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PublishNews 30/03/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Serviços editoriais com tecnologia embarcada. Diagramação, revisão, edição e impressão. Configuração, formatação e produção de e-books certificados internacionalmente.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 30/03/2021

Oficialmente, desde a última sexta-feira (26) é feriado (ou pausa sanitária) na cidade de São Paulo, onde está sediado o PublishNews. A medida é uma tentativa da prefeitura da capital paulista em conter a segunda onda da pandemia. Como nossa equipe trabalha de forma remota desde o dia 23 de março de 2020, mantivemos o trabalho para garantir edições diárias aos nossos assinantes. No entanto, quarta e quinta, teremos um recesso, adiantando os feriados da Consciência Negra de 2020 e 2021. Nesses dias, nossos assinantes receberão edições especiais, reunindo somente lançamentos. Voltamos à programação normal na próxima segunda-feira (05).

PublishNews, Redação, 30/03/2021

Arnaud Nourry | © Bernd Hartung / Frankfurt Book FairA Hachette começa o mês de abril sob novo comando. Arnaud Nourry, que conduzia a empresa desde 2003, deixou o cargo de CEO nesta segunda-feira (29). No seu lugar, assumiu Pierre Leroy, que atuava como sócio-gerente da Lagardère, empresa da qual a Hachette é subsidiária. No comunicado, a Lagardère informa que a saída de Nourry foi amigável. Fabrice Bakhouche, que está na Hachette desde 2017, será o vice-presidente executivo do grupo editorial. No início de março, Nourry concedeu uma entrevista ao jornal Les Echos, da França, dizendo que não deixaria ninguém prejudicar a Hachette e tampouco ficaria parado assistindo a editora sendo dividida pelos acionistas da empresa-mãe. Um relatório apontou que Arnaud Lagardère, presidente da Lagardère, se aliou a outros executivos para negociar a separação do grupo editorial. No comunicado oficial, no entanto, Arnaud Lagardère agradece a Nourry pelo seu empenho. “[Ele] teve papel decisivo no estabelecimento da Hachette Livre como líder mundial no mercado editorial”, disse. Pierre Leroy acumula ainda os cargos de presidente do Instituto Francês de Arquivos de Publicações Contemporâneas (IMEC), de diretor do fundo de doações da Biblioteca Nacional da França e de presidente do júri do Prix de la Littérature Arabe.

PublishNews, Talita Facchini, 30/03/2021

O International Booker Prize divulgou, nesta terça (30), a lista dos 13 semifinalistas da sua edição de 2021. Com o objetivo de homenagear autores e tradutores igualmente por uma obra de ficção traduzida para o inglês e publicada no Reino Unido ou Irlanda, o prêmio dá aos responsáveis pela obra vencedora, £ 50 mil que deve ser dividido igualmente entre os dois. Cada autor e tradutor selecionado, também recebe £ 1 mil. Este ano, os juízes analisaram 125 obras e entre os selecionados está Irmão de alma (no Brasil publicado pela Nós / At night all blood is black), de David Diop. Traduzido do francês por Anna Mocschovakis, o livro acompanha um jovem senegalês no meio da loucura da guerra. Outro livro que consta na lista é The dangers of smoking in bed, da argentina Mariana Enríquez e traduzido por Megan McDowell. Por aqui, Mariana é publicada pela Intrínseca. Quem também tem obras publicadas no Brasil é o escritor queniano Ngũgĩ wa Thiong'o. Ele foi selecionado com o livro The perfect nine: The epic of Gikuyu and Mumbi que mistura folclore e mitologia e foi traduzido pelo próprio autor. O francês Éric Vuillard, vencedor do prêmio Goncourt 2017 com a obra A ordem do dia (Tusquets / Planeta), também está entre os semifinalistas com The war of the poor, traduzida por Mark Polizzotti. A lista com os finalistas dessa edição do prêmio será divulgada no dia 22 de abril. Clique no Leia Mais para conferir a lista completa dos semifinalistas.

PublishNews, Redação, 30/03/2021

Livro de Patrícia Melo será publicado pela Bompiani na Itália | © Kyrhian Balmelli / DivulgaçãoA Agência Mertin Witt, de Nicole Witt, anunciou que a editora italiana Bompiani ganhou o leilão e ficou com os direitos para publicação do livro Mulheres empilhadas, da brasileira Patrícia Melo. Aqui, o livro é publicado pela LeYa. Nicole, que é colunista do PN, lembra ainda que Mulheres empilhadas foi publicado, com grande sucesso, na Alemanha, onde Patrícia já ganhou por duas vezes o prêmio Deutscher Krimi-Preis: “A edição em alemão, pela Unionsverlag, está gerando uma grande cobertura na mídia e a segunda edição já está sendo impressa”. Na trama, uma jovem advogada paulistana, tentando fazer as pazes com seu próprio passado, larga tudo e vai ao Acre acompanhar um mutirão de julgamentos de casos de mulheres assassinadas, na maioria das vezes, por homens conhecidos – pais, tios, avôs, maridos, namorados, ex-maridos. Enquanto vê passarem diante dos seus olhos os mais diversos casos de violência contra a mulher, a protagonista descobre um país onde a impunidade se impõe quase como uma lei.

PublishNews, Marisa Moura, 30/03/2021

O telefone toca novamente na agência fictícia criada por Marisa Moura e quem atende é a engraçada (e já famosa entre os assinantes do PN) funcionária. Dessa vez, a ligação era para ela mesma: uma agente concorrente ouviu de autores atributos importantes da misteriosa funcionária e resolveu fazer uma proposta para "roubar" a funcionária. Oferece triplicar o salário, mas será que ela topa? Clique no Leia Mais e confira a 14ª historinha da série E o telefone toca iniciada por Marisa Moura em sua coluna no PublishNews em dezembro de 2015.

PublishNews, Redação, 30/03/2021

Em março do ano passado, quando a pandemia já afetava o comércio, a Livraria Taverna, de Porto Alegre, externalizou a sua preocupação com a situação e conseguiu o apoio de uma vizinha e cliente que bancou o aluguel do mês. No final do ano, a livraria se tornou parceira comercial da Casa de Cultura Mario Quintana, no centro histórico de Porto Alegre, mudança que deu novo gás à loja dos gaúchos Éderson Lopes e André Günther. A ideia é que o novo espaço possa realizar saraus, lançamentos de livros, palestras e grupos de leitura e enriquecer a programação da CCMQ. Isso quando a pandemia permitir e for, de fato, seguro. É que mesmo com o momento difícil para muitas livrarias de rua, a Taverna decidiu continuar atendendo com as portas fechadas. Esta semana, o Rio Grande do Sul ultrapassou a marca de 19 mil óbitos por Covid e a média móvel é de 266, 5% a mais do que há duas semanas. No estado, as atividades comerciais estão liberadas, sendo que até o dia 4 de abril, as não essenciais só não podem funcionar entre 20h e 5h. Nas redes sociais, a Taverna justificou a decisão significativa dizendo que para ela não “parece seguro normalizar a vida via decreto quando se tem tanta gente sucumbindo na fila dos hospitais” e que pela segurança de sua equipe continuará atendendo de porta fechadas. “Essa é uma decisão muito difícil já que manter as despesas e contas da livraria em dia, com a loja fechada, é praticamente impossível. Mas a vida deve sempre ser prioridade”, diz ainda o comunicado. A Taverna recebe pedidos de tele-entrega e take-away e para entrar em contato, basta mandar mensagem para (51) 9 9251-2385.

PublishNews, Redação, 30/03/2021

Logo após o feriado prolongado em São Paulo (26/03 a 04/04), começa na próxima segunda-feira (5), a terceira edição da Feira do Livro da Unesp. Por conta da pandemia, o evento acontecerá no formato virtual e mantendo o objetivo de expandir o seu alcance, ganhou mais dois dias de realização, terminando somente o dia 11 de abril. As mais de 180 editoras já cadastradas no evento – a expectativa é o número ultrapasse os 200 selos editoriais até o início do evento – irão disponibilizar suas obras com desconto mínimo de 50% e no site da feira estarão elencados todos os expositores. Para cada um, haverá uma página com sua apresentação, incluindo condições especiais oferecidas aos clientes, como isenção de frete, utilização de cupom de desconto, forma de pagamento, valor e prazo de entrega etc. Haverá também uma programação cultural on-line para o público que ainda está em construção.

PublishNews, Redação, 30/03/2021

A agência literária Oasys Cultural realiza, de 5 a 9 de abril, a Semana da Literatura Infantil e Juvenil. O evento tem como objetivo discutir o mercado do livro infantil e juvenil e responder dúvidas sobre o assunto. Como fazer para entrar nesse mercado? Por onde publicar? Como saber se o seu livro é bom? E como ser reconhecido e chegar ao leitor: crianças e jovens? A série começa na próxima segunda-feira, com um bate-papo entre as agentes literárias Valéria Martins e Ana Maria Santeiro. Na terça, os escritores Ilan Brenman e Stella Maris Rezende falam sobre os desafios de escrever para crianças; na quarta, o tema será O que as editoras querem e terá a participação de Leila Bortolazzi (Melhoramentos) e Tatiana Kely (Quase oito). Para fechar a semana, na sexta, Renata Nakano, do Clube de Leitura Quindim, fala sobre os clubes de leitura para crianças, como formar leitores e vender livros. Todos os encontros acontecem às 19h e serão transmitidos pelo canal da Oasys Cultural no YouTube.

“A leitura se dá em silêncio, e o trabalho de um editor basicamente é saber ler.”
Luiz Schwarcz
Editor e CEO do Grupo Companhia das Letras
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PublishNews, Redação, 30/03/2021

A antilhana Françoise Ega trabalhava em casas de família em Marselha, na França. Um de seus pequenos prazeres era ler a revista Paris Match, na qual deparou com um texto sobre Carolina Maria de Jesus e seu Quarto de despejo. Identificou-se prontamente. E passou a escrever "cartas" – jamais entregues – à autora brasileira. Nelas, relatava seu cotidiano de trabalho e exploração na França, as dificuldades, a injustiça nas relações sociais, a posição subalterna (e muitas vezes humilhante) a que eram relegadas tantas mulheres como ela, de pele negra e originárias de uma colônia francesa no Caribe. Quando morreu, em 1976, era um nome importante na sociedade civil francesa. Cartas a uma negra (Todavia, 256 pp, R$ 59,90 – Trad.: Vinicius Carneiro e Mathilde Moaty), publicado postumamente, é um dos documentos literários mais significativos e tocantes sobre a exploração feminina e o racismo no século XX. Entre seus personagens, além das babás, empregadas domésticas e faxineiras, estão também as autoritárias (e tacanhas) patroas e seus filhos mimados. A tensão principal se dá na relação entre patroas e empregadas: a atitude imperial de umas e a completa falta de direitos das outras. São histórias por vezes chocantes de trabalhadoras sem acesso a saúde, férias ou mesmo a uma moradia minimamente confortável.

PublishNews, Redação, 30/03/2021

Colorismo (Selo Sueli Carneiro / Jandaíra, 208 pp, R$ 24,90), de Alessandra Devulsky, trata de um tema premente para entendermos a construção da sociedade brasileira e a dinâmica das suas relações. No decorrer do livro, a autora aborda desde os aspectos internos do colorismo, sua introjeção, até seu caráter estrutural, tão presente em nossa sociedade quanto o racismo. As implicações do colorismo no mundo do trabalho e na dinâmica das relações de poder também são investigadas a fundo, a fim de deixar nítido que a mestiçagem e sua origem violenta continuam repercutindo e exercendo forte papel no país. A distinção entre negros claros e retintos, capaz de desmobilizar o reconhecimento e a união entre os sujeitos com traços de africanidade, e enfraquecer a luta antirracista, é dissecado pela autora, que invoca a força política mobilizadora que pode advir do questionamento do colorismo. Não fica de lado, também, uma análise do colorismo a partir do feminismo negro, a fim de investigar sua repercussão tanto no aspecto afetivo quanto político de formação das mulheres negras.

 
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