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PublishNews 10/02/2016
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Redação, 08/02/2016

Senador Ricardo Ferraço pode deixar relatoria do projeto da lei do preço fixo | © Geraldo Magela \ Agência SenadoA coluna Painel das Letras do último sábado apurou que o senador Ricardo Ferraço (sem partido) poderá deixar a relatoria do Projeto de Lei (PL) 49/2015, que pretende regulamentar o preço do livro no Brasil. Comumente chamado de “Lei do Preço Fixo”, o PL impõe descontos de, no máximo, 10% sobre o preço de capa do livro. A regra valeria, caso o projeto ande e seja aprovado, no primeiro ano de vida do livro. "O preço fixo me causa espanto como consumidor. Se eu posso comprar mais barato, por que eu vou pagar mais caro?", se questionou ao falar com a coluna. O projeto, de autoria da senadora Fátima Bezerra (PT/RN), está estacionado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) desde fevereiro do ano passado. Em novembro, durante a última Convenção Anual da Associação Nacional de Livrarias, Fátima Bezerra disse que acreditava que o projeto receberia a relatoria ainda em 2015, o que não ocorreu e, caso o senador desista, o prazo possa se estender ainda mais. Depois da CCJ, o projeto deve passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE); de lá deve seguir para a Comissão de Educação, Cultura e Esportes (CE) e depois submetido à Câmara dos Deputados. Senador disse à coluna que aproveitaria o feriado de carnaval para pensar melhor no caso. É aguardar as cenas dos próximos capítulos.

Publishing Perspectives, Ingrid Sussmann e Hannah Johnson, 10/02/2016

Monika Grütters, ministra da Cultura e da Mídia da Alemanha, apelidou o dia 3 de fevereiro como "um bom dia para a cultura do livro na Alemanha", referindo-se ao dia em que o seu gabinete aprovou mudanças na lei do preço fixo para incluir os livros digitais. As mudanças precisam ainda ser aprovadas pelo Parlamento e pelo Conselho Federal. No entanto, isso é dado como certo, apenas uma formalidade, já que o governo apoia as mudanças. Uma vez passada, a lei fixará os preços de e-books em todos os canais de venda, como já é feito com os livros impressos. No que parece ser uma clara referência à Amazon, a lei ressalta que as regras se aplicam a todos os varejistas, não importando a sua nacionalidade ou local de trabalho, terão que cumprir a lei do preço fixo ao vender a consumidores da Alemanha.

PublishNews, Leonardo Neto, 09/02/2016

Cena do filme 'Carrol' inspirado no livro 'The price of salt', de Patricia HighsmithCento e trinta títulos de 25 países foram submetidos a Books at Berlinale, programação paralela do Festival de Cinema de Berlin (11 a 21/02) realizada em parceria com a Feira do Livro de Frankfurt. A ideia é apresentar a um júri especial títulos literários que têm potencial para cinema. Desse universo, o júri selecionou 11 títulos que vão disputar a atenção de produtores de cinema no próximo dia 16. Entre os 11 selecionados há uma história sobre um hooligan (Hool, de Philipp Winkler); um conto sobre uma jovem síria de um campo de refugiados que é vendida como esposa a um homem mais velho (Soraya, de Meltem Yilmaz) e o romance juvenil Konrad oder Das Kind aus der Konservenbüchse , da best-seller Christine Nöstlinger. "Uma bem-sucedida transposição das páginas para as telas dá aos respectivos editores uma série de vantagens - como vimos agora com o filme Carol, de Todd Haynes, baseado na obra de Patricia Highsmith, indicado a seis prêmios da Academia e vencedor do prêmio de Melhor Adaptação Literária no ano passado pelo prêmio da Feira do Livro de Frankfurt", observou Juergen Boos, diretor da Feira do Livro de Frankfurt. Nas apresentações do dia 16, cada um dos detentores dos direitos terá alguns minutos para apresentar a sua obra. Depois, os produtores de cinema presentes no evento terão a chance de fazer perguntas com o objetivo de avaliar melhor a obra. Clique no Leia Mais e veja a lista dos onze selecionados para o evento.

PublishNews, Roney Cytrynowicz, 10/02/2016

Três edições recentes em português de escritores que escreviam em russo na União Soviética permitem realizar um percurso pela história da URSS entre os anos 1920 e 1950, por meio das edições permitidas e censuradas, da perseguição a originais e do contrabando de manuscritos escondidos. Foi um período no qual autores podiam ser, em questão de dias, alçados à glória suprema ou fuzilados por traição ideológica. Os livros são: Contos de Kolimá, (34) de Varlam Chalámov; A estrada (Alfaguara), de Vassili Grossman, e No campo da honra (34), de Isaac Bábel. Ler estes livros em 2016, em edições tão bem cuidadas em português – nunca deixando de louvar o projeto da Editora 34 com a literatura russa – é um privilégio que evoca também a história de escritores e livros que estiveram no centro da literatura e dos acontecimentos políticos do século 20, a Revolução Russa, os anos (1920) de construção de esperança socialista e do Estado soviético, o estalinismo e a repressão a partir de 1934, a Segunda Guerra Mundial, a luta anti-nazista, a Guerra Fria, a morte de Stálin, o degelo político, e incríveis histórias de manuscritos perseguidos e contrabandeados pelas fronteiras.

PublishNews, Redação, 10/02/2016

Em outubro do ano passado, funcionários da editora chinesa Mighty Current sumiram misteriosamente. Parte do mistério acaba de ser desvendado, quando a polícia de Pequim assumiu que três editores da casa que publica livros desconfortáveis ao regime chinês estão presos. As autoridades policiais do país confirmaram que Lui Por, Cheung Chi Ping e Lam Asa Kee foram detidos por estarem “envolvidos em atividades ilegais” e sob investigação. Em nota, a Anistia Internacional repudiou a atitude classificada pela ONG como um “total desrespeito” ao Estado de Direito. "As autoridades chinesas devem parar a sua estratégia de cortina de fumaça e dar uma explicação coerente e completa", declarou William Nee, representante da China na organização. A medida, avaliam os especialistas, fere a lei que proíbe a atuação da polícia de Pequim no território de Hong Kong, onde a editora está sediada. Pessoas próximas aos editores dizem que a prisão está relacionada ao lançamento de um livro sobre a vida amorosa do líder chinês Xi Jinping, do escritor chinês radicado nos EUA Nuo Xi.

PublishNews, Leonardo Neto, 10/02/2016

Parceiros de escrita desde O Brasil desde 1980, lançado no Brasil pela Girafa em 2008, o professor emérito da Columbia University Herbert Klein e o ex-secretário de planejamento do Estado de São Paulo Francisco Vidal Luna escreveram o livro The military regimes of Latin America in Cold War em que mostram as mudanças econômicas, políticas e sociais vividas pelo Brasil durante o governo militar. A Yale University Press acaba de comprar os direitos de publicação do título nos EUA. O Brasil desde 1980, projeto anterior da dupla, já foi publicados nos EUA e no Reino Unido pela Cambridge.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 06/02/2016

Há seis meses a cena se repete. Douglas Utescher abre a porta da loja 116 da Galeria Ouro Velho, na Augusta, olha ao redor, respira fundo e sente aquele orgulho: “Eu tenho uma livraria”. Ele, 38, e Dani, 32, são donos da Ugra Press, que começou como editora em 2010, virou loja virtual em 2013, participou de várias feiras de livro e, em agosto do ano passado, inaugurou sua primeira loja física. Dedicada desde sempre a publicações independentes, sobretudo a HQ, a Ugra conquistou seu espaço numa cidade que já contava com lojas bem estabelecidas, como a Comix, HQ Mix, Gibiteria, Monkix, Cidade de Papel e Terramédia, Banca Tatuí, entre outras, além de sebos especializados. No próximo mês, depois de tanto investimento, ela deve fechar pela primeira vez no azul. E também em março, ela vai ganhar nova concorrente, a Ilustrarquia. “Fomos chamados de loucos por abrir uma livraria em plena Paulista, entre a Cultura e a Fnac, mas nossa proposta é outra. Achamos que o pequeno produtor é aquele que pode trazer o diferencial com a liberdade de publicações”, explica o casal Fernanda Terra, 35, e Nat de Abreu, 39, que deixaram o emprego em agência de publicidade e investiram as economias nessa loja dedicada a tudo o que for relacionado a ilustração: HQs, pôsteres, zines, graphic novels, gravuras originais, canecas, botons, etc.

O Globo, ANCELMO GOIS, 09/02/2016

Se eu fechar os olhos agora, do coleguinha e escritor Edney Silvestre, foi lançado pela Tea Books em sérvio, noticiou Ancelmo Gois em sua coluna. É que, como a Guerra da Bósnia, nos anos 1990, expulsou e espalhou sérvios pelo mundo, bibliotecas por todo canto começaram a oferecer opções em sérvio e croata. Nas últimas semanas, o romance de Edney foi parar em uma biblioteca na Alemanha e noutra na Nova Zelândia.

“Não existe crítica atuante que se interessa pelo contemporâneo. Não existe no Brasil uma formação inteligente do leitor.”
Silviano Santiago
Escritor brasileiro
1.
Ruah
2.
Muito mais que 5inco minutos
3.
Philia
4.
Dois mundos, um herói
5.
Grey
6.
A sereia
7.
Maria
8.
Diário de um zumbi do minecraft
9.
Ela confiou na vida
10.
O pequeno príncipe
 
O Globo, ANCELMO GOIS, 06/02/2016

Em sua coluna, Ancelmo Gois adiantou que Antônio Torres vai ao festival Correntes d'Escritas, dia 23, em Portugal, para lançar a edição lusitana de Essa terra, pela Teodolito. O livro — sobre o impacto da cidade grande sobre o imigrante nordestino, como ele — tem 27 edições aqui pela Record, e três pela BestBolso.

O ESTADO DE S. PAULO, MARIA FERNANDA RODRIGUES, 05/02/2016

A Centauro, única editora vendendo, neste momento, Minha luta, autobiografia de Adolf Hitler (1889-1945), entrou com um pedido de habeas corpus para continuar comercializando a obra, mas não teve sucesso. Na quarta-feira, 3, a desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat, da 1ª Câmara Criminal do Rio, negou o pedido feito pelos advogados da editora. O próximo passo é pedir o habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça. Proibida desde a morte do ditador, a obra, escrita nos anos 1920, entrou em domínio público em 1.º de janeiro, e desde então qualquer pessoa ou editora pode publicá-la ou fazer cópia. Os direitos pertenciam ao estado da Baviera, que cuidava para que o polêmico livro não circulasse. No entanto, sempre foi possível encontrar seu arquivo na internet. Na quarta-feira, 3, o juiz Alberto Salomão Junior, da 33ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, proibiu a venda, exposição e divulgação do volume em livrarias do Rio. A ação cautelar foi ajuizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e a multa a quem descumpri-la é de R$ 5 mil.

O Estado de S. Paulo, Michel Gherman, 05/02/2016

No dia 1 de janeiro de 2016 o livro Minha luta, de Adolf Hitler, transformou-se em obra de domínio público. O juiz Alberto Salomão, da 33ª vara criminal do Rio de Janeiro, determinou a proibição de “venda, impressão ou divulgação” da obra do líder nazista. O lado positivo da proibição é que acredito que será mais difícil encontrar esses textos sendo vendidos em grandes lojas. Devo dizer, entretanto, que essa decisão judicial, além de trazer alívio, também traz preocupação. Trato em primeiro lugar da relevância da decisão. Uma pequena busca pela internet nos revela que encontrar versões e formas do texto de Hitler não é tarefa difícil. Ao contrário, é bem simples. O panfleto de ódio de Hitler é facilmente achado e divulgado. Minha pergunta aqui é sobre a efetividade da decisão. Como controlar, como evitar, como punir dezenas, centenas e milhares de sites e grupos que disponibilizam essa obra? Mas considero que esse não é ponto fundamental do debate. Acredito que a proibição de Minha luta não contribui para o combate efetivo da ideologia nazista e do racismo. De fato, temo que seu efeito possa ser o contrário. A proibição de um texto histórico pode contribuir para uma espécie de 'sacralização' do livro.

PublishNews, Redação, 10/02/2016

Estão abertas as inscrições para a Oficina de Narrativas – Teoria e Prática, que o b_arco (Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426, Pinheiros, São Paulo/SP) realiza entre 4 de março e 17 de junho, sempre das 19h30 às 21h30. Durante os 16 encontros, serão apresentadas noções conceituais e dicas concretas para a elaboração de uma narrativa de ficção – conto, novela e romance. O docente será o escritor Paulo Nogueira, que vai utilizar sua própria experiência como autor de oito romances editados e traduzidos e como crítico literário. Até o dia 22 de fevereiro as inscrições custam R$ 1.500, parcelado em 4 vezes. Após essa data, o investimento vai para R$ 1.600. Clique aqui para mais informações e inscrições.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 05/02/2016

Nelson Cruz reconta, em texto e imagem, a parte final de Memórias do cárcere em O escritor na capela, que as Edições SM lançam este mês para leitores a partir dos 12 (mas pode interessar aos mais velhos também). O livro fala sobre os últimos meses de Graciliano Ramos (1892-1953) como preso político, quando ele foi transferido da Colônia Correcional, na Ilha Grande, para o presídio da Frei Caneca, no Rio, em 1936. O livro fecha a trilogia em que Nelson reflete sobre o processo criativo de escritores. Os outros dois são: No longe dos Gerais, sobre Guimarães Rosa, e A máquina do poeta, sobre Drummond. As informações são da coluna Babel.

O Globo, Leonardo Cazes, 09/02/2016

O alfabeto chega ao fim na letra Z e, com ele, chega ao fim também a revista de literatura Arte e Letra : Estórias, com a edição Z. Ao longo de oito anos, foram 26 edições ( uma para cada letra do alfabeto) da publicação trimestral nascida em Curitiba, com 276 textos de 269 autores. Desde a letra A, no já longínquo ano de 2008, o objetivo dos irmãos Frede e Thiago Tizzot, sócios da editora Arte e Letra, era dar visibilidade a trabalhos de autores que permaneciam inéditos no Brasil ou andavam esquecidos, garantindo também um espaço para os brasileiros. De Edgar Allan Poe a Enrique Vila-Matas, passando por Isaac Asimov, Ricardo Piglia e Luís Henrique Pellanda.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 05/02/2016

Livro do ano do Costa Prize, A árvore da mentira, de Frances Hardinge, será lançado em março pela Novo Século, noticiou a coluna Babel do último sábado. Desde 2001, uma história juvenil não ganhava o prêmio principal. Faith procura pistas sobre a morte do pai quando descobre uma árvore que só cresce saudável e dá frutos quando ouve mentiras. Para quem come o fruto, ela sussurra de volta uma verdade – e quanto maior a mentira, e quanto mais gente acreditar nela, maior será a verdade revelada.

O Estado de S. Paulo, Maria Fernanda Rodrigues, 05/02/2016

Em 2014, ano da mais recente pesquisa Fipe, o mercado de livros religiosos foi o segundo que mais cresceu no País – perdeu para didáticos. A contribuição vem de leitores de todas as crenças – e, quando tem filme e novela atrelados, o resultado pode ser ainda melhor. A Thomas Nelson Brasil, por exemplo, está indo para a quarta reimpressão de Os Dez Mandamentos – Volume 1, indicou a coluna Babel do último sábado. Escrito depois da novela e antes do filme, já vendeu 20 mil exemplares. E o 2.º volume acaba de ser reimpresso. Enquanto isso, a editora prepara o lançamento de Deus não está morto 2 . O primeiro vendeu 80 mil exemplares e, em abril, a obra vira filme.

 
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