Nesta última terça-feira (27), as ações SLED4 da Livraria Saraiva tiveram valorização de 21,62% no pregão da Bovespa. O movimento de alta se intensificou depois das 16h, mais especificamente a partir das 16h31, horário em que o site O Antagonista postou uma breve nota com a bombástica manchete “Amazon quer comprar a rede brasileira Saraiva”. O texto de três parágrafos informava que “o negócio é avaliado em cerca de 200 milhões de dólares” e que, “com a transação consolidada, os clientes da Amazon poderão retirar produtos comprados pelo site nas unidades da Saraiva”. Não há menção de fontes nem maiores detalhes na matéria online. Nem a Saraiva nem a Amazon confirmam o rumor publicado pelo polêmico site de notícias. Clique no Leia Mais para saber a reposta oficial que as empresas deram quando questionadas pelo PublishNews.

Honestamente, já perdi a conta de quantos boatos sobre a compra da Saraiva pela Amazon eu já ouvi. Rumores sobre a aquisição a maior rede de livrarias brasileira pela maior livraria virtual do mundo já corriam à boca pequena mesmo antes de a Amazon abrir seu e-commerce no Brasil ou de lançar suas primeiras lojas físicas nos EUA. Agora, o boato renasce mais uma vez, desta vez nas páginas virtuais do polêmico site O Antagonista que publicou ontem, terça-feira (26), a seguinte nota, que reproduzimos na íntegra: “A Amazon quer comprar a Saraiva. O negócio é avaliado em cerca de 200 milhões de dólares. A rede brasileira tem mais de 100 lojas espalhadas pelo país. Com a transação consolidada, os clientes da Amazon poderão retirar produtos comprados pelo site nas unidades da Saraiva". A publicação do rumor fez as ações da Saraiva dispararem quase 22% na Bovespa, conforme o PublishNews noticiou, e colocou os whatsapps dos profissionais do livro em polvorosa no fim da tarde de ontem, enquanto a notícia d’O Antagonista viralizava pelos meios editoriais. Correndo o risco de morder minha língua no futuro, estou convencido neste momento de que tudo não passa de mais um boato. Clique no Leia Mais para acessar a íntegra da coluna de Carlo Carrenho, onde ele aponta três motivos que indicam que tudo não passa de rumores.

A Secretaria de Educação Básica publicou hoje (28), no Diário Oficial da União, o resultado da avaliação das obras inscritas do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2018, que vai adquirir obras destinadas aos alunos e professores do Ensino Médio das escolas públicas de todo o Brasil. A lista de obras reprovadas e aprovadas com ou sem restrições encontra-se na Portaria nº 43, publicada nas páginas 21 e 22 da seção 1 do informativo oficial. Apenas sete obras foram aprovadas sem restrições. Setenta e duas obras foram reprovadas e 87 foram aprovadas condicionadas à correção de falhas. Clique no Leia Mais para baixar as páginas em PDF da portaria.

A Festa Literária Internacional de Paraty (26 a 30/7) abriu esta manhã a venda de ingressos para as mesas literárias de seu programa principal, que acontecerão no Auditório da Matriz, alocado na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios – a Igreja da Matriz. A venda é limitada a dois ingressos por CPF para cada mesa da programação, e as compras feitas pela internet só são possíveis com cartão de crédito e com cadastro no site da Tickets for Fun. Já as compras presenciais, nos pontos de venda autorizados, permitem tanto os cartões de crédito quanto de débito. Quem fizer a compra nos pontos de venda terá os ingressos emitidos na hora. Quem preferir comprar pela internet, deve retirá-los em Paraty, na Bilheteria da Flip, ou em outros pontos de retirada. Os ingressos estarão à venda até 25 de julho ou "enquanto durarem os estoques". Eles custam R$ 55 (inteira) e R$ 27,50 (meia-entrada) por mesa. Já em Paraty, eles serão vendidos nos dias 28 e 29 de julho, das 10h às 18h, na Paraty Tours (Av. Roberto Silveira, 479 – Centro).

E por que não falar em memória? Por que não falar em reproduzir nossas memórias e recordações para nossos filhos e netos? Por que não contar, como diz o hino do Rio Grande do Sul, nossas façanhas para a toda a terra, sempre cantado a todo pulmão antes dos jogos de futebol? Por que não levar adiante, por vezes num esforço último de vida e de lembrança, nossas mais significativas recordações, espécie de monumento de nós mesmos numa sociedade cada vez mais massificada e estandardizada? Ora, se um computador ou um aparelho celular quebram, e com isso levam para o nada nossas recordações mais caras, por que não tentar salvar em papel e num formato livro aquilo que conseguimos arrumar através de uma narrativa? Pois esse é, notadamente, o esforço de muita autopublicação que encontramos. Biografias, autobiografias, relatos de aventura ou histórias pessoais ficcionalizadas, a cada dia são mais frequentes, visto a possibilidade de baixas tiragens e impressões por demanda a custos muito acessíveis. E que mal há, pergunto? O pessoal mais apressado torce o nariz, ensaiando desdém quando ali deveria identificar o que há de mais honesto e sincero na história contemporânea. Se nas faculdades de história aprendemos que existem as fontes primárias, e essas andam ameaçadas com o crescimento das cidades e a digitalização do conhecimento, essas biografias e autobiografias e correlatos, vêm servindo como uma resposta inteligente ao quadro um tanto sombrio das memórias, tanto individuais como coletivas. Clique no Leia Mais para ler esse artigo na íntegra.

A Online Editora está com uma vaga aberta em São Paulo para vendedor. O contratado será responsável por realizar o atendimento aos clientes, cadastro, orçamento e devolução de pedidos e participar do processo e rotina de vendas. É necessário ter experiência em vendas, principalmente de livros e revistas, ser comunicativo e trabalhar bem com metas. Os interessados deverão enviar currículos para o e-mail rh2@editoraonline.com.br.

A Editora Kapulana segue em seu projeto de publicar livros da literatura africana de língua portuguesa e lançará em julhoa obra Uns e outros na literatura moçambicana, do professor e ensaísta, Francisco Noa. O livro trará comunicações feitas em congressos e colóquios, apresentações de livros, entrevistas e artigos para jornais, além de ensaios inéditos, nos quais o autor analisa a formação da literatura moçambicana e seus caminhos de identidade. Para a construção da obra, o autor reuniu referências importantes de escritores que fundamentam o cenário literário em Moçambique, como João Albasini, Noémia de Sousa, Eduardo White, Luís Bernardo Honwana, Rui Knopfli, Mia Couto, Paulina Chiziane, entre outros.

Com a premissa de que todo mundo é capaz de escrever um livro – seja infantil, romance, drama, aventura ou crônica –, a Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) oferece o Palavraria, curso de extensão de férias onde os alunos aprenderão os principais processos envolvidos na escrita e produção de um livro. No curso, os participantes conhecerão na prática diversas técnicas simples de produção literária e editorial, desde a criação dos textos e títulos, até a edição, revisão e elaboração de layout e capa. “O resultado final do curso é uma publicação elaborada pelos próprios participantes durante as aulas”, explica a docente Daniella Oliva, que ministrará as aulas junto com Antônio Marcio Ferros. As aulas acontecerão entre os dias 3 de 7 de julho de 2017, sempre das 14h às 18h. Mais informações na própria FESPSP pelo telefone 3123-7800 ou pelo e-mail extensao@fespsp.org.br.

A Casa Mário de Andrade (Rua Lopes Chaves, 546, Barra Funda - São Paulo / SP) preparou uma programação especial com diversas oficinas para as férias escolares de julho. Além de dança, música e pintura, a programação conta com uma Oficina de criação literária para quem gosta de literatura. A oficina desenvolverá atividades práticas de redação e leitura crítica, além de apresentação e análise de clássicos mundiais. Coordenados por Geruza Zelnys, os participantes poderão criar suas próprias narrativas durante os encontros que acontecerão todas as quintas-feiras, às 15h, do dia 6 a 27 de julho. As atividades são gratuitas e as inscrições podem ser feitas no local.

Sidarta Gautama, o Buda, nasceu meio século antes do nascimento de Jesus Cristo. Morreu tranquilamente aos oitenta anos, dos quais boa parte viveu bem longe do luxo no qual nasceu, em um castelo no norte da Índia. Jesus, filho de um carpinteiro, passou a vida na Palestina e morreu jovem, tragicamente, pregado a uma cruz, depois de ser perseguido e torturado. Apesar das diferenças que marcam um e outro e delimitam as religiões criadas em seus nomes, ambos pregaram o amor, a compaixão e o desapego. Em O budista e o cristão: um diálogo pertinente (Fontanar / Companhia das Letras, 136 pp, R$ 34,90), Heródoto Barbeiro, frade do budismo desde os 22 anos, e Frei Betto, frade dominicano e escritor, conversam sobre essas duas tradições de forma livre e inteligente. Eles contam suas primeiras experiências de espiritualidade e o caminho que percorreram até se tornarem nã apenas divulgadores de uma filosofia, mas grandes difusores de mensagens de paz e tolerância.

Francisco é o primeiro papa latino-americano, um homem que veio da Argentina com um explícito compromisso socioeconômico e com a promessa de olhar para os pobres. Em Peregrino (BestSeller / Record, 308 pp, R$ 29,90), Mark Shriver reconstrói a jornada do pontífice e ajuda o leitor a entender como um humilde sacerdote se tornou o líder máximo da igreja católica. O autor apresenta as várias facetas da vida do Papa Francisco, entre elas sua infância, suas ideologias e sua educação tanto formal como espiritual. Filho de imigrantes italianos, Jorge Mario Bergoglio é o mais velho de cinco irmãos. A avó e também madrinha foi a responsável pela sua formação católica. Foi ela quem o ensinou a rezar e o levava para a igreja todos os domingos. Bergoglio chegou a trabalhar três anos em uma fábrica e, posteriormente, em um laboratório químico. De início, a mãe não aceitou sua ida para o seminário. Mas lá estava a avó novamente para apoiá-lo nesta vocação. Nesta obra, o autor, que também vem de uma família católica, visita locais por onde Francisco passou. Na busca pela essência do Papa, o autor acaba traçando uma jornada de sua própria fé.

Bento XVI fez história ao ser o primeiro papa em mais de 700 anos a renunciar ao cargo. A Igreja Católica em todo o mundo ficou chocada. Desgastado pela corrupção na Igreja e por uma série interminável de escândalos sexuais clericais, ele decidiu que a resolução de todos esses problemas estava fora de seu poder para um homem de sua idade. Em Bento XVI - O último testamento (Planeta, 288 pp, R$ 36,90), o líder religioso se revela por meio de uma entrevista concedida ao jornalista Peter Seewald, e permite que o leitor compreenda melhor o homem Joseph Ratzinger. Nas entrevistas que deram origem ao livro, ele quebra seu silêncio sobre questões como o caso "Vatileaks" – em que seu mordomo vazou algumas de suas cartas pessoais que tratavam de corrupção e escândalo no Vaticano –, a presença de um "lobby gay" no Vaticano e como ele o desmantelou, sua suposta educação nazista, suas tentativas de limpar a "sujeira na igreja" (no caso, o abuso sexual clerical), e várias outras. Em um nível mais pessoal, ele escreve com grande admiração sobre seu sucessor, o Papa Francisco, que ele admite ter um toque popular, uma qualidade que lhe faltava.

Escrito por Valdeci Toledo, O detetive católico (Ave-Maria, 296 pp, R$ 38) é ideal para esclarecer dúvidas acerca de temas relacionados à fé. O livro procura utilizar uma escrita de fácil compreensão para apresentar apontamentos sobre várias questões da Igreja. O autor da obra usou sua experiência teológica para quebrar paradigmas e apresentar ao público um entendimento sobre diversos assuntos, sejam eles polêmicos ou não. Temas como cremação, transubstanciação, inquisição, aparições de Nossa Senhora, origem da devoção do escapulário, etc, são mencionados e explicados. O objetivo é esclarecer dúvidas presentes no dia a dia dos fiéis católicos e de outros interessados. O autor também reuniu respostas dadas em questionamentos feitos à seção "Consultório Católico" da revista Ave Maria, assim como seus artigos publicados no mesmo veículo. Ao final da obra, Valdeci Toledo indica algumas referências bibliográficas para o aprofundamento dos temas abordados no decorrer do livro.