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PublishNews 01/03/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 26/02/2021

Por seis vezes seguidas, desde o dia 9 de setembro do ano passado, a Saraiva pediu a suspensão da assembleia geral em que os credores deveriam aprovar ou não um aditivo ao seu plano de recuperação judicial. Na tarde desta sexta-feira (26), novamente, credores, administrador judicial e equipe jurídica da Saraiva se reuniram e, finalmente, o plano foi aprovado. A aprovação foi confirmada por todas as classes de credores depois de quase seis horas de reunião. Pela nova proposta, a empresa segue com o compromisso de vender parte de sua operação e, com isso, levantar recursos para pagar parte das dívidas e ainda gerar caixa. A novidade da versão aprovada é que os credores quirografários (a grande maioria das editoras estão nesta categoria) poderão optar em duas formas de recebimento. A opção A prevê o pagamento de 20% da dívida com recursos decorrentes da venda da operação, respeitando uma ordem de pagamento. Caso o valor apurado com a alienação das operações não seja suficiente para saldar os 20%, o saldo necessário para atingir esse montante será pago em 11 anos, em parcelas mensais e iguais. A opção B prevê um escalonamento dos pagamentos integrais (sem deságio) até 2048, com parcelas trimestrais a partir de 2026. Nesse caso há aplicação de juros remuneratórios de 0,5% ao ano. Clique no Leia Mais e confira a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

Em janeiro, a editora Culturama foi à Justiça pedir a falência da Saraiva por uma dívida de R$ 244 mil. O caso foi distribuído para o juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, o mesmo que toca o processo de recuperação judicial da Saraiva. No último dia 23, o magistrado tornou pública a sua decisão e deu 10 dias para a varejista apresentar a contestação ou pagar o valor devido à editora. No entanto, a editora desistiu do processo. Ao PublishNews, Fabio Hoffmann, diretor da Culturama, disse que a relação de confiança foi retomada entre as partes. "Nossa grande dificuldade era conseguir contato com a Saraiva. Porém, nos últimos dias o Marcos Guedes nos procurou, nós conversamos e retomamos a relação de confiança entre as duas empresas. Por isso, decidimos retirar o pedido de falência", disse. A Saraiva, por sua parte, confirmou a desistência e disse que, "se efetivamente for citada, concordará com a desistência do processo".

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

Os influenciadores digitais transformaram completamente a relação entre as empresas e seus consumidores. Já há algum tempo, esse fenômeno chegou também no mercado editorial. Cada vez mais, as editoras estão entendendo a importância de se contar com o trabalho de influenciadores, que acaba sendo um canal eficiente para se chegar aos leitores. Para entender um pouco dessa relação entre editores e influenciadores e como construir um perfil literário, o Podcast do PublishNews recebeu, nessa semana, Pedro Pacífico, o cara por trás do @Book.ster, um dos maiores perfis nas redes sociais dedicados à literatura. Com mais de 300 mil seguidores só no Instagram, Pedro conquistou o respeito de editores, que passaram a convidá-lo para compor aparatos – recentemente assinou a apresentação da edição da Antofágica para o clássico Os sofrimentos do jovem Werther, de Goethe – e até na indicação de livros a serem publicados. Há quem fale até em um "efeito book.ster", diretamente relacionado ao sucesso comercial de determinados livros. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a mais completa e moderna plataforma de metadados para o mercado editorial brasileiro e da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes, Google Podcasts, Overcast e YouTube. Clique no Leia Mais para ouvir o programa.

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

Os clubes de assinaturas de livros foram tema de uma matéria n’O Globo. De acordo com a Betalabs, consultoria especializada em e-commerce, os clubes por assinatura cresceram 60% no ano passado em relação a 2019. Na primeira posição, estão os literários, um tanto à frente dos de bebidas (18%) e alimentos (17%). Entre os assinantes de clubes, mais da metade (55%) são jovens entre 18 e 34 anos. Em meio ao mar de “caixinhas” com histórias saborosas e brindes exclusivos, editoras e livrarias apostam na segmentação como diferencial, com clubes específicos de literatura africana, feminista, católica, e o que mais agradar o freguês. Pensando no avanço do modelo, a editora Bazar do Tempo prepara para março o lançamento de sua própria caixinha, o Clube F. – um clube de leitura feminista, no qual todos os títulos serão assinados por mulheres, brasileiras ou estrangeiras. Além dos clubes de assinaturas, os clubes de leitura também cresceram no último ano e têm ajudado os idosos a superar o isolamento da quarentena. O Agora São Paulo entrevistou alguns idosos que acharam nos clubes uma maneira de enfrentar a solidão. A assistente social Angela Grijó, 71, é um exemplo: da quase depressão no início da pandemia, ela reencontrou o amor pela leitura em outubro e, desde então, já leu cerca de 20 títulos. A nova livraria Oju Obá foi assunto na coluna P de Pop do Estadão. Fundada por Elaine Marcelina e sua filha Anna Gomes, a livraria se encontra fora do eixo Zona Sul/Centro do Rio de Janeiro e nasceu com o objetivo de dar voz a escribas da prosa e da poesia, com destaque para quem está refletindo a inclusão racial. Ângelo Xavier, presidente da Associação Brasileira de Editores e Produtores de Conteúdo e Tecnologia Educacional (Abrelivros), assina artigo no Estadão defendendo o livro didático como elemento de transformação social, sobretudo nesse momento em que se implementa o novo Ensino Médio. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

A editora Biruta, focada em literatura infantil e juvenil, abriu uma vaga para designer gráfico. Para cargo, é preciso ter conhecimentos avançados em InDesign, Illustrator e Photoshop; conhecimento de produção gráfica e superior completo em Design Gráfico, Publicidade, Propaganda e Marketing, Arquitetura ou áreas afins. A editora também pede que os candidatos sejam organizados e tenham facilidade para gerenciar. É desejável conhecimento básico de edição de vídeo. As funções do cargo incluem a criação de projeto gráfico e diagramação de novos livros; acompanhamento de todo o processo, desde os conceitos gráficos iniciais, orientação para o ilustrador, diagramação, fechamento de arquivo para gráfica e acompanhamento de provas. Adaptação de projetos já existentes para reimpressão e programas de governo e criação de material gráfico também estão entre as atribuições do cargo. Os interessados devem enviar currículos e portfólio para o e-mail carolina@editorabiruta.com.br até 10 de março.

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

A Fundação Dorina Nowill para Cegos, dedicada à inclusão de pessoas com deficiência visual e que produz e distribui livros em braille, falados e digitais de forma gratuita, está com uma vaga aberta para auxiliar de produção gráfica. Conhecimentos em Excel e Word são considerados diferenciais. É preciso ter ensino médio completo e experiência na função. O contratado irá auxiliar em todos os processos de produção, desde o manuseio da matéria prima até a verificação da qualidade do produto final; auxiliar também na chegada e saída de produtos, desde a conferência dos itens de produção até a saída de insumos na produção; controlar o estoque e prestar assistência aos outros operadores. Os benefícios incluem vale transporte, vale alimentação e refeição, seguro de vida, convênio Sesc e desconto no Outlet Dorina. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail curriculos@fundacaodorina.org.br até 8 de março.

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

Uma pequena sociedade está instalada em uma ilha isolada e segura, onde a mente das pessoas foi moldada para acreditar em rituais repulsivos, comportamentos abusivos e estatutos desiguais entre gêneros. Regida por suas próprias regras, sem tecnologia, sem moeda e com práticas sexuais perturbadoras, a ilha é governada pelos Viajantes, um grupo de homens privilegiados que faz incursões às Terras Devastadas para buscar restos e detritos que possam ajudar na subsistência dos ilhéus. Os habitantes cultuam os Ancestrais, os primeiros a chegar à ilha, as mulheres são subservientes aos homens, que reinam fortes e absolutos, e criadas para ficar em casa, costurar, cozinhar, limpar, casar e engravidar. O silêncio das filhas (Rocco, 384 pp, R$ 79,90 – Trad.: Lea Viveiros de Castro), livro de Jennie Melamed, é narrado a partir de perspectivas múltiplas, todas femininas. Amanda, casada e grávida, que começa a questionar os mandamentos dos Ancestrais. Vanessa, que tem mais conhecimento do que a maioria das meninas por ter acesso à biblioteca do pai, um Viajante. Caitlin, uma garota tímida e insegura que testemunha algo que vai contra tudo o que os Ancestrais ensinaram. E Janey, uma líder emergente que não aceita os papéis de gênero que a comunidade lhe impõe.

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

Marco do feminismo libertário americano, Loira suicida (Companhia das Letras, 184 pp, R$ 84,90 - Trad.: Simone Campos) é uma espécie de diário no qual a jovem Jesse registra sua incursão pelos domínios mais baixos da San Francisco dos anos 1990. Filha de um ministro da igreja luterana, a protagonista do romance abre mão dos valores de classe média para seguir, ao lado do namorado gay, uma peregrinação por um submundo feito de drogas, bebida e sexo. Influenciada por todo um cânone de escritores marginais (Georges Bataille, Jean Genet, Alexander Trocchi, William S. Burroughs etc.) e dialogando com a literatura queer e noir dos anos 1980 e 1990 – e com autores como Virginie Despentes, Eileen Myles, Jean Rhys, Marguerite Duras, entre outros –, Darcey Steinke arma uma história a um só tempo melodramática e mordaz, honesta e intensa, em que os labirintos do desejo se chocam à euforia de uma época que parecia começar a girar irremediavelmente em falso. Um romance vigoroso sobre uma mulher e os descaminhos de uma furiosa busca por encontrar o seu lugar no mundo.

“O livro só fornece as palavras. O resto é fornecido pelo leitor. E isso é a beleza e a força da literatura. Ela tira de cada um a sua contribuição.”
João Ubaldo Ribeiro
Escritor brasileiro
1.
Medicina do amanhã
2.
Mais esperto que o diabo
3.
Torto arado
4.
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
5.
O duque e eu
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Pai rico, pai pobre - Edição de 20 anos
7.
A sutil arte de ligar o foda-se
8.
Do mil ao milhão
9.
O homem de giz
10.
O poder da autorresponsabilidade
 
PublishNews, Redação, 1º/03/2021

Tudo é rio (Record, 210 pp, R$ 49,90) é o livro de estreia de Carla Madeira. O romance narra a história do casal Dalva e Venâncio, que tem a vida transformada após uma perda trágica, resultado do ciúme doentio do marido, e de Lucy, a prostituta mais cobiçada da cidade, que entra no caminho deles, formando um triângulo amoroso. Na orelha do livro, Martha Medeiros escreve: “Tudo é rio é uma obra-prima, e não há exagero no que afirmo. É daqueles livros que, ao ser terminado, dá vontade de começar de novo, no mesmo instante, desta vez para se demorar em cada linha, saborear cada frase, deixar-se abraçar pela poesia da prosa”. A metáfora do rio se revela por meio da narrativa que flui – ora intensa, ora mais branda – de forma ininterrupta, mas também por meio do suor, da saliva, do sangue, das lágrimas, do sêmen, e Carla faz isso com habilidade, sem ser apelativa e sem sentimentalismo barato.

PublishNews, Redação, 1º/03/2021

O quarto alemão (Moinhos, 140 pp, R$ 50 - Trad.: Sérgio Karam), primeiro romance de Carla Maliandi, gira em torno do que se pode chamar de “romance não-didático”: uma protagonista – uma mulher, jovem – viaja para a Alemanha presa por conflitos sentimentais e todos os tipos de incidentes e acidentes não param de acontecer com ela – alguns trágicos, outros cômicos. Ela nunca entende totalmente sua situação. Em vez de seguir em frente e aprender, segue sempre às cegas, em perplexidade, em hesitação. Escrito com um tom vertiginoso, essa hesitação vira suspense, estruturado em capítulos curtos. O leitor segue querendo saber como a história continua, o que vai acontecer, como isso será resolvido e termina cada capítulo queremos mais.

 
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