Caso não consiga visualizar corretamente esta mensagem, clique aqui.
PublishNews 04/04/2016
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 04/04/2016

O que Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Jorge Amado têm em comum, além de serem nomes fundamentais na literatura nacional? Todos estão na lista dos principais vestibulares do País. E isso fez toda a diferença no segundo período da lista Nielsen PublishNews, que apura os livros de autores nacionais mais vendidos em livrarias e supermercados do Brasil. Esses autores já são figuras frequentes na lista de ficção, mas, nesse período, eles conquistaram postos mais elevados. Vidas secas (Record), de Graciliano Ramos e indicado pela Fuvest, conquistou a quinta posição. A hora da estrela (Rocco), de Lispector, indicado em vestibulares como o da Federal do Rio Grande do Sul e da Estadual de Londrina (PR), ficou na sétima colocação. Já Capitães da areia, de Jorge Amado, e Sentimento do Mundo, de Drummond, ambos editados pelo selo Companhia de Bolso da Companhia das Letras e indicados pela Fuvest, apareceram respectivamente na 10ª e na 16ª posição. Na lista de não ficção, os religiosos são maioria. Seis dos 20 títulos da lista têm essa temática, incluindo Ruah e Philia, ambos do padre Marcelo Rossi e editados pela Globo Livros, que aparecem respectivamente na primeira e na segunda posição. Para ver outros detalhes da lista, clique no Leia Mais.

PublishNews, Redação, 04/04/2016

"Luiz Ruffato e seu tradutor Michael Kegler são uma dádiva de Deus: mais alta qualidade literária que permite um olhar para as profundezas de um mundo desconhecido", disse o júri do International Hermann Hesse Preis ao justificar a escolha da dupla para ganhar o prêmio que será entregue no dia 2 de julho, na cidade alemã de Calw. O Hermann Hesse dará à dupla um prêmio no valor de 20 mil euros que deverá ser dividido igualmente entre autor e tradutor. É a primeira vez que um brasileiro vence o prêmio que é concedido a cada dois anos.

PublishNews, Leonardo Neto, 04/04/2016

A coluna Painel das Letras do último final de semana afirmou que a Amazon se prepara para começar a Audible no Brasil. O indício de que Jeff Bezos planeja para breve o início das atividades de sua plataforma de audiolivros é que a empresa está com processo de seleção de executivo que cuidará da empreitada por aqui, como se vê no LinkedIn da Amazon. O profissional que for selecionado cuidará das aquisições de títulos para transformar em áudio, atuando junto a autores, editores e agentes literários. Além da vaga para a Audible, a Amazon, está com outras 43 vagas para o Brasil, incluindo uma para "gerente de políticas públicas" da Amazon Web Service (AWS), empresa do grupo que presta serviço de armazenamento em nuvem. Para esta vaga, a Amazon pede experiência em lobby e que tenha disponibilidade para viajar para Brasília.

PublishNews, Redação, 04/04/2016

A LeYa, segundo apurou a coluna Painel das Letras do último sábado, está a procura de um comprador das suas operações no Brasil. Pelo que apurou a coluna, a LeYa já conversou com algumas editoras nacionais e agora negocia com grupos estrangeiros. Ainda pela apuração da Painel das Letras, a empresa que fincou os pés no Brasil em 2009 tem o interesse em vender tanto o seu braço de obras gerais quanto o de didáticos, a LeYa Educação. No entanto, editoras de grande porte procuradas pela coluna disseram que a oferta foi só para a parte de obras gerais, reforçando a tese de que a portuguesa teria o interesse em desmembrar as partes e vendê-las separadamente. Na manhã desta segunda-feira, o PublishNews falou com a assessoria de imprensa da empresa, que ficou de dar um retorno. No entanto, até o fechamento desta edição, não houve retorno.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 1º/04/2016

A mineira Nara Vidal vive há muito tempo em Londres e, desde que lançou seu primeiro livro, percebeu o interesse da comunidade brasileira que vive no exterior pela literatura infantil produzida aqui. E então surgiu a ideia do Canalzinho, um evento que vai levar autores brasileiros e portugueses, para encontros em Paris (17/9) e Londres (24/9). Nara lançou a ideia e os apoios – de editoras, livrarias, escolas, Embaixada do Brasil em Londres, University College London, e etc. – foram chegando. Alguns dos convidados vivem na Europa, como Ivna Maluly e Kátia Gilaberte, embaixadora do Brasil em Liubliana. Outros, entre os quais Susana Ventura, Rosana Rios, Leo Cunha, Manuel Filho, e Celina Portocarrero, vão daqui. Uma livraria pop up será montada e haverá debates e oficinas. As informações são da coluna Babel.

O Globo, Leonardo Cazes, 02/04/2016

Renovação com continuidade. Essa é a síntese dos planos de Daniel Louzada para a Livraria Leonardo Da Vinci, no Centro do Rio, da qual é o novo dono desde o início de fevereiro, [conforme o PublishNews já havia noticiado]. A fachada das três lojas ainda está coberta por um papel pardo que esconde uma grande reforma que vai devolver a livraria à cidade completamente renovada. Em abril, uma das lojas será reaberta, sem reforma e com acervo limitado, para voltar a gerar receita. Se as obras caminharem no ritmo previsto, em junho a nova Leonardo Da Vinci reabrirá em grande estilo. No projeto de reforma, a livraria vai perder o seu caráter quase labiríntico e ganhar mais amplitude. As paredes serão derrubadas, o piso será trocado, assim como a iluminação e o sistema de refrigeração. A nova Da Vinci vai ganhar também um café com mesas e sofás para receber melhor os clientes. Outra novidade é uma linha de produtos de papelaria com a nova identidade visual. As obras importadas, campo no qual a livraria sempre foi referência, vão demorar um pouco mais para voltar. O livreiro explica que, por contar apenas com capital próprio, precisa trabalhar em consignação com as editoras. No caso dos livros estrangeiros, contudo, não há essa opção, então sua volta deve ocorrer só em 2017. Haverá investimentos na área de quadrinhos e até uma seção geek será criada.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 1º/04/2016

Em 15 anos de trabalho, a agente Patricia Seibel nunca tinha visto um juvenil brasileiro chamar tanta atenção de editores estrangeiros quanto a série do mineiro Jim Anostu (1988) baseada no universo Minecraft e editada pela Nemo. De acordo com a coluna Babel, a Penguin Random House UK comprou com um bom adiantamento. Na França, Portugal e Alemanha houve leilão. Lançado em novembro, A espada de Herobrine , o primeiro, vendeu mais de 12 mil cópias aqui. O segundo título é A vingança de Herobrine e mistura batalhas épicas, zumbis e samurais. Esta é a aposta da agente para a Feira de Bolonha, que começa hoje.

O Globo, Ancelmo Gois, 02/04/2016

Em sua coluna, o coleguinha Ancelmo Gois conta que, aproveitando a turnê dos Titãs, em maio, pelos EUA, a editora Akashic Books fará, com a presença de Tony Bellotto, o pré-lançamento do livro Rio noir, dia 11 de maio, em Nova York. Trata-se de uma antologia de contos policiais que o músico e escritor organizou.

“A literatura deve — e faz isso — produzir no leitor um estado de inquietação.”
Francisco Alvim
Escritor brasileiro
1.
Como eu era antes de você
2.
Ruah
3.
Depois de você
4.
AuthenticGames
5.
Segredos da Bel para meninas
6.
Dois mundos, um herói
7.
Formigas
8.
A sereia
9.
O nome de Deus é misericórdia
10.
Philia
 
O Globo, Ancelmo Gois, 03/04/2016

Leonel Brizola, que, em 1961, liderou a Cadeia da Legalidade, defendendo a posse do vice-presidente João Goulart, depois da renúncia de Jânio, será tema de um livro de artigos que examinam sua atuação no Sul, nos anos 1960, e também no Rio, onde fundou o PDT e ganhou a eleição para governador, em 1982. De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, a publicação, organizada pelos professores Américo Freire e Jorge Ferreira, sairá esse mês pela Civilização Brasileira.

O Globo, Cleo Guimarães e Gabriela Leal, 03/04/2016

Julius Wiedemann é carioca e há 15 anos está à frente da editora Taschen Books, famosa pelos classudos livros de arte e fotografia. Editando atualmente sete obras ao mesmo tempo, ele conta que, embora cobiçada, a rotina de quem roda o mundo em busca de novos movimentos do design e da cultura pop não é puro glamour. “As pessoas acham que quando você tem um emprego fora do Brasil e conhece gente interessante, tudo cai do céu”, disse à coluna Gente Boa, d´O Globo. “Chego a trabalhar 12 horas por dia”. A próxima aposta de Julius, que deve chegar ao Brasil em novembro, é um livro que reúne 500 capas de discos assinadas por artistas plásticos de todos os tempos — de Salvador Dalí (sim, ele mesmo), passando por Jeff Koons, até o brasileiro Vik Muniz. O editor elogia a qualidade do design no Rio. “Há uma produção de altíssimo nível, mas o mercado carioca perde, porque alguns dos melhores talentos acabam indo para fora”. Ele fala mais sobre a “riqueza criativa” da cidade no “Fórum: Ideias, Iniciativas e Registros Criativos”, amanhã e quarta, na Glória.

Istoé Dinheiro, com Agência Estado, 02/04/2116

A gigante europeia Bertelsmann, que é [uma das] dona da editora Companhia das Letras no Brasil, por meio da Penguin Random House, está em busca de expandir sua atuação no País. Como já vem fazendo no exterior, a empresa alemã prospecta agora por aqui oportunidades no setor de educação. Com faturamento anual na casa de 17 bilhões de euros, a empresa alemã tem 1,3 bilhão de euros para investir em novas aquisições por ano em todo o mundo, até 2020. Dentro desta estratégia, os mercados chaves são o Brasil, a China, a Índia e os EUA. No Brasil, segundo fontes, a empresa já teria aberto negociação com uma dezena de faculdades particulares de medicina - ou que tenham a área médica como "carro-chefe".

O Globo, Cleo Guimarães, 03/04/2016

Antes mesmo de chegar às livrarias brasileiras, o livro A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha, teve os direitos comprados para o cinema pelo produtor Rodrigo Teixeira, da RT Features. A obra conta a história de duas irmãs que vivem na Tijuca, em meio ao conservadorismo dos anos 1940, e Rodrigo quer falar da luta das mulheres contra o machismo no Brasil. A direção do longa será de Karim Aïnouz (O céu de Sueli), e as filmagens devem começar no início de 2017. Rejeitado por grandes editoras no Brasil, o livro de Martha foi vendido para dez editoras europeias e recebeu uma série de “cartas de amor” (jargão do meio para quando editores recomendam um lançamento literário). A obra sai por aqui no próximo dia 12, pela Companhia das Letras.

O GLobo, MARIANA FILGUEIRAS E SILVIO ESSINGER, 02/04/2016

Muito antes da computação em nuvem, havia a Nuvem Cigana: uma outra forma de compartilhamento de informações, analógica e movida a calor humano, que teve seu lugar no Rio de Janeiro dos anos 1970, reunindo mais de cem empolgados garotos. A história é contada em As incríveis artimanhas da Nuvem Cigana, de Claudio Lobato e Paola Vieira, filme que abre na próxima sexta-feira a 21ª edição carioca do Festival Internacional de Documentários É Tudo Verdade (7 a 17/04, no Espaço Itaú, IMS e Espaço Cultural BNDES). A palavra é, neste ano, estrela de oito filmes do festival. “Nunca tivemos filmes sobre literatura tão marcantes na história do festival. Este é um ano especial nesse sentido: só entre os nacionais, há quatro filmes excepcionais. Eles passam ao largo da estrutura mais clássica de cinema, assumindo um discurso assinado sobre um universo específico”, anima-se Amir Labaki, diretor do festival.

O Estado de S. Paulo, WILSON ALVES-BEZERRA, 1º/04/2016

Em entrevista no programa Provocações, em 2003, Antônio Abujamra pergunta a Claudio Willer, por que, desde 1981, ele não publicava um livro de poesia. Sarcástico, o poeta responde: “Se você me materializar um editor, eu publico”. Poeta bissexto com trajetória lírica de meio século, os editores de Willer têm sido singulares: o nipo-brasileiro Massao Ohno, o alemão Meyer-Clason e agora a portuguesa Maria Estela Guedes, responsável por seu novo livro, A verdadeira história do Século 20, pela lisboeta Apenas Livros. Embora Willer seja responsável pela circulação em grande escala de um cânone radicalíssimo, composto por Ginsberg, Kerouac, Lautréamont e Artaud, a quem ele traduziu, prefaciou e comentou em livros, artigos e cursos por todo o País, paradoxalmente, a sua poesia tem encontrado circulação limitadíssima em livro no Brasil. Cabe nos perguntarmos se o lugar da poesia autoral no País é de fato o das edições artesanais; se sim, o que explicaria então a considerável circulação brasileira das traduções já referidas do próprio Willer? Ou a regra só vale para poetas nacionais?

O ESTADO DE S. PAULO, Maria Fernanda Rodrigues, 02/04/2016

Para compensar o realismo de Joseph Anton, seu livro de memórias publicado em 2012, o escritor Salman Rushdie quis mergulhar em um pouco de fantasia. Ao escrever Dois anos, oito meses e 28 noites (Companhia das Letras, 336 págs.; R$ 54,90 – Trad.: Donaldson Garschagen), Rushdie voltou às origens, às histórias contadas pelo pai, ainda na Índia, ao filósofo de quem sua família emprestou, e depois recriou, o sobrenome, Ibn Rushd (Averrois, no Ocidente), e escreveu uma narrativa que, embora remonte ao século 12, se desenrola num futuro próximo – ou, como diz o autor, no dia depois de amanhã. Apocalíptico assim. Na verdade, são três momentos históricos, dois mundos e dezenas de personagens que começam a apresentar sintomas bizarros após uma tempestade – um jardineiro flutua, uma bebê denuncia a corrupção, outros disparam raios e por aí vai. Nova York está em pânico. O escritor bateu um papo com Maria Fernanda Rodrigues pelo Estadão. A entrevista pode ser conferida clicandoaqui.

O ESTADO DE S. PAULO, UBIRATAN BRASIL, 02/04/2016

Quando lançou, em 1987, o livro de contos O ovo do Barba-Azul (Rocco, 288 págs.,R$ 39,50 – Trad.: Carlos Ramires), a escritora canadense Margaret Atwood foi insistentemente questionada sobre o uso de estratégias pós-modernas para explorar a relação entre o corpo e o texto literário. “Eu me lembro dessas observações e não entendia nada. Na verdade, continuo não entendendo”, brinca a autora. “Era para ser um romance, mas acabou ficando apenas um conto”. Ela se refere à história que inspira o título da obra, publicada agora pela Rocco, editora que lança todos os livros de Margaret no Brasil. O ovo do Barba-Azul mostra a paixão de Sally pelo cardiologista Ed, que não revela tanto apreço pela moça – mais por sua apatia que por desinteresse. Certo dia, ela é desafiada a escolher um personagem da lenda do Barba-Azul para contar a história pelo seu ponto de vista. E ela escolhe o ovo. Aparentemente passivo, o ovo, no entanto, era a causa de todas as desgraças que aconteciam no conto folclórico, no qual um bruxo sequestrava mulheres e as testava para ver se mereciam casar com ele.

O ESTADO DE S. PAULO, UBIRATAN BRASIL, 02/04/2016

Margaret Atwood não se prende ao seu tempo - gosta de modernidades e de pensar no futuro. Foi o que a convenceu a aceitar, por exemplo, o convite da artista escocesa Katie Peterson, criadora do projeto Biblioteca do Futuro. A cada ano, um autor será convidado para escrever um livro de ficção para esse projeto, que só ficará completo em 2114. Até lá, nenhuma das obras será lida: todos os manuscritos ficarão guardados na Biblioteca Deichman, em Oslo, na Noruega, sob proteção de uma comissão especial. Quando a Biblioteca do Futuro somar suas 100 obras, todos os livros serão impressos, e finalmente o mundo conhecerá o trabalho inédito dos autores convidados. Margaret é a primeira escritora a ser convidada. Por contrato, ela não pode revelar nada do que escreveu nem mesmo se foi ficção, poema ou análise. “Pode até ser um ‘oi, tem alguém aí?’”, diverte-se ela, que trabalha agora em uma revisitação da peça A tempestade, de Shakespeare. Margaret também escreveu a história da graphic novel Angel Catbird, com desenhos de Johnnie Christmas. Para se ter uma ideia, o herói tem pele e penas.

 
©2001-2024 por Carrenho Editorial Ltda. Todos os direitos reservados.
Rua Henrique Schaumann, 1108 A, CEP 05413-011 Pinheiros, São Paulo -SP
O conteúdo deste site não pode ser publicado, transmitido, reescrito ou redistribuído sem autorização prévia.