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PublishNews 23/04/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 23/04/2021

Dostoiévski estreia na Lista dos Mais Vendidos do PublishNews | Reprodução da pintura de Vassili PerovEmbora Dostoiévski seja um cânone da literatura mundial, suas obras não são muito de frequentar as listas dos mais vendidos. Desde 2010 e até essa semana, por exemplo, ele nunca tinha colocado nenhum livro no ranking semanal do PublishNews. Essa ausência foi compensada e a Editora 34 emplacou logo cinco títulos do autor russo na Lista de Ficção: Escritos da casa morta, na 15ª posição, com 183 exemplares vendidos; Crime e castigo, na 17ª, com 169; O idiota, na 18ª, com 167; Os irmãos Karamázov e Memórias do subsolo, empatados na 19ª, com 161. Com exceção de Memórias do subsolo, traduzido por Boris Schnaiderman, todos os outros ganharam versão brasileira por Paulo Bezerra. A estreia de Dostoiévski merece destaque nessa semana, mas os seus números de venda estão longe de outro estreante nessa semana. Cientista do marketing (Gente), de Dener Lippert, conquistou o primeiríssimo lugar do Ranking Geral, com 4.227 cópias vendidas na semana. O livro também lidera a Lista de Negócios. Na obra, o CEO da assessoria de marketing V4 Company, ensina como vender para mais pessoas, mais vezes e pelo maior valor. Junto com Lippert, no pódio, ficaram Mais esperto que o diabo (Citadel), de Napoleon Hill, com 1.904, e Faça o amor ser fácil (Opala), de Thamires Hauch, com 1.781. Clique no Leia Mais e confira outros destaques da Lista dos Mais Vendidos dessa semana.

PublishNews, Talita Facchini, 23/04/2021

A Melhoramentos é amplamente conhecida no mercado editorial. Com 130 anos de história, a editora construiu nesse tempo, um catálogo robusto e lançou, até o momento, 11 mil obras. Hoje, são mantidos 1,7 mil títulos ativos e autores consagrados como Ziraldo, José Mauro de Vasconcelos, Ruth Rocha, Mauricio de Sousa e Pedro Bandeira têm suas obras publicadas pela editora. Há exatamente um ano, a casa centenária iniciou um processo de mudança, com o objetivo de ampliar suas possibilidades e unir tradição à modernidade. Em novembro passado, Fernanda Saboya – que se tornou diretora-geral da Melhoramentos em abril de 2020 – participou do Podcast do PublishNews e deu as primeiras informações sobre essa mudança geral. Agora, em nova conversa com o PN ela adianta os novos detalhes. “Vimos a necessidade de traduzir para o mercado essa transformação que toda empresa está passando. A gente quer, com essa reestruturação, não só ampliar os negócios em que a Melhoramentos atua – e ai eu falo como companhia – mas também consolidar cada unidade de negócio como protagonista”, disse. Além disso, o foco atual da editora está em diversificar canais, tecnologias e linhas editoriais e disponibilizar conteúdo em plataformas de áudio e digital. Para marcar esse novo momento, a editora anuncia também sua nova identidade visual, que foi pensada pela empresa IN Consultoria de Marcas durante quase um ano. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota e ainda uma rápida conversa com Fernanda Saboya.

PublishNews, Raquel Menezes e Talita Camargo*, 23/04/2021

Hoje, 23 de abril, celebramos o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. É inevitável que a data traga à tona discussões importantes no cenário do livro no Brasil, que tem sofrido golpes fortes e constantes já há alguns anos e que vem se agravando com as medidas restritivas impostas devido à pandemia do coronavírus. Mas antes de elaborarmos as previsões de quais os rumos do futuro do livro, é essencial entender quem somos, o que fazemos e de onde viemos. Olhar o passado para entender o presente são passos determinantes para mirar o futuro de modo um pouco mais certeiro. Não podemos, portanto, falar de livro em 2021 sem pensar na questão da diversidade e pluralidade. Elementos que já estão se refletindo nas listas de mais vendidos e nos eventos literários. Falta agora, uma dissipação dessa diversidade nas ações da indústria. Para isso, é urgente a tabulação em dados empíricos do cenário editorial brasileiro: quem compõe a nossa classe empresarial e trabalhadora? Quem somos? Onde vivemos? De onde viemos? Só assim poderemos entender para onde vamos. Se olharmos para o mercado inglês, por exemplo, saberemos a partir de pesquisa realizada pela UK Publishers Association, que mais de metade dos cargos de liderança executiva e gerenciamento sênior são ocupados por mulheres (52% e 55%, respectivamente). A representação de pessoas de grupos étnicos negros, asiáticos e minoritários permaneceu em torno de 13% desde 2017. A representação LGBT + continua a aumentar com 11% dos entrevistados se identificando como lésbicas, gays ou bi, ou preferindo se autodescrever. Conhecer os agentes de uma indústria, pode parecer um trabalho apenas social, que tensiona rever apagamentos históricos, mas, mais do que isso é um modo de implementar ajustes de gestão, automação, comunicação e inovação que tanto agrada os novos modelos empresariais. Clique no Leia Mais e confira a íntegra do artigo escrito pela editora Raquel Menezes e pela distribuidora Talita Camargo.

PublishNews+, Larissa Mundim, 23/04/2021

Era abril de 2020 quando o acervo e o mobiliário da Biblioteca Pública Municipal Hernane Faria deram lugar a leitos de hospital, numa ação preventiva contra a covid-19, em Minaçu. O pequeno município de 30 mil habitantes, localizado ao norte de Goiás, atendia assim a uma demanda feita pelo Ministério Público Estadual. A instalação provisória de um centro de apoio hospitalar era urgente e a mudança aconteceu sem o mínimo planejamento. Definitivamente, a biblioteca não é o espaço público que tem como função o atendimento à saúde do cidadão, mas em seu conceito expandido, é um espaço público de acolhimento capaz de salvar vidas. Quando provoca afetos, desperta vontades, amplia horizontes, estimula transformações a partir do contato que se tem com o livro. Atividade prioritária, portanto. Com o passar do tempo, este centro de apoio hospitalar terá cumprido seu objetivo e a comunidade de Minaçu talvez precise reunir forças para garantir a reabertura da biblioteca. O artigo de Larissa Mundim está no PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PublishNews. Todos os artigos do PN+ estão temporariamente abertos para quem se cadastrar na plataforma. Para acessar, basta informar nome, e-mail e criar uma senha. Os serviços, como o Radar de Licitações e o Apanhadão diário, seguem sendo exclusivos para assinantes. Clique aqui para ler o artigo de Larissa Mundim.

PublishNews, Redação, 22/04/2021

O International Booker Prize anunciou nessa quinta (22), os seis livros que ainda continuam na disputa para o prêmio que homenageia autores e tradutores e celebra a melhor obra de ficção traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou Irlanda. Dentre os seis finalistas, apenas uma obra já foi publicada por aqui: Irmão de alma (At night all blood is black). Com edição pela Nós, o livro de David Diop e traduzido do francês por Anna Mocschovakis conta a história de um jovem senegalês no meio da loucura da guerra. Dentre os finalistas, também há três autores já conhecidos dos leitores brasileiros. Um deles é o queniano Ngũgĩ wa Thiong'o. Com livros pulicados por aqui pela Biblioteca Azul e Alfaguara, ele foi selecionado com a obra The perfect nine: The epic of Gikuyu and Mumbi que mistura folclore e mitologia e foi traduzido ele próprio. Com obras publicadas pela Intrínseca, a autora argentina Mariana Enríquez figura entre os finalistas com The dangers of smoking in bed, que foi traduzido por Megan McDowell. E o autor francês Eric Vuillard é finalista com seu livro The war of the poor, traduzido por Mark Polizzotti. Por aqui, Vuillard tem um livro publicado pela Tusquets. O prêmio dá aos responsáveis pela obra vencedora, £ 50 mil que deve ser dividido igualmente entre autor e tradutor. O resultado sairá no dia 02 de junho. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 23/04/2021

É seguro dizer que muitos leitores brasileiros são fascinados pela literatura russa. A despeito da dificuldade do idioma, das diferenças culturais e da enorme distância que nos separa, há décadas a literatura russa se embrenhou na nossa cultura e conquistou o público. Escrito pelo tradutor e estudioso Irineu Franco Perpetuo, Como ler os russos (Todavia, 304 pp, R$ 69,90) se pretende um passeio guiado pelos escritos de autores como Gógol, Dostoiévski e Tolstói, entre muitos outros. Mais que isso, oferece também uma vista panorâmica da literatura russa, ligando as obras aos acontecimentos políticos, os autores aos movimentos literários da Europa. O que torna essa literatura tão fascinante? Por que, apesar de retratarem uma realidade política e social absolutamente única, esses livros tornaram-se tão universais, tão influentes e tão impactantes para a cultura ocidental? Por que, passado tanto tempo de sua publicação, continuam a figurar entre listas de mais vendidos e em tantas prateleiras? Passando não apenas pelas obras, mas também por sua fortuna crítica – resenhas, artigos e polêmicas –, Irineu Franco Perpetuo oferece um caleidoscópio das leituras, trocas de influência e visões de mundo que a literatura russa abarca.

PublishNews, Redação, 23/04/2021

Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, é hoje uma das mais estudadas e reverenciadas obras literárias em Língua Portuguesa. Não à toa, surgem sempre outras manifestações artísticas baseadas não só na obra, como também em outras criações do autor. Traduzido em vários idiomas, aclamado por personalidades brasileiras e a outros gigantes da literatura universal, João Guimarães Rosa tem a sua obra-prima mais reverenciada do que propriamente lida. Para ler Grande Sertão: Veredas (Páginas Editora, 382 pp, R$ 449,90 - Ilustração: Nelson Cruz), do professor Luiz Carlos de Assis Rocha, pretende facilitar a leitura da obra-prima de Guimarães Rosa e introduzir o leitor no mundo encantado do Sertão das Gerais. São explicadas, passo a passo, as dificuldades apresentadas pelo livro relativas aos efeitos fonéticos, ao sentido das palavras e das frases, às figuras de linguagem, ao significado do texto e à compreensão da obra de um modo geral.

PublishNews, Redação, 23/04/2021

O cordel sempre recontou histórias da tradição oral e as lendas de diferentes matrizes. Entretanto, neste sentido, são poucos os trabalhos realizados em relação à África e suas tradições mais remotas. Escrito por reconhecidos cordelistas brasileiros, Marco Haurélio e Arlene Holanda, Uagadu (Sesi-SP, 136 pp, R$ 59,90) destaca quatro contos da África, transformados em cordel com base em registros oficiais do arqueólogo e importante nome na etnografia alemã, Leo Frobenius, que trazem revelações provocadoras do povo soninquê, base do Império de Gana. São histórias de homens em suas buscas, enfrentando seus medos e tendo as forças testadas, São lendas de inimigos que precisam ser vencidos – estes por vezes habitam nosso ser e com ele se confundem e relatos nos quais as forças cósmicas, simbólicas e atemporais travam batalhas em odisseias repletas de magia e filosofia que propiciam um maior conhecimento sobre nós, humanos, e as odisseias de cada um.

“O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito.”
Amos Bronson Alcott
Educador norte-americano (1799 - 1888)
1.
Cientista do marketing
2.
Mais esperto que o diabo
3.
Faça o amor ser fácil
4.
Torto arado
5.
A arte de manipular a sorte
6.
Pai rico, pai pobre - Edição de 20 anos
7.
Corte de espinhos e rosas
8.
A garota do lago
9.
Box Harry Potter
10.
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
 
PublishNews, Redação, 23/04/2021

Hans Ulrich Obrist – Entrevistas brasileiras vol. 2 (Cobogó, 432 pp, R$ 80) reúne 30 entrevistas do curador suíço com artistas, antropólogos, músicos, cineastas e outros pensadores brasileiros que construíram suas trajetórias no Brasil a partir da década de 1980. Juntas, elas formam um painel múltiplo do que é pensado e realizado hoje no país. O livro traz conversas que tratam desde questões intrínsecas à construção de um léxico artístico, como o processo de criação e o papel da arte da sociedade, a debates acerca de assuntos prementes, como a luta contra o racismo, a formação de um circuito decolonial de arte, a conquista de uma subjetividade. Esta edição dá continuidade ao Hans Ulrich Obrist – Entrevistas brasileiras vol. 1, publicado em 2019, no qual o curador debatia ideias com mestres e pioneiros do século XX. No volume atual, o curador conversa com artistas e pensadores nascidos a partir de 1959, data da construção de Brasília – marco do Modernismo brasileiro –, que desenvolveram seu trabalho a caminho do século XXI, e outros, ainda mais jovens, mas cujo trabalho já imprime uma caligrafia própria. Nomes como Luiz Zerbini, Rosana Paulino, Nuno Ramos, Adriana Varejão, Emicida, Isael Maxakali e Jota Mombaça fazem parte da obra.

PublishNews, Estevão Ribeiro, 23/04/2021

 
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