Thriller para fãs de espionagem
PublishNews, Redação, 10/04/2024
'O colecionador' navega pelas águas de Veneza até a fria Dinamarca, os quartéis da CIA nos Estados Unidos, e, finalmente, alcança seu clímax na Rússia

Na manhã após o baile de gala da Sociedade de Preservação de Veneza, o restaurador de arte e lendário espião Gabriel Allon entra em uma cafeteria, na ilha de Murano, para se encontrar com o General Cesare Ferrari, o comandante do Esquadrão da Arte, que o aguarda ansiosamente. Após o assassinato de um magnata sul-africano do setor de exportação, a polícia fez uma descoberta chocante na villa Amalfi: um cofre contendo uma moldura e uma estrutura com as mesmas dimensões da obra desaparecida mais valiosa do mundo. General Ferrari solicita, então, que Gabriel rastreie a obra sigilosamente antes que as pistas desapareçam. A pintura em questão é "O concerto", de Johannes Vermeer, uma das treze obras de arte roubadas, em 1990, do Museu Isabella Stewart Gardner, em Boston. Com a ajuda de uma hacker e ladra profissional dinamarquesa, Gabriel logo descobre que a obra foi usada como moeda de troca em um negócio ilegal e bilionário, realizado por um homem de codinome Colecionador, um executivo do setor de energia com fortes laços com o poder russo. A obra de arte desaparecida é parte central de uma conspiração que, se bem-sucedida, poderá levar o mundo a um conflito de proporções apocalípticas. Para impedir o plano, Gabriel deve organizar um roubo que colocará em jogo milhões de vidas. Elegante, bem desenvolvido e cheio de personagens inesquecíveis, O colecionador (HarperCollins,384 pp, R$ 59,90 – Trad.: Laura Folgueira), de Daniel Silva, navega pelas águas de Veneza até a fria costa da Dinamarca, os quartéis da CIA nos Estados Unidos, e, finalmente, alcança seu clímax potente na Rússia.

[10/04/2024 07:00:00]