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PublishNews 13/06/2016
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 13/06/2016

Loja da Saraiva no Shopping Higienópolis em São Paulo | © Leonardo NetoEm maio de 2015, o mercado editorial brasileiro vivia o auge dos livros de colorir. Naquele período, 17 de cada 100 livros vendidos em livrarias e supermercados brasileiros eram desse tipo. Um ano depois, não apareceu nenhum outro fenômeno de vendas que se iguale. Com isso, os comparativos ano a ano são estarrecedores. De acordo com o Painel das Vendas de Livros no Brasil, divulgado pela Nielsen e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) nessa segunda-feira (13), em faturamento, o varejo de livros teve queda de 23,03% no quinto período de análise do ano, que vai de vai de 20/04 a 17/05, caindo de R$ 125 milhões para R$ 96 milhões. Considerando o IPCA acumulado nos últimos 12 meses, de 9,32%, a queda real foi de 29,6%. Em volume, a queda ainda é mais visível. No período, foram vendidos 3.712.407 exemplares, versus 2.540.807, no mesmo período de 2016. Diferença de mais de 1,1 milhão de livros, ou 31,56% a menos. Clique no "Leia mais" para conhecer os números acumulados no ano e para baixar a pesquisa da Nielsen Bookscan

PublishNews, Carlo Carrenho, 13/06/2016

Em matéria da Folha de S.Paulo, o jornalista macapaense especializado em mercado editorial Mauricio Meireles informa que o selo Tusquets, da Planeta, chega ao Brasil. Trata-se de um dos selos literários mais importantes do mundo hispânico, e seus dois primeiros lançamentos tupiniquins acontecem na Flip 2016. São eles Descobri que Estava Morto, de João Paulo Cuenca, e O Homem Com Asas, de Arthur Japin. "Criar um selo do zero seria um pouco difícil, então resolvi olhar as marcas da empresa. Temos contratados cerca de 15 autores", disse Cassiano Elek Machado, diretor editorial da Planeta no Brasil à Folha de S.Paulo. Entre esses nomes, estariam Alejandro Zambra e o húngaro Imre Kértesz, ganhador do Nobel de 2002, que terá Sem Destino lançado por aqui. Segundo a matéria, na lista aparecem também O Carretel de Linha, de Anne Tyler, finalista do Man Booker Prize ano passado, e livros como 33 Revoluções, de Canek Guevara; Blitz, de David Trueba; e Depois do Inverno, de Guadalupe Nettel.

PublishNews, Carlo Carrenho, 13/06/2016

Uma das várias ruas pedregosas de Paraty | © Lima AndruškaNa semana passada, o PublishNews divulgou a programação de mesas da Casa PublishNews Coworking, que funcionará durante a Festa Literária de Paraty (FLIP). Além das mesas, haverá os Happy Hours do Chambril para profissionais do livro todos os dias, patrocinados pela International Paper, produtora do papel Chambril, e apoiados pela cervejaria Jeffrey – ou seja, cerveja de graça! A casa ficará diariamente aberta ao público, que poderá conhecer as novidades dos parceiros Bookwire, Frankfurt Book Fair / Books in Print, hoo editora, Edições Sesc e Ubook em um ambiente agradável. E na sexta-feira, dia 01/07, haverá a imperdível Bookwire und PublishNews Strandparty ou, tropicalizando, a Festa do Alemão! Clique no "Leia Mais" para acessar os convites dos eventos no Facebook, confirmar sua presença e convidar amigos.

PublishNews, Redação, 13/06/2016

Em sua coluna do último dia 11/06 na Folha de S.Paulo, Mauricio Meireles, o homem de Macapá, informou que a historiadora Lia Calabre, escolhida em 2015 para presidir a Fundação Casa de Rui Barbosa, vai continuar à frente da instituição, segundo o Ministério da Cultura. A coluna Painel das Letras ainda noticia que o ministro Marcelo Calero passou o dia 03/06 inteiro na fundação.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 11/06/2016

Ruth descobriu a literatura porque seus pais liam muito para ela. E seu avô era o “maior contador de histórias do mundo”. Lá pelos seus 13, 14 anos, deixou a leitura um pouco de lado e passou a desenhar mais. Após uma das visitas do avô à sua casa, recebeu uma carta que dizia: “Vi você interessada em desenho, mas sempre pensei que você fosse ser escritora”. Ele nunca soube o que aconteceu depois, mas anteviu que a pequena Ruth seria uma das grandes autoras de histórias infantis do País. Essa ampliação de foco no início da adolescência pode ser, na opinião de Ruth Rocha, hoje com 85 anos, uma das razões que explicam por que perdemos leitores pelo caminho – um dos dados alarmantes da recente pesquisa Retratos da Leitura no Brasil. Não foi o caso dela. O levantamento mostrou que o brasileiro lê mais por “gosto” quando é criança. Essa foi a resposta de 40% dos entrevistados de 5 a 10 anos e de 42% dos de 11 a 13. Entre as demais faixas etárias, o porcentual cai para 29% quando analisamos a motivação de adolescentes entre 14 e 17, para 21%, entre 18 e 24, para 20%, de 25 a 29, para 16%, dos 30 aos 39, e por aí vai. Alguns continuam lendo para se atualizar e se distrair, por crescimento pessoal, motivos religiosos e exigência escolar ou profissional. Mas a concorrência com outras atividades faz com que muita gente se esqueça de como era gostoso ouvir ou ler uma história. Ainda segundo a pesquisa, 44% dos brasileiros não leem. Ana Maria Machado considera que há razões para atribuir o problema a adultos que não leem. “Principalmente, professores que não têm intimidade com livros por serem a primeira geração em suas famílias a levar os estudos adiante. Então não falam em livros, ideias lidas, argumentos que encontraram em autores interessantes. E o jovem fica sujeito a leituras obrigatórias na escola que não são do agrado do professor nem despertam o entusiasmo dos mestres, e viram apenas obrigação de fazer prova”, diz.

O Globo, Ancelmo Gois, 11/06/2016

Veja como a Flip não para de atrair outros eventos culturais em Paraty, na mesma época. O projeto “Você é o que lê” promoverá, na Praça da Matriz, bate-papo, dia 30, com o humorista Gregório Duvivier, a atriz Maria Ribeiro e o escritor Xico Sá, indica Ancelmo Gois.

O Estado de S. Paulo, Babel, Maria Fernanda Rodrigues, 11/06/2016

Ela fugiu da Coreia do Norte aos 13, conheceu o submundo chinês, chegou a Nova York e se tornou ativista de direitos humanos. Agora, aos 22 anos, Yeonmi Park está lançando no Brasil Para poder viver (Companhia das Letras) e acaba de confirmar que estará na Bienal do Livro de São Paulo, entre 26/8 e 4/9, conforme indica a coluna Babel. A irlandesa Marian Keyes, autora de Los Angeles, Melancia, Férias!, Sushi, Casório?! e É agora… ou nunca, todos editados pela Bertrand, também virá à feira, que está cada vez mais focada nos jovens. A terceira confirmada dessa nova leva é a psicóloga Becky Albertalli, especializada em adolescentes e, por sete anos, orientadora de um grupo de apoio nos EUA para crianças com não conformidade de gênero. Ela lançou recentemente, pela Intrínseca, Simon vs a Agenda Homo Sapiens – a história de um garoto de 16 anos que passa pelo dilema de assumir ou não sua homossexualidade. Além disso, a coluna Babel ainda informa que, recém-chegada, a HarperCollins apresenta na Bienal sua primeira autora brasileira: Sue Hacker. Antes autopublicada, ela fez sucesso na Amazon e no Wattpad. Na feira, lança O lado bom de ser traída, o primeiro da trilogia Mosaico do desejo, segundo a coluna do Estadão.

O Globo, Ancelmo Gois, 12/06/2016

Mestre Luis Fernando Verissimo, 79 anos, estreia nesta segunda-feira na literatura para a primeira infância com O sétimo gato, exclusivo para leitura em celulares, informa Ancelmo Gois. Faz parte da série de livros infantis exclusivos para celulares do programa Itaú Criança da Fundação Itaú Social.

“Há uma demanda nova da parte do leitor, que deseja qualidade, mas também urgência.”
Samanta Schweblin
Escritora argentina
1.
Como eu era antes de você
2.
Depois de você
3.
A coroa
4.
Ruah
5.
Herobrine - A lenda
6.
Tá todo mundo mal
7.
De volta ao jogo
8.
AuthenticGames
9.
Orfanato da Srta. Peregrine para crianças peculiares
10.
Segredos da Bel para meninas
 
O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 11/06/2016

Desde 2015, quando passou a investir mais em biografias, a Amarilys aumentou as vendas em 20%. Vem mais por aí. Em agosto, lança Beethoven: Vida e angústia, de Jan Swafford. Para 2017, de acordo com a coluna Babel, prevê obra sobre Oscar Wilde, de Matthew Sturgis, e o segundo volume da biografia de Hitler, por Volker Ullrich.

O Globo, Guilherme Freitas, 11/06/2016

Houve um tempo em que Gordon Lish era conhecido como Capitão Ficção. O apelido foi inventado por ele mesmo, nos anos 1970, quando se tornou editor da revista Esquire e abriu espaço para uma nova geração da literatura americana. Nas décadas seguintes, em revistas, editoras e concorridas oficinas de escrita, ele se tornou uma figura reverenciada e temida pela interferência radical nos textos dos autores. Muito dessa fama se deve a seu trabalho com Raymond Carver, considerado um dos maiores contistas do século XX e um mestre do minimalismo — estilo em parte manufaturado por Lish, que reescrevia e cortava páginas inteiras do autor. Enquanto editava com mãos de tesoura, o Capitão Ficção também escreveu contos e romances. Sua obra chega ao Brasil agora pela primeira vez na antologia Coleção de ficções 1 (Numa Editora, 144 pp., R$ 30 - Trad.: Ismar Tirelli Neto). Os contos mostram como o escritor Lish coloca em prática as teses do editor Lish. Aos 82 anos, ele continua a defender o que dizia a autores e alunos: que a principal tarefa do escritor é “seduzir” o leitor, valorizando “tom, atmosfera, estilo e cor”.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, 10/06/2016

Apesar de ser a mais solitária das artes, a literatura também tem um grande lastro de mentores e discípulos ao longo do tempo: a mais nova dupla, agora patrocinada pela Rolex, é o moçambicano Mia Couto (1955) e o paulistano Julián Fuks (1981). Ele é o primeiro brasileiro selecionado na área de literatura para participar do programa Mentors & Protégé, que remunera ambos e existe desde 2002. Um comitê de críticos e editores seleciona quatro finalistas para cada uma das sete categorias – além de literatura, há mestres e discípulos de artes visuais, arquitetura, cinema, dança, música e teatro. Há então uma entrevista com o mentor – durante a qual Fuks conheceu pessoalmente Mia Couto, há cerca de um mês, e também foi escolhido e convidado a passar 15 dias nos Açores, uma ilha, território de Portugal. A ideia é que cada dupla trabalhe e mantenha contato por cerca de um ano. “Foi um período de diálogo intenso, em que pude expor a ele as filigranas do meu novo projeto e discutir cada um de seus elementos”, diz Fuks ao Estado. Fuks (que foi selecionado pela revista Granta como um dos 20 melhores jovens escritores brasileiros) está escrevendo um romance, seu terceiro, que vai tratar da violência no ambiente urbano.

O Globo, Ancelmo Gois, 11/06/2016

Conforme Ancelmo Gois, melhor livro de maio pela Amazon, dos EUA, The Sun & The Moon & The Rolling Stones, do jornalista Rich Cohen, sairá aqui, em 2017, pela Zahar. Para escrever o livro sobre a banda inglesa, Cohen, que é cocriador da elogiada série “Vinyl”, da HBO, acompanhou os Stones numa turnê.

O Globo, Guilherme Freitas, 11/06/2016

No ano passado, o jornalista e editor Mateus Kacowicz saiu do cinema depois de ver “O diário de uma camareira” com uma dúvida: como podiam ter feito um filme tão ruim a partir de uma história tão boa? Intrigado, descobriu que o romance homônimo, lançado pelo francês Octave Mirbeau em 1900, já tinha inspirado outras três adaptações cinematográficas bem melhores, incluindo uma do espanhol Luis Buñuel e outra do francês Jean Renoir. Não demorou a pôr as mãos no livro, e terminou a leitura com outra dúvida: como podia essa história nunca ter sido publicada no Brasil? Kacowicz traduziu, diagramou, prefaciou e publicou a primeira edição brasileira de O diário de uma camareira (Xenon, 308 pp., R$ 54). O livro é considerado o romance mais importante de Mirbeau, que também foi jornalista e crítico de arte. Pelos olhos da narradora, a criada Celestine, o escritor faz um retrato impiedoso da burguesia francesa na virada do século XIX para o XX.

O Estado de S. Paulo, Sonia Racy, 12/06/2016

A Rocco será a editora responsável pela versão brasileira do livro A questão vital, do premiado bioquímico britânico Nick Lane. Conforme a coluna Direto da Fonte, professor e pesquisador do University College of London, Lane busca explicar o que considera o problema central da biologia: o que levou a vida mais complexa a surgir de repente, há quatro bilhões de anos. O livro, programado para chegar às livrarias no ano que vem, faz parte da nova coleção de ciências da editora, Origem. Na qual cientistas convidados explicarão questões da existência de maneira clara e atual.

O Globo, Leonardo Cazes, 11/06/2016

Entre as revistas ilustradas que se multiplicaram nas ruas do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX, nenhuma provocou tanto frisson quanto A maçã. Dirigida pelo Conselheiro X.X., pseudônimo do escritor Humberto de Campos, a publicação circulou pela primeira vez no dia 11 de fevereiro de 1922. Seus contos de literatura galante, recheados de traições e desejos proibidos, caíram na graça do público, assim como suas ilustrações bastante picantes para a época. O número de estreia esgotou nas bancas e precisou ser reimpresso. A revista também inovou graficamente. Por lá, passaram alguns dos grandes ilustradores daqueles anos, como K. Lixto e Andrés Guevara, que se tornaria um dos principais reformadores da imprensa brasileira nas décadas seguintes. Essa história é recuperada no livro A maçã: O design gráfico, as mudanças de comportamento e a representação feminina no início do século XX (Senac, 184 pp., R$ 99), fruto da pesquisa de mestrado da designer Aline Haluch na PUC-Rio. O lançamento será no dia 22 de junho, às 18h30, no Centro Carioca de Design, na Praça Tiradentes, no Rio.

O Estado de S. Paulo, Babel, Maria Fernanda Rodrigues

De acordo com a coluna Babel, a Realejo apresenta a Passarinho, uma coleção de livros de crônicas que já tem, entre seus autores contratados, Xico Sá, Matthew Shirts e Cássio Zanatta. A estreia será na 2.ª, 13, com o lançamento de Água para as visitas, de Marina Moraes.

O Globo, Everardo Norões, 11/06/2016

Logomaquia (7Letras) é o nome do livro de Júlia Studart. Parece estranho um livro de poemas se chamar assim. Algo que pode ser traduzido como querela de palavras, combate de pensamentos. Contudo, poema, aqui, é algo concebido não apenas para ser olhado ou percebido pela sintaxe. Antes, é forma de discurso que se rebela contra cânones, torna-se armamento ou movimento de dança: qualquer coisa que se destine à conquista de nosso pedaço imaginário de chão, para dominar territórios. Quem sabe, uma utopia na escrita, quando as outras utopias desfalecem e até o gesto simples de orar acaba por se transformar em pantomima. Pois, no fundo, é do que trata uma poesia assim: erigir-se em canto do episódico para resgatar o sagrado, ou forma de combate para desmistificar o que nos querem impor como farsa. Eis, portanto, o propósito de uma poesia como a de Logomaquia: dissecar pedaço a pedaço as vísceras do monstro social para recompor nosso convívio.

O Globo, José Paulo Cavalcanti Filho, 12/06/2016

A descoberta de um inédito. Quem escreve sobre algum autor, durante longo tempo, sempre sonha encontrar um inédito dele. Pelo só prazer de ter feito a descoberta. Ou por imaginar que o destino conspirou para que assim tenha sido. Este caso de agora é curioso. Trata-se de um caderno de autógrafos que vai trocando de mãos. Sem que nenhum dos seus anteriores proprietários se tenha dado conta de que o texto de Pessoa, ali escrito, era mesmo um inédito. Talvez porque, em 2005, algo que seria um como que rascunho dele tenha sido publicado em Poemas de Fernando Pessoa, 1915-1920, numa edição de João Dionísio para a Imprensa Nacional – Casa da Moeda, em Portugal. Pensava-se, era mesmo natural, que seria o tal poema sem título que começa pelo verso "Cada palavra dita é a voz de um morto". Mas desse rascunho, publicado antes, Pessoa manterá só os dois primeiros versos. E outros dois, em seguida. Os demais foram reescritos – em alguns casos, alterando radicalmente o próprio sentido original do texto. Ou foram excluídos. Com numerosos acréscimos. Tudo a resultar em algo novo. Para compreender como isso aconteceu, é preciso O caderno de couro vermelho.

O Globo, Gente Boa, Cléo Guimarães, 11/06/2016

Maria Ribeiro vai lançar em Portugal o livro Trinta e oito e meio. O grupo de livreiros da Bertrand Círculo importará a edição brasileira que saiu pela Língua Geral para lançar em suas livrarias de Lisboa, Coimbra e do Porto, indica a coluna Gente Boa.

 
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