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PublishNews 17/08/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 17/08/2021

Fernanda Melchionna | © Sidnei MohrA deputada Fernanda Melchionna (PSOL/RS) esteve no centro do terceiro episódio do Sabatina PublishNews, programa mensal que quer debater temas relevantes para o setor editorial. Ela preside na Câmara a Frente Parlamentar Mista de Defesa do Livro. Na conversa, a deputada convocou o setor a se mobilizar em torno da regulamentação da Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE), conhecida como Lei Castilho. “Não é no governo Bolsonaro que isso vai andar. A gente não tem essa ilusão. Mas, o governo Bolsonaro não dura para sempre. O setor só sai mobilizado se seguir discutindo as políticas”, defendeu a parlamentar que propôs a realização de um “Livraço”, um dia de mobilização em favor do livro. Ela defendeu ainda um orçamento permanente e efetivo e não sujeito a contingenciamento, para políticas públicas do livro, leitura e escrita. "Eu digo que temos que trabalhar juntos nessa redação. Não vai ser fácil aprovar, não tenho dúvidas. Mas temos que abrir esse debate, por que é algo que temos que almejar para o futuro", argumentou. Fernanda Melchionna falou ainda sobre as dificuldades em fazer andar no Parlamento as pautas relacionadas ao setor. “É muito difícil para os parlamentares se posicionarem contra a Leitura”, disse a deputada. Ela completou lembrando que, na Câmara, a pauta do plenário fica muito na mão do presidente, que não demonstra, na sua opinião, muita sensibilidade com as questões do setor. Temas como a lei do preço fixo, a reforma dos direitos autorais e a privatização dos Correios também fizeram parte da conversa. Clique no Leia Mais, acesse a íntegra desta nota e assista à entrevista.

PublishNews, Leonardo Neto, 17/08/2021

The Abbey Bookshop | © Instagram theabbeybookshopComeçou nesta segunda-feira (16), o Seminário Libre de Proteção ao Livro, que quer debater a regulamentação do comércio de livros no Brasil. A primeira mesa reuniu os professores Markus Gerlach (KOS Research, França) e Marisa Midori (ECA-USP) e o livreiro Alexandre Martins Fontes. A mediação ficou por conta do editor Haroldo Ceravolo Sereza. Gerlach, que em 2001 lançou aqui no Brasil Proteger o livro. Desafios culturais econômicos e políticos do preço fixo (Libre), apontou o impacto político e econômico da legislação do preço fixo na França, comparando com o resto da Europa Ocidental, em especial com Reino Unido e Alemanha. O momento é oportuno já que no último dia 11, a França comemorou os 40 anos da Lei Lang, que faz a regulamentação de preços de livros no País. Lá, o comercio varejista deve respeitar o período de dois anos de lançamento do livro, oferecendo descontos máximos de 5% na venda ao consumidor final. O especialista apontou que, na França e Alemanha, onde existem leis de proteção ao preço do livro, os livreiros independentes resistem. Já no Reino Unido, que abandonou a sua lei em 1995, eles praticamente desapareceram. “No Reino Unido existe uma concentração mais forte em torno de cadeias de livrarias, o que gerou uma diminuição significativa no número de livrarias independentes. Provocou também uma modificação importante na tectônica da edição”, disse. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 17/08/2021

A Feira do Livro de Frankfurt começou a vender ingressos para a sua edição presencial marcada para acontecer entre 20 e 24 de outubro. Os ingressos custam 49 euros, com desconto para estudantes, livreiros, bibliotecários, estagiários e aprendizes na indústria do livro. Para a realização presencial da feira, os organizadores elaboraram guias que estabelecem regras de prevenção da disseminação do coronavírus. Entre as medidas estão a exigência de comprovante de vacinação ou teste negativo de covid realizado há menos de 24 horas antes do dia da visita. O uso de máscara também será exigido. De acordo com o site da Representação da República Federal da Alemanha no Brasil, atualizado nesta segunda-feira (16), a entrada de brasileiros segue restrita em solo alemão. Para saber mais sobre os ingressos, clique aqui.

PublishNews, Redação, 17/08/2021

A comissão do Prêmio de Literaturas Indígenas da América (PLIA) prorrogou o prazo de inscrições da edição deste ano até o dia 31 de agosto. Organizado pela Universidade de Guadalajara em parceria com os Ministérios da Cultura e Educação de Jalisco, com o Instituto Nacional de Línguas Indígenas (INALI) e o Instituto Nacional dos Povos Indígenas (INPI), o prêmio tem como objetivo estimular a criação literária de escritoras e escritores em línguas indígenas. Nesta edição, serão premiados trabalhos no gênero crônica, com tema livre, podendo ser gravado ou escrito, no idioma do autor. Assim, todos os escritores dos povos indígenas do continente americano podem participar, independentemente do seu local de residência atual. Seus trabalhos devem expressar ou recriar os elementos estéticos, semânticos e discursivos da cultura e da língua do participante, bem como contribuir para o desenvolvimento, promoção e difusão literária na língua indígena. Os interessados podem se inscrever clicando aqui.

PublishNews, Redação, 17/08/2021

O Slam das Minas, um dos primeiros grupos de slam com recorte de gênero do país, realiza de 18 a 28 de agosto, a primeira Jornada Latines Slam das Minas, evento on-line que tem a poesia e o feminismo como eixo, e traz debates sobre esse assunto na América Latina. A programação conta com duas oficinas, dois workshops e duas batalhas. Nesta quarta-feira (18), acontece a oficina de performance com a poeta, atriz e diretora Luiza Romão; e no dia seguinte, a oficina de escrita com a poeta, slammer e produtora cultural Mel Duarte. Já nos dias 26 e 27, ocorrem workshops com importantes nomes do slam nacional: o primeiro, Literatura Feminina na América Latina, discute o conjunto de textos, obras e a construção da literatura neolatina e, o segundo, Slam de onde veio pra onde vai?, contextualiza a história de poetry slam, desde o surgimento nos EUA em 2008, e no Brasil em 2012. As oficinas têm transmissão numa live fechada, por meio da plataforma Zoom e as inscrições podem ser feitas no site do MAM-SP. Já os workshops serão transmitidos no canal do Youtube do Sesc SP. No dia 20, acontece o 2º Torneio Nacional Singulares de Poesia, com a participação de poetas de outros slams com recorte de gênero, garantindo artistas de todas as regiões do Brasil. Toda a programação você encontra clicando aqui.

PublishNews, Redação, 17/08/2021

A partir desta terça-feira (17), a Rede de Museus-Casas Literários de São Paulo, composta pelos museus Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida e Casa Mário de Andrade, aumenta a capacidade de público e amplia o horário de visitação. Os dias de visitação voltam a ser aqueles do funcionamento dos museus antes da pandemia, de terça a domingo, das 10h às 18h. O número de visitantes varia por unidade: a Casa das Rosas receberá até 15 visitantes por hora, a Casa Guilherme de Almeida permitirá até 5 visitantes por hora e a Casa Mário de Andrade estabelece o limite de 6 visitantes por hora. Clique no Leia Mais para conferir as programações do mês dos três espaços.

PublishNews, Redação, 17/08/2021

Um teclado sem pilhas, carreteis vazios, o jardim de inverno em um país tropical. A partir dos objetos e espaços de uma casa, a narradora de Mobiliário para uma fuga em março (Dublinense, 384 pp, R$ 64,90) reconstrói a arquitetura da sua própria história: a ausência do pai, a relação com a mãe dominadora e o amor dúbio pelo irmão. Neste romance-poema, inúmeros tempos e olhares atravessam um corpo que lembra, ama, sofre e odeia intensamente. A casa aos poucos ergue-se como grande personagem e o centro de um segredo silenciado pela família. Com toques de ironia e um lirismo incomum, Marana Borges enlaça o leitor em uma trama sobre lugares e relações difíceis de abandonar. A obra foi vencedora do Prêmio Minas Gerais de Literatura.

PublishNews, Redação, 17/08/2021

São Paulo, metrópole quase infinita, é o cenário de Diga que não me conhece (Todavia, 112 pp, R$ 49,90), de Flavio Cafiero. Ferido pelo fim do relacionamento com Fabiano, Tato se muda de bairro e vai viver num prédio na região dos Campos Elíseos, no centro da cidade. Enquanto luta emocionalmente para superar a desilusão com o namorado, ele trava amizade com vizinhos do edifício que formam uma singular comédia humana: um adicto em recuperação, a produtora de moda que conhece desde a infância, um inusitado praticante de nudismo, a esposa de um escritor e também uma moradora de rua que vaga pelas imediações. Habitantes de uma cidade que se transforma a cada fim do dia. Mas as ruas e avenidas parecem confluir para outro lugar: a cabeça e o coração de Tato não vão nada bem. Grande parte de sua energia é direcionada para o rancor. Em seus passeios noturnos, ainda torturado por pensamentos intranquilos, Tato se depara com um mistério tipicamente urbano: o aparecimento de bonecas sem cabeça em praças da região. Essas “bonecas degoladas” (como diz o narrador) parecem comentar, de maneira poética e sórdida, os surtos e rompantes do protagonista, um homem engolfado pela crise do amor. Como que mimetizando o próprio centro da cidade, o Flavio Cafiero traz para essas páginas a delicadeza e a ignomínia, a agitação e a busca por transcendência, o amor e o mais fundo desprezo.

“Não estamos escrevendo nem mais nem melhor. Sempre houve escritoras talentosas. A diferença é que agora temos visibilidade.”
Samanta Schweblin
Escritora argentina
1.
Batman/Fortnite Vol. 03
2.
As aventuras de Mike - O livro interativo
3.
Mentirosos
4.
Escravidão -Vol 2
5.
Mais esperto que o diabo
6.
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
7.
Vermelho, branco e sangue azul
8.
Torto arado
9.
O poder da autorresponsabilidade
10.
Do mil ao milhão
 
PublishNews, Redação, 17/08/2021

Em fevereiro de 2020, aos 93 anos, falece Lili, sobrevivente do Holocausto, mãe de três filhas e viúva. Sua doença vinha se estendendo há tempos, mas isso não faz com que a dor de sua partida seja menor. A banalidade da causa, “uma infecção nos pés”, é confrontada com um sentimento de descrença. Como é possível que aquela que sempre esteve presente não exista mais? Com domínio narrativo único e uma honestidade perturbadora, Noemi Jaffe relata em Lili (Companhia das Letras, 112 pp, R$ 39,90) os primeiros dias após a perda da mãe, indo fundo em suas lembranças e seus anseios para produzir uma história sobre a morte, mas também sobre o que fica depois dela.

PublishNews, Redação, 17/08/2021

Romance de estreia de Sofia Aroeira, Gameleira-branca (Jandaíra, 176 pp, R$ 49) acompanha a história de Dora, jovem que sai de uma vila de pescadores na Bahia para estudar enfermagem em São Paulo, deixando para trás uma filha ainda bebê aos cuidados de sua mãe, Raquel. O retorno à terra natal acontece 12 anos após sua partida para a despedida de sua avó, Dona Janaína, que está muito doente. Nesse retorno, Dora terá que se reencontrar com Amélia, a filha abandonada, e relembrar seu passado, colocando em perspectiva as escolhas feitas durante a vida. Como a gameleira-branca, árvore que simboliza o tempo e a ancestralidade, as quatro mulheres carregam em si seus antepassados e é assim que eles continuam vivendo e semeando o futuro, em um movimento de ir e vir sem fim.

 
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