Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
|
PublishNews, Redação, 26/02/2021
Por seis vezes seguidas, desde o dia 9 de setembro do ano passado, a Saraiva pediu a suspensão da assembleia geral em que os credores deveriam aprovar ou não um aditivo ao seu plano de recuperação judicial. Na tarde desta sexta-feira (26), novamente, credores, administrador judicial e equipe jurídica da Saraiva se reuniram e, finalmente, o plano foi aprovado. A aprovação foi confirmada por todas as classes de credores depois de quase seis horas de reunião. Pela nova proposta, a empresa segue com o compromisso de vender parte de sua operação e, com isso, levantar recursos para pagar parte das dívidas e ainda gerar caixa. A novidade da versão aprovada é que os credores quirografários (a grande maioria das editoras estão nesta categoria) poderão optar em duas formas de recebimento. A opção A prevê o pagamento de 20% da dívida com recursos decorrentes da venda da operação, respeitando uma ordem de pagamento. Caso o valor apurado com a alienação das operações não seja suficiente para saldar os 20%, o saldo necessário para atingir esse montante será pago em 11 anos, em parcelas mensais e iguais. A opção B prevê um escalonamento dos pagamentos integrais (sem deságio) até 2048, com parcelas trimestrais a partir de 2026. Nesse caso há aplicação de juros remuneratórios de 0,5% ao ano. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
Em janeiro, a editora Culturama foi à Justiça pedir a falência da Saraiva por uma dívida de R$ 244 mil. O caso foi distribuído para o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, o mesmo que toca o processo de recuperação judicial da Saraiva. No último dia 23, o magistrado tornou pública a sua decisão e deu 10 dias para a varejista apresentar a contestação ou pagar o valor devido à editora. No entanto, a editora desistiu do processo. Ao PublishNews, Fabio Hoffmann, diretor da Culturama, disse que a relação de confiança foi retomada entre as partes. "Nossa grande dificuldade era conseguir contato com a Saraiva. Porém, nos últimos dias o Marcos Guedes nos procurou, nós conversamos e retomamos a relação de confiança entre as duas empresas. Por isso, decidimos retirar o pedido de falência", disse. A Saraiva, por sua parte, confirmou a desistência e disse que, "se efetivamente for citada, concordará com a desistência do processo".
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
Os influenciadores digitais transformaram completamente a relação entre as empresas e seus consumidores. Já há algum tempo, esse fenômeno chegou também no mercado editorial. Cada vez mais, as editoras estão entendendo a importância de se contar com o trabalho de influenciadores, que acaba sendo um canal eficiente para se chegar aos leitores. Para entender um pouco dessa relação entre editores e influenciadores e como construir um perfil literário, o Podcast do PublishNews recebeu, nessa semana, Pedro Pacífico, o cara por trás do @Book.ster, um dos maiores perfis nas redes sociais dedicados à literatura. Com mais de 300 mil seguidores só no Instagram, Pedro conquistou o respeito de editores, que passaram a convidá-lo para compor aparatos – recentemente assinou a apresentação da edição da Antofágica para o clássico Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe – e até na indicação de livros a serem publicados. Há quem fale até em um "efeito book.ster", diretamente relacionado ao sucesso comercial de determinados livros. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a mais completa e moderna plataforma de metadados para o mercado editorial brasileiro e da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes, Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia Mais para ouvir o programa.
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
Os clubes de assinaturas de livros foram tema de uma matéria n’O Globo. De acordo com a Betalabs, consultoria especializada em e-commerce, os clubes por assinatura cresceram 60% no ano passado em relação a 2019. Na primeira posição, estão os literários, um tanto à frente dos de bebidas (18%) e alimentos (17%). Entre os assinantes de clubes, mais da metade (55%) são jovens entre 18 e 34 anos. Em meio ao mar de “caixinhas” com histórias saborosas e brindes exclusivos, editoras e livrarias apostam na segmentação como diferencial, com clubes específicos de literatura africana, feminista, católica, e o que mais agradar o freguês. Pensando no avanço do modelo, a editora Bazar do Tempo prepara para março o lançamento de sua própria caixinha, o Clube F. – um clube de leitura feminista, no qual todos os títulos serão assinados por mulheres, brasileiras ou estrangeiras. Além dos clubes de assinaturas, os clubes de leitura também cresceram no último ano e têm ajudado os idosos a superar o isolamento da quarentena. O Agora São Paulo entrevistou alguns idosos que acharam nos clubes uma maneira de enfrentar a solidão. A assistente social Angela Grijó, 71, é um exemplo: da quase depressão no início da pandemia, ela reencontrou o amor pela leitura em outubro e, desde então, já leu cerca de 20 títulos. A nova livraria Oju Obá foi assunto na coluna P de Pop do Estadão. Fundada por Elaine Marcelina e sua filha Anna Gomes, a livraria se encontra fora do eixo Zona Sul/Centro do Rio de Janeiro e nasceu com o objetivo de dar voz a escribas da prosa e da poesia, com destaque para quem está refletindo a inclusão racial. Ângelo Xavier, presidente da Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional (Abrelivros), assina artigo no Estadão defendendo o livro didático como elemento de transformação social, sobretudo nesse momento em que se implementa o novo Ensino Médio. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
A editora Biruta, focada em literatura infantil e juvenil, abriu uma vaga para designer gráfico. Para cargo, é preciso ter conhecimentos avançados em InDesign, Illustrator e Photoshop; conhecimento de produção gráfica e superior completo em Design Gráfico, Publicidade, Propaganda e Marketing, Arquitetura ou áreas afins. A editora também pede que os candidatos sejam organizados e tenham facilidade para gerenciar. É desejável conhecimento básico de edição de vídeo. As funções do cargo incluem a criação de projeto gráfico e diagramação de novos livros; acompanhamento de todo o processo, desde os conceitos gráficos iniciais, orientação para o ilustrador, diagramação, fechamento de arquivo para gráfica e acompanhamento de provas. Adaptação de projetos já existentes para reimpressão e programas de governo e criação de material gráfico também estão entre as atribuições do cargo. Os interessados devem enviar currículos e portfólio para o e-mail carolina@editorabiruta.com.br até 10 de março.
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
A Fundação Dorina Nowill para Cegos, dedicada à inclusão de pessoas com deficiência visual e que produz e distribui livros em braille, falados e digitais de forma gratuita, está com uma vaga aberta para auxiliar de produção gráfica. Conhecimentos em Excel e Word são considerados diferenciais. É preciso ter ensino médio completo e experiência na função. O contratado irá auxiliar em todos os processos de produção, desde o manuseio da matéria prima até a verificação da qualidade do produto final; auxiliar também na chegada e saída de produtos, desde a conferência dos itens de produção até a saída de insumos na produção; controlar o estoque e prestar assistência aos outros operadores. Os benefícios incluem vale transporte, vale alimentação e refeição, seguro de vida, convênio Sesc e desconto no Outlet Dorina. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail curriculos@fundacaodorina.org.br até 8 de março.
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
Uma pequena sociedade está instalada em uma ilha isolada e segura, onde a mente das pessoas foi moldada para acreditar em rituais repulsivos, comportamentos abusivos e estatutos desiguais entre gêneros. Regida por suas próprias regras, sem tecnologia, sem moeda e com práticas sexuais perturbadoras, a ilha é governada pelos Viajantes, um grupo de homens privilegiados que faz incursões às Terras Devastadas para buscar restos e detritos que possam ajudar na subsistência dos ilhéus. Os habitantes cultuam os Ancestrais, os primeiros a chegar à ilha, as mulheres são subservientes aos homens, que reinam fortes e absolutos, e criadas para ficar em casa, costurar, cozinhar, limpar, casar e engravidar. O silêncio das filhas (Rocco, 384 pp, R$ 79,90 – Trad.: Lea Viveiros de Castro), livro de Jennie Melamed, é narrado a partir de perspectivas múltiplas, todas femininas. Amanda, casada e grávida, que começa a questionar os mandamentos dos Ancestrais. Vanessa, que tem mais conhecimento do que a maioria das meninas por ter acesso à biblioteca do pai, um Viajante. Caitlin, uma garota tímida e insegura que testemunha algo que vai contra tudo o que os Ancestrais ensinaram. E Janey, uma líder emergente que não aceita os papéis de gênero que a comunidade lhe impõe.
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
Marco do feminismo libertário americano, Loira suicida (Companhia das Letras, 184 pp, R$ 84,90 - Trad.: Simone Campos) é uma espécie de diário no qual a jovem Jesse registra sua incursão pelos domínios mais baixos da San Francisco dos anos 1990. Filha de um ministro da igreja luterana, a protagonista do romance abre mão dos valores de classe média para seguir, ao lado do namorado gay, uma peregrinação por um submundo feito de drogas, bebida e sexo. Influenciada por todo um cânone de escritores marginais (Georges Bataille, Jean Genet, Alexander Trocchi, William S. Burroughs etc.) e dialogando com a literatura queer e noir dos anos 1980 e 1990 – e com autores como Virginie Despentes, Eileen Myles, Jean Rhys, Marguerite Duras, entre outros –, Darcey Steinke arma uma história a um só tempo melodramática e mordaz, honesta e intensa, em que os labirintos do desejo se chocam à euforia de uma época que parecia começar a girar irremediavelmente em falso. Um romance vigoroso sobre uma mulher e os descaminhos de uma furiosa busca por encontrar o seu lugar no mundo.
|
“O livro só fornece as palavras. O resto é fornecido pelo leitor. E isso é a beleza e a força da literatura. Ela tira de cada um a sua contribuição.”
1.
|
Medicina do amanhã
|
2.
|
Mais esperto que o diabo
|
3.
|
Torto arado
|
4.
|
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
|
5.
|
O duque e eu
|
6.
|
Pai rico, pai pobre - Edição de 20 anos
|
7.
|
A sutil arte de ligar o foda-se
|
8.
|
Do mil ao milhão
|
9.
|
O homem de giz
|
10.
|
O poder da autorresponsabilidade
|
|
|
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
Tudo é rio (Record, 210 pp, R$ 49,90) é o livro de estreia de Carla Madeira. O romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso. Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa”. A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso com habilidade, sem ser apelativa e sem sentimentalismo barato.
PublishNews, Redação, 1º/03/2021
O quarto alemão (Moinhos, 140 pp, R$ 50 - Trad.: Sérgio Karam), primeiro romance de Carla Maliandi, gira em torno do que se pode chamar de “romance não-didático”: uma protagonista – uma mulher, jovem – viaja para a Alemanha presa por conflitos sentimentais e todos os tipos de incidentes e acidentes não param de acontecer com ela – alguns trágicos, outros cômicos. Ela nunca entende totalmente sua situação. Em vez de seguir em frente e aprender, segue sempre às cegas, em perplexidade, em hesitação. Escrito com um tom vertiginoso, essa hesitação vira suspense, estruturado em capítulos curtos. O leitor segue querendo saber como a história continua, o que vai acontecer, como isso será resolvido e termina cada capítulo queremos mais.
|
|
|