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PublishNews 12/04/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 12/04/2021

Mais uma vez, o PublishNews celebrará os profissionais de vendas e de marketing por trás dos livros campeões na Lista dos Mais Vendidos, concedendo a eles o Prêmio PublishNews. Os três primeiros colocados na Lista Anual de 2020 em cada uma das categorias (Ficção, Não Ficção, Infantojuvenil, Negócios e Autoajuda) receberão o troféu. Além disso, o prêmio será concedido ao Livro Mais Vendido do Ano – Mais esperto que o diabo (Citadel) – e para a editora do ano – a Sextante, que emplacou 57 títulos na lista. O prêmio dará reconhecimento também a um profissional da área de vendas e ou marketing que tenha se destacado em 2020. A partir de hoje, os profissionais poderão se inscrever ou serem indicados por terceiros. Para isso é necessário enviar e-mail para premioprofissionaldoano@publishnews.com.br até o dia 30 de abril. Além dos dados pessoais do candidato, o e-mail deve conter um testemunhal apresentando resultados, números e ações empreendidas na área. Desde o ano passado, o Prêmio dividiu em três etapas a escolha da pessoa vencedora dessa categoria. Na primeira delas, a equipe do PN avaliará os perfis inscritos ou indicados e selecionará cinco que serão submetidos à votação popular e a representantes das livrarias que compõem a Lista dos Mais Vendidos. Os votos dos livreiros terão peso dois e o voto popular, peso um. A somatória dos pontos definirá o ganhador que será revelado na cerimônia virtual de entrega do Prêmio PublishNews que está marcada para acontecer no dia 12 de maio, às 19h. Pela segunda vez, o prêmio abrirá espaço para a editora e a livraria que mais se destacaram na gestão de seus metadados, dando a elas os troféus do Prêmio Metabooks. A escolha dos vencedores será feita pela equipe da MVB/Metabooks com base na pontuação gerada automaticamente pelo sistema da plataforma de gestão de metadados. Outro prêmio entregue na cerimônia será o de Contribuição ao Mercado Editorial, que será divulgado em breve. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 12/04/2021

O mercado do livro tem mudado em diversos aspectos nos últimos anos. Uma dessas mudanças, pode se dizer, foi vista também na forma de imprimir os livros. Antes, a maneira tradicional de impressão era mandar para a gráfica seus fotolitos ou arquivos e pedir uma tiragem de mil, três mil exemplares, ou ainda mais. Depois disso, nem todos esses livros poderiam ser vendidos e a editora teria que contar com espaços para estocar essas obras. Mas, as coisas mudaram e a tecnologia também trouxe avanços no nosso parque gráfico. A impressão sob demanda, ou Print on Demand (POD), vem ganhando espaço e confiança das editoras já que, além de tiragens mais certeiras, sem necessidade de estoques, há também a possibilidade da impressão de acordo com os pedidos dos leitores. Ou seja, se há um pedido único, o livro consegue ser entregue com eficiência para o cliente. Além disso, não há mais desculpas para livros esgotados. No fim das contas, a impressão sob demanda se tornou um serviço que ganha cada vez mais importância no mercado e que envolve – dentre outros aspectos – tecnologia, produção e logística. Para falar mais sobre o assunto, esta semana recebemos dois especialistas na área: Anselmo Bortolin, CEO da Meta Brasil - UmLivro e Simei Junior, recém-contratado da Bookwire para cuidar do serviço de impressão sob demanda que será implantado pela empresa alemã no Brasil. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a mais completa e moderna plataforma de metadados para o mercado editorial brasileiro e da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes, Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews+, Kim Doria, 12/04/2021

Precisamos formar leitores! Acredito que todo e qualquer profissional da indústria do livro de um país como o Brasil – continental e profundamente desigual – deve ter nítido para si sua missão. Não é uma tarefa fácil, fundamental que seja compartilhada com o poder público, mas é dever de todos os profissionais que trabalham com a produção e circulação da palavra escrita. O analfabetismo (funcional ou não) é um projeto de poder antidemocrático: não é acaso, tampouco uma realidade sem saída. Uma sociedade alfabetizada, leitora, crítica, é um projeto democrático e emancipador. E é somente nesse horizonte que uma indústria do livro pode verdadeiramente proliferar, bibliodiversa e vasta. Penso nisso todos os dias, nessa que me parece ser a tarefa inescapável pra nós, profissionais do livro. De que maneiras uma editora pode formar leitores? Kim Doria, um dos finalistas ao Prêmio Jovens Talentos, responde a essa pergunta em artigo escrito para o PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN. Clique aqui para ler o artigo. Todos os artigos do PN+ estão temporariamente abertos para quem se cadastrar na plataforma. Para acessar, basta informar nome, e-mail e criar uma senha. Os serviços, como o Radar de Licitações e o Apanhadão diário, seguem sendo exclusivos para assinantes.

PublishNews, Gustavo Martins de Almeida, 12/04/2021

O recente caso do artista Beeple ilustra essa hipótese. No dia 11 de março passado, uma obra imaterial foi vendida pela Casa de Leilões Christie’s por US$ 69 milhões. Uma obra de arte criada através da “colagem” de milhares de imagens virtuais, tudo em arquivo JPG (abreviatura de Joint Photographics Experts Group, criador desse tipo de arquivo), que só existe em meio virtual. Como é possível isso? A evolução do mundo imaterial é evidente, acelerada pela pandemia que nos força a viver numa Ágora virtual. Se não nos damos conta dessa mudança, basta lembrar que as ações das companhias das quais somos sócios não são representadas por cautelas em papel, são registros imateriais, custodiadas em bancos virtuais; as transferências de dinheiro on-line não se concretizam em remessa de cédulas de um banco para outro, apenas registros eletrônicos; declaramos imposto de renda por meio virtual, sem carimbo na declaração de papel; ouvimos música, geralmente, no Spotify, cada vez mais raros CD e LP (fita cassete é arqueológica); cada vez mais lemos livros no e-book, ou ouvimos os textos em audiobooks, sem o suporte físico de papel. O que circula são impulsos eletrônicos, códigos, senhas, que representam, por exemplo, dinheiro, notas musicais, documentos, papel-moeda, cores. O mesmo ocorre com obras literárias (arquivos em formato word), geralmente materializadas em livros de papel, mas que podem se converter em arquivos (e-pub) de imagens móveis (variação de tipos, tamanhos, cores, fontes e intensidade do brilho da tela), ou de áudio. E esses arquivos de conteúdo imutável são objeto de licenças de uso, para que os leitores possam usufruir das obras em seus aparelhos de leitura visual ou audição. Clique no Leia Mais e confira a íntegra do artigo de Gustavo Martins de Almeida.

PublishNews, Redação, 12/04/2021

A Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (Aeilij) anunciou os 20 finalistas do IV Prêmio Aeilij de Literatura. Nesta edição, concorreram obras produzidas em 2019 e 2020 nas quatro categorias: Texto Literário Infantil, Texto Literário Juvenil, Adaptação ou Reconto e Conjunto de Ilustrações. Ao todo foram 246 obras inscritas, sendo títulos de editoras e autores independentes de 18 estados do Brasil. Em Texto Literário Infantil, concorrem: Eu nem ligo (Pulo do Gato), de Márcia Leite com ilustrações de Jean-Claude Alphen; Essa casa que é só minha (Aletria), de Claudio Fragat com ilustrações de Simone Mathias; Na casa deles (Independente), de Edith Chacon e ilustrações de Priscilla Ballarin; Opa (Prosa Nova), com texto e ilustração de Adilson Farias; e Passarinhos (Aletria), de Caroline Carvalho e ilustrações de Ana Sanfelippo. A lista completa dos finalistas você confere aqui. Os vencedores serão revelados no dia 18 de abril.

PublishNews, Redação, 12/04/2021

Depois de a Receita Federal repetir o argumento de que livro é produto das elites para justificar incidência de CBS, O Globo ouviu leitores de baixa renda que temem o aumento do preço dos livros. "Quem lê compreende o que ou outros dizem e passa a se expressar melhor", diz professor de capoeira que montou biblioteca comunitária no Morro da Providência. Raíssa Luana de Oliveira, de 13 anos, que montou, em 2019, a biblioteca comunitária O mundo da Lua, na Ladeira dos Tabajas (Copacabana / RJ), também afirmou: “A realidade não permite que as pessoas comprem um livro de R$ 60, R$ 70. Mas, mesmo assim, elas continuam lendo muito”. Além do temor de que o fim da desoneração possa incidir em até 12% de alíquota sobre as publicações (o que reduziria ainda mais as possibilidades de compra), o setor reagiu com indignação ao longo da semana à tese de que “só rico lê no Brasil”, que ressurge a cada nova discussão sobre reforma tributária. O Estadão apresentou influencers que estimulam o gosto pela leitura em seus seguidores. Conhecidos como booktoks ou booktubes, criadores de conteúdo compartilham sugestões de livros em seus canais. “A parte mais legal desse crescimento (de influencers literários) é ver as pessoas entrando no mundo literário e até pessoas retornando para ele”, opina Pedro Henrique Baumgarten, de 16 anos, que já conta com mais de 45 mil seguidores no TikTok. A matéria também ouviu outros influenciadores e deu dicas para melhorar a leitura. Entre fevereiro e março, a Livraria São José, a mais antiga do Rio de Janeiro, fechou as portas definitivamente. Com o encerramento do negócio, também deixa o ofício o homem considerado o mais antigo livreiro em atividade no Rio, José Germano da Silva. A BBC News conversou com Seu Germano, hoje com 83 anos e contou a história da livraria. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 12/04/2021

Atriz Frances McDormand em cena do filme 'Nomadland' | © DivulgaçãoConcorrendo com outras editoras brasileiras, a Rocco adquiriu os direitos de publicação do livro Nomadland: Surviving America in the Twenty-First Century, de Jessica Bruder. A obra inspirou o filme vencedor do Globo de Ouro, dirigido pela cineasta Chloé Zhao e estrelado por Frances McDormand. O longa foi indicado a seis categorias do Oscar, incluindo Melhor filme e Melhor roteiro adaptado. O livro conta a história de pessoas afetadas pela crise financeira de 2008, em sua maioria idosos americanos cuja seguridade social é insuficiente. Entre os personagens reais estão um ex-professor, um vice-presidente do McDonald's, um policial, entre muitos outros - incluindo a protagonista Linda May, uma ex- garçonete, balconista e empreiteira geral. A obra chega ao Brasil ainda no primeiro semestre de 2021.

PublishNews, Redação, 12/04/2021

Nesta semana, de 12 a 16, acontece a 10ª Semana Municipal de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura, instituída pela Lei Municipal 14.999/09. O evento, que faz parte do Calendário Oficial da Cidade de São Paulo, tem como objetivo despertar, desenvolver e estimular a prática do estudo e da leitura em crianças, jovens e adultos por meio de diversas atividades, como contação de histórias, saraus, apresentações teatrais e musicais, roda de leitura, palestras, entrevistas e bate-papo com escritores. Nesta décima edição, os temas centrais desenvolvidos são a afetividade, diversidade e inclusão. Logo mais, às 17h, Ilan Brenman participa de um bate-papo para falar sobre sua obra e escrita e às 19h, acontece uma conversa sobre desabafos poéticos. No dia 14, às 17h, haverá também um bate-papo com o escritor Pedro Bandeira e dentre as mais de 70 atividades, vale destacar também mais dois bate-papos: o do escritor Arthur Barros, reconhecido pelo RankBrasil como o mais jovem autor autista do país, e o da professora Luciana Ruiz, que abordará a leitura em braile e seus desafios. A programação completa você confere clicando aqui.

“Em tempos de construção de muros, os livros são nossas pontes.”
José Eduardo Agualusa
Jornalista e escritor angolano
1.
Mais esperto que o diabo
2.
Pílulas de resiliência
3.
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
4.
A arte de manipular a sorte
5.
Torto arado
6.
Corte de espinhos e rosas
7.
Box Harry Potter
8.
Do mil ao milhão
9.
A garota do lago
10.
Mindset
 
PublishNews, Redação, 12/04/2021

Em Bartleby e companhia (Companhia das Letras, 184 pp, R$ 69,90 – Trad.: Josely Vianna Baptista e Maria Carolina de Araújo), o catalão Enrique Vila-Matas recupera a figura de Bartleby (personagem criado por Herman Melville), um jovem escrivão que se esquiva de obrigações e misteriosamente vai se ausentando de toda e qualquer atividade graças a uma resposta enigmática que dá a todos que pedem para que realize algo: “eu preferia não o fazer”. A frase deixa seus interlocutores perplexos, e pouco a pouco Bartleby se isola até quase sumir. Vila-Matas faz com que essa “pulsão negativa” escape do conto de Melville e, como um vírus, atinja diversos escritores por toda parte. O protagonista de Bartleby e companhia, então, se dedica a rastrear e catalogar autores, fictícios e reais, que escolheram o silêncio, como o americano J. D. Salinger, que, após se tornar uma celebridade com O apanhador no campo de centeio, afastou-se da sociedade e deixou de publicar, ou o suíço Robert Walser, cujo maior sonho era ser esquecido. Ao escrever sobre o ato de não escrever, Vila-Matas captou com perspicácia a crise do pós-modernismo, em que se supõe que todas as ideias já foram inventadas e não resta mais originalidade, para construir, a partir de detritos e restos, uma obra cômica e criativa que se tornou objeto de culto ao redor do mundo.

PublishNews, Redação, 12/04/2021

Os Finzi-Contini são judeus de modos aristocráticos, aparentemente assimilados à sociedade italiana. Moram num palacete cercado de jardins opulentos e com uma quadra de tênis que já viveu dias melhores. O patriarca, o professor Ermanno, vive ali com a esposa, dona Olga, e os filhos recém-chegados à universidade: Alberto, um jovem de saúde frágil, e Micòl, uma garota cheia de humor e inteligência. No fim dos anos 1930, à medida que as leis raciais endurecem, a família se isola no casarão, e passam a frequentá-lo alguns jovens expulsos do clube da cidade, que se encontram para jogar tênis. Entre eles, o narrador do livro, um estudante de letras judeu cujo nome o leitor desconhece, e o comunista Giampiero Malnate, colega de universidade de Alberto e químico numa fábrica local. É nesse microcosmo que toma forma a paixão do narrador por Micòl. Ela é ambígua, sensual, misteriosa: parece corresponder às investidas do jovem, mas deixa sempre uma incerteza no ar. São igualmente complexas a relação de Micòl com Malnate, sujeito atraente mas não judeu, e a com o irmão, cúmplice de sua solidão aristocrática. Enquanto o relacionamento entre esses jovens se adensa, a perseguição à comunidade judaica de Ferrara avança. O jardim dos Finzi-Contini (Todavia, 280 pp, R$ 69,90 - Trad.: Maurício Santana Dias), publicada em 1962 por Giorgio Bassani, mergulha nesse universo cheio de nuances, em que os afetos parecem protegidos do mundo exterior por um grande jardim — até serem inapelavelmente restituídos à sua dimensão secundária no xadrez dos destinos traçados pela Europa de Hitler e Mussolini.

 
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