Música popular brasileira em transformação
PublishNews, Redação, 08/11/2022
Segundo volume de ‘História da música popular brasileira sem preconceitos’ faz um mapeamento completo e inédito da produção musical do país desde o fim dos anos 1970

Engana-se quem acha que existe apenas uma música popular brasileira. Na verdade, existem várias, da MPB à Bossa Nova, do Funk ao Hip hop, do Forró eletrônico ao Sertanejo, do Samba à Valsa, do Pagode ao Brega. O segundo volume de História da música popular brasileira sem preconceitos (Record, 630 pp, R$ 109,90), de Rodrigo Faour, faz o leitor viajar pouco mais de 40 anos: do final transgressor dos explosivos anos 1970, com o aparecimento de inúmeras cantoras e compositoras simultaneamente, até precisamente 2022, em uma cena dividida entre a massificação da produção em série de uma indústria muito poderosa do segmento “sertanejo”, o “funk” e suas variações e ainda as diversas faces do mercado independente. Junto com os estilos que a maioria dos estudiosos do assunto e da mídia culta costumam valorizar, como a chamada “MPB”, o samba e o rock nacional, estarão os diversos gêneros (e subgêneros) que outrora eram considerados de menor valor, seja por estarem alinhados a interesses mais comerciais, como boa parte da música de linhagem mais popular rotulada de “cafona”, depois “brega”. Além disso, serão explorados mini capítulos sobre o cancioneiro do Pará, Maranhão, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. Sem preconceitos estéticos, o livro mostra todo tipo de artista e estilo musical e destaca suas canções ou atos mais relevantes.

[08/11/2022 07:00:00]