Por mais de 20 anos, a Macmillan manteve um contrato de exclusividade com a SBS para a distribuição de seus livros no Brasil. Em junho de 2014, frente à possibilidade da quebra deste contrato, a SBS entrou com um pedido de “recuperação judicial preventiva” para evitar que isso acontecesse. No mês passado, o PublishNews noticiou a aprovação do pedido de recuperação judicial e que a distribuidora continuará trabalhando normalmente com a editora, mas sem o acordo de exclusividade. A notícia agora é que a Disal também distribuirá os livros da Macmillan. “Na verdade, a Disal sempre distribuiu os livros da Macmillan. A diferença é que antes comprávamos da SBS, que era uma espécie de operador logístico da editora no Brasil, e revendíamos para os nossos clientes”, explicou Renato Guazzelli (foto), sócio-diretor da Disal. “Antes não tínhamos uma margem campeã nas vendas dos livros da Macmillan, mas nos víamos obrigados a vender seus livros para atender os nossos clientes. Agora, a gente vai ter condições de atuar mais no atacado, com o papel de distribuidor de fato”, comemorou Guazzelli.

Nos artigos anteriores, abordamos temas importantes como a manutenção e controle de um bom fluxo de caixa e o gerenciamento consciente de projetos em editoras. Hoje, irei dedicar algumas linhas aos livreiros, abordando um tema recorrente em nossa consultoria: a venda de espaço publicitário em livrarias. Influenciados pelas práticas adotadas pelo grande varejo, muitas livrarias aderiram à venda do seu espaço interno para fornecedores. As medidas de trade marketing são reconhecidamente eficientes em muitos casos, porém, antes de adotá-las, é absolutamente recomendável que você compreenda o potencial da venda orgânica gerada pela curadoria do seu ponto de venda. Clique no Leia Mais e veja o que o nosso colunista Bruno Mendes tem a dizer sobre isso.

O Marketplace nada mais é do que o shopping center do mundo online, mas existe uma grande diferença nessa analogia que muitas vezes não é percebida pelos entusiastas dessa modalidade de varejo. Em um shopping center, as pessoas vão para comprar em lojas físicas de diversas marcas e os dados dos clientes ficam nessas lojas, já no Marketplace a lógica é outra, o shopping é quem vende, então esse cliente não é seu, ele é do shopping. Mas até que ponto isso é ruim? Em artigo escrito em exclusividade para o PublishNews, Eduardo Cunha (que não é este que você está pensando) responde a essa pergunta. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra deste artigo.

Lançado em 2014, o app da rede social de leitores Skoob, acaba de ser atualizado com versão para iOS e, até o fim da semana, para os usuários do sistema operacional Android. Viviane Lordello (foto), co-fundadora da plataforma, disse ao PublishNews que entre as principais novidades está a possibilidade de busca por preços e ofertas em varejistas como Amazon, Cultura, Saraiva e Travessa. “Essa funcionalidade já existia no site, mas não tinha ido ainda para o app”, explicou. Além disso, o app apresenta novo design e uma timeline mais interativa. “Agora, os usuários podem ver as atualizações dos seus amigos, o que cada um curtiu, o que estão lendo, se postaram uma nova resenha, etc...”, detalhou Viviane. O app traz outras novidades como busca de lançamentos de editoras parceiras; estantes específicas para revistas e quadrinhos e a possibilidade de acompanhar a “meta de leitura”, com o ranking de leitura em comparação aos seus amigos e em comparação ao ranking geral do Skoob. Viviane revelou alguns números do Skoob. Para acessá-los, clique no Leia Mais.

Em fevereiro, o PublishNews anunciou em primeiríssima mão que o Brasil seria um dos mercados analisados durante o seminário The Markets, programação que antecede a Feira do Livro de Frankfurt (19 a 23/10). Além do Brasil, Emirados Árabes, Espanha, Filipinas, Holanda e Flandres, Polônia e Reino Unido estarão no foco das atenções do evento marcado para o dia 18 de outubro. Antecipando as discussões, a Feira acaba de publicar um documento em que faz um perfil de cada um dos sete mercados que pode ser baixado gratuitamente clicando aqui. Sobre o Brasil, o relatório faz um panorama da situação econômica do País, informa sobre a suspensão de programas governamentais de compras de livros e já adianta que os brasileiros que irão para Frankfurt em 2016 irão com grana curta. Por fim, sugere que editores internacionais comprem direitos de livros brasileiros. Os ingressos para o seminário já estão à venda e com desconto até o dia 31 de agosto.

Pegando carona nos Jogos Olímpicos, a revista norte-americana Words Without Borders está inteiramente dedicada ao Brasil e conta com escritores de quatro países e de sete estados brasileiros para mostrar aos leitores da publicação a diversidade do país. Desde 2003, a publicação oferece aos leitores de língua inglesa os melhores textos e autores do mundo, promovendo assim o intercâmbio internacional através da tradução, publicação e divulgação. Entre os destaques da edição, textos de Lúcio Cardoso, João Guimarães Rosa e Caio Fernando Abreu são apresentados através de novas traduções. Escritores mais contemporâneos também estão nas páginas através de Ronaldo Correia de Brito e Carlos Henrique Schoroeder. Na poesia, Edival Lourenço rende homenagens a Ferreira Gullar e Micheliny Verunschk contempla existência a partir da borda de um recife de coral. Confira a edição aqui.

Frente aos diversos projetos de lei que pipocam Brasil afora com o propósito de cercear a atuação de educadores em sala de aula e a produção de conteúdos didáticos, a Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos (Abrale) e a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivos) escreveram o manifesto Em defesa da Educação Democrática. No documento, as entidades reafirmam o “papel da escola como espaço de formação de cidadãos críticos capazes de realizar escolhas, em uma sociedade plural e democrática” e se manifestam contrárias ao que chamaram de “retrocessos na legislação educacional, que claramente se opõem aos preceitos constitucionais, importantes conquistas da sociedade brasileira”. Clique no Leia Mais e acesse a íntegra do manifesto.

Encerra no dia 12 de agosto o prazo para que professores, diretores e coordenadores educacionais das redes públicas de ensino escolham os livros didáticos selecionados no PNLD 2017 que serão utilizados pelos estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) a partir do próximo ano letivo. Por conta das Olimpíadas, que causaram modificações no recesso escolar de muitas redes, o prazo para a escolha foi alongado este ano. Para auxiliar na escolha, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) disponibilizou, em seu portal eletrônico, o Guia de Livros Didáticos 2017, que contém resenhas e informações das coleções aprovadas para o PNLD. A previsão do governo é de comprar cerca de 79 milhões de exemplares que atender a 10,5 milhões de alunos dos anos finais do ensino fundamental. Além disso, o FNDE deve adquirir outros 70 milhões de livros de reposição e complementação para os anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) e ensino médio.

Na semana comemorativa do aniversário da cidade mineira de Mariana, a escritora e artista plástica marianense Andreia Donadon Leal, conquista o prêmio da União Brasileira de Escritores (UBE), o Troféu Rio 2016. Essa é a décima quarta edição do prêmio. A entrega do troféu será no dia 20 de julho, às 16h, na Sociedade Nacional da Agricultura (SNA - Av. General Justo, 171, 2° andar, Castelo, Rio de Janeiro / RJ). A distinção é concedida à intelectual e a entidade que tenha ativa participação na cultura brasileira. A escolha é realizada por votação de escritores brasileiros e também por recomendação de entidades civis. Andreia foi reconhecida pela sua atuação na promoção do Movimento Mineiro de Arte Aldravista, que colocou na galeria dos imortais de Mariana poetas como Gabriel Bicalho, Lázaro Francisco da Silva, J. S. Ferreira, Hebe Rôla Santos, entre muitos outros.

A jornalista Teté Ribeiro lança e autografa hoje (12) o livro Minhas duas meninas (Companhia das Letras, 184 pp, R$ 39,90) na Livraria Cultura Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073. São Paulo / SP), às 19h. O título traz o relato de sua jornada para ter filhos por meio de uma barriga de aluguel na Índia. A relação com a mãe indiana, o dia a dia logo após o nascimento das gêmeas, as particularidades da clínica e os dilemas de ser mãe sem passar pela experiência de dar à luz são alguns dos pontos presentes no livro.

Entre os dias 12 e 13 de agosto, a Câmara Rio-Grandense do Livro (CRL) realiza a segunda edição do Salão do Livro para Projetos e Programas de Leitura. O evento acontece no saguão do Centro Cultural de Cultura Lupicínio Rodrigues (Av. Erico Verissimo, 307, Bairro Menino Deus. Porto Alegre / RS), das 9h às 19h. O evento é aberto ao público e tem o objetivo de facilitar o acesso a uma ampla variedade de livros de literatura infantil e juvenil. Serão comercializadas obras de 140 autores que têm sido selecionados para participar, nos últimos anos, do Programa de Leitura Adote um Escritor, parceria entre a CRL e a Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre (Smed). Editoras, distribuidoras e livrarias associadas à CRL ofertarão títulos com desconto de 20% sobre o preço de capa.

O Museu do Futebol (Praça Charles Miller, S/Nº São Paulo / SP) preparou uma programação especial que mescla literatura e futebol neste mês de julho. No dia 16, por exemplo, das 9h às 13h, o museu irá realizar a 79ª reunião aberta do grupo de literatura e memória do futebol. A programação terá temáticas como "Clube Atlético Ypiranga - 110 Anos de Vida, 52 Anos de Futebol", com Celso Unzelte e Sérgio Miranda Paz; "Holanda", com palestra de Max Gehringer; debate com Cesar Oliveira, Ricardo Mazone e Rafael Silva sobre a obra de Thomaz Mazzoni e lançamento da segunda edição, remasterizada, do Livro Flô - O goleiro melhor do mundo, escrito por Mazzoni e lançado originalmente em 1941. Os visitantes poderão conferir também o bate-papo, no dia 23, das 9h30 às 14h, com os jornalistas Rodrigo Capelo, da Revista Época, André Kfouri e Gerd Wenzesl, do ESPN e Mauro Beting da Fox Sports. Evento será seguido de lançamento do livro Gol da Alemanha, dos coautores Axel Torres e André Schön, que respondem alguns questionamentos sobre o universo futebolístico. No dia 27 de julho, às 19h30, será a vez do sociólogo francês Michel Raspaud, autor do livro Histoire du football au Brésil realizar palestra sobre a obra. Todas as atividades são gratuitas e para participar é necessário retirar os ingressos uma hora antes de cada evento.

Outono de 1967. Paulo Freire, o mais reconhecido educador do país, está exilado com sua família no Chile. Entre afazeres intelectuais, projetos e viagens, permite-se uma brecha para registrar um tipo inusitado de alegria: a descoberta da neve. Como uma criança, descreve os flocos brancos a lhe restituírem a curiosidade e a surpresa. “A neve caindo parecia poeira no céu. E eu me senti menino de novo”. Sua interlocutora — a destinatária que, no outro lado do continente, leria essa mensagem, alguns dias depois — nunca havia visto um inverno rigoroso. Pudera: na época, não tinha mais do que nove anos. Era, nas palavras do próprio Freire, sua amiga “mais moça”. Entre 1967 e 1969, o pedagogo trocou correspondência com Nathercia Lacerda, a Nathercinha, sua prima de segundo grau. Décadas depois, A casa e o mundo lá fora – Cartas de Paulo Freire para Nathercinha (Zit Editora; 88 pp.; R$47,90) resgata não apenas o teor dessas missivas, como também elabora uma tocante viagem pela genealogia da família e pelas memórias de uma infância marcada pela ternura. O título, ilustrado por Bruna Assis Brasil, contou com trabalho de pesquisa de Cristina Laclette Porto e Denise Sampaio Gusmão.

Dando continuidade à coleção Melhores Crônicas, a Global Editora leva agora às livrarias Melhores Crônicas Marina Colasanti (Global; 288 pp.; R$ 45). O critério da escolha dos textos feita por Marisa Lajolo foi que fossem todos excelentes. E, de quebra, alguns completamente inéditos em livro. A obra também traz toques especiais de Marina: entre as crônicas aqui reunidas, são muitas as que levam seus leitores para o mundo feminino. Na passagem singular para o plural, a multiplicidade de rostos da mulher contemporânea – a gestação, o parto, o cotidiano da trabalhadora, a tão longamente reprimida sexualidade feminina. Uma obra de cabeceira, em que o leitor vai se familiarizar com uma artista profundamente envolvida pelo mundo que a cerca, comprometida e solidária com as pessoas com que cruza neste nosso planeta. E também solidária com bichos e com plantas, com a água dos mares e com o brilho das estrelas.

Em uma das 115 crônicas do novo livro, Felicidade incurável (Bertrand Brasil, 272 pp.; R$ 29,90), Fabricio Carpinejar escreve sobre o superpoder que ele considera que todas as pessoas têm, seja uma virtude disfarçada de defeito, algo que não se goste, uma característica que transforma a existência ou um trejeito que revela a personalidade. No texto, ele lembra de amigos da infância, da adolescência, fala dos filhos, escreve sobre a esperança, a paciência e a fé. O leitor se deleitará com textos sobre as mulheres, mães e pais, filhos, separação, maturidade, brigas, ciúme e até sobre como é preciso, hoje, o casal fazer juramentos na vida real e na virtual. “É preciso ser fiel e leal na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, mas também no Facebook, no WhatsApp, no Skype, no e-mail, no Twitter, no Instagram...”, alerta Carpinejar, calejado em relacionamentos, observador e cronista.

Um dos maiores clássicos da literatura mundial está de volta. Chega às livrarias a edição luxo do livro O pequeno príncipe (Agir / HarperCollins; 160 pp.; R$ 39,90), com capa dura e estrelas fosforescentes que brilham no escuro. A edição conta com imagens vetorizadas a partir dos originais do autor Antoine de Saint-Exupéry, que foram cedidas exclusivamente pela Succéssion Antoine de Saint-Exupéry, associação francesa responsável por todo o legado do escritor. Ilustrações e fotos revelam momentos de sua infância, de seu casamento, de sua família e de suas viagens. O livro traz também um posfácio exclusivo escrito pelo sobrinho do autor, François d’Agay. O herdeiro participou e aprovou cada etapa desta nova edição. Além disso, há um apêndice com um texto inédito escrito por Sheila Dryzun, que fez a curadoria desse projeto e é considerada uma das maiores especialistas do país em O pequeno príncipe.