A vida secreta de Bettie Page
PublishNews, Redação, 07/02/2018
Um dos maiores símbolos sexuais americanos do século XX, a estrela viveu uma tragédia pouco conhecida, como mostra o jornalista Richard Foster em lançamento da Editora Noir

Seu nome de batismo era mesmo Bettie Page e foi uma das mulheres mais desejadas dos EUA nos anos 1950. Com seus espartilhos de couro e renda, cintas-ligas, sapatos de saltos altíssimos e chicotes, ela estampou por sete anos cartões postais e páginas de revistas até que, em 1957, teve que se aposentar forçadamente para não ser presa após acusação de incitar a pornografia. Praticamente esquecida entre anos de 1960 e 1970, o mito começou a ressurgir a partir da década de 1980 e teve sua consagração definitiva nos anos seguintes com a ajuda da internet, onde seu nome e imagem estão até hoje entre os mais buscados em todo o mundo, com centenas de páginas e milhões de seguidores. Em Bettie Page (Noir, 280 pp, R$ 54,90 - Trad.: René Ferri), o jornalista Richard Foster revela a vida trágica e desconhecida dessa estrela que ainda hoje faz parte do imaginário mundial. Abusada sexualmente pelo pai, com casamentos turbulentos e fracassados, Bettie se viu sozinha e sem perspectivas, chegando a tornar-se fanática religiosa. Esses rumos tortuosos a enlouqueceram a ponto de esfaquear três pessoas em surtos psicóticos fazendo com que ela ficasse cerca de 12 anos trancafiada em manicômios.

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[07/02/2018 08:00:00]