As formas nada ortodoxas do amor
PublishNews, Redação, 07/12/2022
'Elizabeth Finch', livro de Julian Barnes, vencedor do Man Booker Prize de 2011, conta a história de uma personagem instigante além de ser um tributo à filosofia e ao pensamento livre

Elizabeth Finch é uma mulher enigmática que dá aulas de Cultura e Civilização para adultos e compartilha das ideias do imperador Juliano, “o Apóstata”, em relação ao monoteísmo. De seus alunos, ela exige, acima de tudo, que raciocinem de forma clara e independente. Em Elizabeth Finch (Rocco, 192 pp, R$ 59,90 - Trad.: Léa Viveiros de Castro), o seu mais novo romance, Julian Barnes, vencedor do Man Booker Prize de 2011, presenteia o público com a história dessa personagem belamente construída. A partir daí, o autor ― que costuma tecer habilmente elucubrações filosóficas em meio a suas ficções ― aborda temas como religião, devoção e reverência. A trama é narrada da perspectiva de Neil, um dos alunos de Finch. Depois da morte da personagem-título, por quem nutria um amor platônico e com quem manteve contato durante anos, ele herda seus diários e cadernos de anotações. Enquanto considera mergulhar nos estudos sobre Juliano e dar continuidade ao trabalho da professora, Neil também sai em busca de mais informações sobre a vida dela.

Tags: Rocco, romance
[07/12/2022 07:00:00]