Uma história sobre livros, superação e esperança
PublilshNews, Redação, 15/02/2024
Romance de estreia de Meg Shaffer remete a clássicos como 'Matilda' e 'A fantástica fábrica de chocolate' e traz história sobre o que significa ser uma família

Inspirada na versão de Gene Wilder de A fantástica fábrica de chocolate, a americana Meg Shaffer construiu em O jogo dos desejos (Intrínseca, 336 pp, R$ 59,90 – Trad.: Guilherme Miranda) um enredo que comove, faz rir e empolga enquanto compartilha mensagens sobre determinação e amor em uma de suas formas mais puras: de uma mãe por um filho, mesmo sem laços sanguíneos. Lucy Hart sabe bem como é não se sentir amada pelos pais. Durante a infância solitária, os livros eram o seu principal conforto ― em especial, os da série da Ilha Relógio, do recluso escritor best-seller Jack Masterson. Agora, aos 26 anos, ela divide o amor pela leitura com seus alunos, entre eles Christopher Lamb, um garotinho que perdeu os pais de forma trágica. Lucy faria qualquer coisa para adotar o menino, mas, sem a estabilidade e os recursos financeiros necessários, a possibilidade de se tornarem uma família parece um sonho distante. Quando Lucy está prestes a desistir, Jack anuncia ― após um misterioso hiato de mais de cinco anos ― que finalmente escreveu um novo livro. E não só: ele promoverá um concurso na verdadeira Ilha Relógio, no nordeste dos EUA, para decidir quem será o detentor da única cópia ― e Lucy é uma das quatro pessoas sortudas escolhidas para competir. Ganhar o tão cobiçado manuscrito significaria a realização de todos os desejos de Lucy e Christopher. Mas antes ela terá que lidar com implacáveis colecionadores de livros, oponentes astutos, charadas mais do que complexas e o charmoso (e ranzinza) ilustrador das obras da Ilha Relógio, Hugo Reese, além de reviravoltas que podem mudar completamente o destino de todos.

[15/02/2024 07:00:00]