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A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Leonardo Neto, 23/01/2018
Não é de hoje que o transeunte mais atento é testemunha da crônica de uma morte anunciada. Estamos falando das bancas de jornais e revistas que têm perdido, ano a ano, o seu espaço na paisagem urbana das nossas cidades. O motivo disso? São muitos. Um deles é que as pessoas já não se informam mais exclusivamente por jornais e revistas de papel. Ao contrário, a informação agora está na ponta dos dedos, dentro do bolso, 24 horas, onde quer que ela vá desde que lá tenha sinal de internet. Com isso, os jornais e revistas de papel estão murchando e com eles, as bancas. Iniciativas para dar novo significado a esses ícones urbanos despontam vez ou outra. É o caso da Banca Tatuí, levantada pela Lote 42 em São Paulo, que ajudou a dar vida nova à rua Tatuí, no bairro de Santa Cecília. A vocação da banca refundada como microlivraria em 2014 deixou de ser vender jornais e revistas e passou a ser vender livros produzidos por editoras e artistas independentes. Agora, o Rio de Janeiro também terá a sua microlivraria montada dentro de uma antiga banca de revista. E não é qualquer banca de revista. É a tradicionalíssima Banca da Paz, localizada na Praça Nossa Senhora da Paz, no coração de Ipanema. O espaço de 25 m² foi assumido pela Ediouro que montou ali mais do que um showroom dos seus produtos, uma livraria vendendo volumes de outras casas editoriais. Clique no Leia Mais para conhecer melhor a Banca Literária da Paz.
PublishNews, Pedro Almeida, 23/01/2018
Num cenário globalizado, o poder de influência das nações se dá especialmente no conjunto de políticas internacionais. No hard power somos muito fracos, e criar guerras não parece ser a nossa vocação. Onde podemos investir? No soft power, no poder da diplomacia cultural, em influenciar o mundo a partir do que temos de melhor. Mas daí é preciso uma mudança de mentalidade. Somos um país que faz um excelente marketing negativo de si mesmo. Gostamos de falar de nossas mazelas ao mundo talvez esperando que o mundo nos coloque no colo e resolva nossos problemas. Nesse jogo internacional, a influência se dá nas entrelinhas. O soft power pode ser definido assim: venda o bom para fora. Em sua coluna desta semana, Pedro Almeida analisa o potencial do nosso soft power e em como a literatura pode ajudar a alavancá-lo. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta coluna.
PublishNews, Redação, 23/01/2018
No ano passado, a Feira do Livro de Londres deu a Luiz Schwarcz o Excellence Awards na categoria Lifetime Achievement pela sua contribuição ao desenvolvimento da indústria editorial global. O prêmio tem como objetivo dar reconhecimento a players internacionais em 18 categorias. Dez delas, voltadas exclusivamente para empresas, organizações e profissionais de fora do Reino Unido. São elas: Editor de Livros Acadêmicos e Profissionais; Livraria do Ano, Iniciativas Educacionais, Recursos de Aprendizagem Educacional, Agente Literário, Iniciativa de Tradução Literária, Festival Literário, Profissionais de Direitos, Biblioteca do Ano e Editor de Audiolivros, sendo que estas duas últimas categorias são as novidades do ano. As inscrições estão abertas até essa próxima sexta-feira (26) e podem ser feitas pelo site do prêmio. A cerimônia de entrega dos prêmios acontece no dia 10 de abril, durante a Feira do Livro de Londres (10 a 12/04).
PublishNews, Redação, 23/01/2018
A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) indicou, pela segunda vez consecutiva, Marina Colasanti e Ciça Fittipaldi para o disputado Hans Christian Andersen de 2018. No fim da semana passada, o International Board on Books for Young People (Ibby), quem organiza o prêmio, divulgou o nome dos cinco finalistas à láurea que é considerada o Nobel da Literatura Infantil e Juvenil. Marina e Ciça não passaram pela peneira. Na categoria escritores, os finalistas são: Eiko Kadono (Japão), Farhad Hassanzadeh (Irã), Joy Cowley (Nova Zelândia), Marie-Aude Murail (França) e Ulf Stark (Suécia). Na categoria Ilustradores, os finalistas são: Albertine (Suíça), Igor Oleynikov (Rússia), Iwona Chmielewska (Polônia), Linda Wolfsgruber (Áustria), Pablo Bernasconi (Argentina) e Xiong Liang (China). Três brasileiros já venceram o Hans Christian Andersen: Lygia Bojunga (1982), Ana Maria Machado (2000) e Roger Mello (2014). Os vencedores serão conhecidos no dia 26 de março, durante a Feira do Livro Infantil de Bolonha e a premiação acontece no dia 30 de agosto, durante o Congresso do Ibby, que em 2018 acontece na Grécia.
PublishNews, Redação, 23/01/2018
PublishNews, Redação, 23/01/2018
Como já é do conhecimento de muitos, Carlo Carrenho, fundador do PublishNews, está de malas prontas para seguir para a Suécia onde passa a morar a partir desta quarta-feira (24). Mas ele vai manter pelo menos um pé no Brasil. Além de continuar dirigindo o PublishNews (mesmo a distância), ele assume, ainda hoje, como membro do Conselho Curador da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). “O Conselho Curador é o órgão mais importante da Fundação, já que é o responsável por eleger a diretoria e também por aprovar as políticas da entidade”, explicou Wander Soares, presidente da casa. Com a chegada de Carrenho, o conselho passa a ter sete membros. Além dele, estarão lá Anna Maria Rennhack, Christine Baena Castilho Fontelles, Guilherme Pinto Zincone, Isis Valéria Gomes, Leonardo Chianca e Roberto Leal.
PublishNews, Redação, 23/01/2018
Começam hoje as aulas da primeira turma do MBA em Book Publishing na modalidade EaD ao vivo, oferecido pela Casa Educação. Com apoio do PublishNews, o curso contará com coordenação de Jiro Takahashi e Carlo Carrenho, e será ministrado por nomes como Daniel Lameira, Cassiano Elek Machado, Flávio Moura, Marina Pastore, Gustavo Martins de Almeida, Laura Bacellar, Sandra Espilotro, Rubens Lima, Marcia Signorini, entre outros. O formato EaD com transmissão online e ao vivo possibilita a participação de alunos de todas as partes do país, via chat, em tempo real. O curso foi elaborado para falar sobre as profundas transformações que o mercado editorial vem sofrendo nos últimos anos. As aulas acontecerão as terças e quintas, das 19h às 21h40. Para mais informações é só mandar um e-mail para contato@casaeducacao.com.br.
PublishNews, Redação, 23/01/2018
Nesta quinta-feira (25), o programa Quinta do Pensamento, do carnal Curta! exibe o documentário Massao Ohno – Poesia presente, de Paola Prestes, sobre o editor independente Massao Ohno, que nos anos 1960 abriu caminho para uma nova geração de poetas paulistas ao publicar a Coleção dos Novíssimos. Considerado um artista, tamanho o empenho e dedicação que investia em seus projetos, Ohno foi editor responsável pela primeira publicação de Hilda Hilst, que será homenageada na próxima edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). O documentário será exibido às 20h35, com reprises na sexta (26), às 00h35; no sábado (27), às 15h45 e na segunda-feira (29), às 8h35. Para saber como sintonizar o Canal Curta!, clique aqui.
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“Não perco tempo com leituras insignificantes”
1.
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Mais escuro
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Extraordinário
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Origem
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Felipe Neto
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Crer ou não crer
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A sutil arte de ligar o foda-se
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Sapiens
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Tartarugas até lá embaixo
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Propósito
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O homem mais feliz da história
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PublishNews, Redação, 23/01/2018
Conciliando teoria social, filosofia e psicanálise de maneira bastante original, Judith Butler propõe em A vida psíquica do poder: teorias da sujeição (Autêntica – Coleção Filo, 208 pp, R$ 49,80 – Trad.: Rogerio Bettoni) uma análise que já estava implícita em outros trabalhos seus, como Corpos que contam: sobre os limites discursivos do “sexo” e Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. A autora se vale de Hegel, Nietzsche, Freud, Foucault e Althusser para propor uma teoria da formação do sujeito que entende como sendo ambivalentes os efeitos psíquicos do poder social. Embora boa parte dos leitores de Foucault evite a teoria psicanalítica, e boa parte dos pensadores da psique evite Foucault, Butler busca nesse volume teorizar a relação entre o social e a psique como um dos mais dinâmicos e complexos efeitos do poder. Considerando a questão da subjetividade e da consciência de si, a autora faz uma investigação crítica sobre o processo de formação do sujeito que revela o sujeito consciente de si como paradoxo necessário; ela interroga como o poder produz subordinados e como estes vêm a se entender como tais.
PublishNews, Redação, 23/01/2018
Mais importante obra de Angela Davis, Mulheres, raça e classe (Boitempo, 248 pp, R$ 54 – Trad.: Heci Regina Candiani) traça um poderoso panorama histórico e crítico das imbricações entre a luta anticapitalista, a luta feminista, a luta antirracista e a luta antiescravagista, passando pelos dilemas contemporâneos da mulher. O livro é considerado um clássico sobre a interseccionalidade de gênero, raça e classe. Publicado em 1981, logo se converteu em referência obrigatória para se pensar a dinâmica da exclusão capitalista, tomando como nexo prioritário o racismo e o sexismo. O papel da mulher negra no trabalho escravo; classe e raça na campanha pelos direitos civis das mulheres; racismo no movimento sufragista; educação e libertação na perspectiva das mulheres negras; sufrágio feminino na virada do século; estupro e racismo; controle de natalidade e direitos reprodutivos; obsolescência das tarefas domésticas estão entre os temas abordados no livro.
É preciso retirar o feminismo da seara das polêmicas infindáveis e enfrentá-lo como potência transformadora. Com este mote, a filósofa Marcia Tiburi apresenta questões, conceitos e desafios que configuram o movimento como a "chave de acesso a um mundo melhor" em seu novo livro, Feminismo em comum: para todas, todes e todos (Rosa dos Tempos / Grupo Editorial Record, 126 pp, R$ 19,90). Um dos pontos cruciais desta virada seria, segundo ela, a capacidade de pensar dialeticamente o feminismo, abraçando o diálogo e a diversidade. "O que chamamos de feminismo é feito de presenças complexas, de corpos diversos, desejos variados que têm um único ponto de convergência: defender uma vida mais justa a partir de uma crítica do patriarcado", explica, em entrevista ao blog da editora. A obra marca a retomada do selo feminista Rosa dos Tempos, criado por Rose Marie Muraro e Ruth Escobar na década de 1990. Marcia Tiburi fará uma turnê de lançamento de Feminismo em comum. Iniciando a “Caravana Feminista”, autora visita Salvador, no próximo dia 29, na Saraiva do Shopping Bahia, a partir das 19h. Depois passa por Recife (dia 30, na Cultura do Paço da Alfândega, a partir das 18h), Fortaleza (dia 31, na Leitura RioMar, a partir das 19h), Rio de Janeiro (1º/02, na Travessa do Shopping Leblon, 19h) e São Paulo (dia 3/02, na Livraria da Vila Fradique, a partir das 15h).
PublishNews, Redação, 23/01/2018
Em 1474, uma mulher de 23 anos subiu ao trono de Castela, o mais poderoso reino da Espanha, naquela época dividida em cinco reinos conflitantes entre si. Diante dela, o desafio considerável de ser uma soberana jovem em um mundo predominantemente dominado pelos homens e o de reformar e unir um importante reino europeu. Desafios que ela encarou com coragem e determinação, tornando-se a pioneira do seleto clube de grandes soberanas europeias que inclui Elizabeth I da Inglaterra, Catarina, a Grande, da Rússia e a rainha Vitória da Grã-Bretanha. Em Isabel de Castela: a primeira grande rainha da Europa (Rocco, 624 pp, R$ 69,90 – Trad.: Geni Hirata), o jornalista e historiador inglês Giles Tremlett apresenta a trajetória de “Isabel, a Católica” – alcunha que conquistou não só em função de sua fé, mas principalmente pelo vigor com que empreendeu a Reconquista cristã da Espanha do domínio muçulmano –, que liderou exércitos, transformou uma nação convulsionada numa das maiores potências do mundo e financiou a viagem de Cristóvão Colombo à América, entre outros feitos.
PublishNews, Redação, 23/01/2018
Capitalismo, socialismo e democracia (Editora Unesp, 582 pp, R$ 89 Trad.: Luiz Antonio Oliveira de Araujo) é o mais famoso livro do teórico austríaco Joseph Schumpeter e a obra que torna seu pensamento inclassificável dentro de correntes econômicas hegemônicas. O autor inicia o texto com um exame crítico do marxismo, dedica-se a um longo elogio analítico do capitalismo, embora preveja razões para seu fim, e investiga as premissas do socialismo e as ligações desse sistema com a democracia. Clássico publicado em diversos países, esta edição ganha nova tradução em português e conta com texto introdutório de Joseph Eugene Stiglitz, economista estadunidense ganhador do Prêmio Nobel de Ciências Econômicas de 2001.
PublishNews, Redação, 23/01/2018
Uma tradutora norte-americana desembarca no Rio de Janeiro para investigar o sumiço de sua escritora favorita, em cuja personalidade enigmática o leitor brasileiro não deixa de discernir os traços de Clarice Lispector. Assim tem início A arte de desaparecer (Editora 34, 272 pp, R$ 55 – Trad.: Roberto Taddei), o premiado romance de estreia de Idra Novey, cuja ação transcorre entre o Rio de Janeiro e o litoral da Bahia. Se a narrativa veloz tem algo de filme noir, com encontros suspeitos, ameaças, vigaristas, facas e revólveres num beco escuro, ela tem também muito de poesia, além de uma finíssima intuição sobre as relações afetivas, o desejo, o corpo e a escrita. Traduzido para várias línguas e considerado uma das grandes revelações da ficção contemporânea nos EUA, A arte de desaparecer foi vencedor de inúmeros prêmios, entre eles o Brooklyn Eagles Literary Prize 2016 e o Sami Rohr Prize 2017.
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