Desde as determinações para o fechamento do comércio como medida de contenção da disseminação do coronavírus, livreiros e distribuidores têm enviado a seus fornecedores e-mails em que informam a suspensão ou o alongamento de prazos de pagamentos. Em alguns casos, a suspensão do envio de acertos. O PublishNews teve acesso a alguns desses e-mails, enviados por Cultura, Saraiva, Blooks, Leonardo Da Vinci, Livraria da Tarde, Livraria da Vila e das distribuidoras A Página e Catavento. Diante deste cenário, um grupo que se intitulou Juntos pelo Livro se reuniu virtualmente no último domingo (22) para elaborar uma carta a livreiros e distribuidores. A carta é assinada por 102 editoras, de diferentes portes, que cobram o pagamento das faturas referentes aos meses pré-crise (janeiro e fevereiro) e o envio de acerto do que foi vendido em março. “Caso os acertos não sejam enviados conforme propomos, consideraremos a postura uma quebra de confiança em nossas relações comerciais, acarretando eventuais consequências administrativas e jurídicas", ameaçam os editores. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Na última sexta-feira (20), os Correios publicaram no seu site algumas medidas em resposta à pandemia de coronavírus. Dentre elas estava a suspensão do serviço de envio Impresso Normal - Registro Módico. O PublishNews tratou deste tema na edição desta terça-feira (24). A informação, além de estar disposta no site da empresa, foi confirmada pela assessoria nacional dos Correios em e-mail enviado à redação às 12h40 desta terça-feira. Às 16h45 deste mesmo dia 24, a assessoria de imprensa enviou novo e-mail informando o restabelecimento do serviço. O Impresso Normal - Registro Módico é o serviço dos Correios pensado especificamente para o envio de livros, revistas, guias, anuários, boletins, catálogos e jornais segmentados. Reafirmando, este produto, que foi suspenso pelos Correios na última sexta-feira, voltou ao portfólio de serviços da estatal nesta terça-feira (24).

A Feira do Livro de Frankfurt, marcada para acontecer de 14 a 18 de outubro, abriu as inscrições para os seus programas internacionais. Com o objetivo de internacionalizar e compartilhar conhecimento, este ano, o Fellowship Programme e o Invitation Programme irão focar em publicações infantis e para jovens adultos e editores, agentes literários e gerentes de direitos terão até o dia 30 de abril para realizar suas inscrições. O Fellowship Programme irá, novamente, selecionar 16 participantes para passar por um programa intensivo de network na semana anterior à feira com uma agenda que inclui visitas a editoras, livrarias e agências literárias, apresentações de mercado e encontros com profissionais da área em três cidades alemãs, além da própria feira. Já o Invitation Programme irá selecionar 20 editoras pequenas e independentes da África, Arábia, Ásia, Europa Central e Oriental, América Latina e Caribe, que terão a chance de participar da Feira de Frankfurt. Clique no Leia Mais para saber mais detalhes dos programas e como se inscrever.

O Prêmio Jabuti foi lançado recentemente e causou uma certa polêmica pelas redes sociais. Em especial por conta de uma de suas novas categorias: Romance de Entretenimento. Pedro Almeida, que além de conduzir os trabalhos do Conselho Curador do Jabuti é também colunista do PublishNews, resolveu reunir as principais dúvidas a respeito deste tema e publicar suas respostas em um artigo na sua coluna. Ele explica o que é literatura de entretenimento; como surgiu esta nomenclatura e por que o Jabuti resolveu incluir esta nova categoria. Clique no Leia Mais e confira a íntegra do seu artigo.

A FGV Editora, que tem como objetivo contribuir para a melhoria do ensino e da educação, abriu uma vaga para coordenador de produção editorial. É necessário ter ensino superior completo em Letras, Produção Editorial, Direito ou áreas correlatas; experiência em edição de livros ou revistas acadêmicas, inglês fluente e espanhol intermediário. O contratado será responsável por coordenar a produção editorial de livros da área de Direito e de revista acadêmica, coordenar as etapas editoriais e dos prestadores envolvidos nas obras e na revista, conferir emendas, solicitar ISBN e fichas catalográficas e elaborar textos de contracapa. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail talentossp@fgv.br até 31 de março. Mais informações sobre a vaga no link acima. As entrevistas serão feitas por Skype.

A Festa Literária Internacional da Praia do Forte (Flipf) também anunciou que adiou a sua segunda edição, antes marcada para acontecer de 29 de abril a 3 de maio. “Este é um momento que exige de todos nós responsabilidade e empatia diante deste cenário delicado e confiança de que tudo se resolverá o mais breve possível”, diz o comunicado enviado pela Trevo Produções e Gabiroba Cultural, realizadoras da festa. A nova edição da Flipf deve acontecer de 11 a 15 de novembro.

Uma investigação fotográfica sobre acontecimentos históricos que nos foram ensinados sem o embasamento de imagens. Essa é a premissa de Farroupilha (224 pp, R$ 120) projeto realizado pela Editora Madalena em parceria com o fotógrafo André Penteado. Terceiro livro da série Rastros, Traços e Vestígios, a ideia de Farroupilha é refletir sobre fatos que ocorreram antes da invenção da fotografia ou da sua chegada. São eventos que não possuem iconografia fotográfica de época. Para construir o fotolivro, Penteado viajou por três anos pelo estado do Rio Grande do Sul buscando imagens que pudessem representar toda a complexidade dos desdobramentos que esse fato histórico causou no presente. Para isso, fotografou os mais diversos temas como: o Acampamento Farroupilha e seus visitantes, monumentos à Revolução, campos de batalhas, incluindo o de Porongos, onde ocorreu o massacre dos Lanceiros Negros, a Cidade Cenográfica de Santa Fé, o Palácio Farroupilha, entre outros. as fotografias do livro são acompanhadas por textos do historiador gaúcho Jocelito Zalla, do acadêmico Ronaldo Entler e do próprio artista.

A partir de uma amostragem de 124 construções – entre parques, escolas, residências, torres habitacionais e comerciais, galerias, clubes e outras obras das mais variadas funcionalidades – , o livro Um guia de arquitetura de São Paulo (Martins Fontes - WMF, 450 pp, R$ 59,90) traz 12 roteiros para conhecer São Paulo de um jeito diferente. Organizados por Fabio Valentim, esses passeios não se limitam às áreas centrais da cidade de São Paulo, mas contemplam ainda obras de zonas periféricas e mesmo de municípios vizinhos. O livro apresenta uma seleção de criações arquitetônicas que muitas vezes podem passar despercebidas em meio ao aglomerado de prédios da metrópole, mas que certamente marcaram nossa recente tradição arquitetônica. Incorporando obras modernas e outras mais recentes, mas já suficientemente reconhecidas, este guia convida o leitor a conhecer a cidade em sua larga extensão para, assim, compreender a complexidade de sua escala e admirar sua diversidade.

Décimo sexto volume da série As grandes ideias de todos os tempos, O livro da arte (Globo Livros, 352 pp, R$ 69,90 – Trad.: Flávia Souto Maior) explora os movimentos, temas e estilos da história da arte por meio de mais de 200 obras. Das imagens pré-históricas que simbolizam a fertilidade às videoinstalações do nosso século, o livro pretende introduzir o leitor ao mundo da arte. O que torna algo uma obra de arte? Como a Grécia Antiga moldou o ideal de beleza? As cores exercem influência direta na alma das pessoas? Estas e outras questões são abordadas. Escrito em linguagem acessível, O livro da arte traduz os jargões teóricos e é recheado de imagens das grandes obras de arte de todos os tempos, com infográficos e diagramas que explicam as ideias por trás de cada uma.

Em geral, manuais de museologia ou de museografia abordam prioritariamente questões relativas à conservação, a gestão e a montagem de exposições. O objetivo do livro A museologia (FGV Editora, 376 pp, R$ 63) vai além e quer fornecer uma introdução a um campo de pesquisa, uma reflexão teórica e histórica. A ambição é também oferecer instrumentos práticos àqueles que pretendem produzir o museu e fazê-lo viver concretamente. Escrita por André Gob e Noémie Drouguet, a obra quer, mais que ressaltar as diferenças entre museus e tipos de acervos, enfatizar os pontos comuns e as convergências e, com isso, destacar os traços específicos da instituição museal.