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PublishNews 20/02/2017
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 20/02/2017

Panorâmica da loja Saraiva no Shopping Manauara, em Manaus | © Márcio Melo / Saraiva ConteúdoUm dos assuntos mais comentados na semana passada foi uma possível fusão entre Saraiva e Cultura. A informação, não confirmada por nenhuma das empresas, foi retomada na coluna Painel das Letras do último sábado. Perguntada sobre as razões de um inventário de estoque fora de época -- o que poderia denotar uma venda vindoura da empresa --, a Livraria Cultura enviou nota à coluna dizendo que é normal recontar seus estoques e que não está à venda. Em seguida, pediu à coluna que desconsiderasse a resposta oficial e levar em consideração uma nova versão em que reforçava que a recontagem era normal, mas retirava a informação de que não estava à venda. Essa história vai dar muito pano para manga e é preciso acompanhar os próximos passos. Mas, uma outra questão ligando Cultura e Saraiva parece ter chegado a um ponto final. Em 2009, a Cultura acionou a Justiça acusando a Saraiva de plágio. A queixa: a concorrente teria copiado o layout das suas lojas ao inaugurar uma unidade no Shopping Manauara, em Manaus. Em valores da época, a Cultura pediu R$ 1,2 milhão a serem pagos para o arquiteto Fernando Brandão, autor do projeto das lojas da Cultura. "A loja da Saraiva tem o mesmo tipo de layout com mezanino, guarda-corpo, luminárias e móveis arredondados, características típicas da Cultura", disse Brandão em entrevista na época para o jornal Valor. O processo se arrastou de 2009 até que, na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, concluiu que a Saraiva não plagiou a arquitetura das lojas da Livraria Cultura. Uma perícia realizada nos dois desenhos arquitetônicos concluiu que teriam semelhanças apenas dois de uma lista de 19 itens avaliados.

PublishNews, Redação, 20/02/2017

A cerimônia de entrega do Prêmio Avena PublishNews, que vai reconhecer o trabalho de profissionais de vendas e marketing por trás dos livros mais vendidos, já tem data marcada. Será no dia 29 de março, a partir das 19h, na Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2.500 - São Paulo / SP). O prêmio será concedido aos três primeiros colocados em cada uma das cinco listas de mais vendidos do PublishNews (ficção, não ficção, infantojuvenil, autoajuda e negócios) e ainda terá quatro categorias especiais: Livro Mais Vendido do Ano, Editora do Ano, Profissional de Marketing e Vendas do Ano e Prêmio PublishNews Avena de Contribuição ao Mercado Editorial, que será entregue a uma personalidade da indústria editorial brasileira. O Prêmio Avena PublishNews é realizado pela International Paper e pelo PublishNews. Em breve, o PublishNews divulgará as regras para os prêmios especiais e também as instruções para os convidados confirmarem presença no evento do dia 29 de março.

PublishNews, Marina Moraes*, 20/02/2017

Raduan Nassar, que em edição recente a revista New Yorker chamou de "o maior escritor brasileiro", recebeu na manhã da última sexta-feira (17), o Prêmio Camões. Eu teria ido de qualquer forma só para conhecer de perto o autor de Lavoura arcaica e Um copo de cólera, que escreveu duas obras primas, enjoou, e foi tratar de assuntos rurais na fazenda no interior de São Paulo para nunca mais pegar num lápis. Raduan chegou manso, andar apertadinho, fala baixa, sorrindo constrangido com o alvoroço. Agradeceu o prêmio e pediu desculpas ao embaixador português por falar só do Brasil e de um assunto que talvez só interesse aos brasileiros. E desandou a lamentar a situação do país nas mãos de um governo de exceção, com gente como Alexandre de Moraes e outros, um governo repressor, responsável por escolas ocupadas, contra as universidades federais, contra os trabalhadores, contra a oposição democrática ao manifestar-se na rua. Para não cansar a turma, Raduan terminou logo e foi sentar-se ao lado do embaixador português. E então, lamentavelmente, o ministro Roberto Freire, com licença oficial, mas nem sempre reconhecida para falar, decidiu responder ao escritor homenageado. Disse que entende a ignorância dos jovens, que não conheceram o golpe de 64, mas que os mais velhos deveriam saber que o que vivemos hoje é uma democracia plena. E veio a vaia. E o Fora Temer. O elegante jardim transformou-se num palanque com troca de ofensas e xingamentos entre Roberto Freire e os presentes sobre impeachment e legitimidade e desonestidade e vaias e palmas e as afinadas crianças do coral saíram de fininho, os garçons recolheram a louça, o Raduan Nassar esquecido, sentadinho ao lado do português, o improviso nas mãos, torcendo praquilo acabar logo e ele voltar a pensar nas vacas da sua fazenda, aliás, doada recentemente à Universidade de São Carlos. Já Camões, que gostava de uma briga, teria apreciado.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil e Guilherme Sobota, 17/02/2017

A coluna Babel adiantou que o Prêmio Oceanos vai anunciar, depois do carnaval, uma importante expansão. A partir deste ano, poderá participar a primeira edição de qualquer obra em português publicada em 2016, independentemente da nacionalidade da editora – antes a restrição era só para títulos editados no Brasil e em países lusófonos. Com isso, acredita-se que a lista de participantes ganhará cerca de 200 títulos. A curadora portuguesa virá a SP para dar mais detalhes.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil e Guilherme Sobota, 17/02/2017

Mais de 1,3 mil originais foram inscritos no 13º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil, noticiou a coluna Babel do último sábado. O vencedor, além de ter a obra publicada na coleção Barco a Vapor, receberá um adiantamento de R$ 40 mil. Agora, a seleção vai para o júri. O prêmio, que também existe em outros países, é realizado pela Fundação SM e Edições SM.

O Estado de S. Paulo, com AFP, 17/02/2017

Lisbeth Salander, a hacker da série policial Millenium, estará de volta no quinto volume da saga, O homem que procurava sua sombra, que chega às livrarias em 7 de setembro, anunciou a editora. Como o livro anterior, será assinado por David Lagercrantz, um ex-jornalista que ficou conhecido ao escrever a biografia do jogador Zlatan Ibrahimovic. "No começo do novo livro, a protagonista cumpre uma breve sentença na prisão para mulheres de Flodberga e faz todo o possível para evitar os conflitos internos entre as prisioneiras", explicou, em um comunicado, a editora Norstedts, que divulgou a capa da edição sueca do livro. A série Millenium foi criada por Stieg Larsson, que morreu em 2004 depois de ter entregue os manuscritos de seus três romances.

O Globo, ANCELMO GOIS, 17/02/2017

Em sua coluna, Ancelmo Gois conta que Ronaldo Costa Couto, ex-ministro que tem se dedicado a escrever livros de História, pôs o ponto final na biografia da família Lafer, judeus de origem lituana, que formou um império econômico junto com os Klabin (o patriarca Miguel Lafer se casou com a prima Nessel Klabin). A família deu dois ministros: o líder empresarial Horácio Lafer (1900-1965) e o acadêmico Celso Lafer.

O Globo, Ancelmo Gois, 18/02/2017

O livro Paz, amor e sgt. Pepper, do produtor britânico George Martin (1926-2016), considerado o quinto Beatle, será relançado, em junho, no Brasil, pela editora Sonora, adiantou Ancelmo Gois em sua coluna. A obra, publicada em 1995, conta os bastidores de uma fase mágica dos Beatles: quando os astros lançaram o compacto Strawberry Fields Forever, espécie de anúncio das mudanças sonoras que a banda sacramentaria no LP Sargent Peppers Lonely Hearts Club Band, em 1967.

“A leitura do mundo precede a leitura da palavra.”
Paulo Freire
Educador brasileiro (1921-1997)
1.
O homem mais inteligente da história
2.
O poder da ação
3.
Por que fazemos o que fazemos?
4.
Quatro vidas de um cachorro
5.
Propósito
6.
Rita Lee - uma autobiografia
7.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
8.
Harry Potter e a criança amaldiçoada
9.
Depois de você
10.
Como eu era antes de você
 
O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil e Guilherme Sobota, 17/02/2017

A Editora Contexto completa 30 anos com novos lançamentos – o primeiro deles, um novo volume de O Brasil no Contexto, que preenche o período entre 1987 e 2017. Quinze estudiosos foram convidados a analisar as transformações do Brasil nessas três décadas. Nomes como o sociólogo José de Souza Martins, a educadora Magda Soares, a jornalista Arlete Salvador, o historiador e educador Nelson Pilettil, a historiadora Ana Scott, que analisa a família brasileira, o sociólogo Renato Sérgio de Lima falando sobre a questão da violência no Brasil, e ainda Milton Leite abordando o esporte no País. As informações são da coluna Babel.

O Estado de S. Paulo, Ubiratan Brasil e Guilherme Sobota, 17/02/2017

Começa em março a republicação da obra completa da poeta Hilda Hilst (1930-2004). A Companhia das Letras decidiu dividir o material em dois volumes: no mês que vem, sai a obra poética em apenas um volume de aproximadamente 500 páginas, reunindo 25 títulos. E, em 2018, será a vez do conteúdo em prosa, também em volume único. A grande novidade será a inclusão de pelo menos 12 poemas novos – inéditos ou já conhecidos que foram retrabalhados. O material trará ainda reproduções das anotações que Hilda fazia nos livros de sua imensa biblioteca, guardada na Casa do Sol, na região de Campinas, onde viveu. Finalmente, a nova edição da obra trará trechos de depoimentos sobre Hilda dados por grandes amigas, como a escritora Lygia Fagundes Telles, com quem estudou, quando criança. Todo o trabalho tem a supervisão do Instituto Hilda Hilst, criado em 2005 pelo escritor José Luis Mora Fuentes, grande amigo da poeta. As informações são da coluna Babel.

O Globo, ANCELMO GOIS, 17/02/2017

A edição em espanhol da biografia de Frei Betto – dos autores Américo Freire e Evanize Sydow, publicada, no Brasil, pela Civilização Brasileira – foi lançada durante a Feira Internacional do Livro de Havana. Com prefácio de Fidel Castro, o livro ficará a cargo da Editora José Martí. Pouco mais de dois meses após o lançamento, o livro já está em sua segunda edição no Brasil. As informações são de Ancelmo Gois.

PublishNews, Redação, 17/02/2017

Berlendis & Vertecchia anuncia novo site | © DivulgaçãoA Berlendis & Vertecchia divulgou na semana passada seu novo site. O novo design permite uma apresentação mais leve e com o Layout responsivo, o site agora funciona e se adéqua em qualquer plataforma, como tablets e celulares. Com ícones mais definidos, o novo site tem um espaço especial dedicado aos professores. Agora o profissional de ensino terá a oportunidade de realizar um cadastro especial que garantirá um desconto permanente. O leitor ainda terá algumas novidades como promoções semanais, novidades no layout que ajudam na hora da compra e na apresentação dos livros no site, melhora no mecanismo de busca e um blog que trará, ainda, conteúdo editorial ao site, semanalmente novos textos de autores variados.

O Estado de S. Paulo, Julio Maria, 18/02/2017

Eles eram muitos Ismaéis, Sinhôs, Cartolas, Ciatas, Dongas, Pixinguinhas e Noéis. Viviam por dias pestilentos e noites venéreas de um Rio de Janeiro em transformação, descendentes próximos de escravos driblando meganhas que os prendiam por vadiagem e porte de violão enquanto tentavam criar para suas existências um papel que nunca esteve no script. Eram pedreiros, carteiros, pintores, larápios, batedores de carteira e cafetões prontos a se esquivarem da navalha de um marido traído ou a sacarem do bolso caneta e papel que, um dia, os salvariam da invisibilidade. Eles eram sambistas. O samba não tem criador nem nasceu por decreto. Não há pedra em residência que o batize nem pai que o reconheça em cartório. Veio por ventos soprados da África em linha reta ou rebatidos dos recôncavos baianos, entrelaçados sobre o Rio e respirados por uma gente que acabava de atingir tal condição. Antes mesmo que o samba fosse samba, já era assim. Criado no ambiente pós-Abolição de 1888 e pré-modernização da Capital, fazendo a única ponte possível entre a miséria dos barracos que começavam a ser empilhados, a classe média e as elites que ouviam a Rádio Nacional de Francisco Alves e Mário Reis, o samba, paradoxalmente ao cenário indigesto de suas origens, não poderia surgir em momento melhor. “Era a música certa no lugar certo”, diz o jornalista e pesquisador Lira Neto. A saga que ele conta está nas linhas e nas entrelinhas de Uma história do samba - As origens (Companhia das Letras, 368 págs., R$ 64,90), o primeiro livro de uma trilogia, lançado agora pela Companhia das Letras, que dimensiona o gênero ao contar histórias de seus principais personagens e, com elas, provocar a leitura paralela de uma era.

O Globo, Mariana Filgueiras, 20/02/2017

Corriam os preparativos para o Carnaval de 1980, e o Império Serrano defenderia o enredo “Império das ilusões”, inspirado no livro “Visão do paraíso”, do sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, sobre o imaginário fantástico dos colonizadores quando chegaram ao Brasil. Responsável pelas crianças, que representariam os sacis, a diretora da ala infantil Rachel Valença estava inconsolável. Como a escola enfrentava muitas dificuldades financeiras naquele ano, não sobrou dinheiro para comprar a pequena alegoria que completaria a fantasia improvisada dos meninos: um pequeno cachimbo verde. “Eles estavam loucos para brincar com o cachimbinho, que estava no croqui da fantasia. Eu fiquei muito constrangida quando entreguei a fantasia na véspera do desfile, ao ver tantas crianças decepcionadas”, conta Rachel. “No dia seguinte, pouco antes do desfile, chega um menino com caixas de papelão. Sem que ninguém pedisse nada, o pai dele tinha notado a tristeza das crianças no dia anterior e virou a noite esculpindo e pintando 50 cachimbos de argila. Naquele momento eu entendi o que era ser um imperiano”, completou. No ano seguinte, 1981, publicou o livro que é tido como uma bíblia das escolas de samba cariocas, o Serra, Serrinha, Serrano: o império do samba, pesquisa dela e do marido, Suetônio Valença. Primeiro trabalho a contar a história de uma agremiação com farta documentação histórica, a obra, que estava esgotada, acaba de ser reeditada pela Record com mais 36 carnavais incluídos.

O Globo, Suzana Velasco, 18/02/2017

Associações em torno da casa e da proteção de uma ordem doméstica são comuns nos discursos políticos e textos de imprensa sobre as migrações internacionais. O presidente Donald Trump “fechou nossa porta” aos imigrantes, afirmaram dezenas de notícias sobre o decreto que barra cidadãos de sete países do Oriente Médio — de maioria muçulmana — nos Estados Unidos, além de refugiados do mundo todo, com tempo ilimitado aos sírios. Zygmunt Bauman usa a mesma ideia no título de seu último livro, Estranhos à nossa porta, recém-lançado no Brasil. A capa da edição brasileira, um bote lotado de pessoas desesperadas, com coletes salva-vidas, reforça a mensagem de uma chegada sem aviso. A separação entre “nós” e “eles” que Bauman intenciona criticar — mas é reiterada por título e foto — tem sido intensificada com a securitização da imigração, ou seja, sua identificação com uma ameaça existencial. Segundo o autor, ela vem transformando o que deveria ser uma questão moral num tema de segurança, situando os imigrantes “fora do espaço da compaixão”.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 20/02/2017

Antologias lançadas com barulho por grandes editoras muitas vezes se tornam motivo de discussão nos bares e rodas literárias no Brasil, e com É agora como nunca: Antologia incompleta da poesia contemporânea brasileira (144 pp, R$34,90), que a Companhia das Letras lança nesta semana, não é diferente. O livro foi organizado por Adriana Calcanhotto. A antologia reúne 41 poetas nascidos depois de 1970, dos quais 23 homens e 18 mulheres – alguns poucos poemas são inéditos, mas a maioria já foi publicada em editoras de tamanhos variados. A antologista diz que a reunião é “incompleta e totalmente pessoal, intransferível, autoral, ou o contrário”, e a própria palavra “incompleta” do título parece pretender criar uma proteção e uma vontade de não polemizar. Mas falando de uma antologia como essa em um momento em que intelectuais e políticos estão em pé de guerra, é inevitável. Um dos nomes mais conhecidos da seleção, Fabiano Calixto (1973) aponta que a boa poesia contemporânea – para ele, “na cena”, fora das grandes editoras – está sim dando conta do contemporâneo, “no que é possível dentro dessa clara impossibilidade”.

 
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