
Selecionado entre 847 obras inscritas de diversas regiões do país, o texto foi destacado pela comissão julgadora pela “inventividade, criatividade e adequação da forma ao conteúdo, ao tratar de questões complexas da infância de modo sensível, profundo e original”, segundo o editor da Physalis, Pablo Morenno.
O júri foi composto por Fabiane Verardi, Márcia Cavalcante e Roger Mello, com coordenação de Caio Riter. O prêmio é uma iniciativa da Physalis Editora, em parceria com o Instituto de Leitura Quindim, o coletivo Reinações e a ONG Cirandar, com o objetivo de incentivar a produção literária para crianças e valorizar obras inéditas em língua portuguesa.
O júri também concedeu duas menções honrosas nesta edição: Meu avô mora no mundo da lua, de Maurício Cavalheiro, reconhecido pela delicadeza com que aborda a relação entre neto e avô, “com empatia e sem preconceito”; e Mariana e a galinha cajarana, de José Reginaldo Medeiros, elogiado por tratar “as alegrias e as perdas da infância com intensidade, bom humor e leveza”.
“O Bem-Te-Vi nasceu do desejo de revelar novas vozes da literatura infantil brasileira e valorizar o poder transformador da leitura na infância. É um prêmio que celebra a imaginação e a força criativa de quem escreve para as crianças”, afirma Volnei Canônica, presidente do Instituto de Leitura Quindim.
O Instituto Quindim, referência nacional na formação de leitores, mantém uma biblioteca comunitária especializada em literatura infantil e juvenil, com mais de 7 mil títulos de autores brasileiros e estrangeiros, além de promover atividades culturais, formações e projetos itinerantes em escolas e comunidades.






