
Promovido pelo Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá, o evento teve como objetivo principal reforçar a importância da mulher negra na literatura brasileira e mostrar a pluralidade da produção literária afro-brasileira. Além de um sarau, que contou com declamações e leituras de poesias, crônicas e até textos dramatúrgicos, o grande momento do dia foi a Foto Histórica, com todas as escritoras presentes na Escadaria, que no Bixiga se tornou símbolo da resistência e da luta do povo negro.
A primeira edição do evento, realizada em julho de 2022, já havia marcado a cena cultural paulistana. Este ano, a 2ª edição consolidou o "Editoras Negras Existem" como um espaço de encontro, afeto, celebração e visibilidade para as escritoras negras, que por muito tempo foram silenciadas na sociedade e na literatura brasileira, de acordo com o coletivo. "Por isso a importância de sempre gritar que 'escritoras negras existem'".
O Coletivo de Escritoras Negras Flores de Baobá é um grupo que nasceu em dezembro de 2018, no lançamento do Cadernos Negros 41. Foram mulheres que se uniram pelo entusiasmo e potência de suas escritas, impulsionadas pelo passado de todas que vieram antes, celebrando o presente e vislumbrando o futuro.