
“Estou em êxtase de ter a oportunidade de entrevistar uma das autoras que mais mexeram comigo, com muitos livros incríveis. A Chimamanda está vindo para a Bienal para lançar o novo livro dela e vale a pena ouvi-la, ela é incrível. Estou muito feliz e honrada com esse convite”, exalta Taís.
Com obras publicadas em mais de 50 idiomas, Chimamanda acaba de lançar o romance A contagem dos sonhos (Companhia das Letras), que traz uma narrativa polifônica sobre a diversidade de vivências de jovens mulheres africanas em seus movimentos pelo mundo. A obra é centrada no diálogo entre tradição e contemporaneidade, abordando as relações de cada uma das personagens com sua ancestralidade, seu território de origem e o desejo de habitar sua própria vida com coragem. Chimamanda vive entre a Nigéria e os Estados Unidos.
A nigeriana também é autora dos romances Hibisco roxo, Meio sol amarelo, e Americanah; da coletânea de contos No seu pescoço; dos ensaios Sejamos todos feministas, Para educar crianças feministas e Notas sobre o luto; e do livro infantil O lenço de cetim da mamãe, escrito como Nwa Grace-James. No Brasil, sua obra é publicada pela Companhia das Letras.
Taís Araujo tornou-se um dos nomes mais potentes dentro e fora das telas ao longo dos 30 anos de carreira. Possui um extenso currículo acumulando 14 novelas, 10 peças de teatro, 10 filmes, cinco séries, além de ter apresentado três programas de televisão. Foi eleita duas vezes pelo MIPAD - Most Influential People of African Descent, na Universidade de Columbia, com apoio da ONU, em Nova York, como uma das 100 negras mais influentes do mundo. Também recebeu o prêmio de melhor atriz no 49ª Festival Sesc (2023) por sua personagem em “Medida Provisória”, uma das maiores bilheterias recentes do cinema nacional, longa dirigido por Lázaro Ramos, seu marido e curador do Café Literário da Bienal do Livro Rio.