Análise de pontos vitais da obra de Jorge Amado
PublishNews, Redação, 10/06/2025
Pesquisador da obra do autor baiano, Eduardo de Assis Duarte defende unidade entre seus romances

Com publicações sobre Machado de Assis, Conceição Evaristo e diversos autores, desta vez, em Narrador do Brasil – Jorge Amado, leitor do seu tempo e de seu país (Fino Tinto, 244 pp, R$ 70), o pesquisador e crítico mineiro Eduardo de Assis Duarte mergulha novamente na obra do escritor baiano, cujos romances “proletários” dos anos 1930 a 1950 foram objeto de seu primeiro livro, Jorge Amado, romance em tempo de utopia, há tempos esgotado. Nesta nova incursão, Duarte se dedica à produção amadiana como um todo e busca ir além da interpretação que aprisiona o universo de 25 romances, publicados ao longo de seis décadas, em duas fases rígidas demarcadas por um antes e um depois da publicação de Gabriela, cravo e canela, em que o romancista supera o foco exclusivo na luta de classes emanada do pensamento socialista. Em Narrador do Brasil, o pesquisador vale-se de reflexões críticas contemporâneas, a começar pela interseccionalidade teorizada por Angela Davis, a fim de refletir sobre pontos de convergência entre os romances do escritor.

[10/06/2025 07:00:00]