Com uma população que já ultrapassou a marca dos 1,3 bilhão de habitantes, a China é, sem dúvidas, um dos maiores mercados livreiros no mundo. E esse mercado ficou ainda maior em 2018. Segundo dados da Associação de Distribuidores de Livros e Periódicos, o país fechou 2018 com 225 mil livrarias. No ano anterior, eram pouco mais de 215 mil. O faturamento acompanhou este crescimento e o varejo de livros cresceu 5,9% em 2018, fechando o ano passado em 370,4 bilhões de yuans (cerca de US$ 54,7 bilhões). Os números foram apresentados na Conferência Nacional de Livrarias no último dia 8. Esse boom está diretamente relacionado às políticas governamentais do país. Desde 2016, 28 províncias, regiões autônomas e municípios criaram medidas específicas para o desenvolvimento das livrarias físicas. Essas medidas vão desde a isenção fiscal até financiamentos específicos para o desenvolvimento desse segmento da economia. Em Pequin, por exemplo, 151 livrarias físicas receberam aporte de 50 milhões de yuans (US$ 7,3 milhões) e a previsão é que esse fundo dobre em 2019. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Desde 2011 e até a semana passada, Rodrigo de Faria e Silva esteve à frente das editoras Sesi e Senai SP. Depois de sete anos, ele deixa o cargo. Sob seu comando, as editoras alcançaram um catálogo de mais de 1,3 mil obras, conquistaram 11 vezes o Prêmio Jabuti, tiveram 13 livros entre os melhores da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e foi eleita a melhor editora de quadrinhos pelo HQ Mix em 2017. Ainda sob a gestão de Rodrigo, a Editora Sesi SP incorporou mais de uma centena de livros da Cosac Naify e outros 200 que deverão entrar no catálogo da casa até o fim de 2020. Rodrigo informou ao PublishNews que já está estudando possibilidades dentro e fora do mercado editorial. Procurada, a editora informou que está em andamento um plano para a sucessão de Rodrigo.

O coronel da reserva do Exército, Sebastião Vitalino da Silva é cotado para assumir a coordenação-geral de materiais didáticos da SEB (Secretaria de Educação Básica) do MEC (Ministério da Educação). Segundo o UOL, mesmo sem experiência em educação básica, Vitalino já vem dando expediente no MEC há mais de uma semana mesmo sem ter sido nomeado, e procurado pela reportagem, o MEC se limitou a dizer que "mesmo não nomeado, o senhor Sebastião Vitalino, assim como qualquer cidadão, pode frequentar as dependências do Ministério da Educação. No Painel das Letras o assunto foi a crise das livrarias. Segundo a coluna, o modelo de consignação não se sustenta mais e adiantou que editores se articulam desde dezembro para que, no plano de recuperação judicial que a Saraiva vai apresentar à Justiça até o fim do mês, esteja previsto o pagamento antecipado de tudo que for consignado já a partir de janeiro. Outra ideia discutida é que os negócios com livrarias passem a ser feitos parte por meio de venda, parte por meio da consignação, em um sistema misto. Clique no Leia Mais para ler a íntegra desta nota.

Não vi Luís. Não vi nada, na verdade. Estava atrasada, nasci atrasada (verdade, minha mãe conta que estava com 44 semanas, que por pouco não chego no Carnaval) e assim me mantive. O Luís passou atrás de mim. Eu com aquele carro grande, sempre odiei carro grande, gosto só do que posso controlar. E não o vi. Tive de dar uma ré. Uma ré que não era para dar, mas passou o ponto de fazer a virada, o outro carro me atrapalhou porque meteu o nariz na minha virada, Luís aproveitou para passar do meu lado, justo quando eu decidi pela ré. Não vi carro, não vi nada. Carro não tinha mesmo, mas Luís estava lá. E bati nele. Senti. Parei. Caos completo. Ele reclamou, disse que eu estava errada. E quando concordei ele ficou sem ação (me pareceu que ninguém havia, antes, concordado com ele). Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra da crônica de Luciana Pinsky.

A National Geographic escolheu a histórica livraria El Ateneo Grand Splendid, em Buenos Aires, como a mais bonita do mundo. Localizada no bairro de Recoleta, em um antigo teatro preservado, a livraria tem iluminação suave, com toques que mostram o melhor do artesanato do início do século XX e contém um café erguido nos fundos que está sempre cheio de clientes lendo e bebendo. O prédio foi inaugurado como um teatro em 1919, quando Buenos Aires estava crescendo como um importante porto e centro de comércio, e a Ateneo Grand Splendid abriu no espaço no início dos anos 2000, oferecendo principalmente livros, CDs e DVDs. Para quem pretende visitar o espaço, janeiro e fevereiro são os meses mais populares para visitar Buenos Aires, seguidos de outubro e junho é o mês menos ocupado. Para evitar a espera por um assento no café, é melhor aparecer em um dia da semana.

A escritora e jornalista Valéria Martins, à frente da agência literária Oasys Cultural, disponibiliza este mês o curso on-line Como produzir uma noite de autógrafos inesquecível. Partindo da ideia de que a noite de autógrafos é o primeiro impulso na carreira de um livro e a chance de fazê-lo acontecer e a primeira, além de poder vender vários exemplares de uma só vez, Valéria ensina na aula sobre a escolha da data e local, como comunicar o evento ao maior número de pessoas, como criar um convite atraente e com informações claras, e ainda dá ideias para inovar. Os interessados podem se inscrever clicando aqui. Feita a inscrição, os alunos receberão gratuitamente a aula por e-mail no dia 24 de janeiro.

O autor de best-sellers como Jesus – O homem mais amado da História e Aparecida, o escritor e jornalista Rodrigo Alvarez apresenta em #MadalenaSemFiltro (LeYa, 160 pp, R$ 29,90) um texto atual em que Madalena, num tocante depoimento em primeira pessoa, revisita suas lutas, verbaliza suas ideias sobre os homens, detalha sua relação com Jesus, mostra-se indignada com as injustiças que sofreu e reflete sobre seu passado e seu presente – o século XXI, quando foi finalmente apontada como verdadeira apóstola daquele a quem todos chamam Cristo. Ela considera e avalia tudo o que foi dito a seu respeito ao longo dos séculos e rememora a importância que tiveram mulheres como a papisa Joana, Salomé e Maria da Penha, figuras femininas que, como Maria Madalena, tornaram-se ícones ao dizer “não” aos papeis impostos e pré-concebidos pelo mundo masculino. Baseada em fatos e documentos históricos (entre eles os evangelhos apócrifos da biblioteca de NagHammadi e o místico Pistis Sophia).

O mais novo volume da coleção As grandes ideias de todos os tempos é dedicado ao estudo do livro mais conhecido da humanidade, a Bíblia. Décimo terceiro volume da série, O livro da Bíblia (Globo Livros, 352 pp, R$ 59,90) explora e analisa as passagens-chave, eventos e ensinamentos contidos em um dos mais importantes textos religiosos do mundo. Como Deus falava aos homens por meio de suas profecias? O que a parábola dos trabalhadores na vinha ensina? Qual o significado da Santíssima Trindade? Examinando a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, este livro responde a estas e muitas outras questões. A obra também contém citações relevantes das escrituras e apresenta gráficos consistentes que detalham as ideias centrais, temas recorrentes e figuras fundamentais do Velho e Novo Testamentos, o que torna o livro o guia perfeito para qualquer um interessado no cristianismo, ou na religiosidade em geral.

Em 1817, na comitiva da Princesa Maria Leopoldina da Áustria, futura imperatriz do Brasil, aportava no Rio de Janeiro um jovem cientista que faria do Brasil, desse dia em diante, seu campo de estudo. Em missão oficial do Rei da Bavária, Carl Friedrich Philipp Martius (1794-1868) Martius se embrenharia por três anos pelo território do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves ao lado do zoólogo Johann Baptist Spix, pesquisando, anotando, desenhando, classificando flora, fauna, habitantes, objetos, costumes, linguagem. A vida e a obra deste personagem, um dos mais fascinantes na história das ciências no século XIX – e fundamental para o Brasil -, são o tema do livro da Capivara Editora: Martius (376 pp, 195). Seus autores, Pablo Diener e Maria de Fátima Costa – professores e pesquisadores com farta e elogiada produção no campo dos artistas viajantes – se valeram não apenas do vasto material já conhecido mas trouxeram à luz centenas de ilustrações e documentos inéditos aos quais tiveram acesso principalmente na Academia de Ciências da Baviera e na Biblioteca do Estado da Baviera, em Munique.