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PublishNews 03/01/2022
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 03/01/2022

Na última edição de 2021, o PN trouxe uma prévia da Lista Anual dos Livros Mais Vendidos do ano passado. Depois daquele dia 17 de dezembro, o PN apurou mais duas semanas de vendas e agora, finalmente, apresenta os campeões de 2021. A única mudança ocorreu na terceira posição do Ranking Geral. O livro Mindset milionário (Buzz) deu um sprint e tirou o bronze de Mulheres que correm com os lobos (Rocco). O livro de José Roberto Marques fechou o ano com 85.515 cópias vendidas e o de Clarissa Pinkola Estes foi para a quinta posição, com 73.729. No mais, tudo se manteve constante. Mais esperto que o diabo (Citadel), clássico de Napoleon Hill, leva, pela segunda vez, o troféu de Livro do Ano do Prêmio PublishNews, com 109.629 cópias vendidas. O poder da autorresponsabilidade (Gente), de Paulo Vieira, se manteve na segunda posição e fechou o ano com 87.451 cópias vendidas. Torto arado (Todavia), de Itamar Vieira Jr., conseguiu a difícil dobradinha de sucesso de crítica e de público: faturou os principais prêmios literários e alcançou o topo da Lista Anual de Ficção, com 74.090 cópias vendidas. O livro ficou na posição de número quatro do Ranking Geral. A garota do lago (Faro Editorial), de Charlie Donlea, repetiu o feito de 2020 e conquistou o segundo lugar da categoria, com 56.101. Fechando o pódio de Ficção, Os sete maridos de Evelyn Hugo (Paralela), de Taylor Jenkins Reid, com 45.943. A influência do TikTok se fez presente na lista Infantojuvenil. Vermelho, branco e sangue azul (Seguinte), de Casey McQuiston, e Mentirosos (Seguinte), de E. Lockhart, que fazem sucesso no aplicativo, venderam 56.964 mil e 50.233 mil respectivamente. O bronze da categoria ficou com o box Harry Potter (Rocco), de J.K. Rowling, que teve 40.531 cópias vendidas. Clique no Leia Mais e confira os outros campões de vendas em cada uma das categorias e também as novidades da semana.

PublishNews, Leonardo Neto, 03/01/2022

Entre os dias 8/11 e 05/12, Painel do Varejo de Livros registrou a venda de 5,7 milhões de exemplares, que movimentaram R$ 216,8 milhões, aumento de 30,5% em volume e 32,5% em faturamento em relação a 2020 | © Divulgação / Livraria LeituraNo apagar das luzes de 2021, a Nielsen e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) divulgaram os resultados do 12º Painel do Varejo de Livros no Brasil. O relatório é referente ao período de 8 de novembro e 5 de dezembro, pegando, portanto, a semana da Black Friday. O Painel registrou a venda de 5,7 milhões de exemplares, que movimentaram R$ 216,8 milhões, aumento de 30,5% em volume e 32,5% em faturamento em relação ao mesmo período de 2020. No ano anterior, a Nielsen apurou a venda de 4,3 milhões de cópias e faturamento de R$ 163,6 milhões. O resultado do período ajudou a melhorar ainda mais o desempenho acumulado do setor em 2021. Também em comparação com 2020, os estabelecimentos monitorados pela Nielsen registraram, de janeiro até o início de dezembro, a venda de 49,6 milhões de unidades e receita de R$ 2 bilhões. A matéria completa pode ser lida no PublishNews+, a área exclusiva para assinantes do PN. Os artigos estão disponíveis gratuitamente na plataforma e para acessá-los é preciso fazer um cadastro prévio clicando aqui. Com o cadastro feito e logado na plataforma, você poderá ler a matéria clicando aqui.

PublishNews, Redação, 03/01/2022

Em novembro passado, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) elegeu sua diretoria para o triênio 2022/2024 e alçou Dante Cid, vice-presidente de relações acadêmicas da Elsevier na América Latina como presidente da associação. Ele, que também é presidente do Instituto Pró-Livro e membro da International Publishers Association (IPA) começa seu mandato dando sua primeira entrevista para o Podcast do PublishNews. No primeiro programa de 2022, o sucessor de Marcos da Veiga Pereira falou sobre os principais planos para a sua gestão, os desafios que irá enfrentar, sobre a importância do fomento a leitura no país e da Bienal do Livro Rio e deu suas impressões sobre a última edição do evento, que aconteceu em dezembro passado. Além disso, assuntos como a lei do preço comum, a tributação ao livro no país, o papel dos pequenos editores, a crise dos setores CTP e didáticos e a pirataria também entraram na pauta. O primeiro episódio do Podcast do PN de 2022 também contou com uma homenagem especial para Maju Alves, que deixa a equipe do PN para trilhar novos desafios. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet, e da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes, Google Podcasts, Overcast e YouTube.

PublishNews Redação, 03/01/2022

O Globo avaliou que, em 2021, o mercado editorial teve bom momento das livrarias físicas e ficção puxada por tiktokers. Com ajuda de streamers, romances para jovens adultos puxaram as vendas no segmento. O diário carioca noticiou também que sebos de Niterói enfrentam crise e apostam na volta às aulas presenciais nas universidades para reagir. Setor sofreu queda de movimento de 60% desde que estudantes, professores e pesquisadores deixaram de circular pela cidade. A coluna Babel, do Estadão, informou que o Selo Academia, da Planeta, muda e mira o leitor jovem. Com 173 livros publicados e autores como Monja Coen, Tiago Brunet, Augusto Cury, William H. McRaven, Pablo d’Ors, Rafa Brites, Rossandro Klinjey, Mariana Rios, Chico Xavier, Vera Lúcia Marinzeck, Flávia Melissa e Marcos Mion no catálogo, o selo ganha nova identidade visual em 2022 e passa a investir em linhas editoriais que ajudam a promover o bem-estar e o desenvolvimento pessoal, contemplando temas ligados ao corpo, mente e alma. A coluna Painel das Letras, da Folha adiantou que o ano de 2022 já traz, em seus primeiros dias, a promessa de uma nova editora. A brasiliense Colenda, tocada por José Nunes, apresenta quatro lançamentos na praça em janeiro. Dois são inéditos. Más intenções, da espanhola Elena Alonso Frayle, e A autobiografia de um ex-negro, do americano James Weldon Johnson. Ao mesmo tempo, a casa vai resgatar dois autores consagrados em obras que estavam fora de catálogo. Trabalhar cansa, do poeta italiano Cesare Pavese, e Os frutos da terra, do Nobel francês André Gide. A coluna Painel das Letras, da Folha revelou novo projeto das editoras Luna Parque e Fósforo: Círculo de Poemas, um clube de assinatura mensal voltado a livros raros de poesia. A iniciativa começa agora em janeiro. O Globo deu destaque para o projeto Super Autor, que estimula o surgimento de jovens escritores nas escolas e publica, sem custo, livros de crianças e adolescentes. Iniciativa somou, em 2021, 80 mil livros em todo o país. Clique no Leia Mais e confira o que mais foi notícia no fim do ano de 2021 nos principais jornais do país.

PublishNews, Redação, 03/01/2022

Amir Piedade, Joan Didion e Lya Luft Na tradicional retrospectiva do ano feita pela redação do PublishNews, destacamos os escritores, editores, tradutores e livreiros que nos deixaram em 2021. Durante o nosso recesso, tivemos mais três perdas que merecem destaque. No dia 21 de dezembro, o autor, professor e editor Amir Piedade faleceu vítima da covid-19. Ele presidiu a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) durante os anos de 2019 e 2020 e trabalhou junto à Câmara Brasileira do Livro (CBL) e à Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições (Febab) em um projeto com o objetivo de unir crianças e livros: o Clube de Leitura ODS em Língua Portuguesa. No dia 23, foi a vez da escritora americana Joan Didion. Um dos maiores expoentes do Novo Jornalismo americano, Didion faleceu aos 87 anos, vítima do Mal de Parkinson. Ela se destacou com uma série de artigos incisivos e investigativos na revista Life e no jornal The Saturday Evening Post, que tratavam da vida americana do pós-guerra e escreveu obras como O ano do pensamento mágico e O álbum branco, ambos publicados por aqui pela HarperCollins e Rastejando até Belém (Todavia). E no dia 30, a escritora gaúcha Lya Luft faleceu aos 83 anos. Ela lutava contra um câncer de pele. Autora de 31 obras, Lya publicou seu primeiro livro em 1964, a antologia de poemas Canções de liminar e em 1996, O rio do meio foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 2001, a autora também recebeu o Prêmio de Tradução Científica e Técnica em Língua Portuguesa (FCT/União Latina) ao verter para o português o livro Lete: arte e crítica do esquecimento, do filólogo alemão Harald Weinrich e em 2003 levou o prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL) com o romance O tigre na sombra (Record).

PublishNews, Redação, 03/01/2022

Ainda em 2021, no penúltimo dia do ano, a Livraria Leitura inaugurou a sua terceira loja em Fortaleza terminando o ano com 94 lojas distribuídas em 21 unidades da Federação. O novo ponto de literatura e lazer está localizado no Piso L2 do Shopping RioMar Kennedy (Av. Sargento Hermínio Sampaio, 3100 - Pres. Kennedy). A nova unidade tem 360 m² e amplo mix de produtos contendo livraria, papelaria, presentes, seção infantil, área geek e informática. Essa foi a última das 14 lojas inauguradas pela empresa em 2021. Além dos 94 pontos espalhados pelo país, a rede conta ainda com a Leitura Distribuidora de Livros, o atacado de papelaria PLM, as três lojas de departamento D+ Casa e Presentes, a Editora Itatiaia Garnier e a loja virtual leitura.com. A Livraria Leitura pretende manter a política de expansão em 2022 e tem previsão para inauguração de mais oito lojas neste ano.

PublishNews, Redação, 03/01/2022

Em Todo dia a mesma noite (Intrínseca, 248 pp, R$ 49,90), Daniela Arbex reafirma seu lugar como uma das jornalistas mais relevantes do país, veterana em reportagens de fôlego – premiada por duas vezes com o Prêmio Jabuti – ao reconstituir os eventos da madrugada de 27 de janeiro de 2013, quando a cidade de Santa Maria perdeu de uma só vez 242 vidas. Foram necessárias centenas de horas dos depoimentos de sobreviventes, familiares das vítimas, equipes de resgate e profissionais da área da saúde – ouvidos pela primeira vez neste livro –, para sentir e entender a verdadeira dimensão de uma tragédia sobre a qual já se pensava saber quase tudo. A autora construiu um memorial contra o esquecimento dessa noite tenebrosa, que transporta o leitor até o momento em que as pessoas se amontoaram nos banheiros da Kiss em busca de ar, ao ginásio onde pais foram buscar seus filhos mortos, aos hospitais onde se tentava desesperadamente salvar as vidas que se esvaíam. Foi também em busca dos que continuam vivos, dos dias seguintes, das consequências de descuidos banalizados por empresários, políticos e cidadãos.

PublishNews, Redação, 03/01/2022

Em setembro de 2018, Cristina Fibe, jornalista que fez carreira nas principais redações do país, deu início a uma apuração que revelaria, três meses depois, os estupros cometidos pelo autoproclamado médium João de Deus. O maior caso de crime sexual do Brasil ainda lhe tomaria três anos de trabalho até a publicação desta obra lançada pela Globo Livros. Com prefácio de Maria Ribeiro, João de Deus - O abuso da fé (Globo Livros, 248 pp, R$ 49,90) é o livro de estreia da autora que desconstrói o mito em torno do garimpeiro goiano, desde a fundação de seu centro espiritual, na década de 1970, até a rede de crimes que o protegeu por quase 50 anos. A obra é um livro-reportagem investigativo, com informações apuradas e checadas em viagens a Abadiânia, visitas a IMLs, delegacias e tribunais, além de um mergulho em mais de mil páginas de processos criminais. Dentre as centenas de entrevistas, há depoimentos exclusivos de figuras públicas próximas de João, como o ex-governador de Goiás Marconi Perillo e o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.

“A vida não é uma antologia. Seria ótimo se fosse.”
Adalberto Müller
Editor e tradutor brasileiro em entrevista ao Cândido
1.
Lula - Volume 1
2.
Torto arado
3.
Amor & gelato
4.
Mais esperto que o diabo
5.
Os sete maridos de Evelyn Hugo
6.
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
7.
Vermelho, branco e sangue azul
8.
Mil beijos de garoto
9.
A rainha vermelha
10.
Demon Slayer: Kimetsu No Yaiba - 1
 
PublishNews, Redação, 03/01/2022

Disputas, rivalidades e brigas familiares são temas presentes na literatura de todas as épocas, desde a narrativa bíblica de Caim e Abel até os romances realistas de Tolstói. Não é difícil entender por quê: trata-se de um assunto universal, tão fascinante quanto inesgotável. Prova disso é Entes queridos (DBA, 160 pp, R$ 49,90 - Trad.: Bruno Cobalchini Mattos), primeira obra da autora uruguaio-argentina Vera Giaconi a ser lançada no Brasil. O volume reúne dez narrativas que escancaram como o amor e o ódio não são mutuamente excludentes. Nas páginas do livro, o leitor se depara com personagens como a mulher que deseja o melhor para sua irmã, contanto que isso não interfira na realização de seu reality show favorito; um sujeito que nutre sentimentos ambivalentes em relação à mãe conforme ela envelhece; o caçula que explora as brigas conjugais de seu lar para assistir ao seu desenho favorito; um pai cuja única preocupação ao saber que o filho é perseguido pela ditadura militar argentina é manter a neta perto de si; e um casal disposto a recorrer ao sobrenatural para realizar o sonho de ter um bebê. Todas essas narrativas guardam um ponto em comum: cenas de harmonia familiar que, embora verdadeiras, estão a uma palavra errada de se transformarem em um cenário de caos. Com uma prosa seca e ágil como as ações de seus personagens, a literatura de Vera Giaconi escancara hipocrisias e contradições que, embora comuns a todas as famílias, acabam quase sempre varridas para debaixo do tapete.

PublishNews, Redação, 03/01/2022

Publicado em 1946, A rua (Carambaia, 352 pp, R$ 139,90), de Ann Petry (1908-1997), tornou-se rapidamente o primeiro romance de uma autora negra a superar a marca de um milhão de exemplares vendidos nos EUA. No cânone da literatura afro-americana, contudo, a autora nem sempre foi devidamente lembrada, apesar de ter alcançado um equilíbrio raro: uniu observação social implacável a características da melhor tradição do thriller. Mais de sete décadas depois de sua primeira edição no Brasil, o romance de Ann Petry recebeu nova tradução, de Cecília Floresta, e vem acompanhado do posfácio da escritora americana Tayari Jones. A maior parte do enredo se desenvolve, efetivamente, em uma rua, a 116th Street, que tem papel-chave na vida da protagonista, Lutie Jones, que tenta sobreviver com um filho de oito anos no tumultuado bairro nova-iorquino do Harlem. Nas palavras de Tayari Jones, “a 116th Street é a resoluta antagonista e representa a intersecção entre racismo, sexismo, pobreza e fragilidade humana”. São esses os elementos que conferem ao romance um ponto de vista incomum mesmo entre os clássicos da produção literária afro-americana, em geral marcadamente masculinos. Lutie Jones é uma mulher que sai de seu meio familiar na região da Nova Inglaterra e deixa para trás o companheiro que não consegue ajudá-la a criar o filho.

 
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