Intolerância, polarização, hostilidade, desprezo. Esses sintomas presentes em nosso cotidiano podem se originar, em grande medida, na falta de alteridade. Na atitude de olhar o outro não como outro, mas como estranho, como intruso e, muitas vezes, como inferior. É nessa ambiência que se instala o preconceito, que reduz a nossa capacidade de conviver, de refletir, de fazer melhor, de inovar e de partilhar. Ser humano é ser junto (Planeta, 144 pp, R$ 51,90), do filósofo e educador Mário Sergio Cortella, escrito originalmente com Janete Leão Ferraz e publicado em 2012 com o nome Escola e preconceito foi modificado e renomeado em 2020 como A Diversidade, ganhando mais atualidade. Agora, em função das velozes e necessárias alterações que o tema carrega, foi novamente recriado e ampliado, contendo melhores condições para o que precisamos fazer com urgência: recusar o biocídio e o horror do preconceito, seguindo na busca de uma vida coletiva que reconheça concretamente a beleza na diversidade. O lançamento da obra ocorre nesta quinta (8), às 19h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Av. Paulista, 2.073 – São Paulo / SP) com um bate-papo entre Cortella, Elisama Santos (escritora e psicanalista) e Amanda Aragão (Sócia do Mais Diversidade).