos negócios. Eduardo Cunha e Gerson Ramos vão apresentar suas ideias em aulas virtuais, na Universidade do Livro, de 13 a 15 de setembro, das 19h30 às 21h30. As aulas do curso "Livrarias no pós-pandemia: desafios, oportunidades e estratégias" são voltadas a diretores, gerentes, supervisores e compradores de empresas varejistas que tenham o livro como seu produto principal. Pessoas interessadas em ingressar no mercado livreiro ou que sejam responsáveis por tomadas de decisão no mercado, nos aspectos comerciais, tecnológicos ou de logística, também terão muita informação nova à disposição. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Learning Factory, editora da EdTech Edify, está à procura de um assistente de arte para cuidar das questões relacionadas ao design gráfico dos produtos editoriais Edify. A pessoa contratada irá fazer o acompanhamento da produção dos materiais da editora, edição de arte nas provas dos materiais, verificação de arquivos finais para impressão, e manter contato com fornecedores. É preciso ter formação na área de Design Gráfico ou Desenho Industrial, conhecimento avançado do pacote Adobe, bom relacionamento interpessoal e flexibilidade para adaptação a mudanças. São considerados diferenciais o conhecimento em inglês, experiência com materiais didáticos e com produção gráfica. O trabalho é remoto e interessados podem se inscrever para a vaga clicando aqui.

Com a Copa do Mundo 2022 chegando (20/11 a 18/12), o Grupo Livrarias Curitiba quer aproveitar para alavancar os negócios em 30% e comercializar cerca de 10 milhões de itens relacionados ao torneio de futebol. Para isso, a companhia – que é a maior rede do Sul do Brasil e tem 26 lojas no Paraná, Santa Catarina e São Paulo – já preparou uma seleção de artigos relacionados ao campeonato mundial, com ampla variedade de produtos e itens exclusivos nos pontos de vendas (PDVs) físicos e on-line. Para atender a demanda deste ano, a companhia reforçou os estoques. O primeiro lote de produtos esgotou e por isso será aberta uma nova pré-venda dos kits exclusivos. Outros atrativos do Grupo Livrarias Curitiba para driblar a concorrência e faturar com a Copa do Mundo Qatar 2022 envolvem a facilidade de acesso às lojas físicas. Mais de 90% dos PDVs da rede funcionam dentro de shoppings já consolidados e que recebem alto fluxo diário de visitantes. Além disso, a rede fez parcerias com esses centros comerciais e ambos criaram espaços interativos para realizar atividades culturais gratuitas, trocas de figurinhas e ações relacionadas ao torneio de futebol – tudo para atrair novos visitantes, em áreas confortáveis e seguras. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O portal literário Aboio, que, desde 2020, realiza curadoria e publicação de literatura independente de maneira digital e gratuita, abre chamada para a primeira edição impressa da sua revista. A publicação faz parte do projeto de expansão do portal, que inaugura novo braço editorial. Até o dia 30 de setembro, serão aceitos textos em poesia, prosa, ensaio ou crítica, além de produções em Artes Visuais que dialoguem com o tema proposto, Voz: Impressão do Corpo. Os textos e artes submetidas serão avaliados pelos editores da Aboio, com previsão de divulgação dos resultados até o dia 10 de outubro. A avaliação desta edição será realizada em modelo de duplo-cego, exigindo-se o uso de pseudônimo. Na página oficial da Aboio estão as informações referentes ao padrão de formatação e publicação na edição física, como fonte, espaçamento e limite de páginas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Começa nesta quinta-feira a série de palestras 200 anos de Brasil na ABL, que compõe o sexto ciclo de conferências que a Academia Brasileira de Letras promove neste ano. Serão cinco encontros, coordenados pelo acadêmico José Murilo de Carvalho, sempre às quintas feiras do mês, às 17h30. A primeira palestra, “De Napoleão a Putin: o Brasil num mundo de acelerada transformação", no fim da tarde de hoje, será apresentada pelo embaixador Rubens Ricupero [foto]. Professor, advogado, diplomata e escritor, ele foi ministro no governo Itamar Franco, embaixador do Brasil na Itália e secretário-geral da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, entre 1995 e 2004. Para acompanhar presencialmente essas discussões, que prestam homenagem ao bicentenário da Independência, é necessário acessar este link, sendo que cada encontro requer uma inscrição diferente. Não é necessário inscrição para assistir a transmissão ao vivo, neste link. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

As cartas do pai não chegam mais. O aguardo pelo seu retorno, no fim da tarde, começa a desesperançar mãe e filha que decidem partir à procura dele, porém sem nenhuma pista do seu paradeiro. É assim, com muito suspense, que Curva do rio (Labrador, 224 pp, R$ 59,90), de R. Colini, se inicia e convida os leitores a viajarem no tempo e conhecerem um Brasil das décadas de 1970, 1980 e 1990, com repressões, desigualdades sociais e revoluções. Em um cenário novo, a menina nordestina e de baixa renda enfrentará os desafios da migração, o começo tardio na escola e sua jornada à ascensão social por meio da educação, que a levará a seguir uma carreira acadêmica. Em meio a estas transformações, a personagem crescerá, viverá amores, a liberdade sexual, as repercussões da AIDS no Brasil, a inflação galopante e a política estudantil. Em todas as fases, porém, ela nunca esqueceu ou deixou de procurar o pai. Ele, cada vez mais perto e mais longe, ao mesmo tempo, como o vai e vem das águas de um rio, que, aliás, era o local onde a menina aguardava as cartas ou o retorno dele, no sertão.

Há 40 anos, o autor Ignácio de Loyola Brandão lançou Não verás país nenhum, livro que viria a se tornar um clássico literário. Com uma trama que traça paralelos com a ditatura militar brasileira, a obra mostra São Paulo dominada por um regime fascista, em um contexto ambiental onde as florestas desaparecem queimadas e a água é escassa. O caráter crítico embutido na narrativa de Loyola é clara e explícita, qualidade que sempre pautou as obras do autor e continua a ser uma constante nelas até hoje. Isso fica ainda mais intenso no inédito Deus, o que quer de nós? (Global, 200 pp, R$ 59). No livro, o leitor é introduzido em um cenário muito parecido com o da sociedade atualmente: o de uma pandemia. Com uma narrativa que mistura passado e presente, o protagonista Evaristo começa sua jornada enterrando sua mulher, Neluce. A pandemia, chamada de Funesta ou Infame, já dura anos e ele já não tem consciência do que é realidade, sentido e expectativa. Seus sentimentos se misturam e confundem, e o governo, liderado por uma figura que é referenciada como Desatinado ou Destemperado, causa desamparo, confusão e morte. Mestre em criar realidades distópicas, os capítulos de Deus, o que quer de nós? são curtos e a linguagem do livro abusa do uso de ironia para descrever situações absurdas. Na medida em que Evaristo relembra sua vida ao lado da mulher, isolado em seu apartamento, ele tem crises de ansiedade, depressão, ternura e felicidade.

Uma mãe assassina os próprios filhos gêmeos. Outra, a protagonista-narradora, prestes a dar à luz um filho, fica obcecada com o infanticídio e decide escrever esta história como uma forma de tentar compreender e, também, para investigar se os amores são capazes de matar. Tecido com os fios de um thriller, o romance As mães são muitas (Primavera, 202 pp, R$ 49,90) é inovador e perturbador. Neste livro, a autora basca Katixa Agirre reflete sobre a relação entre maternidade e criação, construindo um diálogo literário delicado com autoras como Sylvia Plath e Doris Lessing – que já abordaram o tema em grandes obras. Como fio condutor, um questionamento incômodo: ser mãe é uma prisão? "Meu primeiro impulso foi escrever sobre a maternidade, mais concretamente sobre o impacto dela na identidade. Depois, veio-me a ideia de escrever sobre uma mãe assassina de seus filhos. Abracei essa proposta de falar sobre uma anti-mãe, esse imenso tabu que desnuda as contradições da experiência de maternidade”, explica a autora.

Romance de estreia de Ricardo Hirata, O órfão na estante (Paraquedas, 178 pp, R$ 39,90) é uma obra a respeito de perdas familiares em idade precoce. Mais de 30 anos após a morte dos pais, o autor parte de sua experiência com a psicanálise para contar a história de um processo de cura e transformação. O leitor é convidado a acompanhar o protagonista, por entre fragmentos biográficos e ficcionais, em sua jornada poética de um órfão que se torna livre e livro. A obra refaz a trajetória de filho-sem-pais a pai-com-filhos vivenciada pelo autor. Ao mesmo tempo, constrói pontos de contato entre o passado e o possível. Como experiência literária, a narrativa autoficcional se sustenta tanto pelo que tem de experiência quanto pelo que tem de ficção; tanto pela empatia que provoca quanto pelas reflexões que suscita.