Quatro contos paródia
PublishNews, Redação, 04/06/2025
Paulo de Tarso Freitas usa ironia para instigar os leitores, a pensar na discriminação e nos preconceitos de toda espécie

A partir da história da fábula A cigarra e a formiga, de La Fontaine, à luz do mundo contemporâneo, em Meu canto anuncia o verão (Labrador, 64 pp, R$ 39,55), o Paulo de Tarso Freitas usa ironia para instigar os leitores, a pensar na discriminação e nos preconceitos de toda espécie, a despeito de a cigarra, com seu canto, anunciar o verão e alegrar a vida. As formigas, claro, com Sua Majestade, a rainha, representam o mundo organizado que menospreza a arte e o progresso, e tiram vantagem de tudo e de todos. Nada mais contemporâneo, numa sociedade tão tecnológica, distópica e injusta como a que vivemos. Quantos de nós somos os marginalizados? E quem são os poderosos? Esta é a principal reflexão da obra. “Aí é que mora a controvérsia”, como sugere o próprio autor.

Tags: Contos, labrador
[04/06/2025 07:00:00]