O autor Emil Soutos está lançando o livro de poemas Partes nós sós corpos (Flyve), utilizando a linguagem metafórica para cada parte do corpo humano que refletem tópicos sensíveis e necessários como a neurodiversidade, transtorno de dependência de tela, violência doméstica, ansiedade, amor próprio, desigualdade social, população em situação de rua, criminalização do aborto. Todos os poemas são ilustrados pela tatuadora Luísa Cavaignac, representando os poemas-corpos como identificação da narrativa poética.
Inspirado no concretismo de Augusto de Campos e no experimentalismo de Arnaldo Antunes e Paulo Lemiski, a abordagem peculiar se diferencia no lirismo nostálgico ecoado pelo padrão na literatura, abrindo espaço aos dilemas individuais em um mundo conectado virtualmente e respectivamente distante nas relações interpessoais, representado nesse conjunto de poesias surrealistas e não convencionais.
Seguindo o dinamismo materializado nas palavras, a obra contém uma diagramação distinta e singular, além de dois poemas no início e fim, inaugurando um novo estilo de formato poético, chamado pelo autor de “pedrada de consciência”.
Retratando a nossos dilemas atuais em mentes, braços, pernas, estômago, útero e outros órgãos/membros dissecados em sonetos, cordéis e poetrixes, o projeto do livro foi selecionado com alta nota no edital de financiamento do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal, que proporcionou ampla divulgação e presença em feiras literárias, livrarias e bibliotecas nacionais, além da participação de Emil Sou_tos na 27ª Bienal do Livro de São Paulo em 2024.
Sinopse:
Durante a caminhada cheia de dúvidas de nossa curta jornada, nossos corpos carregam diariamente o peso da existência, a individual (extremamente egoísta) e a coletiva (nada altruísta). No meio da caminhada, paramos em momentos de reflexão, procurando respostas sobre a própria caminhada, sobre o peso nas costas colocado por nós mesmos ou milhares de outros, sobre o que sentimos, pensamos ou queremos (e, na maioria das vezes, nem sabemos).
Partes nós sós corpos não procura respostas, mas sim expor a confusão do ser (humano), representado por poemas esquartejados de partes de nossos corpos: mente, braços, pernas, estômago, útero e outros órgãos/membros dissecados em formato de sonetos, pseudo-haikais, poetrix, cordéis, prosas, concretismo e paralelepípedos (pedrada) de pensamentos.
Metáforas para reflexões de temas cotidianos modernos como: neurodiversidade, transtorno de dependência de tela, violência doméstica, linguagem digital, hiperexposição em redes, ansiedade, amor próprio, trabalho compulsivo, objetificação do amor, desigualdade social, população em situação de rua, polarização político-social, criminalização do aborto.
Uma autópsia poética sobre o existir na modernidade líquida do capitalismo tardio, tão plural, imenso, intenso, tão individual, mesquinho, desigual, uma colônia frankenstein monstruosamente humana, a cada dia mais “sós” do que “nós”.
Links:
https://www.amazon.com.br/Part...
https://flyve.com.br/735/parte...
Número de páginas: 61 páginas
Preço: R$ 24,90
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